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  • há 3 meses
Em interrogatório no Supremo Tribunal Federal, o ex-comandante da Marinha, Almirante Almir Garnier, negou ter oferecido tropas a Bolsonaro para um suposto golpe. Ele confirmou participação em reunião no Palácio da Alvorada, onde foram discutidos cenários políticos pós-eleições e a possível implantação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Deysi Cioccari e Cristiano Beraldo comentaram.
Apresentadores: Roberto Nonato e Soraya Lauand
Comentarista: Cristiano Beraldo e Deysi Cioccari

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Transcrição
00:00Durante o julgamento que apura a suposta trama golpista, o ex-comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier,
00:07negou ter colocado as tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro para um possível golpe. Acompanhe.
00:13Havia vários assuntos, né, dentre os quais o principal era a preocupação que o presidente tinha,
00:21e também era nossa, das inúmeras pessoas que estavam, digamos assim, insatisfeitas e se posicionavam no Brasil todo,
00:36normalmente em frente aos quartéis do exército, e aquilo poderia trazer alguma dificuldade para a segurança pública,
00:44não se sabia muito bem para onde ia aquele movimento, e houve uma apresentação de alguns tópicos de considerações
00:57que poderiam levar a, talvez não foi decidido isso naquele dia, a decretação de uma GLO ou de necessidades adicionais,
01:11principalmente visando a segurança pública.
01:15Cristiano Beraldo, queria te ouvir também nesse assunto, nessa fala do Garnier,
01:18o Garnier que foi indicado pelo ex-ajudante de ordens, o Mauro Cid, como talvez o militar que mais fosse propenso
01:25a uma possibilidade de trama golpista, e por outro lado, ontem ele negou completamente essas falas
01:32durante o depoimento ao ministro Alexandre de Moraes.
01:36Como é que você vê essa fala do Garnier ontem lá no Supremo?
01:39Renato, primeiro fazer uma distinção, até com base na fala da Deise,
01:45má intenção no Brasil não é crime, pelo menos até onde eu sei, o que é crime é você cometer um ato criminoso,
01:52ou tentar cometer este ato, discutir, escrever, isso no Brasil não é crime, é bom que assim seja.
01:59Em relação aos militares, é fundamental lembrarmos o que aconteceu no Brasil depois das eleições de 2022.
02:06Pessoas que de boa fé foram se manifestar, fecharam rodovias, foram para a frente do exército,
02:14e não tiveram das autoridades militares o esclarecimento devido,
02:20porque naquele momento tanto as autoridades políticas quanto as militares
02:23deveriam ter sido muito claras com aqueles manifestantes,
02:26dizendo categoricamente que nada aconteceria,
02:30e que o candidato que ganhou as eleições tomaria a posse de forma pacífica.
02:35Não fizeram isso, foram omissos.
02:38Agora, este tipo de conduta não é a conduta que vai fazer com que
02:44tudo aquilo que aconteceu dentro do Palácio do Planalto
02:48seja comprovadamente ligado ao que aconteceu em 8 de janeiro.
02:53Esta conexão é que não existe em tudo isso que foi mostrado.
02:59Aquele quebra-quebra, aquela baderna,
03:02aquela atuação absolutamente despropositada dos manifestantes de 8 de janeiro,
03:09não configura uma tentativa de golpe, na minha opinião,
03:13e é disso que se trata, ou deveria se tratar, esse julgamento.
03:16Deise, você vê que ele consegue se ajudar um pouco na medida em que ele nega ter oferecido as tropas
03:24e, ao mesmo tempo, acaba contradizendo o depoimento de outros chefes das outras forças de segurança,
03:31exército, aeronáutica?
03:32Soraya, esse distanciamento é o que a gente tem visto de todos os depoentes,
03:37até do ex-presidente Bolsonaro, mas o almirante Ganiê faz isso.
03:42A gente tem aí a delação do Maurici, de reuniões gravadas,
03:47tudo isso acaba corroborando um ponto que é problemático para todos os depoentes.
03:52O que eles estão fazendo é tentar se afastar disso para que não sejam criminalizados.
03:56Então, é uma estratégia de defesa muito óbvia e é isso que o almirante faz.
04:02Eu queria aproveitar só e responder ao Beraldo em relação a essa questão da má intenção,
04:08que a gente tem dito aqui, que eu falei anteriormente no meu comentário.
04:12A intenção isolada, Beraldo, ela não é um crime,
04:16mas quando ela se manifesta por meio de atos preparatórios concretos,
04:21de documentos redigidos, de reuniões e acaba deslegitimando o processo eleitoral,
04:29eu acho que a gente tem que ter um pouquinho mais de cuidado.
04:31Então, esses atos preparatórios, eles demonstram que o dolo e o risco à ordem democrática,
04:38eles podem sim configurar uma tentativa ou uma conspiração.
04:42Eu sei que você sabe disso muito melhor do que eu.
04:44Agora, se só a intenção não fosse problema, bastaria a gente planejar um assalto e esconder a arma na gaveta.
04:52Eu acho que o que a gente está discutindo é um pouco maior e não é tão direto assim na caneta
04:56como se tenta fazer parecer.
04:59Então, quando eu falo que os depoentes tentam afastar a questão da má intenção,
05:04é mais isso, querer afastar como se eles fossem os mentores intelectuais.

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