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  • 19/06/2025
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Transcrição
00:00Deputado Carlos Marum, na primeira denúncia contra o presidente Michel Temer, o Planalto conseguiu 263 votos.
00:09Qual será o placar nesta segunda denúncia, nesta próxima quarta-feira?
00:13Em relação ao placar dessa segunda denúncia, eu tenho uma certeza, uma confiança e um palpite.
00:20Hã? Certeza que a oposição não tem nem perto dos votos necessários para promover esse insano e nefasto afastamento do presidente da república.
00:33Tenho a confiança de que teremos mais votos do que tivemos na denúncia anterior.
00:39E tenho o palpite, 278 votos.
00:41A que o senhor atribui essa votação mais expressiva do que na primeira denúncia, ao contrário do que, obviamente, os opositores estão dizendo aqui nos corredores da Câmara, deputado?
00:54Bom, se é uma coisa que não tem correlação nenhuma com a verdade, é o que diz a oposição.
01:01Até porque eu não consigo lembrar de alguma derrota que nós tenhamos tido.
01:07Não consigo lembrar de uma vitória da oposição desde que nós chegamos e que o presidente Temer chegou ao governo.
01:13Mas vamos aos motivos.
01:15Primeiro, a denúncia é mais frágil.
01:17A denúncia é uma maçaroca.
01:20Mistura alhos com bugalhos.
01:22Então, é uma denúncia muito mais frágil.
01:25O denunciante, muito mais fragilizado.
01:28Da primeira para a segunda denúncia, essa atrapalhada do senhor Janot, nessa situação aí,
01:34dessa delação da JBS.
01:38Tanto é que os delatores já estão presos.
01:41Então, essa atrapalhada já se revelou.
01:43Hoje, o que se questiona são os motivos.
01:46Hoje, é o contrário.
01:47São questionados os motivos do doutor Janot para causar uma confusão tão grande como essa no país
01:54em cima de uma situação de evidente controvérsia.
01:58Então, denúncia mais frágil, denunciante mais frágil e a economia mais fortalecida.
02:04Entre a primeira e a segunda denúncia, os índices econômicos demonstram que nós estamos no caminho certo.
02:11Então, para mim, a soma desses três fatores fará com que nós teremos agora mais votos do que tivemos na primeira oportunidade.
02:18A oposição está falando, deputado, que nas chamadas bases nos estados, os deputados estão sendo pressionados a votarem contra o presidente Michel Temer.
02:28Se, por acaso, a oposição estiver certa desta vez, qual será o impacto do fortalecimento da base de Michel Temer no dia seguinte à apreciação dessa segunda denúncia?
02:38Olha, eu recebi tantos pedidos para votar contra o presidente Michel Temer nessa ocasião.
02:49Contra o número de adesivos fora Temer, você vai encontrar nos primeiros 15 minutos que circularem em Brasília, depois de que aqui saíres.
02:59Nenhum.
03:00Você anda por aí e não vê nenhum, não existe pressão nenhuma.
03:03Eu ando por tudo que lugar, não consegui ver até agora um único adesivo de fora Temer.
03:08Quando derrubamos a deposição da presidente Dilma, existiu um movimento de comoção popular, hoje não existe.
03:16Tanto que você não vai ver nenhum.
03:17Como você não vai ver nenhum, eu te digo, não tive nenhuma solicitação nesse sentido.
03:22Ao contrário, fui muito parabenizado das minhas bases e estou sendo pela atitude firme que estou tendo nesse caso.
03:30Repito, afastar o presidente Temer agora é coisa de uma absoluta insanidade.
03:37E é isso que nós estamos vendo nas opiniões dos parlamentares que estão retornando para Brasília.
03:44Isso faz com que a gente tenha uma confiança nessa vitória maior do que nós tivemos na votação passada.
03:51Obrigado, seu codinome quase virou já o grande líder da tropa de choque do Temer.
03:56Assim também se dizia muito na época de Eduardo Cunha.
04:00O senhor se incomoda com essas avaliações que fazem do senhor em relação à amizade, digamos assim, com o Eduardo Cunha, com o Michel Temer?
04:10Mais do que amizade, uma fidelidade.
04:12Deixa eu dizer para ti, em relação ao Eduardo Cunha, aparece uma fidelidade minha.
04:19Naquele momento ele foi realmente muito importante.
04:21Sem ele, nós estaríamos ainda vivendo sobre o julgo daquele governo nefasto, que era o governo do PT.
04:29E eu prefiro aparecer na lista de pessoas fiéis do que nas listas de delatados.
04:34Aparece delação de tudo que é jeito e eu não sou delatado. Por quê?
04:39Porque eu, na verdade, trabalho em função daquilo que eu tenho em relação ao que eu tenho convicção.
04:45Todo mundo apostava que eu estaria nessa delação do Funaro.
04:49Deram com os burros na água.
04:50Inclusive a revista Veja publicou uma nota nesse sentido.
04:53Obviamente eu estou processando.
04:55E não teve ainda a dignidade de dizer.
04:59Então, só para te dizer.
05:00Então, eu sou uma pessoa que tem um lado, tem posição e sou firme.
05:04Esses dias eu me perguntou, você vai continuar firme?
05:07Claro que eu sou firme.
05:08Claro que eu vou.
05:09Onde eu estive?
05:10No que eu acredito?
05:11Eu estarei lutando com firmeza.
05:13Assim foi pela reforma da Previdência.
05:15Foi pela permanência do Cunha para que ele derrubasse a Dilma.
05:18Vai ser pelo Temer e vai ser em relação àquilo que eu acredito que seja melhor para o Brasil.
05:23Para finalizar, deputado, hoje pela manhã, numa palestra em Belo Horizonte,
05:26o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
05:29disse que a única solução para a política é a própria política.
05:33Cogita-se, inclusive, uma eventual candidatura, que obviamente ele ainda nega, em Minas Gerais.
05:39Eu sei que o senhor não vota em Minas Gerais, mas o senhor votaria em Rodrigo Janot, deputado Carlos Maron?
05:46Olha, eu não votaria em Rodrigo Janot.
05:48Eu não votaria em Rodrigo Janot, porque eu vejo hoje ainda uma grande cortina de fumaça em relação aos motivos
05:58que o levaram a tomar as atitudes que tomou principalmente nos últimos tempos
06:02em que esteve à frente da Procuradoria-Geral da República.
06:07Sou o relator da CPI da JBS.
06:09Se, afinal, restar provado que tudo isso foi simplesmente coincidência,
06:14eu talvez até possa dizer que mordia a língua, que eu estava errado.
06:21Mas, da mesma forma que acredito que o Janot não votaria em mim,
06:25pode ter certeza que eu não concederia a ele o meu voto.
06:29Até para o Moro poderia conceder, mas para o doutor Rodrigo Janot, não.

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