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  • há 6 meses
Os advogados tentam revogar a prisão de militares acusados pela PGR. Todos foram transformados em réus pela primeira turma do Supremo. As defesas alegam falhas graves

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Transcrição
00:00Ao Brasil, os advogados tentam revogar a prisão de militares acusados pela Procuradoria-Geral da República.
00:07Todos foram transformados em réus pela primeira turma do Supremo.
00:10As defesas contestam a investigação e afirmam que há falhas graves na denúncia apresentada pela PGR.
00:18Dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República por tentativa de golpe,
00:23sete ainda estão presos.
00:25O ex-ministro de Jair Bolsonaro, o general da Reserva Braga Neto, está detido desde dezembro do ano passado.
00:32Outros militares foram para a cadeia em novembro.
00:35O general da Reserva Mário Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo,
00:44assim como dois agentes da Polícia Federal, Vladimir Mato Soares e Marcelo Bormevete.
00:50Todos já pediram a revogação das prisões.
00:53O Ministério Público alega que eles têm de continuar na cadeia para não atrapalhar as investigações.
00:59O ministro Alexandre de Moraes concordou com a argumentação da PGR.
01:04Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins e Rodrigo Bezerra são acusados pela PGR de fazerem parte dos chamados KIDES pretos,
01:12grupo de elite do Exército.
01:14E segundo a denúncia, teriam articulado a Operação Punhal Verde Amarelo, considerada pela primeira turma do Supremo como um plano para tentar matar o presidente Lula,
01:25o vice-geral do Alckmin e Alexandre de Moraes.
01:28Advogados dos réus, no entanto, afirmam que há falhas graves na denúncia apresentada pela Procuradoria.
01:35A defesa de Rodrigo Bezerra, por exemplo, afirma que o tenente coronel não estava em Brasília no dia 15 de dezembro,
01:42data em que o Ministério Público afirma que ele, ao lado dos outros militares,
01:47teria levado a cabo ações de monitoramento e neutralização dos alvos.
01:52Os advogados dizem que Rodrigo Bezerra estava em Goiânia comemorando o aniversário em 14 de dezembro
01:59e permaneceu na cidade no dia seguinte, como indicariam fotos tiradas da nuvem do celular dele
02:06e esses comprovantes de compras apresentados pela defesa.
02:10A residência do coronel Azevedo é em Goiânia.
02:14Já o Ministério Público argumenta que o cartão de crédito poderia ter sido emprestado para tentar forjar um álibi
02:43e que o réu admitiu em depoimento à Polícia Federal que estava na posse do celular
02:48identificado na investigação com o codinome Brasil.
02:51A PGR afirma que as antenas de celular captaram esse número em Brasília no dia 15 de dezembro, às 7h30 da noite.
02:59Sustenta ainda que esse número participou de grupos de WhatsApp de militares de alta patente
03:05até que Bolsonaro fosse para os Estados Unidos em 30 de dezembro.
03:09A defesa contestou os dados, porque não teve acesso até agora ao telefone do tenente coronel.
03:16Os advogados questionam não ter recebido a geolocalização do celular.
03:21A Polícia Federal fala que tem herbe do coronel, herbe especial do celular, e acusa com base em herbe.
03:29Eu quero ver essa herbe.
03:31Faz seis meses que eu quero olhar, porque a Polícia Federal fala e não mostra.
03:35Quer dizer, eu tenho que acreditar na palavra?
03:37Então, além de omitirem as provas que eles dizem ter, eles desconsideram as provas que nós temos.
03:44E isso afirma, essa investigação é uma farsa e esse processo é a maior aberração jurídica da história do direito brasileiro.
03:52Todos os presos foram transformados em réus pela primeira turma do STF.
03:56Após a fase de depoimentos das testemunhas, as defesas devem pedir novamente a soltura dos clientes.
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