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O Energy Summit 2025 começou com debates estratégicos sobre inovação, sustentabilidade e geopolítica no setor de energia. Hudson Mendonça, CEO do evento, ressaltou o potencial do Brasil em atrair grandes investimentos globais. O evento, realizado em parceria com o MIT, reúne mais de 3.300 empresas e 10 mil participantes. Destaques incluem um novo polo de data centers com R$ 5 bilhões em investimentos, painéis sobre bioenergia e inteligência artificial.

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00:00Música
00:00Começou hoje no Rio o Energy Summit 2025.
00:16O evento é referência global nos debates sobre energia e sustentabilidade
00:21e destaca a inovação e o empreendedorismo nesses setores.
00:25Realizada em parceria com o Massachusetts Institute of Technology, o MIT, o Energy Summit 2025,
00:33deve reunir mais de 3.300 empresas e 10.000 participantes até a próxima quinta-feira na Cidade das Artes, Barra da Tijuca.
00:42A repórter Aline Pacheco tem as informações desse primeiro dia.
00:47Olá, um dia de energia muito em alta aqui no Energy Summit, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na Cidade das Artes.
00:53A gente passou um certo friozinho com a chuva, mas os debates foram aquecidos, principalmente quando a gente fala de data center.
01:01Foi anunciado aqui um novo polo, um parque, a um quilômetro mais ou menos aqui de onde a gente está, com investimento de 5 bilhões de reais.
01:09Para quê? Porque a gente tem que pensar na infraestrutura verde leve para poder sustentar e suportar todo esse investimento
01:16que a gente está fazendo com inteligência artificial.
01:18Afinal, quem é que não usa inteligência artificial nos dias de hoje?
01:22A gente falou também sobre agro em toda a energia sustentável, renovável, também sobre energia eólica, elétrica e todas as outras que estão vindo por aí.
01:31Mas, para isso, eu vou trazer o Hudson Mendonça aqui, que é o CEO do Energy Summit, para conversar um pouquinho sobre esse primeiro dia.
01:38Produtivo?
01:40Super produtivo, Aline. Obrigado pela nossa conversa.
01:44Data center, sem dúvida, foi um dos temas centrais, como você já bem mencionou.
01:48O Brasil tem um potencial enorme pela abundância de energia renovável, que tem de ser a infraestrutura, o motor da inteligência artificial no mundo.
01:56Eu acho que é uma oportunidade para ser muito falada aqui, conectando com vários painéis, não só os data centers, mas os que geram energia para abastecer esses data centers.
02:04Também um painel super destaque aqui, nosso foi o painel de bioenergia.
02:08É um painel que conecta duas grandes potências do Brasil, energia limpa e agronegócio.
02:14Os resíduos agrícolas podem ser utilizados para geração de energia e, de fato, tornar o Brasil ainda mais competitivo e ainda mais sustentável.
02:21A gente que tem 90% da nossa matriz elétrica limpa, então, realmente, já tem essa vantagem e pode expandir ainda mais.
02:30É um painel também de grandes consumidores de energia.
02:33A gente conecta aqui no Energy Summit, não só quem gera energia, as empresas de energia, seja ela elétrica, óleo e gás, biocombustível, mas também quem consome.
02:41Ou seja, as decisões que são tomadas pela indústria, como, por exemplo, a indústria de mobilidade, afetam a produção.
02:47Um carro elétrico vai implicar no investimento em um painel solar, um carro a etanol plantar cana, um carro a gasolina explorar mais óleo e gás.
02:55Então, as decisões dessas indústrias adjacentes tiveram muito presentes aqui no Energy Summit nesse primeiro dia, discutindo, certamente, o futuro da energia, não só no Brasil, mas no mundo.
03:04Quando a gente também pensa, então, sobre energia, não é só a gente pensar na energia limpa, verde, mas é pensar em toda a economia que gera em torno dessa energia.
03:13Um dos assuntos que eu percebi por aqui era a importância das startups entrarem também nesse jogo.
03:18Você já sentiu esse primeiro passo aqui nesse ano?
03:21Não, sem dúvida. As startups, elas modificaram tudo. A internet, como a gente conhece, há 30 anos atrás, a área de TI, como você falou, que hoje implica nas big techs, inteligência artificial.
03:33E o setor de energia está passando agora por esse procedimento de incorporar startups e soluções tecnológicas que vêm delas.
03:39Tem um desafio maior do que talvez o setor de TI, que é a capacidade de investimento.
03:43Tudo que é feito em energia tem uma escala de investimento muito grande.
03:46Você falou dos 5 bilhões aqui, a gente tem aqui, hoje, esteve aqui hoje conversando com a gente, a CEO do The Engine, que é o fundo de investimento do MIT,
03:55que fez um investimento de 2 bilhões de dólares em uma única startup de fusão nuclear.
04:00Algo que só vai estar pronto daqui a 10 anos, com sorte.
04:04Então, é uma quantidade de investimentos nesse tipo de startup muito diferente de todos.
04:08A gente conecta aqui, a gente usa a metodologia do MIT RIP para organizar o evento, os espaços, a curadoria, os participantes,
04:15que conecta, sem dúvida, startups, mas também grandes empresas, autoridades governamentais, universidades e investidores.
04:23Então, esses 5 stakeholders, essas 5 pontas conectadas, é o que vai fazer a diferença no futuro de energia.
04:30E claro, nesse momento que a gente está vivendo de instabilidade política, geopolítica, também foi um assunto por aqui.
04:36Sem dúvida, não dá para ignorar essa variável na tomada de decisão de investimentos.
04:41A gente tem com a gente aqui, aparecendo amanhã, um super painel com o subsecretário de Energia dos Estados Unidos,
04:49que cuida justamente do Oriente Médio, o responsável do Oriente Médio vai estar aqui com a gente,
04:54dando um panorama geopolítico do que está acontecendo, qual o impacto que essa guerra vai ter nos investimentos,
05:00não só de curto prazo, que são mais óbvios e refletidos nos preços das commodities energéticas,
05:05mas também no longo prazo, as decisões de investimento em uma área mais ou menos estável.
05:10E nisso, sem dúvida, o Brasil tem uma grande vantagem em relação a outros países do mundo.
05:14A gente é um país neutro, se dá bem com todo mundo, o brasileiro tem esse perfil.
05:19Então, a gente pode ser, de fato, o grande fiel da balança nas decisões de investimentos em energia nos próximos anos.
05:25Esse ano, a gente vai ter, ao longo dos três dias, os painéis dos países.
05:30Cada país tem uma estratégia diferente.
05:32Então, a gente tem a visão dos Estados Unidos, a visão da China, a visão da Finlândia, a visão do Caribe,
05:37a visão da África, a visão da Itália, da Alemanha.
05:40Esses painéis dos países vão mostrar diferentes estratégias para a transição energética
05:46em contextos particulares de cada país, de cada região.
05:50Maravilhoso. Muito obrigada, Rússia, pela sua participação.
05:52A gente vai seguir acompanhando a Aline Pacheco, do Rio de Janeiro, do Energy Summit,
05:57para o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
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