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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), defendeu o comércio da rua 25 de Março, afirmando que as atividades no local não são ilegais. A declaração é uma resposta direta à investigação iniciada pelo governo dos Estados Unidos sobre supostas "práticas comerciais desleais". O documento americano cita especificamente a região da 25 de Março como um polo de pirataria no Brasil.

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Transcrição
00:00Aliás, sobre essa questão envolvendo a 25 de março, já há uma mobilização de autoridades aqui de São Paulo, do Estado e também do município
00:06para entender quais são essas cobranças e essa investigação comercial que foi pedida pelo presidente dos Estados Unidos
00:12e como lidar e responder a isso. Valéria Luizete vai trazer as informações para a gente a partir de agora.
00:19Seja muito bem-vinda, Valéria. O que o pessoal está querendo fazer aqui em São Paulo?
00:23Pois é, exatamente isso. Boa tarde, Evandro, a todos que nos acompanham.
00:29Inclusive, hoje foi a primeira vez que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, se manifestou com relação, então,
00:36a essa investigação comercial dos Estados Unidos contra alguns pontos econômicos do Brasil, entre eles, a 25 de março.
00:44Durante uma entrevista, o prefeito disse que o comércio na 25 de março não pode ser considerado ilegal
00:51Se houver venda de produtos falsificados, cabe, então, à Receita Federal realizar essa fiscalização,
00:58bem como os órgãos responsáveis pelo combate à pirataria.
01:02E ainda fez um reforço de que os comerciantes da região vão continuar tendo todo o apoio ali da Prefeitura de São Paulo
01:09para continuarem exercendo suas atividades.
01:12Mais cedo também, Evandro, a repórter Beatriz Manfredini aqui da Jovem Pan
01:16conversou com o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Matheus Ordini,
01:22que disse que os lojistas receberam com bastante surpresa esse anúncio, né, dessa investigação
01:28e afirmou que um dos principais problemas hoje na região, na verdade, é o comércio de produtos chineses.
01:35Vamos ouvir o que ele disse.
01:36Não me parece que as acusações tenham procedência.
01:43O que nós que acompanhamos, que temos interesse nisso, da regularidade do comércio aqui,
01:50o que hoje existe e prevalece realmente são mercadorias importadas da China.
01:56E aí ele trouxe, né, até a questão da competitividade de preço desses produtos chineses com os brasileiros,
02:06mas ele também disse que nesse momento eles vão se reunir junto da União dos Lojistas da 25 de março
02:14para realmente, como você trouxe, entenderem o que será essa investigação
02:19e como eles podem responder de alguma maneira.
02:22Vamos ouvir mais uma vez.
02:23Nós vamos, como vocês estão fazendo aqui, também proceder junto à Univico
02:30para que nós tenhamos todas as informações reais
02:35e dessa maneira também nos posicionarmos com relação às acusações recebidas pelo escritório dos Estados Unidos,
02:44que, a meu ver, com todo o respeito, ela está mal informada.
02:48Bom, e é isso, Evandro, a gente segue acompanhando que as autoridades, as associações,
02:57como elas lidarão, então, a partir de agora com essa investigação comercial,
03:01que, além da 25 de março, tem outros pontos, né, a questão do PIX, enfim,
03:06são vários pontos econômicos que atingem diretamente questões econômicas em todo o país
03:12e, principalmente, aqui em São Paulo, e a gente segue trazendo todas as atualizações para vocês.
03:18Muito obrigado, Valéria.
03:19Valéria. Um abraço para você. Ótimo trabalho aqui em São Paulo.
03:21Ou seja, além do presidente Lula chamar o presidente Donald Trump de imperador,
03:26as autoridades aqui de São Paulo estão dizendo que essas pessoas que agora vão conduzir essas investigações
03:32ou que pediram essas investigações comerciais estão muito mal informadas
03:35sobre como as coisas funcionam aqui, inclusive na 25 de março.
03:39Como é que você avalia, hein, Gane, a maneira ou os caminhos como esse diálogo ou a falta dele estão tomando?
03:45Pois é, o que o Trump está fazendo, ele está atirando por vários lados, né?
03:49Ele está colocando várias peças de negociação na mesa e fica até difícil agora saber exatamente o que ele quer,
03:57o que dá para ceder.
03:58Então, eu acho que uma pergunta relevante é, Trump, o que você quer?
04:03O que dá para a gente melhorar, né?
04:05Quer dizer, um bom ponto de partida é o comércio na 25 de março, é o desmatamento, é o PIX,
04:11é a sinalização com os BRICS, é a aproximação lá com a China, é a substituição do dólar,
04:17é a soltura ou acabar com o processo de Jair Bolsonaro.
04:23O que que é primordial para você?
04:26Porque a partir daí a gente tem um ponto para negociar.
04:29E aí, a partir daí também o governo federal, Evandro, ele vai conseguir dizer o seguinte,
04:33olha, nisso eu tenho alçada, nisso eu não tenho alçada.
04:37Então, por exemplo, em relação ao Jair Bolsonaro, não tem nada que o governo federal possa fazer,
04:42porque isso depende de uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
04:45Agora, talvez uma sinalização de, olha, nós aqui não vamos, não temos a intenção de substituir o dólar,
04:54continuaremos usando o dólar nas transações econômicas financeiras,
04:58isso é da alçada do governo federal, isso dá para o presidente mencionar.
05:04Então, eu acho que é isso que é importante, né?
05:07Dado toda essa avalanche, essa artilharia de Donald Trump,
05:11entender o que que o presidente dos Estados Unidos quer de fato.
05:15Ô, Piperno, você acha que dá para entender?
05:17E outra coisa que eu queria também entender de você.
05:21A maneira como o governo federal vai se comunicar agora num tema como esse é muito delicada.
05:25O Bruno estava falando, talvez seja melhor você adotar medidas silenciosas que garantam a sua soberania
05:30do que sair esbravejando por aí e trazer um resultado pior.
05:33Por outro lado, eu entendo também que haja uma preocupação, e nesse caso de parte do governo,
05:38ou por parte do governo, de, a depender da maneira como ele se comunica
05:43ou o que ele responde para Donald Trump, pareceria que ele estaria se ajoelhando diante do presidente americano.
05:50Para você, a linha é muito tênue nesse caso também?
05:53Eu acho que tem uma coisa. Então, por exemplo, quando há uma punição ao país,
05:58como a gente, como está muito bem demonstrado, dessas taxações aí, bastante elevadas, esses 50%,
06:05é um direito que os Estados Unidos têm.
06:10Eles acharam que, por algum motivo, tem que taxar o Brasil.
06:14Se for uma questão econômica, vão lá e taxam.
06:16O Brasil poderia retaliar, até aprovou uma lei para isso, mas aí, de forma cautelosa,
06:24para não estimular exatamente uma outra reação, o Brasil até agora não tomou nenhuma posição
06:31nesse sentido de procurar retaliação.
06:34O Brasil vai aguardar até o dia 1º de agosto e, nisso, o Brasil está correto.
06:38Enfim, o Brasil, nesse sentido, ele não procura, no campo econômico, ele não procura ampliar esse conflito, esse embate.
06:48Agora, no campo retórico, aí eu acho que o Brasil também não pode se manter em silêncio.
06:55Quando uma autoridade, um outro país, ele começa a palpitar sobre a atuação do Supremo Brasileiro,
07:03que está processando um político brasileiro.
07:06Quando ele resolve palpitar sobre o sistema de pagamentos adotado no Brasil,
07:11e questões aí ligadas, por exemplo, ao desmatamento e outras tantas,
07:16opa, aí ele é o quê?
07:18Quer ser o, sabe, o imperador, o cowboy daqui?
07:22Aí não dá.
07:23E outra coisa, a gente tem que avaliar também bem essa questão da exigência
07:28de que o Brasil tenha uma outra atitude em relação aos BRICS.
07:32Muito bem, o Brasil importa 11 bilhões de dólares por ano da Rússia.
07:38E o que é mais importante hoje?
07:42São os produtos que o Brasil traz da Rússia
07:44ou os 40 e tantos bilhões que o Brasil importa dos Estados Unidos?
07:49Você pegar o valor, 40 e tantos, são quatro vezes mais importantes do que os 11.
07:55Porém, os 11 do Brasil, os 11 da Rússia, aliás, tem um efeito multiplicador absurdo,
08:03porque são esses 11 que são traduzidos aí em fertilizantes e diesel,
08:08que, por exemplo, vão abastecer o agronegócio.
08:10Como é que o agronegócio do Brasil passaria sem os fertilizantes da Rússia?
08:15Acho que precisa fazer essa conta, essa balança, Gabriel?
08:17Não, não, não.
08:18Pelo seguinte, o que incomoda o Trump, Perno,
08:20eu não vejo o que é a importação da Rússia, a importação da China,
08:25até porque também os Estados Unidos importam, né?
08:27Não é este o ponto.
08:28O ponto é a sinalização que foi muito concreta de substituir o dólar.
08:35Foi o discurso na substituição do dólar.
08:39É isso que enfurece o Trump, porque ele fala,
08:41se a gente perdeu o dólar, acabou os Estados Unidos, a gente vira um país segundo a lei.
08:45O presidente, um dos líderes da União Europeia, inclusive, disse ontem, anteontem, né?
08:54Até com base nisso tudo que o Trump já tem espalhado pelo mundo,
08:58que o Brasil precisaria rever a sua relação com a Rússia.
09:02Pusa, você quer acrescentar algo?
09:03O Brasil e a Turquia são os maiores importadores de diesel da Rússia, desde 2023, né?
09:10E eu concordo com tudo que o Perno falou,
09:14mas eu acho que ninguém aqui defende que o Brasil fique quieto.
09:18A questão é como, é a estratégia do que se comunicar.
09:22Não é, ah, vamos aceitar tudo, ficamos de joelho e ponto final.
09:25Até porque o Lula tem um discurso duro que cada um tem que ter a sua própria soberania, não é isso?
09:31Então, o Trump tem a soberania dentro do país dele e ele pode fazer o que ele quiser, como muito bem o Perno falou.
09:36Você pode discordar, mas se ele colocou a regra dentro do país dele, ele pode executar.
09:42Agora, se nós não queremos também intromissão aqui, não também vamos nos intrometendo dos outros.
09:49A plaquinha Cristina Livre na Argentina é uma tremenda intervenção dentro do judiciário do outro.
09:55Então, eu acho que a gente precisa ter coerência com as ações e com as nossas atitudes.
10:00Não ter complica ainda mais.
10:02O que foi, Piper?
10:03Não, a placa em relação à Cristina foi uma medida absolutamente inoportuna.
10:08Lula errou.
10:09Porém, é uma medida do ponto de vista político e diplomático muito ruim.
10:13Até porque é um país irmão, um país amigo.
10:15Mas não é uma medida de impacto econômico.
10:19É uma dimensão um pouco menor.
10:20Mas não é uma medida do ponto de vista político.

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