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O general da reserva Mário Fernandes confessou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal que havia um plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Fernandes se apresentou como o autor do plano, intitulado "Punhal Verde e Amarelo". No depoimento, ele se disse arrependido e detalhou a trama.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/8MhuPu_XejM

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Transcrição
00:00Eu quero chamar novamente a Janaína Camelo para trazer informações sobre os desdobramentos
00:05do depoimento do ex-número 2 da Secretaria da Presidência de Jair Bolsonaro.
00:10Ele que falou ao Supremo Tribunal Federal.
00:13O general assumiu a autoria de um plano para matar Lula e o ministro Alexandre de Moraes.
00:20Mas o que ele explicou sobre a composição desse plano, hein, Janaína Camelo?
00:24Pois é, qual foi a justificativa dele, Evandro, sobre ele ter escrito esse plano, né,
00:34que previa ali prender, neutralizar autoridades públicas?
00:39Ele disse que, na verdade, ele só digitalizou um pensamento que ele tinha,
00:44mas que ele não mostrou isso para ninguém.
00:46Essa declaração foi dada durante o interrogatório dele, né,
00:50foram interrogados os réus do Núcleo 2 ontem, também do Núcleo 4,
00:54ele faz parte ali dos réus do Núcleo 2, seriam aqueles que gerenciaram as ações
00:59para executar o plano da tentativa de golpe.
01:01Então, ele disse isso, que ele apenas digitalizou, não mostrou para ninguém,
01:05mas embora isso, aí a investigação da Polícia Federal descobriu,
01:09também ali durante, quando descobriu esse plano,
01:11o Punhal Verde Amarelo, foi um nome dado por ele ali,
01:14a esse plano, que ele imprimiu cópias desse plano,
01:17inclusive imprimiu aqui, no Palácio do Planalto,
01:20porque na época ele era, como você disse, o número 2 da Secretaria-Geral da Presidência,
01:24da República, que na gestão de Jair Bolsonaro.
01:27E logo depois que ele imprimiu,
01:29as investigações descobriram que ele foi para o Palácio,
01:32isso minutos depois, ele foi para o Palácio da Alvorada,
01:35e lá ele se encontrou com Jair Bolsonaro,
01:37lá estava o então presidente Jair Bolsonaro,
01:40também estava Mauro Cid, por exemplo,
01:42que era o ajudante de ordens de Bolsonaro,
01:44e delator aí nessa investigação toda.
01:46Então, ele foi perguntado no interrogatório ontem,
01:49se ele não tinha a intenção de mostrar para ninguém,
01:51por que que ele, então, imprimiu essas cópias.
01:53Ele disse que ele imprimiu para ele conseguir ler melhor o documento,
01:58para não forçar a vista.
02:01Bom, o general Mário Fernandes, ele foi considerado ali,
02:04foi classificado pelo delator Mauro Cid,
02:07como um dos aliados de Bolsonaro,
02:09um dos mais radicais ali,
02:11que pedia, que enxergava ali Bolsonaro,
02:13a fazer uma, a tentar ali, uma tentativa de golpe, né?
02:17Foi o que Mauro Cid disse em delação premiada.
02:20Inclusive, esse plano, o Punhal Verde Amarelo,
02:23ele inclui os chamados quides pretos,
02:26aqueles militares de forças especiais,
02:28também, que ficaram envolvidos nessa trama toda, né?
02:31Eles tinham ali, segundo a Polícia Federal descobriu,
02:35eles tinham um plano que era,
02:37tinha um outro nome, o plano,
02:38que era para executar o plano Punhal Verde Amarelo,
02:41que era o Copa 2022, né?
02:43São militares que, inclusive,
02:44também se envolveram com o general Walter Braga Neto,
02:47porque, segundo a delação de Mauro Cid,
02:49um desses militares se reuniu com o Braga Neto
02:52e recebeu ali dinheiro também do general Braga Neto
02:55numa sacola de vinho,
02:56que seria para financiar esse plano,
02:59para executar a autoridade.
03:01A gente vai ouvir um trechinho
03:02do que Mário Fernandes disse
03:04nesse interrogatório ao STF.
03:06Vamos ouvir.
03:07Em relação a um arquivo que conteria o texto
03:12de um planejamento,
03:13o planejamento Punhal Verde Amarelo,
03:15o senhor confirma a autoria desse arquivo também?
03:19Confirmo, excelência.
03:21Esse, na verdade, esse arquivo digital,
03:25e o senhor me permite,
03:27o senhor me permite,
03:27o senhor se falou bem,
03:29é um arquivo digital que nada mais retrata
03:32do que um pensamento meu que foi digitalizado.
03:35um compilar de dados,
03:38um estudo de situação meu,
03:41de pensamento, certo?
03:42Uma análise de riscos que eu fiz
03:45e por um costume próprio,
03:48eu resolvi, inadvertidamente, digitalizá-lo.
03:55Pois é, era um plano ali bem robusto,
03:57porque ele acabou ali,
03:59ele ficou público ali nas investigações.
04:01Isso foi no final do ano passado,
04:02quando essa operação foi deflagrada,
04:04ele descobriu esse plano, né?
04:05Então, previa ali um arsenal de guerra
04:07para ser usado para fazer essa operação,
04:10que seria usar, além de pistolas,
04:12fuzis, metralhadoras, granadas,
04:15previa também até envenenar
04:17autoridades públicas,
04:18tudo isso para tentar evitar a posse de Lula.
04:21Mário Fernandes, ele está preso,
04:25os militares também envolvidos ali,
04:26os militares das Forças Especiais também,
04:29estão presos e agora foi encerrada ali
04:33a fase de interrogatórios
04:35e agora passa para a fase ali de diligências a mais,
04:39as defesas ali,
04:40a defesa, por exemplo,
04:40de Mário Fernandes pode pedir mais diligências ali
04:43na investigação e depois passa para a fase
04:45das alegações finais aí dos núcleos,
04:48dos demais núcleos,
04:48além do núcleo crucial que inclui Jair Bolsonaro.
04:52Evandro.
04:52Muito obrigado, Janaína Camelo,
04:54bom trabalho para você.
04:55Zé Maria Trindade,
04:56ele tenta explicar dizendo que apenas
04:58digitalizou um pensamento,
05:00mas a questionamento que surge é
05:01que tipo de ambiente era esse
05:03que ele tinha,
05:05seja sozinho, seja coletivamente,
05:08para pensar num plano
05:10em que ele precisasse matar alguém?
05:13E neste caso, mais de uma pessoa,
05:16um ministro do Supremo Tribunal Federal,
05:18e um presidente eleito na República?
05:23É, a estratégia da defesa
05:25é admitir o que não é possível negar, né?
05:29Foi encontrado no computador dele
05:32esse plano e houve ali também
05:35até as provas que a Janaína falou aí
05:37muito bem da impressão.
05:39A impressão se deu no Palácio do Planalto, né?
05:42E algumas pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro
05:48gostavam muito de impresso,
05:50não sabem abrir pendrive
05:52e têm dificuldade de lidar com o computador.
05:56Então, por isso a impressão.
05:58E o plano choca, né?
06:00É claro que não vai admitir,
06:04e também não é crime isso,
06:05pensar, fazer um plano,
06:07fazer uma estratégia destas,
06:10não é crime,
06:12porque não executou.
06:13Mas choca.
06:14Quando isso veio à tona, choca.
06:16Que é matar o presidente Lula,
06:18o vice-presidente,
06:19e o ministro,
06:21não sei se pararia por aí, né?
06:25Mataram o ministro Alexandre de Moraes.
06:26Trata-se de um general, né?
06:29Que estuda estratégias,
06:31estuda movimento de defesa,
06:34e sabe muito bem o que está fazendo,
06:37e ele é um especialista na área também
06:40de inteligência.
06:42Choca um plano a si mesmo,
06:44que seja plano,
06:45que não seja crime,
06:47que não aconteceu,
06:48e não aconteceria,
06:50porque isso não...
06:51Não chegaria a esse ponto, nunca.
06:53Porque não houve e não haveria
06:55apoio das forças armadas,
06:57e não haveria a possibilidade
06:59até de apoio público.
07:01Os militares diziam lá,
07:02existiam 20% lá,
07:04dos militares poderiam apoiar...
07:06Corta o Zé Maria aí, gente,
07:07fazendo um favor.
07:08Vou precisar interromper o Zé,
07:09porque o Jair Bolsonaro está falando agora.
07:11Vai lá.
07:11Você vai visitar o deputado Hélio?
07:13Estou passando por ali agora.
07:14Gostaria, mas acho que...
07:16Politiza o negócio.
07:17Quem está no Evito?
07:18Evito.
07:19E como é essa semana, presidente?
07:21Não é de casa.
07:22Mas o que você faz?
07:23É o que você faz na tua casa.
07:24essas cinco semanas.
07:28Cadê o Fernando?
07:29Eu, que eu sou.
07:30Eu achei a guerra, por favor.
07:32Despedindo meu filho aqui, por...
07:34Vem cá, ônibusinho.
07:39Ônibusinho, 0-4, né?
07:41Obrigado pela visita aí.
07:44Valeu?
07:44Até mais.
07:49Bom, Jair Bolsonaro está deixando
07:50mais uma vez a sede do PL,
07:52foi questionado ali pelos jornalistas,
07:54já houve uma definição do ministro
07:56Alexandre de Moraes
07:56de que ele pode, sim,
07:57conceder entrevistas.
07:59A única questão é que
08:00essas entrevistas
08:01não poderiam ser utilizadas
08:02como estratégias
08:03de divulgação política
08:05por terceiros, enfim.
08:06Há vários questionamentos
08:07sobre isso,
08:07mas ele falou rapidamente,
08:09inclusive ao ser questionado
08:10sobre o que faz
08:11no fim de semana
08:12na casa dele,
08:13respondeu que faz o mesmo
08:14que a jornalista
08:15que o perguntou,
08:16o que faz no fim de semana.
08:17Mas eu quero trazer
08:18uma informação também,
08:19Zé, desculpa por te interromper,
08:20mas é que fomos atropelados
08:22pelo factual,
08:23pela imagem ao vivo
08:24e precisei te interromper.
08:25Vou aproveitar
08:26para já fazer
08:26trazer uma discussão
08:28diferente aqui,
08:30porque há informação
08:31de que o deputado
08:32Hélio Lopes,
08:33que é um dos grandes aliados
08:34de Jair Bolsonaro,
08:35está acampado em frente
08:36ao Supremo Tribunal Federal
08:37em protesto
08:39pela decisão do ministro
08:40contra o ex-presidente.
08:42Agora, às 5h26,
08:43quem nos acompanha pela rádio
08:44vai para um rápido intervalo,
08:45daqui a pouco espero vocês.
08:47Mas, Zé,
08:48eu quero saber de você,
08:48então, como que você avalia
08:50essas estratégias agora
08:51que estão sendo adotadas
08:52por várias pessoas, né?
08:54Seja uma tentativa
08:56de habeas corpus preventivo,
08:59seja acampar em frente
09:01ao Supremo Tribunal Federal,
09:04aonde isso vai parar,
09:05meu amigo?
09:07Pois é,
09:09o líder do PL,
09:10o deputado Sócines Cavalcante,
09:12diz que não haverá
09:13um silêncio,
09:14nem no PL,
09:15nem entre os aliados
09:17do ex-presidente.
09:17Então, são várias tentativas.
09:20O habeas corpus,
09:21ele é tratado de uma maneira
09:22muito especial na Constituição,
09:24é um instrumento importante,
09:26nobre,
09:27que pode ser feito
09:28por qualquer pessoa,
09:29não precisa nem ser advogado,
09:31qualquer porta de cadeia,
09:32tem lá uma cópia
09:33de habeas corpus,
09:34num guardanapo
09:36se inscrever,
09:37o juiz,
09:37no caso do ministro,
09:38é obrigado a despachar.
09:40O habeas corpus preventivo,
09:42chamado também
09:42de salvo conduto, né?
09:44Ele presta
09:46a uma pessoa
09:46que está
09:47com a real possibilidade
09:49de ser preso
09:50injustamente.
09:51Ele quer evitar
09:52uma,
09:53vamos dizer,
09:54um constrangimento
09:55ou uma prisão.
09:56Eu acho importante
09:57e todas as movimentações,
10:00dificilmente,
10:01o Supremo
10:01vai oferecer
10:02um salvo conduto
10:04ao ex-presidente
10:05Jair Bolsonaro,
10:06né?
10:07Que é réu
10:07em outro processo,
10:09não é esse o processo
10:10que ele está
10:12com essas restrições
10:13e, por outro lado,
10:14o Hélio,
10:15um deputado do Rio de Janeiro,
10:16militar do Rio de Janeiro,
10:18que é muito ligado
10:19ao ex-presidente Jair Bolsonaro,
10:21uma sombra
10:21do ex-presidente.
10:22Onde o ex-presidente está,
10:24o Hélio está.
10:25É aquele deputado preto,
10:26né?
10:26Que sempre anda com ele.
10:29O Hélio é um aliado
10:31de primeira hora
10:32e está fazendo
10:33essa manifestação
10:34em frente ao Supremo
10:35de uma maneira
10:36de dizer,
10:36olha,
10:37nós estamos aqui
10:38e não haverá
10:39uma tranquilidade
10:41ou um silêncio,
10:42segundo me disse
10:43o líder do PL,
10:45sobre essa situação.
10:46Fala, Langani.
10:47Olha,
10:48eu acho que traduz
10:49muito um sentimento,
10:51pelo menos de boa parte
10:52ou de parte
10:52da sociedade brasileira,
10:54de que há excessos
10:55contra Jair Bolsonaro,
10:57de que ele está sendo
10:58julgado de uma maneira
10:59injusta,
11:01por mais que ele tenha,
11:04e aí eu não estou
11:05me referindo
11:05no caso
11:06com o Eduardo Bolsonaro,
11:08mas me referindo
11:09ao julgamento
11:10da suposta tentativa
11:12de golpe,
11:13por mais que ele tenha
11:16cogitado,
11:17ele não seguiu
11:18em frente
11:18com uma tentativa,
11:20nem com os atos
11:21preparatórios,
11:23ele ficou no campo
11:23da cogitação
11:24e acabou
11:25desistindo voluntariamente.
11:27Então,
11:28tem toda essa percepção
11:29de uma parte
11:30da sociedade
11:31de uma injustiça
11:32contra o ex-presidente
11:34que não cometeu
11:35práticas de corrupção,
11:37nada disso
11:38e é isso
11:39que mobiliza
11:40algumas forças
11:41da sociedade civil
11:41e do Congresso Nacional.

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