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  • 29/06/2025
O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, ingressou com um mandado de segurança no STF nesta sexta-feira, 11, para barrar a tramitação de propostas do pacote de contenção do Supremo.

Os advogados do partido alegam que a iniciativa representa uma ameaça ‘antidemocrática’ e que o Congresso não pode legislar sobre atividade jurisdicional.

Felipe Moura Brasil, Ricardo Kertzman e Duda Teixeira comentam:

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Transcrição
00:00O senador Sérgio Moro, da União Brasil, criticou nesta sexta-feira os jornais que estão classificando a PEC de contenção do STF como radical.
00:07Ao comentar o avanço da proposta que limita decisões monocráticas de ministros do Supremo, o ex-juiz da Lava Jato escreveu no X, abre aspas,
00:15conversa fiada de vários jornais ao qualificarem a PEC 8 de 2021 como radical.
00:19O ministro Flávio Dino, do STF, tentou minimizar a iniciativa do Congresso durante o evento em São Paulo ao afirmar que há muita tranquilidade em relação a isso, muita ponderação.
00:44Dino disse que o Supremo não deixará de decidir o que deve ser decidido por eventual receio de que as decisões desagradem agentes públicos ou privados.
00:54O ministro do STF acrescentou aspas, o nosso papel é exatamente ter independência, aplicar a lei e fazer o certo, independentemente de eventuais consequências políticas.
01:05Uma lógica eventualmente de retaliação, de dissenso, de conflito não é compatível com os interesses do Brasil e com a nossa Constituição.
01:13Então, fecho aspas, como a gente está vendo, são platitudes, são alegações genéricas vagas que não citam exemplo algum.
01:19Nós citamos aqui ontem no programa, voltei a falar disso no X mais cedo, e o Ricardo Lewandowski, quando era ministro do STF,
01:26numa canetada, ele suspendeu os efeitos da lei das estatais, que foi aprovada pelo Congresso, constituído por 594 parlamentares.
01:34Ele, um ministro do STF, sozinho, derrubou aquela decisão, mantendo a possibilidade de o governo Lula, o presidente que indicou a esse mesmo ministro,
01:45indicar às empresas públicas aqueles políticos que ou tiveram participação em campanhas eleitorais ou ocupavam cargos de direção partidária.
01:56E depois o Lewandowski, que beneficiou o governo Lula com essa decisão, todo mundo sabia que o governo Lula estava interessado nela,
02:03passou a integrar o governo Lula como ministro da Justiça e Segurança Pública.
02:07E vários porta-vozes do atual regime, dessa dobradinha governo Lula e STF, que estão atuando em outras emissoras de TV,
02:16se você zapear aí o canal, você vai ver, eles silenciaram a respeito disso, passaram pano para o Lewandowski,
02:23em todas essas decisões, o Lewandowski saiu do STF para virar parecerista dos irmãos Batista,
02:29a favor dos quais também tinha tomado uma decisão com a caneta do Supremo, e foi parar no governo Lula.
02:35Não falaram absolutamente nada. Agora, grave é o Congresso Nacional reagir aos abusos de ministros do STF
02:43com decisões monocráticas individuais. O Dino, obviamente, não fala, não, vamos continuar fazendo aquilo que for o certo, etc.
02:51Não era certo fazer aquilo da maneira como o Lewandowski fez.
02:55O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, esse é um caso curiosíssimo,
02:59que a gente acabou de extrair para poder informar e analisar no Papo Antagonista.
03:05Ingressou com um mandado de segurança no STF, nessa sexta-feira,
03:08para barrar a tramitação de propostas do pacote de contenção do Supremo.
03:13Aliás, deixo claro, boa parte da imprensa está chamando de pacote anti-STF, ou PEC anti-STF.
03:21Eu dei orientação hoje para que em o antagonista.com.br se chame de pacote de contenção do STF.
03:26Porque pacote anti-STF é uma síntese que está sendo usada pela imprensa Chapa Branca,
03:32mas também nas narrativas, nos bastidores ali, da turma dos ministros do Supremo Tribunal Federal,
03:39que parece, passa essa impressão, embora o anti tenha um aspecto de contrariedade,
03:43mas a impressão que se passa é que se está se colocando contrariamente ao Supremo Tribunal Federal,
03:49no sentido institucional.
03:52Ninguém está mandando fechar o Supremo Tribunal Federal.
03:55Quer dizer, passa-se a impressão de um ato antidemocrático.
03:58E, na verdade, é uma proposta de emenda à Constituição para contenção desses abusos,
04:03já que os ministros estão incorrendo neles.
04:05Então, nessa petição do Paulinho da Força, um velho parlamentar do Centrão,
04:10os advogados do Solidariedade argumentam que as duas propostas
04:14representam uma ameaça antidemocrática e que o Congresso não pode legislar
04:19sobre atividade jurisdicional.
04:21Abro aspas.
04:22A matéria já não é mais simples de versionismo para entreter a turba autoritária.
04:27Passou a assumir a condição de ameaça real e séria
04:30a conformação institucional do Estado Democrático de Direito.
04:34A tentação em sabotar as condições de funcionamento da Suprema Corte
04:39ou do Tribunal Constitucional ainda revela outro ganho
04:42na torta lógica autoritária.
04:44Tirar do caminho o único órgão que possui estatura institucional suficiente
04:48para umbriar com os demais órgãos de soberania.
04:52Fecho aspas.
04:53Vocês vejam que a defesa do Solidariedade tenta falar bonito
04:57e, na verdade, é simplesmente se alinhar ao Supremo Tribunal Federal.
05:02Aproveitando esse gancho, porque nada escapa ao baú do papo antagonista,
05:07eu resgatei uma declaração que o Paulinho da Força deu à revista Cruzoé,
05:11publicação semanal do nosso portal, em setembro de 2019
05:14e para a qual, na época, eu chamei muita atenção.
05:17Abro aspas.
05:18Bolsonaro está entendendo agora o que todo mundo vinha falando
05:22em relação à turma das investigações.
05:25Toffoli, que é o ministro do STF Dias Toffoli,
05:27deu sinal para ele com a decisão do COAF,
05:30que é o Centro de Controle de Atividades Financeiras,
05:32aquele que apontou movimentação bancária típica dos assessores do Flávio Bolsonaro.
05:36E ele, Jair Bolsonaro, segundo o Paulinho da Força,
05:39começou a pensar melhor.
05:41Só o Bolsonaro poderia enquadrar a Polícia Federal.
05:44O pessoal todo aqui acha bom.
05:47Fecho aspas.
05:49Quer dizer, a Cruzoé estava lá na raiz,
05:51apontando aquilo que eu já contei muitas vezes nesse programa,
05:55que Jair Bolsonaro, eleito com uma bandeira anticorrupção,
05:58estava começando a se voltar contra os agentes da Polícia Federal,
06:03contra a corporação,
06:06que estava fazendo ali as devidas investigações,
06:08fora o Ministério Público e juízes que estavam decidindo
06:11conforme as provas coletadas.
06:13E em junho de 2020,
06:15o Paulinho da Força foi condenado pela primeira turma do STF,
06:18apesar disso tudo,
06:19a 10 anos e 2 meses de prisão,
06:22pela prática de crime contra o Sistema Financeiro Nacional,
06:25lavagem de dinheiro e associação criminosa.
06:28Isso num caso de desvio de recurso do BNDES.
06:31E em novembro de 2023,
06:33o plenário do Supremo,
06:35quer dizer, a turma são 5 ministros,
06:36o plenário são os 11,
06:38o plenário decidiu que o recurso deveria ser analisado
06:41pela primeira turma da corte.
06:43E, obviamente, nesse plenário,
06:45que foi um plenário virtual,
06:47teve ali uma série de votos dos ministros de sempre
06:50para desidratar aquele caso envolvendo o Paulinho da Força
06:54e mandar de volta para a primeira turma desidratado.
06:56E aí o colegiado decidiu absolver o Paulinho da Força
07:00por alegadas faltas de provas.
07:04O colegiado da primeira turma,
07:05depois que o plenário ajudou a desidratar.
07:07O ministro Luiz Roberto Barroso, na ocasião, inclusive,
07:10tinha apontado que havia provas,
07:12tinha defendido a condenação do Paulinho da Força.
07:16No entanto, o Alexandre de Moraes abriu uma divergência no plenário
07:18e aí se formou aquela frente ampla de sempre
07:22contra a vontade ali, muito pontual, de Barroso, Fux.
07:26E foi o ministro Edson Fachin, não é isso, produção?
07:30Se eu não me engano, foram os três ministros
07:32que votaram pela condenação do Paulinho da Força,
07:36mesmo que aliviando ali um caso de associação ou quadrilha.
07:39Muito bem, então, Ricardo Kertzmann,
07:42veja que o Paulinho da Força acabou sendo blindado no STF,
07:46apesar de tudo que apareceu sobre ele,
07:48e do voto pela condenação de alguns ministros.
07:51E agora sai em defesa dos ministros.
07:54Quer dizer, é muito emblemático,
07:57até porque teve uma matéria hoje no Jornal Globo
07:59dizendo que os ministros estão olhando com lupa
08:01os deputados que estão defendendo essa PEC,
08:05principalmente aqueles parlamentares que são alvos de processos no Supremo.
08:09tem recado sendo dado pela imprensa.
08:11O Paulinho da Força, ah, esse é mais experiente,
08:15esse não se volta contra o STF,
08:17esse sai em defesa do tribunal que o absolveu.
08:21Que coisa maravilhosa.
08:23O STF pode até olhar com lupa os casos,
08:26mas não precisa de uma lupa para poder olhar de cima, não,
08:28porque o que não falta é congressista enrolado e pendurado lá no STF.
08:33Felipe, eu não compreendo, sinceramente,
08:35porque toda essa gritaria em torno de uma PEC,
08:37tem muita gente, você vai ter juristas sérios e bem-intencionados,
08:41uns defendendo a legitimidade dessa PEC,
08:44outros dizendo que não, que isso é uma espécie de golpe,
08:46mas o debate é válido.
08:48O STF não é o Olimpo,
08:49os ministros não são deuses,
08:51que são intocáveis, que a gente não pode criticar,
08:53que a gente não pode debater,
08:56que a gente não pode duvidar, inclusive,
08:58das decisões que eles tomam.
09:01Por quê?
09:01Por que a gente pode ter esse debate em todos os âmbitos
09:04e não no âmbito do Supremo Tribunal Federal?
09:06Eu acho que o Sérgio Moro tem certa razão, sim.
09:08Eles não são intocáveis.
09:10Eu só tenho as minhas dúvidas se,
09:12caso fosse o ministro do STF,
09:13o Sérgio Moro também se posicionaria nesse mesmo sentido.
09:17Como assim? Pode explicar melhor aqui?
09:19Se ele fosse o ministro do STF,
09:21se ele também se sentiria,
09:24se ele seria favorável a uma PEC que limitaria
09:28o poder dos ministros do Supremo.
09:31Porque ele, como um ex-juiz,
09:33quando ele vai e fala que um ministro
09:35que nunca teve voto tem mais força
09:37do que quem teve 500 e tantos deputados,
09:40500 e tantos parlamentares que tiveram voto,
09:42ele está dizendo mais ou menos o seguinte,
09:45olha, eles não têm legitimidade popular
09:48para tomar decisão sobre o que o Congresso já decidiu.
09:51A gente sabe que no ordenamento jurídico atual,
09:54o Supremo é a última instância.
09:57Cabe a ele a última palavra.
09:59A minha dúvida é se, como um juiz,
10:01caso ele fosse um juiz do Supremo,
10:03ele também teria essa mesma postura.
10:05É, a questão é assim,
10:07como juiz de primeira instância,
10:08aliás, como todos os juízes de primeira instância,
10:10nenhum nunca derrubou uma decisão do Congresso inteiro.
10:13E, na verdade, o que o Congresso está pregando,
10:14é muito bom que se deixe claro,
10:17é que um ministro individualmente,
10:20em decisão monocrática,
10:21não deve derrubar uma decisão do Congresso inteiro.
10:24Quer dizer, ainda se abre as portas
10:26para que se formem maiorias no colegiado,
10:28no plenário do Supremo Tribunal Federal,
10:31eventualmente, para tomar decisões
10:32que, mesmo que desagradem.
10:34Mas o que se quer limitar
10:35é o poder individual do ministro.
10:38Quer dizer, ninguém está tirando o poder
10:40do plenário do Supremo Tribunal Federal.
10:43É claro que você tem um outro item,
10:44que, como nós analisamos hoje,
10:46o Duda ainda esmiuçou mais,
10:47com um especialista na Cruzoé mais cedo,
10:51você tem um outro item que fala ali,
10:53em derrubar decisões que os parlamentares
10:55considerem que extrapolam
10:57as atribuições da Corte.
10:59Mesmo assim, é por uma maioria qualificada
11:01no Congresso, não é maioria sim,
11:03tem que formar muito consenso ali
11:05entre os parlamentares.
11:07E essa decisão pode ser mantida
11:09no próprio plenário do STF
11:11por quatro quintos dos ministros da Corte.
11:14Então, ainda tem o plenário
11:16essa possibilidade de efetivar
11:18a própria decisão.
11:20Então, de fato,
11:23o que você falou em primeiro lugar,
11:24Ricardo, é preciso ser destacado.
11:27Se deve debater.
11:29As pessoas podem ter até argumentos contrários
11:31a um elemento da PEC,
11:33a dois elementos da PEC.
11:36Enfim, mas o que se tenta impedir
11:40é o debate,
11:41considerando qualquer iniciativa
11:42de você criticar,
11:44de você contestar,
11:45de você cogitar uma mudança
11:47nas atribuições,
11:49nas atribuições,
11:50no poder dos ministros do STF.
11:52Ah, isso é antidemocrático.
11:54Por que o bolsonarismo, isso?
11:55Aí mistura tudo.
11:56E não dá para misturar tudo.
11:58Aqui a gente tem essa obrigação
11:59jornalística e intelectual
12:00de separar os elementos.
12:02Duda Teixeira.
12:03Felipe, essa história de que
12:05os ministros do STF
12:06estão olhando com lupa
12:07os deputados,
12:10isso daí é uma maneira de intimidar.
12:12Eles vazaram isso daí para a imprensa.
12:14A imprensa publica esse tipo de coisa.
12:17É só uma maneira de pressionar os deputados.
12:21E isso foi muito divulgado
12:24como sendo uma coisa mais circunstancial.
12:27Então, uma vingança do Congresso,
12:30aquela decisão do Flávio Dino
12:32que suspendeu as emendas.
12:33Vem ali como uma questão mais política
12:36e circunstancial.
12:37Mas esse debate
12:39das decisões monocráticas,
12:42que é a PEC 8,
12:43que o Sérgio Moro comentou,
12:46ele já vem de muito tempo.
12:48Tanto que a PEC é de 2021.
12:51Então, assim,
12:51não é uma história que surgiu agora.
12:55Os ministros do STF já estão
12:57abusando das suas prerrogativas,
12:59fazendo essas decisões individuais
13:01há muito tempo.
13:02inclusive desde 2019,
13:04quando censuraram a Cruzoé.
13:06Exato.
13:06Quer dizer, também foi no rescaldo
13:08desse tipo de decisão
13:09que surgiu essa proposta de emenda
13:12à Constituição dois anos depois.
13:14E essa PEC 8,
13:15ela tem apoio de partidos da direita
13:18e da esquerda.
13:19Quando a gente olha a iniciativa,
13:21você tem gente ali do Podemos,
13:22da Cidadania,
13:23do PSDB,
13:25na época também do PSL.
13:27Então, não é uma questão
13:29política partidária.
13:31Esse debate já está vindo
13:33no Congresso há muito tempo
13:35e na sociedade brasileira.
13:37Espero que tenha que continue,
13:39que não pare agora.
13:42Aliás, os deputados
13:43na Comissão de Constituição e Justiça
13:45da Câmara
13:47apontaram que diversos membros
13:49da esquerda
13:50votaram a favor da PEC
13:52que limita as decisões democráticas
13:54no Senado Federal,
13:55onde ela já tinha sido aprovada.
13:58É que,
13:59no meio desses telefonemas,
14:01articulações,
14:02proximidade e bastidora
14:04entre ministros
14:05e parlamentares,
14:07ela demorou
14:08a entrar ali
14:09em tramitação
14:10na Câmara dos Deputados
14:11e o Arthur Lira
14:12estava segurando
14:13até que o Arthur Lira
14:14se enfesou com o Flávio Dino.
14:16Porque, com o Gilmar Mendes,
14:18a gente sabe que o Arthur Lira
14:19se entende bem.
14:20Foi palestrante lá no Gilmar Palusa
14:21em Lisboa.
14:23Dez dias depois,
14:23o Gilmar tomou a decisão
14:25de blindar o Arthur Lira
14:27no caso
14:28da investigação
14:29de kit robótica.
14:30Mas, quando o Flávio Dino
14:31suspendeu a emenda,
14:32aí o Arthur Lira
14:34deixou avançar
14:34na Câmara dos Deputados.
14:36Mas, repito,
14:36no Senado
14:37teve gente de esquerda
14:37que votou a favor
14:38e aí os deputados
14:40de oposição
14:41estavam questionando.
14:42Olha,
14:43a turma de vocês
14:43votou a favor no Senado,
14:45mas agora não querem.
14:46Quer dizer,
14:46o que está acontecendo?
14:47Mostrando ali
14:48o alinhamento
14:48do governo Lula
14:49com o Supremo Tribunal Federal
14:50cada vez maior.
14:51Ricardo.
14:51O que me incomoda
14:52muito no termo
14:53antidemocrático
14:54é que não cabe,
14:55justamente porque ele está
14:56sendo debatido amplamente
14:57há muito tempo
14:58na esfera adequada
14:59no Congresso.
15:00Quando algumas pessoas
15:01falam que isso seria
15:02uma interferência
15:03no STF,
15:05gente,
15:06o que o STF
15:06tem interferido
15:07no Congresso
15:08é impressionante.
15:09Esse exemplo
15:09que você deu agora há pouco
15:10do Lewandowski
15:11que numa canetada
15:12derrubou a lei
15:13das estatais,
15:14a gente teve muito
15:15recentemente
15:15o próprio Flávio Dino
15:16também numa canetada
15:17permitindo que o governo
15:19federal gaste dinheiro
15:20para o combate
15:20às queimadas
15:21e fique fora do orçamento.
15:23Isso não é prerrogativo
15:24do STF,
15:24muito menos de um ministro
15:25fazer isso.
15:27Fora a questão de drogas,
15:28de aborto,
15:28que está toda hora
15:29se metendo
15:29numa atribuição legislativa,
15:31a gente tem apontado...
15:32Isso sim,
15:33eu acho que poderia ser
15:34gui dizendo que
15:35isso é antidemocrático,
15:36uma vez que essa
15:37separação de poderes
15:38não está sendo respeitada
15:39justamente pela instância
15:41que tem o poder
15:42da última palavra.
15:43E aí
15:47E aí

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