Durante a posse de João Campos como presidente nacional do PSB, neste domingo (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou a importância do diálogo com os parlamentares e elogiou o deputado Hugo Motta, presidente da Câmara, em meio ao embate com o Congresso sobre a elevação da alíquota do IOF. Deysi Cioccari e Cristiano Beraldo comentaram.
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NotíciasTranscrição
00:00E outro assunto que a gente segue acompanhando de perto é a discussão em torno do IOF, porque em meio às divergências, com o aumento do imposto, o presidente Lula defendeu ontem mais diálogo com o Congresso Nacional.
00:13Nós vamos à Brasília porque a Aline Beckett acompanha mais de perto esse assunto, tem mais detalhes pra gente. Aline, bom dia e bem-vinda.
00:20Olá, bom dia, Nonato Soraya. Bom dia a todos que nos acompanham.
00:27Exatamente, o presidente Lula defendeu o diálogo com o Congresso Nacional e também assinou para o presidente da Câmara, Hugo Mota.
00:36Isso porque a Câmara é a mais resistente em relação às medidas que foram anunciadas pelo governo federal de aumento de IOF.
00:43O governo federal anunciou um congelamento numa ordem de 31 bi, cerca de 7 bi desse total, desse valor, são de emendas parlamentares.
00:53E aí essas emendas acabam mexendo com o planejamento do Congresso Nacional, de deputados e senadores em suas localidades, em suas regiões, ali, estados e municípios.
01:04Porque as emendas parlamentares, elas funcionam como uma moeda de troca, também uma moeda de negociação ali dos parlamentares e especialmente também já em preparação para as eleições federais de 2026.
01:18Então, foram protocolados ali decretos legislativos para a derrubada do decreto do governo do presidente Lula em relação ao aumento de IOF.
01:29Os parlamentares posicionam contra. O próprio presidente da Câmara, Hugo Mota, chegou a falar sobre essas medidas que foram anunciadas pelo governo federal e se posicionar contra em relação ao aumento sobre operações financeiras.
01:44Ele disse que o cidadão brasileiro já está cansado de impostos, de aumento de impostos.
01:51Então, segue aí essa divergência e uma forma do governo federal tentar negociar de alguma forma ou apresentar alguma medida alternativa a essa do aumento de IOF.
02:03O presidente Lula, então, ao reforçar essa questão do diálogo com o Congresso Nacional, ele procura ali tentar amenizar e minimizar os efeitos em relação às retaliações de aprovações de projetos
02:17que são ali prioritários por parte do governo federal para que sejam aprovados no Congresso Nacional.
02:22Porque uma das formas agora de retaliação é justamente o travamento ali de votações ou a postergação de votações de projetos que são importantes para o governo federal,
02:34principalmente projetos econômicos, como, por exemplo, o imposto de renda e também a reforma administrativa que já está em pauta,
02:41já tem comissão especial para poder analisar esses projetos.
02:45Então, agora o presidente Lula busca minimizar esses efeitos para poder ter essas votações no Congresso Nacional, o que é difícil.
02:55Eu destaquei aqui uma fala que o presidente fez durante esse evento do PSB ontem aqui em Brasília.
03:00Ele chegou a dizer que o governo tem que aprender que quando quiser ter uma decisão que seja unânime entre todos os partidos,
03:08o correto não é a gente tomar a decisão e depois comunicar.
03:12É a gente chamar as pessoas para tomar a decisão junto com a gente.
03:17E nessa mesma linha, o presidente Lula chegou a destacar também que ninguém é obrigado a concordar e votar a favor de projetos que o governo federal apresente.
03:28Pode ter sim, a democracia é isso, é divergir.
03:32Essas foram as principais falas do presidente Lula em relação aos parlamentares no Congresso Nacional e um aceno já ao presidente da Câmara, Hugo Mota.
03:44Nessa mesma ordem, eu destaco a vocês que o presidente da Câmara chegou a destacar na semana passada que o governo federal tem 10 dias para poder apresentar uma proposta alternativa a essa de aumento de IOF.
03:58Uma nova forma de compensação e de arrecadação desse congelamento que foi feito pelo governo federal, esse congelamento temporário.
04:05E aí o governo federal agora trabalha para poder conseguir apresentar uma outra alternativa.
04:12Mas está difícil, até porque o próprio líder do governo federal no Congresso Nacional, Randolph Rodrigues, chegou a pontuar que o governo não tem uma outra alternativa a não ser mexer em emendas parlamentares ou em programas sociais, programas que são estruturais para o governo em relação ao corte de gastos.
04:31Ou seja, se não tiver então um consenso em relação ao IOF, pode ter um corte maior e as emendas parlamentares entram aí nessa seara.
04:41Eu volto com você, Nonato.
04:43Muito obrigado, Aline Beckett, com informações para a gente em Brasília.
04:46E é assunto para a gente convidar aqui mais uma vez os nossos comentaristas, Deise Siocari e também o Cristiano Beraldo.
04:52O Beraldo, a gente está indo aí para mais um ano eleitoral em 2026 e o presidente dizendo que o governo precisa aprender a dialogar com o Congresso.
04:59Já não era para ter aprendido, Beraldo?
05:03É impressionante, não é, Nonato?
05:05Porque nós estamos falando só do presidente Lula.
05:09Ele vai completar o seu terceiro mandato à frente da presidência da República.
05:13O próprio Partido dos Trabalhadores esteve ainda com mais um mandato e meio com Dilma Rousseff.
05:19E essa não é uma justificativa válida.
05:21O que está acontecendo é que há uma desconexão do Palácio da Alvorada com o resto do governo.
05:28E a gente não vê uma articulação interna para resolver esses problemas que vão gerando desgastes enormes ao governo dentro do próprio Congresso Nacional e junto à opinião pública.
05:40Porque não faz sentido se discutir aumento de impostos no momento em que as pessoas já estão com o seu poder de compra bastante deprimidos.
05:49A gente vive uma realidade em que os mercados do Brasil precisam trancar a chave, o café.
05:54As pessoas estão lutando para ter o básico.
05:58A gente vê o governo lidando com um déficit fiscal enorme, uma ineficiência enorme, não está resolvendo os graves problemas do Brasil.
06:06E aí na hora de aumentar impostos, que obviamente não há clima para isso, não articula com o Congresso Nacional, não faz a leitura de que é uma medida extremamente impopular e que às vésperas de um ano eleitoral haverá extrema dificuldade em aprovar algo dessa natureza.
06:24Até porque, Nonato, não se está discutindo isso para fazer alguma grande mudança no Brasil.
06:30Não, é aumento de imposto para tapar buraco.
06:33Então, realmente, o governo está completamente distante de passar uma mensagem positiva de grandes conquistas para o Brasil durante esse mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
06:47Deise, o presidente, portanto, então, defendendo aí o diálogo, mas como você alinharia, avaliaria o tom da fala do presidente?
06:56Seria mais um recado, um gesto para o Congresso, para sua base governista? O que ele quis dizer com esse defender o diálogo?
07:05Soraya, o que a gente está vendo aqui é um governo, o presidente Lula está governando em 2025 como se ele estivesse em 2003, só que ele não tem nem o mesmo capital político e nem a mesma força no Congresso Nacional.
07:20Então, o que a gente vê é que esse governo, ele promete diálogo, mas só depois de apanhar.
07:27E aí, isso não é governar, isso é sobreviver.
07:30O que ele faz? A questão do IOF aqui, ela foi implementada de uma forma completamente atrapalhada, no improviso.
07:37No improviso, é o que a gente, se a gente fosse dar uma aula, a gente diria assim, acabou o presidencialismo de coalizão.
07:43Porque qualquer medida que você for tomar, ainda mais em relação a impostos, você tem que conversar com o Legislativo.
07:49E o Palácio do Planalto não conversou.
07:52Então, agora, depois de todas essas críticas e essas reações, o Palácio do Planalto vai lá e diz, não, olha só, eu vou assinar aqui para o Legislativo.
07:59Então, o presidente Lula, ele perdeu completamente a noção de que ele não tem o apoio do Congresso,
08:06de que qualquer medida, ainda mais em relação ao imposto, ele tem que conversar com esse Congresso Nacional.
08:10Por isso que eu digo, só reage depois que apanha. E aí ele está sobrevivendo.
08:16O Executivo está costurando esse IOF no improviso e está colocando o Congresso Nacional,
08:21um Congresso Nacional que já rejeita ele, como se esse Congresso fosse só uma plateia,
08:25como se não tivesse um presidente forte, como se não tivesse parlamentares fortes
08:29e como se a agenda não estivesse nas mãos deles.
08:32Então, o revés que o presidente pode sofrer é muito forte.
08:35Esse recuo que ele faz agora não é uma sinalização de, ah, vamos conversar e está tudo bem.
08:40É um sinal de fraqueza.
08:42É um sinal que ele ainda não entendeu como funcionam as forças políticas em 2025,
08:46que são completamente diferentes de 2003.
08:49E para resumir, Soray, eu acredito que o governo, ele perdeu a noção da centralidade do Legislativo em 2025.
08:57Ainda está parado, está preso lá em 2003.
08:59E aí
08:59E aí
09:00E aí
09:04Ainda está by