- há 4 meses
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AprendizadoTranscrição
00:00No programa de hoje você vai conhecer uma cidade que recebeu o apelido de Princesa do Norte
00:05e completa 320 anos em 2025.
00:08Aqui você descobre como chegar, onde ficar e os melhores pontos da cidade.
00:14Tales VG nos leva para uma viagem pela história.
00:17Seguimos com lugares para visitar que mais parecem cenário de filme,
00:21como o Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro e Dona Leopoldina,
00:25o Palacete 10 de Julho e muito mais no Vale a Pena Visitar.
00:29Depois, o que só quem é do Vale sabe, como o Vale do Paraíba respira cultura,
00:34uma visita ao Teatro Galpão, onde acontece um dos maiores festivais de teatro profissional e estudantil do estado.
00:41Tudo isso não só tem em Pinda.
00:43E ainda, dicas de descompressão com a Bia que você não pode perder.
00:48Fica com a gente porque Pinda Mojangaba, nossa querida Pinda, é um lugar que vale a pena conhecer.
00:59Hoje, estamos em Pinda Mojangaba, a princesinha do vale.
01:12Se você quer aproveitar a natureza de um jeito mais raiz ou de um jeito mais confortável,
01:16está no lugar certo.
01:17Aventura, animais, comida boa, cachoeira, conforto e muita natureza é o que você encontra por aqui.
01:24Ação!
01:36Pinda Mojangaba pode ser acessada pela Rodovia Governador Carvalho Pinto e pela Dutra.
01:42Além das opções de hotel tradicional, você tem a alternativa de ficar em um hotel fazenda
01:46cheio de atividades que são, por si só, um motivo único para viajar.
01:51No hotel fazenda Pé da Serra, a experiência começa com a possibilidade de se hospedar em
01:56chalés, mas fica legal mesmo com as tirolesas, passeio de triciclo, arvorismo e rapel na
02:02cachoeira.
02:04Para comer, você encontra espaços modernos com churrasco, cafés e tábua de frios.
02:11Outra opção são espaços de pesca esportiva, como o Pesca e Fag, além de comer comida
02:16caseira nos restaurantes e pousadas favoritas dos romeiros.
02:23O Nascimento da Cidade tem duas teorias sobre a sua data real de fundação, mas o aniversário
02:28é comemorado no dia 12 de agosto de 1672.
02:32No nosso quadro está escrito, o Tales VG vai nos contar sobre a história de Pinda Mojangaba.
02:37Falando um pouco sobre o significado de Pinda Mojangaba, esse vocábulo, que é uma junção
02:50de palavras significando o local onde se faz anzol.
02:54E como os vocábulos da nossa região, do Vale do Paraíba, os topônimos, os nomes dos lugares,
03:01eles nos indicam um dado muito importante para compreender a experiência histórica desse local,
03:09a formação desse território que nós estamos, que é justamente a sua origem indígena.
03:15Então, do tempo pré-colonial, até a chegada aqui dos colonos, portugueses, seus descendentes,
03:23e um elemento muitas vezes esquecido.
03:26Porque eu entendo que nós falamos da população originária da região,
03:32então aqui de Pinda Mojangaba e do Vale do Paraíba,
03:34como uma abstração, algo que deixou de existir.
03:38Mas essa é uma verdade parcial, é importante entender esse processo.
03:42A gente tem populações indígenas muito expressivas aqui na região,
03:47às vezes de forma seminômade, às vezes com aldeias formadas,
03:51principalmente da cultura puri e da cultura dos coroados.
03:57Então, a gente conhece um pouco sobre esse êxodo da população puri.
04:02Então, isso é fundamental para entender o processo histórico de desenvolvimento aqui de Pinda.
04:06O sistema imune dos originários, das populações indígenas que aqui viviam,
04:11também não tinha preparo para essas doenças vindas lá da Europa.
04:15É um sistema imune muito diferente de cada lado do oceano.
04:18E a escravidão.
04:20Isso vai fazer com que essa população dos indígenas puris, por exemplo,
04:24ela vá se recolher em locais um pouco mais afastados.
04:27Então, vai subir a serra.
04:29Hoje, a gente tem vários grupos, núcleos populacionais de indígenas puris,
04:35ali na região do sul de Minas, região ali mais ou menos de Barbacena,
04:39nesse horizonte ali da serra, onde provavelmente essas populações são descendentes de vários conjuntos populacionais
04:51que habitaram um dia o Vale do Paraíba.
04:53Pinda só vai se emancipar como vila em 1705,
04:56que está justamente nesse período em que ocorrem grandes descobertas de ouro nas Minas Gerais.
05:02E aí, o Vale do Paraíba e o Pinda vão ter um papel também muito importante,
05:06justamente de servirem como um entreposto para esse comércio muito intenso
05:11que vai se formar entre os portos da colônia do Brasil e a região das Minas,
05:17e depois ainda a região do Diamante, lá do Serro, Diamantina, aquela região.
05:21Depois disso, vai desdobrar ainda no final do século XVIII,
05:25vai começar a se desenvolver a lavoura do café, que vai ser esse episódio importante.
05:29Então, isso vai começar ainda no período colonial, mas de forma tímida,
05:34e depois, já no tempo do Império, pós-independência do Brasil, é que vai ter esse estouro.
05:40E aí, o Vale do Paraíba vai ganhar uma nova configuração.
05:43Então, a gente tem um período colonial que vai ser de passagem, né?
05:48Tem uma importância dessa região muito grande,
05:50mas ele está ligado mais à passagem pelo território
05:53do que o desenvolvimento de uma certa atividade econômica que vai ocorrer aqui,
05:58com o café, isso muda e vai tomar um outro burro.
06:01Então, no século XIX, vai ter esse crescimento.
06:04Pinda vai ser um dos mais, ou talvez ainda, em determinada época,
06:08o maior produtor de café da região.
06:11Vão se fazer muitas fortunas.
06:13Pinda, creio que seja a cidade aqui na região,
06:16onde vão haver mais titulares nessa nobreza,
06:19chamada nobreza do café,
06:21um pouco, talvez, pelo território de pinda ser uma forma de platô,
06:25então propício à criação, ao desenvolvimento da lavoura do café.
06:30Porque a gente, às vezes, fala desse período do café,
06:35pensando com...
06:37lembrando do requinte, da sofisticação, do luxo, da grandiosidade,
06:42às vezes até de forma nostálgica,
06:43ignorando o fato de que tudo isso é construído
06:47como uma base fundamental da escravidão de seres humanos.
06:53Essa própria casa, com todo esse requinte que nós vemos,
06:56é também erguida com o trabalho, com o suor,
06:59de pessoas escravizadas que vão construir a taipa,
07:02que vão lavrar a madeira,
07:04trabalhando com mão de obra livre também.
07:07A gente tem algumas pessoas livres trabalhando nesse contexto,
07:09mas, sobretudo, com o trabalho de pessoas escravizadas.
07:12A gente ter um conhecimento, procurar olhar um pouco para o passado,
07:18compreender as nossas origens,
07:21é um aspecto fundamental para a gente se entender,
07:24para a gente compreender o mundo que tem ao nosso redor.
07:27Se a gente desconhece, ignora o contexto histórico,
07:32se a gente ignora a formação histórica da realidade que nos cerca,
07:35a gente vai dar como naturalizado,
07:38como se as contradições da nossa sociedade,
07:41os nossos problemas, conflitos, as desigualdades,
07:45como se tudo isso fosse natural.
07:47Agora que você já aprendeu um pouco da história de Pinda,
07:50no próximo bloco, tudo que vale a pena visitar.
07:54Estamos de volta com o Vale a Pena Conhecer,
07:56dessa vez em Pinda Mojangaba.
07:58Quer saber o que você não pode perder?
08:01Então fica com a gente,
08:02pega um caderninho e anota pelo menos três dicas
08:05que a galera de Pinda vai trazer para a gente.
08:12Pinda é uma cidade muito histórica, né?
08:14Então a gente brinca que se não passou por Pinda, não aconteceu.
08:17Na história do Brasil.
08:19Esse daqui é um ponto muito importante para a visitação.
08:23E a vantagem é que está aberto praticamente todo dia,
08:26no horário comercial.
08:27Exato.
08:28Mas nós temos também um museu.
08:30Tem um museu.
08:31E aqui dentro do Palacete, o legal é que funciona
08:33o Departamento de Cultura e Turismo,
08:36Secretaria de Cultura e Turismo.
08:38Além do Centro de Memórias.
08:39Além do Centro de Memórias, que é no subsolo.
08:42E no térreo a gente tem também a sala da Academia Pinda Mojangabaense de Letras,
08:46que é uma entidade que tem 62 anos,
08:48é a mais longeva,
08:50a Academia do Vale do Paraíba.
08:51Nós fizemos aqui, uns anos atrás,
08:54nós fizemos o trajeto da passagem de D. Pedro aqui em Pinda,
08:59quando ele veio engariar pessoas para a Guarda Imperial,
09:05para a Independência.
09:07Não era para a Independência, mas para alguns conflitos em São Paulo.
09:10E ele fez um trajeto aqui, que é da Figueira das Taipas,
09:14lá em Moreira César.
09:16A cidade recebia as autoridades aqui na entrada da cidade,
09:20que era ali no Chafariz, Chafariz Tobias, né?
09:23Cônigo Tobias.
09:25E dali você vai, eles iam, né?
09:28Na época, para a Praça Monsenhor Marcondes,
09:31que hoje é atual Monsenhor Marcondes,
09:33onde tinha a casa do Monsenhor,
09:36e onde existe agora um obelisco,
09:39que foi criado em 1922,
09:42em homenagem à Independência,
09:45e também em homenagem à Guata dos Pindamonhangabenses.
09:49Lugar que a gente fala em visita,
09:52porque é um trajeto muito importante de Dom Pedro.
09:55E temos a Igreja de São José.
09:57Isso, panteão nacional.
09:59Que é um panteão nacional.
10:01Tem restos mortais dos filhos Pindamonhangabenses,
10:05que formaram a Guarda de Dom Pedro.
10:07O Museu Palacete da Palmeira, né?
10:10É o Museu Histórico e Pedagógico,
10:12Dom Pedro I e Dona Leopoldina.
10:14Essa nomenclatura como pedagógica é muito importante,
10:17porque acontece em oficinas,
10:19acontece muito mais coisas do que apenas a visitação.
10:22Exposições.
10:23Exposições.
10:24Então, ele é um museu interativo,
10:26ele é um museu vivo,
10:27ele é um museu que está acontecendo coisas o tempo todo.
10:30Visitação noturna.
10:32Tem uma vantagem também para quem visita,
10:34que é um chamativo,
10:35que ele funciona sábado e domingo.
10:36Mas nós temos uma cidade que ela tem uma vista maravilhosa
10:41e que vocês podem apreciar, inclusive, com o pessoal
10:44que tem os balões, né?
10:46Que eles estão sempre aqui na cidade
10:48e vocês vão apreciar do alto a beleza da cidade.
10:55Eu não fazia ideia que dava para voar de balão em Pindamonhangaba.
11:00O Jairo contou um pouquinho para a gente,
11:02mas já fica aqui o meu aviso.
11:04Tem que ter paciência para ficar na fila de espera,
11:07porque quem manda nos voos é a meteorologia.
11:15O balão só tem ida, não tem volta.
11:18A volta tem que levar um carro para trazer o equipamento,
11:21as pessoas de volta.
11:22Como tudo que voa, o maior problema é o pouso.
11:25Então, você tem que estar preparado
11:26para não ter risco no voo, para ser um voo seguro.
11:30Então, a gente tem balões para oito pessoas de turismo
11:33para levar uma carga de até oito pessoas
11:35e tem os balões normais,
11:36que voam três pessoas.
11:38É indescritível um voo de balão.
11:40Você não imagina.
11:41Só quem voa tem essa sensação.
11:43Você pode olhar, ter medo de voar,
11:45porque está voando.
11:46Você não tem asa, né?
11:47Então, tudo que voa tem que ter asa.
11:49A gente não tem asa.
11:50Então, tem que ter a preocupação.
11:51Mas é super tranquilo, é super seguro.
11:54Porque o balão, como você não direciona,
11:56você tem que ter um espaço para fazer o voo.
11:59Nosso voo é de uma hora, mais ou menos.
12:01E aqui a gente tem a garantia
12:03de que a direção que o balão está indo
12:05tem um pouso seguro.
12:06O balão é uma coisa que você pode falar
12:08para um adulto, para uma criança, para um velho.
12:11Todos sabem o que é um balão.
12:12É aquela lembrança júlio-verdiana, né?
12:15De volta ao mundo num balão.
12:17Isso é muito legal.
12:18A imagem do balão é uma coisa gostosa.
12:20Todo mundo gosta.
12:21Não tem quem fala,
12:22nossa, é horrível.
12:23Eu posso ter medo.
12:24Mas todo mundo gosta do balão, né?
12:26E o balão, por conta disso,
12:28por toda a segurança que a gente tem que ter
12:31para voar, ele não é um esporte radical.
12:34Ele é um esporte de aventura.
12:39O lado bom é que dentro da fazenda Pé na Serra,
12:42além da hospedagem, da vista linda e do balão,
12:45você tem o pessoal da Apoena Aventuras,
12:48que oferecem outros passeios,
12:50como o tirolesa, o arvorismo,
12:52o passeio a cavalo e o mais legal,
12:54um rapel na cachoeira.
13:06Já pensou em poder ir ao teatro todos os dias
13:09e totalmente de graça?
13:10É isso que acontece em Pindamonhangaba
13:12todos os anos no Festival Nacional de Teatro,
13:15o FESTE.
13:16Durante uma semana,
13:17são mais de 10 peças apresentadas
13:19por grupos locais e convidados.
13:21O objetivo é celebrar o teatro
13:23em todas as suas formas,
13:25através de uma programação aberta ao público,
13:28com oficinas, palestras
13:29e uma premiação aos grupos inscritos.
13:32É por isso que o FESTE
13:34é um bem imaterial cultural de Pindamonhangaba.
13:37E a Laila Gama vai nos contar mais sobre esse projeto.
13:40Tanto o FESTE,
13:47quanto esse local,
13:49o Teatro Galpão,
13:50é um espaço da cidade,
13:53que é a nossa casa teatral.
13:57Então, a gente aqui,
13:58a gente faz oficinas,
13:59a gente ensaia,
14:01a gente apresenta os nossos espetáculos
14:04e recebe também o que vem de fora.
14:07Tem muito projeto que passa por aqui,
14:09espetáculos que passam por aqui,
14:12por meio de,
14:13via a lei de incentivo,
14:15os projetos que fazem temporada.
14:18Então, está cada vez mais
14:20vindo aqui para Pindam,
14:21para apresentar aqui,
14:23para ser um lugar escolhido
14:25entre as cidades dessa circulação.
14:27Hoje o FESTE,
14:28ele acontece em três categorias,
14:31espetáculos adultos,
14:32espetáculos infantis
14:34e espetáculos de rua.
14:36Aí os espetáculos adultos,
14:37infantil,
14:38geralmente são aqui,
14:40concentrados,
14:41no Teatro Galpão,
14:42que é o aparelho da cidade,
14:43que tem mais estrutura
14:45para a gente poder receber
14:46esses espetáculos.
14:48Ou na Estação Cidadania,
14:50que é um espaço também
14:52que acolhe
14:54essas apresentações,
14:56tem um mínimo de estrutura,
14:58iluminação também,
14:59embora seja um espaço menor,
15:01é também um espaço
15:03onde a gente pode fomentar,
15:06onde o FESTE também acontece.
15:09Nos espaços abertos,
15:10o FESTE tem no bosque,
15:13no parque da cidade,
15:16tem um movimento também
15:18de cortejo cênico,
15:20que é um movimento que eu encabeço
15:23já tem uns anos,
15:24com o intuito de divulgar o FESTE,
15:27levar essa informação
15:28ali no centro,
15:30o miolinho da cidade,
15:31geralmente num sábado de manhã,
15:34onde tem aquela concentração
15:36de pessoas em feira,
15:37mercado, praça,
15:39o comércio aberto.
15:41Então tem também esse movimento
15:43em que a gente constrói
15:46um cortejo,
15:47uma encenação em cortejo,
15:50com o intuito de divulgar
15:52e passar as informações do festival,
15:54dar aquele gostinho ali
15:57pra pessoa que tá ali
15:58no seu cotidiano,
16:00na sua tarefa comum.
16:02E isso vai despertando.
16:04Pra mim, o que eu acho
16:04mais especial no teatro em Pinda
16:06é o envolvimento
16:08de todas as gerações.
16:10Tem o pessoal bem das antigas
16:12que ainda tá fazendo teatro.
16:14O teatro,
16:16o lugar de onde se vê,
16:17é onde as pessoas,
16:21por meio de um momento
16:22ali, lúdico, de lazer,
16:24conseguem espelhar
16:26as suas próprias vivências
16:29ou vivências diversas, né?
16:31Pra gente ampliar
16:33esse nosso repertório
16:35de mundo,
16:37repertório de discursos,
16:39essa formação do imaginário
16:43coletivo.
16:45Eu acredito também
16:46que é responsabilidade
16:48dos artistas
16:49do teatro,
16:51por exemplo,
16:52assim como
16:52escritores,
16:55jornalistas,
16:56mídias sociais, né?
16:57Tem essa
16:57colaboração
17:00nessa criação
17:01desse imaginário.
17:03O teatro de Pinda
17:04e o teatro de interior,
17:06ele é especial
17:06porque é um ato
17:08político, digamos assim,
17:11um ato de resistência
17:13e praticamente folclórico.
17:15Os mais antigos
17:16vão passando
17:16informações
17:18para os mais novos
17:19e a gente
17:20tá sempre aprendendo.
17:21Então,
17:22os grupos iniciantes
17:23trocam experiências
17:24com os grupos
17:25mais antigos
17:28e o FESTE
17:29contribui muito
17:30com isso, né?
17:30Essa troca de informações,
17:32vem gente de fora,
17:32de outros países
17:33trazer essas informações
17:35pra gente.
17:36Então,
17:37eu acho que o teatro
17:39no interior
17:40é um ato
17:40de resistência.
17:41Ele existe
17:42porque ele
17:44ecoa tudo
17:44que tá acontecendo
17:45no mundo.
17:46É por isso que existe
17:46o teatro até hoje.
17:47Então,
17:48fica aí o convite, né?
17:49Pra vocês virem
17:50pra Pinda
17:51prestigiar
17:52esse teatro
17:53que acontece aqui,
17:54não só o festival,
17:55mas ficar atento
17:56nas redes sociais,
17:58nas publicações
18:00de prefeitura,
18:02de divulgações
18:03do Vale do Paraíba,
18:04com os eventos
18:05teatrais
18:05que acontecem na cidade.
18:07Olha, Bia,
18:08esse pessoal do teatro
18:08trabalha demais
18:09e eu acho que
18:10tanto eles
18:11quanto eu precisamos
18:12de alguns lugares
18:13pra descontrair,
18:14relaxar,
18:15recarregar as energias.
18:16Tem alguma dica aí?
18:18A primeira dica
18:19pra relaxar e fugir
18:20da correria do dia a dia
18:21é o Bosque da Princesa.
18:23O parque conta
18:24com as atividades culturais,
18:26mas também é um espaço verde
18:27bem no meio
18:28do centro da cidade.
18:33Fazenda Nova Gocula.
18:35Ela faz parte
18:35de uma das dicas
18:36de 2 em 1.
18:37A primeira parte
18:38é a experiência
18:39de ficar hospedada
18:40em uma pousada
18:41ou camping
18:42com alimentação
18:43vegana
18:44e estado
18:44de relaxamento
18:45extremo.
18:47Já o Templo
18:48de Reflexão,
18:49ainda na fazenda,
18:50é um lugar sagrado
18:51e perfeito
18:52pra se conectar
18:53consigo mesmo.
18:55Na fazenda
18:56Pé da Serra
18:56você encontra
18:57várias alternativas,
18:58mas o que eu escolhi
18:59pra relaxar
19:00foi andar a cavalo
19:01pelas dependências
19:02do hotel.
19:04Por último,
19:04eu te garanto
19:05que nem toda forma
19:06de descompressão
19:07é calma.
19:08Eu experimentei
19:08o Boyacross
19:09com o pessoal
19:09da Ponema Venturas,
19:11desci o Rio
19:11das Águas Claras
19:12e apesar de radical,
19:14eu consegui
19:14relaxar de verdade.
19:18Dessa vez
19:18estamos aqui
19:19com o Marlon
19:20que é músico,
19:21produtor musical,
19:22também irmão
19:23na fé em Cristo.
19:24Ele vai contar
19:25um pouquinho
19:25da história dele
19:26pra gente hoje.
19:27Uma experiência
19:28bem legal
19:28que eu tive
19:29na minha fé
19:29com Deus
19:30e na minha experiência
19:31com Deus
19:31foi quando
19:32por volta
19:32de 12, 13 anos
19:33eu sempre tive
19:35muitos sonhos
19:35e nesse período
19:36da nossa idade
19:36a gente já quer
19:37saber de tudo,
19:38a gente já quer decidir
19:39tudo, né?
19:40E por ter crescido
19:41sempre sonhando
19:41muita coisa
19:42e ouvindo muita coisa
19:42da parte de Deus,
19:44nesse tempo
19:44eu lembro que
19:45perguntando pra Deus
19:46quando vai acontecer,
19:47o que vai ser,
19:48resolve aí pra mim, né?
19:50Lembro que ele falou assim,
19:50cara, eu vou fazer
19:51tudo isso
19:52quando o seu coração
19:53pertencer a mim
19:54e não as promessas
19:55que eu dou pra você, né?
19:57Então ali eu comecei
19:58a aprender finalmente
19:59a buscar a Deus
20:01mais do que eu busco
20:02aquilo que ele pode
20:02me oferecer
20:03e começar realmente
20:04a distinguir
20:05aquilo que realmente
20:05é essencial
20:06da parte de Deus
20:07e aquilo que é
20:07adicional da parte de Deus
20:09e que não é fundamental, né?
20:11E começar a amar mais a Deus
20:12do que todas as coisas
20:13que eu posso ganhar
20:13a partir dele
20:14e isso mudou toda a minha vida
20:16a partir disso
20:16eu comecei a...
20:17todos os meus sonhos
20:18todas as minhas experiências
20:19a partir disso
20:19foram baseadas em
20:21seguir essa palavra
20:23seguir esse ensinamento
20:24Tudo volta a esse momento, né?
20:27Exatamente
20:27Você entendeu
20:28que o dono da bênção
20:29é mais importante
20:30do que a bênção em si
20:32Exatamente
20:32E qual que é o papel
20:33da música na sua vida?
20:35Então hoje a música
20:36é meu trabalho, né?
20:37Eu passo boa parte
20:38da minha rotina
20:39trabalhando com isso
20:40mas não só isso
20:41ela não me sustenta
20:42só financeiramente
20:43mas acho que sustenta
20:44a minha vida
20:44como um todo, assim
20:45Se eu gasto
20:47dois ou três dias
20:48sem encostar no instrumento
20:49sem cantar
20:49sem fazer nada
20:50eu começo a perceber
20:51que eu tô saindo
20:52da sanidade mental
20:53Preciso fazer alguma coisa
20:55preciso criar alguma coisa
20:56Minha vida inteira
20:57sempre teve esse contato, né?
20:58A música
20:58ela meio que me sustenta mesmo
21:00emocionalmente
21:01intelectualmente
21:01ela vai me ensinando coisas
21:03de acordo com a minha vida
21:03Então a música hoje
21:05ela tem esse papel
21:05de ser como um pai
21:07ser como um amigo
21:08ser um consolo
21:09ser um mestre, saca?
21:10Isso conecta totalmente
21:12com tudo isso
21:12que a gente tá falando, sabe?
21:14E a gente sabe também
21:14que a música
21:15é uma maneira
21:16de se chegar
21:16à presença de Deus
21:18Exatamente
21:19Existe uma conexão
21:21Sim
21:21E como que você descreve
21:24essa conexão
21:24entre a fé e a música
21:25pra você?
21:25Sim
21:26Eu vejo assim
21:27muitas músicas
21:28que eu escrevi
21:29por muito tempo
21:30eu não entendia
21:30exatamente sobre
21:31o que eu tava cantando
21:32E depois de um tempo
21:34começou a fazer sentido
21:35e muitas vezes
21:36eu percebi
21:36cara, às vezes
21:37eu não sei de onde
21:38veio essa música
21:38que eu escrevi
21:39parece que fui eu
21:40que escrevi, saca?
21:41E depois de um tempo
21:41eu entendo
21:42foi Deus que me entregou
21:43essa música
21:43com uma lição
21:44e era isso
21:45que eu precisava ouvir
21:46mas Deus usou
21:46a minha criatividade
21:47a minha boca
21:48as minhas mãos
21:49pra fazer essa música
21:49acontecer
21:50Então eu vejo isso
21:51a música
21:51ela tá me ensinando
21:52e a minha fé
21:53entra nisso
21:53porque Deus tá usando
21:55a música
21:55e a minha criatividade
21:56pra ser um pai
21:57na minha vida também
21:57E você vai cantar
21:58uma música autoral hoje?
22:00Isso, essa próxima música
22:01eu vou cantar
22:02chama Vivendo e Aprendendo
22:03e é justamente
22:03na perspectiva de Deus
22:05falando com o seu filho
22:06que sou eu
22:07Então é justamente
22:08Deus cantando pra mim
22:10essa música
22:10Que lindo, cara
22:11E agora então
22:12vamos ouvir o Marlon
22:13se apresentando aqui pra gente
22:15Muito obrigado
22:16por estarem conosco
22:17mais uma vez
22:17no Vale A Pena Conhecer
22:18Até domingo que vem, gente!
22:23Teu bem
22:25Enquanto você respira
22:31Enquanto você tenta
22:37O amor sempre estará
22:42A te esperar
22:46A te esperar
22:55A te esperar
23:03E eu vou
23:11Vivendo e aprendendo
23:18Com tudo que está acontecendo aqui
23:26Será que você pode voltar
23:34Voltar a sorrir
23:40A te esperar
23:42A te esperar
23:43A te esperar
23:44A te esperar
23:45O amor se você não
23:48Solta a sorrir
23:49A te esperar
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