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Em um evento no Rio de Janeiro, o presidente Lula comentou sobre a forma como o governo brasileiro pretende negociar o tarifaço dos Estados Unidos. Segundo ele, espera que Donald Trump reflita sobre a importância do Brasil. Acompanhe a análise de Henrique Krigner, Luiz Augusto D’Urso e Bruno Pinheiro em Tempo Real.

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Transcrição
00:00A gente segue falando sobre essa repercussão do evento no Rio de Janeiro com o presidente Lula,
00:06que também falou sobre a forma que o governo brasileiro quer negociar com os Estados Unidos.
00:13Vamos ouvir o que disse Lula.
00:15Eu espero que o presidente dos Estados Unidos reflita a importância do Brasil
00:21e resolva fazer aquilo que no mundo civilizado a gente faz.
00:25Tem divergência? Tem.
00:26Tem, senta numa mesa, coloca a divergência do lado e vamos tentar resolver.
00:32E não de forma abrupta, individual, tomar a decisão de que vai multar, taxar o Brasil em 50%.
00:39Essa fala de Lula é interessante.
00:44Eu quero ouvir o Luiz Augusto Durso, que continua com a gente, Durso,
00:48porque é o seguinte, Lula começa a recuar o tom.
00:50Na verdade, ele faz ali uma confissão de que existe uma divergência,
00:55mas que é necessário alguns entendimentos, algumas concessões para uma negociação.
01:01No seu ponto de vista, há um recuo na fala de Lula e continua muito duro contra o governo americano.
01:09Um recuo quando você olha todas as manifestações, todos os discursos recentes, até a sua posição.
01:17Inclusive, fica difícil resolver essa situação se todo mundo sentar na mesa.
01:22Vai ter um monte de gente em cima da mesa.
01:23Na verdade, o Lula deveria falar de sentar à mesa.
01:26Nós temos agora, recentemente, uma polêmica envolvendo o erro de português numa decisão judicial.
01:30Nós também deveríamos cobrar que as figuras públicas que representam o Brasil
01:34também usem o português de maneira correta.
01:36Mas, sem dúvida nenhuma, se sentar à mesa, nós poderíamos ter, quem sabe,
01:41uma próxima chance de chegar a um acordo dessa taxação enorme
01:47que o Trump tem colocado como possibilidade agora, dia 1º de agosto.
01:51Mas, quem sabe, se essas falas se tornarem o exemplo e realmente a ação do governo
01:57para sentar à mesa e tentar negociar,
01:59que se torne realmente o discurso único no Brasil
02:03para a gente resolver esse problema que está se avizinhando agora, no dia 1º de agosto.
02:09Henrique Kriegner, e se você estivesse sentado à mesa
02:14com a diplomacia do governo brasileiro, qual seria a sua orientação, Henrique?
02:18Bom, a primeira coisa seria que o presidente Lula adotasse um discurso único e unipolar, não bipolar.
02:28Da maneira como o presidente Lula tem feito, nesse mesmo evento que nós acabamos aqui de replicar a sonora,
02:34nós temos posicionamentos de ataque ao presidente Lula,
02:39posicionamentos de ataque ao presidente Trump,
02:44ataque ao governo americano e agora um convite potencial para se sentar à mesa.
02:49Então, realmente, não é bem assim que funciona, precisa ter um discurso único.
02:54A segunda coisa seria justamente ter uma inteligência para ter cartas na manga.
02:58Quais são as contrapartidas?
03:00Numa negociação, ambas as partes precisam encontrar quais são os meios possíveis aí
03:06de se chegar a uma saída que seja viável para os dois lados.
03:11O Brasil, por enquanto, não tem apresentado essas contrapropostas.
03:14O que tem feito é um discurso ufanista e um discurso de soberania nacional
03:19que se aplica até a página 2, porque com os outros parceiros comerciais,
03:22como eu falei aqui no caso da China, isso também já fica em segundo plano.
03:27Então, a primeira coisa seria, vamos adotar um discurso só.
03:30Quem sabe, já que Mauro Vieira não tem a atenção do presidente Lula
03:35e não consegue moldar o posicionamento do presidente Lula na questão da política externa,
03:40quem sabe, Celso Amorim poderia fazer esse papelão.
03:43A gente fica de olho, então, nessas reuniões, tanto com os senadores,
03:48quanto também com o chanceler Mauro Vieira, que segue em Nova Iorque
03:52aguardando o convite para ir até Washington negociar com o governo americano.
03:57Márcia Dantas, findando aqui a segunda-feira, viu?
04:00Obrigada, viu, Bruno Pinheiro? Amanhã tem mais aqui em Tempo Real com você.

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