- 27/05/2025
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NotíciasTranscrição
00:00Bom dia, Silmar César Miller.
00:06Bom dia, caro Otávio. Muito bom dia. Bom dia, nossos amigos do Terra Viva.
00:09Eu comentei com você ontem, fora do nosso script aqui, sobre a questão aí das polícias...
00:16Não, polícias não. As guardas municipais que estão sendo armadas.
00:20E a reportagem de hoje do UOL já chama a atenção que eles querem ser chamados de polícia municipal.
00:26E aí, quem manda? A polícia militar ou a polícia municipal?
00:28Eles querem direitos iguais de aposentadoria e uma série de outras coisas.
00:37É a PEC da segurança. Começou o problema.
00:39Mas nós pagamos a conta, né? Mais conta para pagar.
00:43Além da conta que a gente põe a mão no bolso, porque é mais conta, também tem a conta da confusão.
00:50Como tem a do aplicativo, os dois aplicativos que, mesmo contra a lei,
00:56estavam oferecendo serviço de garupa em moto.
00:59Outro dia, até uma menina do supermercado ali, perto de casa, eu fui lá e falou,
01:03nossa, eu vim de Santo Amaro aqui.
01:07Você sabe a distância de Santo Amaro aqui.
01:10Se eu viesse de ônibus, eu pagaria R$ 7,00 no total.
01:15Eu vim na garupa de uma moto dessas de serviço aí.
01:18Eu falei, sabe quanto eu paguei, Otávio?
01:20Eu falei, não, quanto você pagou?
01:22Eu paguei R$ 3,00, menos da metade do preço.
01:26Falei, sorte sua que não aconteceu nada, porque eu não subo na garupa de uma moto dessa, nem a pau, Joelal.
01:31Está vendo como é que é?
01:33Nem eu.
01:34Nem eu.
01:35Nem eu.
01:36Eu não subirei nem na minha moto se eu tivesse.
01:40Quem já é piloto de moto em São Paulo?
01:45Está sujeito a acidente, mesmo dirigindo e pilotando muito bem.
01:48Você imagina...
01:50Se os caras que pilotam moto são que nem metade dos caras que pilotam aplicativos,
01:56eu não estou aqui dizendo que são 100%, não.
01:58Porque eu tenho pessoas que fazem aplicativos, inclusive, para transportar minha neta.
02:03E são pessoas de segurança e garantida, motoristas profissionais.
02:07Tem pessoas que me transportam.
02:08Agora, quando você pega qualquer um no meio da rua, você pega uns carros, tudo esculhambado aí, meu amigo.
02:13Sabe lá se a documentação está em ordem?
02:15O cara para em qualquer lugar, no meio da rua, em frente à garagem, enfim.
02:20Imagina se os caras que estão pilotando moto também têm esse padrão aí.
02:24Jesus Cristo, socorro.
02:27Silmar, é com você.
02:29Vamos aos números do mercado.
02:31Vou lembrar atualizado a data aqui dos nossos mercados, mercados de andamento nesse momento.
02:36Onde foi feriado nos Estados Unidos, não funcionaram as bolsas.
02:39Hoje tudo volta ao normal.
02:41No mercado internacional também, é claro, aqui no Brasil.
02:44Começar pelo mercado financeiro.
02:46O dó agora há pouco operando com leve queda de 0,4%, 5,65 reais.
02:515,65 a cotação da moeda americana.
02:53E o mercado de ações voltando a subir.
02:551,1% nesse momento.
02:58O índice Bovespa, na B3, em São Paulo.
03:00Lá fora, petróleo operando com queda, 0,7%.
03:0463,60 dólares o barril do tipo Brent, que é referência para o mercado internacional.
03:10Mercado de comandos agrícolas.
03:12Mercados divididos entre altas e baixas, com alguma predominância de altas,
03:16nesta manhã de terça-feira.
03:19Na Bolsa de Chicago, sobe a soja.
03:21Agora há pouco, 0,5% acima do fechamento de sexta-feira.
03:26Ontem não teve pregão na Bolsa de Chicago, portanto, a referência é sexta-feira.
03:31Então, alta de 0,5%.
03:32Milho subindo 0,6%.
03:34E um destaque para o arroz aqui, com forte alta de 3,9%.
03:38Trigo na contramão, operando com queda de 1,6%.
03:42Na Bolsa de Nova York, sobe o algodão, 0,6%.
03:46Café arábica também, com alta de 0,5%.
03:50Café robusta, referência para o nosso Conilão aqui, com queda, 0,8% na Bolsa de Londres.
03:56Do lado negativo, aqui temos o suco de laranja despencando, 5,9%.
04:00A açúcar também cai, 0,9%.
04:03E o boi gordo, também, do mercado do Furnab 3, com recuo de 0,7% neste momento.
04:09Esse é o perfil do mercado neste momento, final de manhã de uma terça-feira, Tavinho.
04:14E só para que ninguém diga que a gente não falou da gripe aviária, a gente segue naquela linha editorial combinada ontem.
04:21Apenas notícias novas nós vamos trazer, como já trouxemos, que dois casos em Minas Gerais já foram descartados.
04:27Ainda bem.
04:28Quando tiver notícia nova, a gente fala.
04:30De resto, continuam alguns casos sob investigação.
04:34Tudo ok aí com a granja em Montenegro, frangos mortos, abatidos, granja desinfectada.
04:40E aí, os casos suspeitos seguem aí em avaliação, sem nenhuma novidade, por enquanto,
04:45em retomada ou mudança de limite nas decisões dos nossos compradores internacionais.
04:52Bom, vamos então para o IPCA 15, Silmar, que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo,
04:57que apresentou alta de 0,36% em maio, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE,
05:05que é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
05:09A prévia da inflação ficou abaixo do esperado pelos especialistas,
05:13que estimavam alta de 0,44% no mês.
05:17O índice desacelerou frente ao mês de abril, com queda de 0,07 ponto percentual.
05:24Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 5,40%,
05:28também abaixo do esperado pelos economistas, que projetavam 5,49%,
05:34e no ano, alta de 2,80%.
05:38Os grupos que mais colaboraram para a alta no índice foram
05:41vestuários, com elevação de 0,92%, seguido de saúde e cuidados pessoais,
05:49que registrou 0,91%, puxado pelo reajuste nos preços dos produtos farmacêuticos.
05:55E habitação, com 0,67%, influenciado pela bandeira tarifária amarela,
06:02nas contas de luz, que aumentou os preços da energia elétrica no país, no mês.
06:06Já os grupos de transportes e artigos de residência apresentaram variação negativa em maio.
06:12O setor de transportes ficou em menos 0,29%,
06:17influenciado pela queda expressiva nas passagens aéreas, de 11,18%,
06:22e artigos de residência em menos 0,07%.
06:27Após uma sequência de altas, o grupo de alimentação e bebidas desacelerou no mês de maio,
06:31ficando em 0,39%.
06:34A alimentação no domicílio contribuiu para o controle do grupo,
06:38desacelerando de 1,29% para 0,30%.
06:43Motivado pelo recuo nos preços do tomate, 7,28%,
06:49arroz, 4,31% e das frutas, 1,64%.
06:55Em contrapartida, as altas ficaram para a batata inglesa, alta de 21,75%,
07:01cebola, 6,14% e café moído, 4,82%.
07:08A alimentação fora do domicílio também desacelerou o Frente Abril,
07:13saindo de 0,77% para 0,63%.
07:18As demais variações ficaram em 0,50% para despesas pessoais,
07:240,27% para comunicação e 0,09% para educação.
07:31Pô, Simar, despesa pessoal caiu porque o pessoal anda evitando aí restaurante, né?
07:35O preço que tá, e o dono do restaurante não consegue repassar o preço.
07:40Batata, cebola e mais alguma coisa ali que tiveram alta,
07:43são sazonalidades na alimentação.
07:45Mas, de modo geral, quedas ali em muitos itens da alimentação,
07:51o que comprova aquilo que a gente já tinha falado antes,
07:56quando tava aquele boom da alta dos alimentos,
07:58e o governo até baixou as tarifas de importação de alguns produtos.
08:02Já tava tudo caindo naquela época, e era bola cantada que ia cair mesmo.
08:06Você fez questão de frisar isso muitas vezes aqui, inclusive, né?
08:10Bom, material de explicativo aqui, também com todos os detalhes aqui,
08:13não tem muito o que acrescentar em termos de dados, né?
08:16O que sim vale ressaltar é que tem uma melhor distribuição aqui,
08:20entre altas e baixas, aqui ficou um pouco mais dividido,
08:22mais dividido os impactos, digamos assim, de cada item que é computado pelo IBGE, né?
08:30Inclusive, no setor de alimentos e bebidas,
08:33é uma melhor distribuição entre altas e baixas,
08:35embora com alguns pontos aqui que ainda chamam a atenção
08:37pelo tamanho da variação, que é o caso da batata, né?
08:43Tomate era o vilão até o mês passado,
08:46agora virou em direção à batata com alta de 21,7%.
08:51Tomate recuou 7,3%,
08:53eram dois grandes vilões aqui da inflação nos últimos meses.
08:59Ficou abaixo do esperado, é um índice relativamente elevado,
09:02mas abaixo do esperado, era 0,44%,
09:04veio 0,36% e, como eu disse aqui,
09:08uma melhor distribuição entre os diversos itens,
09:10com um impacto menos impactante aqui,
09:14para usar uma dupla informação,
09:20afirmação aqui,
09:21menos impactante do que em meses anteriores, né?
09:25Tinha alguns itens como transportes,
09:27como educação,
09:28material de educação, principalmente nos primeiros meses do ano,
09:33tinha um impacto muito grande no índice, né?
09:34Se destacando do recente.
09:36Dessa vez, uma melhor distribuição
09:37entre todos os itens pesquisados.
09:39Então, esse é o resultado,
09:41também nada muito impactante,
09:42portanto,
09:43com um acumulado no ano de 2,8%,
09:46que ainda é alto, né?
09:48Estamos falando aqui de janeiro a maio,
09:51e isso é uma pré-venda, né?
09:52Não é o índice oficial de maio,
09:53que sai no final do mês,
09:55mas a pré-venda já aponta
09:56essa distribuição melhor.
09:59E, nos últimos 12 meses,
10:005,40%,
10:02está bem acima ainda
10:03do teto da meta fixada pelo Banco Central,
10:06que é 4,50%,
10:07estamos aí 0,9% acima dessa meta.
10:11Então, um índice bastante elevado,
10:12ainda mais com esse impacto
10:13que dá para chamar até de menos negativo
10:16nesse último mês,
10:17que veio abaixo da expectativa também.
10:20Pois é,
10:20e a título de comentário
10:22dentro desses números aí do IPCA 15,
10:26a gente tem mais uma alta aí
10:28no preço dos remédios, né?
10:31E a título de comentário,
10:32eu já ouvi muitas vezes
10:33de economistas e de gente especializada
10:35que o remédio custa muito caro no Brasil
10:38e não precisaria custar tanto assim,
10:41que o lucro que farmácias e laboratórios têm,
10:45se eu ouvi de pessoas que são do ramo.
10:48Diz que é muito grande.
10:51Então, quando você vai na farmácia
10:52e o sujeito pede lá seu CPF
10:54para te dar 10%, 5% de desconto,
10:57não está fazendo mais do que a obrigação,
10:58porque o lucro dele ainda está grande,
11:00segundo essas fontes e pessoas
11:02que conversaram comigo.
11:04E remédios básicos, como vitaminas,
11:06não precisariam custar tão caro.
11:08São coisas, são suplementos e outras coisas
11:10que são do trivial do dia a dia.
11:13A título de comparação,
11:14se você pegar nos Estados Unidos,
11:16remédios importantes e fundamentais,
11:19sim, eles têm um preço alto,
11:21mas tem coisa que é preço de venda em supermercado.
11:26Esse negócio do remédio no Brasil
11:28ainda é um mistério, não é, senhor?
11:32O maior mistério é o excesso de farmácias.
11:34É uma farmácia em cada esquina.
11:35Aliás, tem duas ou três em cada esquina.
11:37É impressionante esse vício
11:39que o brasileiro tem por remédio.
11:41Eu acho que eu já contei aqui uma vez
11:43que eu em viagem por Berlim, na Alemanha,
11:45eu fui com certa frequência nos últimos anos,
11:47uma vez que precisei de uma farmácia,
11:50porque eu estava lá com...
11:51Era um frio desgraçado aqui,
11:5320 abaixo de zero, coisa parecida,
11:55estava com lábios rachados lá,
11:57procurando uma farmácia,
11:58sei lá, aquele negócio que foi passando nos lábios.
12:01Não encontrava farmácia em lugar nenhum.
12:03Tive que pedir várias vezes aqui,
12:05aí me indicaram negócio,
12:06tive que pedir táxi em um outro bairro lá
12:08para achar uma farmácia aberta.
12:10Ou seja, não tem necessidade de entrar na farmácia.
12:12No Brasil tem, porque o brasileiro é viciado em remédio,
12:15uma coisa impressionante.
12:16E é um grande negócio para quem tem farmácia.
12:18Ou seja, a margem de lucro deles não deve ser muito baixa.
12:21Ganha dinheiro, qualquer remédio.
12:22Se você compra uma aspirina, custa 10, 15 reais.
12:25Impressionante.
12:26Um envelopinho de aspirina.
12:29Como se abre e fecha a farmácia rapidamente.
12:32Às vezes tem pontos de farmácia que não duram dois anos.
12:36Dizem, e eu já ouvi,
12:38que isto também é lavagem de dinheiro
12:41ligada ao crime organizado.
12:42Você tem aí, vou fazer até, a equação é essa.
12:46O sujeito tem 10 milhões para lavar,
12:49ele compra um estoque de remédio no valor de 10 milhões,
12:53abre um ponto de venda,
12:54olha a matemática como é que é.
12:56O que ele vender, ele repõe.
12:58O que ele não vender, ele não repõe.
13:00Daqui a dois anos ele fecha,
13:01ele lavou esse dinheiro,
13:03e aí ele lava mais um pouco,
13:05e abre outro num outro ponto, num outro lugar.
13:07Não sou eu que estou dizendo isso, não.
13:09É investigação, e você sabe muito bem disso.
13:12Eu sou do tempo que lá em Marília
13:13tinha um boteco em cada esquina.
13:15Cada esquina tem quatro cantos.
13:18Então tinha um boteco aqui, outro lá, outro lá e outro aqui.
13:21O sujeito tomava uma pinga aqui e ficava devendo.
13:23Aí ia tomar naquele outro.
13:25Aí ele ia rodando, que nem papagaia em banco,
13:27empréstimo.
13:27Você tira do papagaio o outro.
13:29Hoje em dia, farmácia é uma em cada esquina.
13:32É uma loucura isso.
13:34Não sei, que mania é essa do Brasil?
13:36Você sabe por que você pede o CPF na farmácia?
13:40Supostamente para te dar um descontinho?
13:41Não, é para vender para os planos de saúde
13:43e para as empresas seguras.
13:44Exatamente, exatamente.
13:46E daqui a algum...
13:47Para saber o que você está tomando.
13:48O que você está tomando?
13:49Daqui a dez anos você vai reclamar
13:51de um problema que você tinha de pressão alta,
13:54por exemplo,
13:55aí o plano de saúde vai falar,
13:56nesse quesito aqui,
13:58que nem escola de samba,
13:59quesito pressão alta,
14:01você vai ser sobretaxado em 50%,
14:04porque você já tem pressão alta
14:07há mais de 20 anos.
14:09Portanto, nós não vamos garantir a sua segurança.
14:11A sua ficha está sendo fornecida
14:13para todo mundo,
14:14Deus e todo mundo.
14:15É isso aí.
14:15A troco da merreca do desconto
14:17que eles dizem que dão para a gente.
14:19Quesito pressão alta,
14:21você tem há 20 anos,
14:23não garantimos seguro de saúde
14:26sobre quesito pressão alta.
14:28Seguindo com a idade de imprensa no campo,
14:40que atingiu 7,6% da população rural
14:42no final de 24, ano passado,
14:45foi uma alta de quase 1 ponto percentual
14:47em 12 meses,
14:47levantamento é da Serasa Expire.
14:49A pesquisa da Serasa
14:52considera as dívidas vencidas
14:55há mais de 180 dias até 5 anos.
14:58São débitos relacionados
15:00ao financiamento da agroindústria
15:03de transformação,
15:04comércio atacadista do agronegócio,
15:06seguradoras, transportes de carga
15:09e armazenamento.
15:10Mas o cenário é de estabilidade.
15:13Segundo a Serasa,
15:14isso reflete principalmente
15:16o aperto da política de crédito
15:18dos credores
15:19e a resiliência de grande parte do setor,
15:23que mesmo com desafios de custos e de perdas,
15:27segue honrando seus compromissos.
15:30Os grandes proprietários rurais
15:32foram responsáveis pelo maior indicador,
15:3510% de inadimplência.
15:37Os médios proprietários com 7,2%
15:41e os pequenos com inadimplência de 6,9%.
15:46Em relação à região,
15:48o Sul registrou menor índice
15:50de inadimplência de 5%.
15:52Por outro lado,
15:54o Norte Agro,
15:55que engloba a região norte do Brasil,
15:58com exceção de Rondônia e Tocantins,
16:00além de incluir o noroeste do Maranhão,
16:04teve o maior percentual de inadimplência,
16:07chegando a 11,3%.
16:10Aí, rapidamente, para não te atrasar,
16:13tem duas coisas que estão sendo analisadas.
16:15Também no campo,
16:16os que têm mais dinheiro empurram com a barriga,
16:18não pagam a conta.
16:19Os pobres pagam.
16:21Mas, que pobre paga a conta na vida.
16:24Rico empurra com a barriga.
16:27Agora, tem um outro dado também.
16:29As regiões mais pobres
16:30têm uma inadimplência maior.
16:33São opostos aí, né, Silvio?
16:37Mas, de qualquer forma,
16:38se comparar com inadimplência urbana,
16:40seja todos nós aqui,
16:42está de bom tamanho até.
16:43Está barato.
16:44É pequena.
16:45É pequena.
16:46Se não me engano,
16:47não tenho os dados na mão aqui agora,
16:49sobre inadimplência geral
16:50aqui da população brasileira,
16:52eu sei que o índice, em geral,
16:54é muito maior que isso.
16:55Esse índice aqui do setor agropecuário.
16:58Ele é baixo em relação aos demais.
17:00Até porque, se não paga a conta,
17:02depois não consegue crédito
17:03para continuar plantando.
17:04Então, tem essa questão também
17:07que relativiza bastante
17:08a inadimplência no setor rural.
17:10Então, eu diria que está de bom tamanho
17:12até se comparado com o público urbano.
17:14E chama a atenção aqui,
17:16imaginava, por exemplo,
17:17se imagina, por exemplo,
17:18que no sul, por exemplo,
17:19especialmente no Rio Grande do Sul,
17:20com quatro safras frustradas
17:22por questões climáticas,
17:24ou é seca, ou é enchente,
17:25supostamente,
17:26inadimplência seria maior.
17:27E não é.
17:28Geralmente, acaba o produtor
17:30tendo que pagar a conta,
17:31até mesmo com um aperto
17:33por falta de produção,
17:35até para conseguir se manter
17:36na atividade
17:38e conseguir crédito
17:39para o plantio da próxima sábado.
17:41E chama a atenção,
17:43no extremo oposto,
17:43esse índice relativamente elevado
17:45no norte do país.
17:47Imaginava que fosse mais no nordeste
17:49e mais no norte.
17:50Chama a atenção,
17:51não saberia dizer por que acontece
17:53essa diferença tão grande assim
17:55em relação a essa região.
17:56Não sei também,
17:58mas a região norte tem uma série
18:00de problemas econômicos,
18:01de má divisão de renda.
18:03O sujeito está aqui ou está aqui,
18:05mas, em matéria de produção no campo,
18:08chama a atenção.
18:09Agora, enfim,
18:12é o que você falou,
18:13a inadimplência urbana
18:15é monstruosa perto dessa.
18:18Essa aí é minhoquinha.
18:20Está bom?
18:22Não deixa de ser inadimplência,
18:24mas é minhoquinha perto do que devem
18:26as pessoas da cidade.
18:29Silmar,
18:30vem frio aí, hein?
18:32Vem.
18:33A Patrícia vai falar já com a gente,
18:37mas não é do tempo dela,
18:38mas é do nosso tempo.
18:39Você lembra de um comercial
18:40que tinha na televisão?
18:42De uma loja que existe até hoje,
18:44que naquela época vendia
18:45só pano,
18:46cobertor e lençol.
18:47Hoje vende tudo.
18:48Até a televisão,
18:49se você for lá,
18:49você compra.
18:50Que era assim,
18:51tinha uma porta,
18:52aí chegava um bonequinho e batia.
18:53Quem bate?
18:56É o frio.
18:57Não adianta bater.
18:59Eu não deixo você entrar.
19:02Eu lembro.
19:03Lembra dessa?
19:03Esse digo é famoso.
19:05O negócio é esse aí.
19:07A porta que está batendo
19:08é na sua,
19:08no seu aí.
19:09Mas vai para nós aqui também.
19:11Está bom?
19:12Abraço, Silmar.
19:13Até amanhã.
19:14Boa tarde.
19:15Até amanhã.
19:16Vamos lá.
19:16E aí
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