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Mesmo com a primeira retração do ano no valor da cesta básica, puxada por itens como arroz e carne, consumidores e comerciantes da capital paraense ainda não sentem alívio no bolso. Pesquisa do Dieese aponta que Belém acumula uma das maiores altas no semestre entre as 17 capitais analisadas, e alimentação continua comprometendo mais da metade do salário mínimo. Nas ruas, marmitas seguem entre R$ 18 e R$ 22.

REPORTAGEM: Eva Pires [Especial]
IMAGENS: Ivan Duarte
Edição: Bia Rodrigues (supervisão: Tarso Sarraf)

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Transcrição
00:00Teve uma redução recente no preço do arroz e do feijão, divulgado pela Diese.
00:05A senhora notou alguma diferença nesse preço?
00:07Não, não notei. Nenhuma diferença.
00:09Para mim, continua a mesma coisa.
00:11Tanto o arroz, o feijão, mesma coisa.
00:14Tem uns que estão mais baratos, outros que estão mais caros.
00:17O que eu uso está na média.
00:19Para a senhora, o que mais influencia na definição do preço do PF?
00:24Quais são os fatores? Quais são os alimentos?
00:26É, principalmente a carne, o frango, o peixe.
00:33Estão mais caros. Aí influencia muito.
00:36Eu compro mais no açougue a carne, né?
00:38Aí eu compro um senhor que vende, que é peixeiro ele.
00:42Eu compro nele.
00:43Eu já compro no supermercado.
00:45Em relação aos consumidores, a senhora tem notado um aumento pela procura ou uma diminuição?
00:52Olha, mês de julho sempre ele é mais fraco.
00:54Então, está normal.
00:57Ele está um pouco mais fraco.
00:59Porque é férias, né?
01:00Aí amulece um pouquinho a feira.
01:03Ela enfraquece um pouco.
01:05Quanto é que está custando o PF hoje aqui do mais barato para o mais caro?
01:0820 reais.
01:09O mais caro é o peixe, que é 21.
01:12Seu de Mílson, o senhor costuma comer muito PF aqui na rua?
01:15Quando eu estou de passagem, porque eu sou de Paragominas, né?
01:18Sempre como por aí, por aqui.
01:20Notou alguma diferença recente no preço?
01:23Se teve um aumento, uma queda?
01:25Não, não.
01:26Sempre pago o mesmo preço.
01:29O que o senhor considera mais importante na hora de colher um PF?
01:32É o preço, é a qualidade, o sabor?
01:33Eu prefiro o sabor.
01:37Geralmente, e olhe também o preço, né?
01:40Estou de acordo com a minha condição.
01:42O que o senhor considera um preço justo para pagar no PF?
01:44Uns 20 reais.
01:46Para mim, está normal os valores, né?
01:49Está constante.
01:50Não notei essa diferença.
01:52O que o senhor considera um preço justo para pagar no PF?
01:54Olha, como tudo está aumentando hoje em dia, né?
01:56Tem que acompanhar também os valores.
01:58Aqui está entre 18 e 20.
02:00Para mim, está um preço normal, considerando o aumento das outras coisas, né?
02:05Qualidade tem que vir em primeiro lugar, né?
02:08O valor vai oscilar um pouquinho, mas se não for uma comida boa, eu não vou voltar outra vez.
02:16Aqui, a gente compra peixe ali no seu sabá.
02:19A maioria a gente compra mais no formosa, só no seu sabá mais peixe.
02:22Então, arroz, feijão, vocês costumam comprar em supermercados, né?
02:25Supermercado, é. Supermercado. Arroz, feijão, macarrão, óleo, açúcar.
02:30Essas coisas, né? Café.
02:33Você notou alguma mudança no comportamento dos consumidores?
02:36Se as pessoas estão comprando mais, menos?
02:38Não, não. Isso é a mesma coisa.
02:40Não dou nada, não.

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