- 30/06/2025
A deputada federal Erika Hilton quer emplacar uma PEC que proíbe o regime de trabalho de 6 x 1. O texto, para ser discutido na Câmara e no Senado, precisa do apoio de ao menos 171 assinaturas de parlamentares, já que se trata de uma mudança na Constituição.
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NotíciasTranscrição
00:00A deputada federal Erika Hilton quer emplacar uma PEC
00:02que proíbe o regime de trabalho de 6 para 1.
00:06Você trabalha 6 dias e folga 1.
00:08O texto, para ser discutido na Câmara e no Senado,
00:10precisa do apoio de pelo menos 171 assinaturas.
00:14Até o final da...
00:15Até na sexta-feira, 71 parlamentares tinham endossado o texto.
00:19E a parlamentar acredita que vai conseguir pelo menos 100 nomes
00:21nos próximos dias.
00:24Vocês devem ter reparado que esse assunto, do nada,
00:27surgiu nas redes sociais.
00:28Aquela tática clássica de você tentar construir uma narrativa
00:31em relação a esse processo.
00:34Na proposta, a parlamentar argumenta que alteração proposta
00:38reflete um movimento global em direção aos modelos de trabalho
00:41mais flexíveis aos trabalhadores,
00:44reconhecendo a necessidade de adaptação às novas realidades.
00:48Matheus, coloca por gentileza aí uma manifestação
00:50da própria deputada Erika Hilton
00:51durante um discurso dela na CCJ da Câmara.
00:57Outros países do mundo melhor desenvolvidos do que o nosso
01:01e que entendam a relação do trabalho de uma maneira não escravocrata,
01:06opressora, como nós ainda entendemos,
01:08já avançaram com essa política.
01:10Já avançaram nesse sentido.
01:12Eu sou autora de uma PEC que apresentei a vários ministérios do governo
01:17para que nós possamos olhar para isso e possamos buscar um equilíbrio.
01:20Ninguém tem a resposta de se vai ser 4x2, 4x1, 3x3.
01:25Não temos.
01:26O que nós queremos fazer é trazer esses trabalhadores precarizados,
01:30explorados, vulnerabilizados, com condições de trabalho sucateadas
01:35para virem a esta cada, dizerem o quanto as suas vidas, a sua saúde,
01:40as suas famílias foram afetadas por esta lógica de trabalho.
01:44Este é um espaço de debate.
01:47Nós precisamos fazer esse debate e nós precisamos olhar para o trabalhador
01:50enquanto ser humano, que tem uma vida, que tem uma família,
01:53que muitas vezes precisa abrir mão dos seus sonhos
01:56para conseguir ficar em uma jornada de trabalho extremamente exaustiva
01:59que não leva a muito longe, porque, volto a repetir,
02:03os salários são muitas vezes ínfimos.
02:05Então, presidente, esta audiência é uma audiência que acontece
02:09junto com a sociedade civil.
02:10Existe um movimento organizado de pessoas que tiveram a sua vida precarizada
02:15pela escala 3x1 e que agora traz essa proposição
02:18para que a gente possa avançar nesse debate
02:20e, quem sabe, um dia nesse país consolidar uma agenda de carga trabalhista
02:24mais humana e digna aos trabalhadores.
02:29Tá aí, deputada Erika Hilton.
02:31E para a gente falar um pouco mais sobre esse assunto,
02:33eu quero chamar os meus amigos da nossa reunião de pauta.
02:40Por quê? Vamos lá.
02:46O que é realidade e o que é fato?
02:49Eu conversei hoje pela manhã com alguns parlamentares
02:51e o que eles me dizem?
02:52Wilson, a esquerda quer fazer um movimento,
02:56quer criar uma onda para, de fato, essa proposta
02:58ter algum tipo de viabilidade.
03:01O Cunha não colocou isso em pauta,
03:03o Cunha não colocou isso em pauta,
03:08não tem discutido isso com as lideranças,
03:10tem muito parlamentar que é contra essa proposta,
03:15porque vários parlamentares são, inclusive,
03:16são empresários, então não faz sentido.
03:20Então, assim...
03:22Então, opa, deixa eu trazer para cá,
03:23que nós tivemos um problema na câmera.
03:25Então, assim, é...
03:28Então, tem...
03:30A verdade é que esse projeto,
03:33a tendência é que ele não deve seguir para frente,
03:35pelo menos no curto prazo, tá?
03:39Então...
03:39Então, essa é a realidade.
03:42Então, assim, tem...
03:44Lógico que a Erika Hilton
03:46tenta fazer um movimento ali nas redes sociais,
03:49impulsionado por, inclusive,
03:51colegas da imprensa que têm pautado o assunto,
03:53mas, assim, a realidade, Rodolfo e Duda,
03:56é que a chance desse projeto sair do papel
03:58é mínima, mínima, mínima, mínima.
04:01Porque você tem ali um centrão
04:02que já está trabalhando duramente
04:05contra essa proposta, Rodolfo.
04:06Wilson, a proposta não tem nem as assinaturas necessárias
04:09para começar a tramitar ainda,
04:12para começar a ser discutida.
04:14Então, realmente, eu me surpreendi também,
04:15eu estava lá no final de semana,
04:17publicando algumas análises aqui no Otagonista,
04:19e começou a aparecer essa história.
04:21Eu falei, uai, mas foi de uma hora para outra,
04:22isso não estava no radar.
04:25E aí fui dar uma olhada e vi, que é isso.
04:26A questão, ela conseguiu,
04:28e aí tem o mérito da deputada,
04:29de conseguir pautar essa história
04:31de alguma forma nas redes sociais,
04:34e aí começar uma discussão.
04:36Mas é muito curioso,
04:37porque nesse discurso que ela fez aí,
04:39ela fala sobre flexibilizar
04:41a possibilidade de contrato trabalhista.
04:45E o que essa proposta pretende
04:48é diminuir a possibilidade de acordos,
04:53porque seria proibir o que hoje é permitido,
04:56que é o 6 para 1.
04:57Então, seria proibido fazer o 6 para 1.
04:59Então, o que seria?
05:00No máximo, 5 para 2?
05:024 para 3?
05:04E aí ela disse que é uma discussão
05:06que ocorre em outros países.
05:07Isso é verdade, ocorre em outros países
05:08que têm realidades completamente diferentes
05:10da brasileira.
05:11E, inclusive, falar de CLT nesse contexto
05:16em que nós estamos falando de trabalho hoje,
05:19já é também ultrapassado.
05:21Porque a questão é que os trabalhadores de aplicativo,
05:24por exemplo, que é essa categoria
05:26que o PT não conseguiu,
05:28apesar de tentar a dura pena,
05:30tentou muito, cativar,
05:32eles não têm esse regime.
05:34Eles trabalham,
05:35e até eles consideram um benefício possível
05:38nesse tipo de trabalho,
05:39ter a flexibilidade total,
05:41eles escolhem quando trabalhar.
05:43É claro que eles precisam trabalhar muito,
05:45porque é um serviço de baixa remuneração.
05:48Mas a discussão que a deputada está propondo,
05:50ela já está ultrapassada também
05:52pelo mercado de trabalho hoje.
05:54Deixa eu chamar o nosso Alexandre Borges,
05:56que eu acabei não chamando ele na abertura,
05:59porque eu sei que ele está um tanto quanto feliz, né?
06:02O Flamengo ganhou a Copa do Brasil,
06:04então ali está, ó...
06:05Eu estava com medo de você estar sem voz, meu amigo.
06:08Você tem voz ainda?
06:10Eu tenho, rapaz.
06:11Ontem não foi fácil, entendeu?
06:14A gente perdeu muito gol,
06:15era jogo para a gente ter metido 3, 4.
06:18Mas mérito aí do goleiro do Atlético,
06:20agarrou muito,
06:21pegou até pensamento.
06:23Então, ele evitou a goleada.
06:25A nova, né?
06:26Que era para ser duas, né?
06:27Teve uma na ida,
06:28era para ter outra na volta.
06:29Mas vamos que vamos.
06:30Bom dia a todos aí,
06:31boa tarde.
06:32Vamos que vamos.
06:33E sobre essa história da CLT,
06:36o meu caro Alexandre Borges?
06:40Olha, uma daquelas realidades chatas da vida
06:43é que salários e empregos têm uma lógica econômica, né?
06:48Você não resolve isso com uma canetada.
06:50Então, é claro que isso é uma medida populista, demagógica,
06:57retrógrada, errada em todos os sentidos.
07:01O que faz com que você tenha, vamos dizer,
07:06mais salário por menos horas trabalhadas
07:09é nada mais, nada menos,
07:12que você ter mais produtividade,
07:13mais educação,
07:14mais qualidade do produto que você está entregando por hora.
07:17Então, vamos imaginar um consultor, né?
07:20Você tem consultores em diversas áreas, né?
07:24E aí você vai ter, de repente,
07:26um consultor que cobra 100 reais por hora
07:28e um consultor que cobra 500 reais por hora.
07:31O sujeito que cobra 500 reais por hora,
07:34se ele quiser,
07:35ele não precisa trabalhar oito horas por dia,
07:37seis dias por semana.
07:38Por quê?
07:39Porque ele já ganha bem
07:40trabalhando algumas horas.
07:43Então, fica a critério e a cargo dele escolher
07:46se ele quer trabalhar 40, 50, 4, 10 horas,
07:50porque as poucas horas que ele eventualmente
07:55dedicar ao trabalho
07:56serão suficientes para pagar casa, comida,
08:00bancar os filhos, etc.
08:02Então, assim, a comparação é para as pessoas entenderem o seguinte,
08:06os salários,
08:07todo mundo quer ganhar mais,
08:09eu quero, sou salariado,
08:10vocês são, todo mundo aqui,
08:11todo mundo quer ganhar mais,
08:12ganhar mais é normal, né?
08:14querer, mas o Brasil tem um problema
08:17de baixo crescimento econômico,
08:20custo Brasil, tudo o que vocês sabem.
08:23Então, assim, o Brasil tem uma produtividade
08:24por empregado baixíssima.
08:27Então, o mesmo trabalho
08:29que pode ser feito por um americano,
08:31por um suíço, por um alemão,
08:33por um japonês,
08:34às vezes é feito por dois, três, quatro brasileiros.
08:37Por quê?
08:38Porque, como eles são,
08:40o brasileiro, na média,
08:41ele é menos produtivo,
08:43quer dizer,
08:44do trabalho dele resulta menos valor
08:48na cadeia produtiva,
08:51você precisa, muitas vezes,
08:53de dois, três, quatro brasileiros
08:54para fazer o trabalho
08:56que poderia ser feito por uma pessoa só,
08:58como é feita por uma pessoa só
09:00em outros países.
09:01Além disso, a gente tem essa CLT
09:04copiada do fascismo,
09:07da Carta del Lavoro,
09:09do Mussolini,
09:10uma coisa também absurda,
09:12é um entulho
09:13da pior ditadura que o Brasil
09:15teve em sua história,
09:15que foi a ditadura do Getúlio Vargas,
09:17ditadura genocida, sanguinária,
09:20inspirada diretamente no fascismo.
09:22O getulismo é uma cópia
09:24pirata do fascismo.
09:26E você tem, no Brasil,
09:30ainda, um trabalhador
09:32custando quase o dobro,
09:34porque se ele está na CLT,
09:36todos os encargos
09:37que são adicionados ao salário
09:40vão fazer que você contrate
09:41uma pessoa e pague duas.
09:42Só que essa pessoa
09:43que você está contratando
09:44e que você está pagando duas,
09:46ela trabalha um quarto
09:48em termos de produtividade
09:49do que trabalha o alemão.
09:50E aí, como é que faz?
09:51Não tem mágica, gente, não tem.
09:53Então, como é que você melhora isso?
09:55Você melhora com mais oportunidades?
09:56Uma oportunidade de emprego
09:57que vem de crescimento econômico
09:59e também com educação
10:01e investimentos
10:03em cursos
10:05e qualificação técnica,
10:07em tecnologia
10:08para melhorar a produtividade.
10:11Quando o trabalhador
10:12é mais produtivo,
10:13o trabalho dele rende mais por hora,
10:16ele tem como receber uma parte disso.
10:19Então, é lamentável
10:21que em 2024
10:22a gente ainda esteja
10:24com esse tipo de conversa
10:26do século XIX,
10:27com essa conversa
10:28sem pé nem cabeça,
10:30sem nenhuma base
10:32de um raciocínio básico econômico.
10:34Eu nem sou economista,
10:35mas, pelo amor de Deus,
10:36você precisa
10:37juntar Lé com Cré
10:39para saber
10:39que essa é uma ideia idiota.
10:41O PSOL consegue pautar
10:42a imprensa,
10:43só para terminar,
10:43isso, porque eu costumo brincar
10:47dizendo que o PSOL
10:48é 5% da Câmara
10:50e 95% da imprensa.
10:52Então, o PSOL tem uma força
10:55para pautar a imprensa
10:57por alinhamento ideológico
10:59sem precedente.
11:04Você tem bancadas
11:06muito maiores,
11:07vamos pegar o Centrão,
11:08por exemplo,
11:08qual o tamanho da bancada
11:10do PL,
11:11do Republicanos,
11:13do Progressistas,
11:14são partidos muito maiores
11:15do que o PSOL.
11:16Agora,
11:17se um sujeito
11:18do Republicanos
11:19acordar de manhã
11:20e tiver uma ideia
11:21para propor uma PEC,
11:23qual jornalista
11:24desses 95%
11:26vão perder
11:27dois minutos
11:28no tempo dele
11:28para pautar
11:29em noticiário?
11:31Não vai,
11:31ninguém vai.
11:31Por quê?
11:32Ah, porque a do Centrão,
11:33porque a da direita,
11:34porque não sei o quê e tal.
11:36E essas pessoas,
11:36se você for olhar isso,
11:37você então é o mestre disso,
11:39quem sou eu,
11:40você é o cara que sabe disso.
11:41Se você for na Câmara hoje
11:43conversar com qualquer um
11:45desses partidos
11:45que não tem 13 deputados
11:47como o PSOL,
11:48que tem 40,
11:49que tem 50,
11:50que tem 60,
11:51e conversar,
11:53todos eles são cheios de ideia,
11:54não são isso?
11:55Todos eles têm um monte de ideia.
11:57Agora,
11:57quais delas vão virar PEC?
11:59Quais delas vão virar lei?
12:01Entendeu?
12:02Mas,
12:02vira pauta,
12:04vira trending topics,
12:05vira
12:06discussão
12:08em imprensa
12:09e tal,
12:11por causa
12:11dessa capacidade
12:13do pessoal
12:15de pautar
12:15e da incapacidade,
12:17muitas vezes,
12:18dos profissionais da imprensa
12:19de filtrarem
12:20o que é apenas
12:22uma besteira,
12:23uma bobagem demagógica
12:24e o que é realmente
12:26uma ideia
12:26que possa melhorar
12:27a vida do brasileiro,
12:29que é o que todos nós queremos.
12:31É, mas esse que é o ponto,
12:32né, Ale?
12:32Quer dizer,
12:33aí entra um momento
12:35de bastidor.
12:37Eu lembro muito
12:38do antigo,
12:39na época,
12:40quando ele era deputado federal,
12:41Flávio Dino,
12:42ele tinha essa capacidade
12:43de pautar imprensa,
12:44muito por esse
12:45alinhamento ideológico.
12:47Então,
12:48muito da fama
12:49do Flávio Dino,
12:50ela se fez
12:50a partir desse processo,
12:52dele vai lá
12:52buzinar uma coisa
12:53no jornalista,
12:54e por aí vai.
12:55E o PSOL,
12:56de fato,
12:56nesse ponto,
12:57eles têm mérito
12:57de conseguir alavancar
12:59esse tipo de pauta,
13:02justamente,
13:03pela sua relação
13:04mais profícua
13:05com a imprensa tradicional
13:08e por aí vai.
13:09Senhores...
13:10Você deve lembrar
13:10daquele prêmio
13:12Congresso em Foco
13:14que tinha todo ano.
13:16Eu não sei se ainda tem,
13:17mas, enfim...
13:17Tem, tem, tem.
13:18Tem até uma piada
13:20dos colegas,
13:21enfim,
13:21tem até uma piada
13:21entre os colegas
13:22que nos últimos anos
13:23ele virou esquerda em foco,
13:24assim, o prêmio, né?
13:25É!
13:25Não, então,
13:26o João Willis ganhava
13:28todo ano,
13:28melhor deputado do Brasil,
13:29o João Willis.
13:31Aí, quando não era o João Willis,
13:33era o Chico Alencar,
13:34entendeu?
13:35Enfim,
13:36é como é, né?
13:37Aí depois não entendem
13:38por que alguém
13:40na canetada
13:41quer se meter
13:42nas relações de trabalho,
13:44o que...
13:45E aí,
13:46os meus companheiros
13:47falaram isso muito bem,
13:48é o que atrapalha o emprego.
13:50Por quê?
13:51Porque se o seu trabalho
13:52não gera
13:54muita...
13:55não gera valor
13:59na cadeia produtiva,
14:00o que acontece?
14:01Você tem que ter direito
14:02de cobrar menos,
14:04entendeu?
14:05Da mesma maneira,
14:06se você abrir amanhã
14:07uma loja
14:08em algum lugar,
14:09você pode botar
14:10seus produtos
14:11em promoção
14:12para poder atrair cliente.
14:14E aí,
14:14no momento em que as pessoas
14:15conhecerem a sua loja,
14:16gostarem dos produtos,
14:17gostarem do atendimento,
14:19eventualmente,
14:19você começa
14:20a subir os preços.
14:22Isso é um raciocínio
14:23econômico básico,
14:25entendeu?
14:25Então,
14:26tem uma outra proposta
14:28idiota agora rolando,
14:29talvez a gente fale
14:30isso em algum momento,
14:31por exemplo,
14:31de proibir desconto
14:32de livro,
14:33para salvar meia dúzia
14:35de cadeia de livraria
14:36e impedir o acesso
14:38do brasileiro a livro,
14:40entendeu?
14:40Com desconto.
14:41Enfim,
14:42ok.
14:43Eu não quero ficar
14:45o dia inteiro
14:45falando disso,
14:46não.
14:46Vamos embora.
14:46Sem dúvida nenhuma.
14:48Tchau.
14:49Tchau.
14:49Tchau.
14:50Tchau.
14:50Tchau.
14:51Tchau.
14:51Tchau.
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