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  • 10/07/2025
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que o Congresso ainda não tem uma solução definida para a crise do IOF, mas busca ativamente ajudar o governo a fechar as contas públicas.

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Transcrição
00:00Muito bem, nós temos mais notícias aqui, nossa reportagem em cima do lance, nós temos notícias que chegam de Brasília, é isso?
00:08Após críticas à proposta, aliás, o presidente da Câmara, Hugo Mota, afirmou que o Congresso ainda não definiu uma solução para a crise do IOF,
00:16mas está empenhado em encontrar um caminho que feche as contas públicas deste ano e para o ano que vem.
00:22E isso tudo sem aumentar as alíquotas ou criar novos impostos, quem tem os detalhes sobre isso é a Janaína Camelo, que chega mais uma vez aqui no 3 em 1 e vai nos dizer o que disse o parlamentar.
00:32Janaína, bem-vinda novamente.
00:37Pois é, Kobayashi, Hugo Mota, presidente da Câmara, disse exatamente isso, que o Congresso Nacional está buscando uma solução, mas sem o aumento de alíquotas do IOF.
00:46Então já está acontecendo toda uma tratativa ali no Congresso, inclusive líderes do Centrão já apresentaram para o líder do governo na Câmara dos Deputados,
00:56o deputado José Guimarães, ali algumas propostas como, por exemplo, de que o aumento das alíquotas do IOF não fiquem valendo,
01:04só fiquem valendo, na verdade, para as operações em que o imposto já é cobrado.
01:08E não fique valendo ali para os empréstimos externos de curto prazo e nem para plano de previdência do tipo VGBL, por exemplo.
01:17Mas são sugestões, são propostas que ainda estão sendo construídas, estão sendo apresentadas para o governo federal, né?
01:25Está tendo toda uma tratativa ali, inclusive no início da semana, só relembrando,
01:29teve uma reunião muito importante entre o presidente Davi Alcolumbre do Senado, o presidente da Câmara, Hugo Mota,
01:35o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justamente ali já para iniciar essa movimentação de tentar um consenso ali
01:43entre os dois poderes, executivo e legislativo, porque tudo isso deve ser apresentado para o Supremo Tribunal Federal.
01:50Isso na semana que vem, na terça-feira, dia 15, está marcada aquela audiência de conciliação, né?
01:55Que foi marcada pelo ministro Alexandre de Moraes, né?
01:58Está nas mãos do ministro Moraes, essa questão toda do IOF que foi judicializado lá no Supremo.
02:04Inclusive, como eu acho, é uma audiência de conciliação que vai ser completamente a portas fechadas.
02:10Nem a imprensa também vai poder acompanhar, então só depois dessa audiência a gente vai ter alguma informação sobre ela.
02:18Agora, o ministro Fernando Haddad, hoje ele concedeu uma entrevista para uma rádio
02:22e ele disse o seguinte sobre essa negociação com o Congresso Nacional.
02:26disse que o IOF é uma das poucas coisas ali que o presidente da República tem prerrogativa exclusiva
02:32e disse que então existe jurisprudência e nas conversas que o governo federal tem tido com o Congresso Nacional,
02:39o Palácio do Planalto, o Ministério da Fazenda, está dizendo exatamente isso.
02:44Então, expectativa sobre qual vai ser essa proposta que vai ser apresentada tanto pelo Congresso Nacional
02:51e pelo governo federal ao STF na semana que vem sobre IOF.
02:55Muito obrigado.
02:57Janaína Camelo, diretamente de Brasília.
03:00Enquanto a gente estava discutindo aqui as questões do anúncio feito por Donald Trump,
03:03o assunto do IOF ainda está vivo lá.
03:05Temos audiência de conciliação convocada pelo ministro Alexandre de Moraes
03:10e aí tem toda a expectativa sobre o que irão propor o Congresso Nacional, Poder Executivo,
03:16sobre essa treta toda, hein, Zé Maria Trindade.
03:18Conta pra gente como você projeta este encontro, o que poderá sair desta audiência.
03:25Pois é, olha, vai sair alguma coisa.
03:28Há sinais claros de que o Centrão viu que é preciso dar uma resposta
03:34à campanha contra o Congresso, que é, na verdade, contra o Centrão, né.
03:39está fazendo um trabalho que mostra que é preciso ter responsabilidades.
03:46O que está passando a mensagem é de que o Congresso Nacional
03:49está muito preocupado em aumentar os gastos e criticar o governo por aumentar os gastos.
03:55Para ter uma ideia, o relator desta isenção do Imposto de Renda Pessoa Física
04:00até 5 mil reais aumenta para 7,5 a proposta dele.
04:04E eu achei até pouco, eu achei que iria para 10, porque lá é o seguinte,
04:08se o governo promete pão, o Congresso fala, não, nós temos que dar pão, manteiga e café.
04:13Então, assim, o Congresso está nessa pegada.
04:16E o Arthur Lira quer aumentar o imposto maior, né, a alíquota maior,
04:21para os que têm os maiores salários, e também encontrar outra forma de arrecadação
04:26para pagar esse aumento do Imposto de Renda.
04:31E isso é música para o Haddad, né, essa história de aumentar a arrecadação.
04:35Se o Congresso acertar ali o aumento de arrecadação,
04:39não precisa nem desfazer o que já foi feito,
04:42eliminar os dois decretos, o do governo e do Congresso Nacional.
04:46E o Supremo não vai discutir dois pontos importantes.
04:50Qual é o limite do Congresso, através de decreto legislativo,
04:55para cancelar decisões do governo?
04:57E qual é o limite do governo para aumentar o IOF, né,
05:01não como imposto regulador, mas como imposto de arrecadação?
05:05Quero a sua avaliação sobre isso também, Bruno Musa.
05:09Temos o Bruno Musa.
05:12Fala então, Alan Gani, o que esperar desse encontro aí?
05:15A gente está com um problema na conexão com o Bruno Musa.
05:19Daqui a pouco a gente reconecta com ele.
05:21Enquanto isso, as análises do Alan Gani por aqui.
05:23Não, o que eu vejo é que foi instituído o Poder Judiciário
05:26como uma espécie de um poder moderador mesmo.
05:29Isso mostra a dificuldade do Poder Executivo,
05:32do Planalto, na governabilidade e na sua relação com o Congresso Nacional.
05:37Tanto é que esta reunião será a portas fechadas.
05:42Vejam só.
05:43Agora, de qualquer maneira, acredito que chegam ali em algum consenso, né?
05:48Agora, esse consenso não vai ser por meio de corte de gastos.
05:52Isso porque o Congresso Nacional não quer cortar os seus gastos na carne,
05:57tampouco o Poder Executivo, tampouco o Poder Judiciário.
06:02Ou terá algum tipo de aumento mesmo no IOF,
06:06vão chegar a uma conclusão, volta o imposto,
06:09ou volta numa alíquota menor, né?
06:11Não que o imposto deixou de existir.
06:13Eu estou dizendo aqui do aumento.
06:15Então, não vai ser um aumento tão grande como foi,
06:18mas fica ali no meio do caminho.
06:20Ou compensa com algum outro tipo de imposto.
06:23No final das contas, é a própria população brasileira
06:25que acaba pagando a conta na reunião dos três poderes.
06:29Agora, Fábio Piperno, eu quero entender o seguinte.
06:32Nas últimas semanas todas, só se falava em IOF.
06:35Só se falava em a população ser contra o aumento de imposto.
06:39Só se falava em quem é que tem poder de decidir isso.
06:42Se o presidente pode, se o Congresso pode fazer o decreto legislativo, enfim.
06:46E agora o assunto é outro.
06:47O assunto é o Trump.
06:48Você acha que a mudança de foco da repercussão pública
06:51para os anúncios e para a carta do Donald Trump
06:55pode mudar alguma coisa na solução final do IOF?
06:59Olha, assim, eu não sei se vai mudar alguma coisa
07:02na solução final dessa questão.
07:04Mas, de qualquer forma, o presidente Hugo Mota
07:07tem que, todo dia, fazer realmente uma reza,
07:10uma prece lá para o presidente Trump.
07:12Porque eu, honestamente, eu nunca vi um parlamentar de prestígio
07:18apanhar tanto em redes sociais
07:21como o Hugo Mota de uns 10 dias para cá.
07:23E dos dois lados.
07:24E dos dois lados, exatamente.
07:26Ele foi impiedosamente surrado
07:29tanto pela direita quanto pela esquerda
07:32por uma série de fatores
07:34e até porque o governo demorou demais
07:36para acordar para o fato de que
07:38a Câmara, né, liderada, presidida por Hugo Mota
07:43é também uma Câmara gastadora.
07:46Só que agora, com essa história do Trump,
07:49isso sai do foco.
07:51De qualquer forma, eu também acho que
07:53eles vão buscar uma solução que
07:55provavelmente mexa no imposto de renda.
07:58Para mim, é uma solução melhor, né,
08:01mexer na alíquota, lá, nos chamados super-ricos,
08:04do que mexer no IOF,
08:06que pode, assim, impactar o processo produtivo.
08:10Agora sim, já temos o Bruno Musa
08:11reconectado, conexão perfeita conosco.
08:14Eu quero te chamar, Bruno Musa,
08:15para a sua avaliação também do que esperar
08:17do desfecho do IOF.
08:19Vai ter decisão do STF?
08:21Vai ter acordo entre os poderes?
08:23Como é que você está vendo essa expectativa toda
08:25para a audiência de conciliação da semana que vem?
08:27Eu acho que enquanto nós assistimos
08:31e somos obrigados a financiar isso,
08:33o que acontece é que eles chegarão
08:35num acordo.
08:36Até por isso que eu mencionei
08:37quando os poderes se alinham ali.
08:40E eu concordo muito,
08:41na verdade é um fato que o Piperno falou,
08:43que o Hugo Mota, ele apanhou dos dois lados.
08:45Mas veja,
08:46por que ele apanhou dos dois lados?
08:48Porque parece que ele não joga
08:49ora para um lado, ora para o outro lado.
08:52Nós mencionamos aqui essa semana,
08:54todos nós falamos,
08:55do Mota quando ele veio a público
08:56e falou da urgência do executivo cortar os gastos
08:59para mudar a trajetória da dívida.
09:01Ao mesmo tempo que ele clama por corte de gastos
09:05urgente e necessários e contém o meu apoio,
09:08ele ao mesmo tempo vai lá e aumenta,
09:10ou volta por aumentar o número de deputados
09:13de 513 para 531.
09:15Portanto, como muito bem o Piperno colocou,
09:17eles são gastadores.
09:19E me parece que não há um lado
09:21por uma crença em algo.
09:23Veja, todo mundo pode discordar
09:25do meu pensamento econômico,
09:26mas tem uma linha de raciocínio.
09:28Essa linha pode fazer sentido para um
09:30e para outro não.
09:31Agora, não faz sentido algum
09:33eles defenderem corte de gastos do executivo,
09:37que é urgente e necessário,
09:38mas aumenta os gastos do legislativo,
09:40vem o judiciário e aumenta os cargos,
09:42como falamos ontem,
09:43em 160 cargos comissionados.
09:45Então, me parece que, nesse sentido,
09:47os três poderes vão se alinhando,
09:49nós, o público,
09:51que somos obrigados a financiar,
09:53assistimos à margem de tudo isso.
09:55Só fazendo um grande ponto,
09:56que eu acho que a solução do IOF
09:59me causa até estranheza
10:01quando eles falaram que
10:03é a única prerrogativa do governo,
10:06porque eles não levam em consideração
10:07cortar o gasto.
10:08Então, ora, é como se
10:10a única solução que eu tenho
10:11para fazer é aumentar o imposto,
10:13o imposto por decreto IOF,
10:15então vamos fazer.
10:16E as consequências disso?
10:18Pouco importam.
10:19Só que a consequência,
10:20elas são dramáticas.
10:22Tentaram vir com o discurso
10:23que apenas os ricos pagam IOF.
10:26Mentira.
10:27Mentira pura.
10:28Isso já foi desmentido
10:30pela própria realidade.
10:31Então, quando o Mota vem
10:33e apanha dos dois lados,
10:34é que a verdade vem à tona.
10:35A realidade aparece.
10:37E quando você não toma
10:39um posicionamento
10:39e quer pisar dos dois lados,
10:41em algum momento
10:42essa verdade aparecerá.
10:44Então, eu acredito
10:44que eles chegarão
10:45em algum acordo.
10:46Não estou dizendo
10:47que o acordo necessariamente
10:48é bom para o país,
10:50mas será majoritariamente bom
10:52para eles,
10:53para os três poderes ali alinhados,
10:55seguirem ali arquitetando
10:57o que eles acreditam ser melhor.
10:59E muitas vezes deixam de lado
11:01o estudo empírico
11:03dos dados, fatos e números
11:05para mostrar se uma determinada decisão
11:07é realmente positiva
11:09para o país no médio e no longo prazo.
11:11E só se me permite mais 30 segundos,
11:13eu fiz um estudo
11:14de mais de 30 países
11:16que taxaram os chamados super ricos.
11:19De mais de 30 países,
11:21hoje, se não me engano,
11:22seis países apenas
11:23têm em vigência,
11:25incluindo a Suíça,
11:25que é 0,1.
11:27Então, eu vou incluir a Suíça
11:28nesse mesmo sendo 0,1,
11:30que recebeu a maior demandada
11:32de milionários noruegueses
11:34em direção à Suíça em 2022.
11:36Até o François Hollande,
11:38um governo de esquerda na França,
11:39que colocou a taxação de super rico,
11:41voltou atrás em um ano
11:43do que ele tinha taxado.
11:44Porque, na média,
11:45taxar os super ricos
11:46gera 0,1%
11:49sobre o PIB
11:50de arrecadação,
11:51longe de sanear
11:52qualquer tipo de problema.
11:54A solução passa por tirar
11:56os privilégios
11:57privilégios
11:57e os gastos públicos,
11:59e não por tirar dinheiro
12:01da classe produtiva,
12:02seja ela rica,
12:04classe média
12:04ou classe pobre.
12:05É deles,
12:06dos políticos,
12:07que têm que tirar vantagem,
12:08e não da população.
12:10Agora são 17 horas
12:11e 51 minutos.
12:13Você que está na rádio
12:14vai para um rápido intervalo.
12:15A gente já volta.

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