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  • 20/05/2025
Transcrição
00:00Você vai descobrir mais um destino surpreendente, onde história, cultura e tradição se encontram de forma única.
00:07Nesse programa, vamos te levar por um guia básico para explorar os melhores acessos, hospedagens e restaurantes.
00:14Vamos mergulhar no passado com Raquel Abdala, historiadora e presidente do Conselho de Patrimônio,
00:19que vai nos contar tudo sobre a rica trajetória dessa cidade.
00:23Um passeio em Quiririm, na Santa Terezinha e outros lugares que vale a pena visitar.
00:28A Bia Machado vai mostrar segredos que só quem é do vale sabe, com Silésio Tomé e histórias dos sertões.
00:35Tem mais! Vamos falar sobre a Rota da Liberdade e 5 dicas culturais.
00:40Para encerrar, um musical emocionante, cheio de fé e música.
00:45Fica com a gente e venha descobrir que vale a pena conhecer Taubaté.
00:58Eu sou o Matheus Dias e no Vale a Pena Conhecer, nossa missão é trazer o turismo contado por pessoas que vivem e respiram a cidade.
01:12Hoje, estamos na capital nacional da literatura infantil, Taubaté, cheia de história e cultura e opções para todos os gostos.
01:20Está começando o Vale a Pena Conhecer.
01:23Taubaté tem uma localização privilegiada entre São Paulo e Rio de Janeiro, com acesso facilitado por rodovias como a Presidente Dutra e a Carvalho Pinto.
01:41Para quem busca uma vista cênica, a rodovia Rio Santos também é uma excelente opção, especialmente vindo de Ubatuba.
01:49Quando o assunto é hospedagem, Taubaté oferece opções para todos os gostos, desde hotéis executivos até pousadas e hotéis fazenda.
01:57Se você é fã de turismo cultural, Taubaté tem muito a oferecer e é o principal foco do nosso programa hoje.
02:04Os barzinhos também são parte da tradição, tanto na Avenida Itália quanto na Praça Santa Terezinha.
02:10Com tanta cultura, história e opções de lazer, Taubaté é um destino completo para quem quer viver o melhor do interior de São Paulo.
02:18Vamos seguir explorando tudo o que a cidade tem a oferecer.
02:26Hoje, no quadro Tá Escrito, recebemos a historiadora e presidente do Conselho de Patrimônio de Taubaté para nos contar mais sobre a história da cidade.
02:35Seja muito bem-vinda ao Vale a Pena Conhecer. Vamos sentar e conversar um pouquinho?
02:40A história de Taubaté está profundamente vinculada com o desenvolvimento da própria história do Brasil.
02:45Taubaté passou pelos três grandes períodos históricos do Brasil.
02:49Brasil Colônia, Brasil Império e Brasil República.
02:52Tendo um destaque especial para o período colonial.
02:55Taubaté foi uma cidade fundada no período colonial em 1646.
02:59Então, Taubaté tem uma importância grande, inclusive, no desenvolvimento do Brasil.
03:03O período pré-colonial, nós temos pouquíssimas informações, quase nada, sobre os indígenas de Taubaté e da região.
03:11Há uma discussão entre os poucos historiadores que pesquisam isso, se eram indígenas puris ou guaranis.
03:17Então, ainda não tem uma constatação científica, documental sobre isso.
03:22Eles conheciam muitíssimo bem a região.
03:24Os nossos indígenas brasileiros, isso da região do Brasil inteiro, eram nômades.
03:29Eles não eram sedentários.
03:30Então, eles não plantavam.
03:32Então, eles buscavam alimento.
03:34Por isso, eles se deslocavam muito no território.
03:38E iam conhecendo, mapeando o território.
03:41A parte para adentrar a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar,
03:45eles conheciam muito bem a parte mais fácil para fazer isso.
03:48E os portugueses seguiram o caminho, acompanhando os indígenas.
03:52Os tropeiros faziam os seus pousos.
03:54Era o quanto eles conseguiam andar durante o dia.
03:56Então, parava nesses pousos, nessas pousadas,
04:00que depois foram se transformando em povoados.
04:02E depois se consolidaram como vilas e como cidades.
04:05Em Taubaté tinha uma casa de condição.
04:08Há ainda também resquícios, vestígios de onde seria,
04:11mas ninguém sabe exatamente onde ela era.
04:14Imagina-se que seja perto do convento de Santa Clara.
04:16Ali nas mediações do convento de Santa Clara.
04:19O ciclo do café é muito interessante,
04:21porque essa região era favorável para plantio, era plana.
04:26A temperatura era muito boa, próximo do Rio de Janeiro.
04:30Então, isso também, o Rio de Janeiro, na época, era a capital do Brasil.
04:34E para fazer o escoamento desse café,
04:36foi construída a malha ferroviária.
04:39Então, foi a comunicação, o transporte,
04:42tudo isso se desenvolveu a partir do desenvolvimento do café.
04:45Também é muito interessante perceber que é nesse momento
04:49que nós vamos ter a principal urbanização,
04:52momento de urbanização.
04:54Porque os senhores do café, os grandes barões,
04:56chamados barões do café,
04:58eles tinham a casa da fazenda e uma casa na cidade.
05:00Por exemplo, a casa do Visconde do Tremembé,
05:03que hoje é um casarão tombado em Taubaté,
05:05era a casa do Visconde do Tremembé,
05:07era o avô do Monteiro Lobato.
05:09E dali, onde é o casarão,
05:11até o sítio, o Museu Monteiro Lobato,
05:15era o mesmo terreno.
05:16E as pessoas não percebem isso hoje,
05:18porque a cidade cresceu.
05:19Taubaté, como todas as cidades coloniais,
05:21ela tinha um quadrilátero central,
05:23a igreja, o mercado,
05:25a casa de cadeia e a câmara.
05:27E a cidade se desenvolveu a partir daí,
05:29de uma maneira irradiadora,
05:31foi se desenvolvendo.
05:32E, hoje em dia, nós temos vestígios
05:34de todos esses períodos que a cidade passou,
05:38e esses vestígios se tornaram patrimônios.
05:40Então, são patrimônios tombados pelas três instâncias,
05:43pelo IFAM, que é o órgão federal,
05:45pelo CONDEFAT, que é o órgão estadual
05:47no estado de São Paulo,
05:48e pela Prefeitura Municipal.
05:49Eu tenho uma frase que diz o seguinte,
05:52ninguém preserva aquilo que não ama,
05:55e ninguém ama aquilo que não conhece.
05:57Bom, agora que sabemos como Taubaté chegou até aqui,
06:00fica aí, porque no próximo bloco
06:02vamos te mostrar pontos importantes da cidade.
06:08Estamos de volta com o quadro
06:09Vale a Pena Visitar.
06:11Está planejando vir para Taubaté
06:12e quer saber o que não pode ficar de fora da sua lista?
06:15Pode deixar que a gente te mostra.
06:22São muitos pontos turísticos
06:23com foco cultural para serem visitados.
06:26Inclusive, a Bia vai trazer ainda hoje
06:28cinco dicas culturais para vocês.
06:30Para entender mais sobre essa rica história,
06:38estamos em lugar ideal.
06:40Essa é a Ana Carolina Gadioli
06:42e estamos no Museu da Imigração Italiana.
06:45Em 1889, chegou aqui em Quiririm,
06:49mais ou menos, umas 150 famílias.
06:52E uma das famílias que chegou aqui em Quiririm
06:54construiu esse casarão,
06:56que foi a família do seu, Galdêncio indiano.
06:59Então, aqui o Quiririm, todo o Quiririm era uma fazenda.
07:02Se chamava Fazenda Quiririm.
07:04E o dono era o Francisco de Paula Toledo.
07:07Então, ele vendeu metade dessa Fazenda Quiririm
07:09para o processo da imigração.
07:11Essa fazenda foi dividida em lotes.
07:13Aí, cada família italiana que chegou aqui
07:15adquiriu um lote.
07:16Aí, foram trabalhando, foram prosperando.
07:19As duas principais atividade econômica,
07:21que era a olaria, fabricação de tijolos
07:24e agricultura, plantação da batata, do arroz e do feijão.
07:28Aí, chegou no ano de 1897,
07:31o seu Galdêncio indiano, junto com a família,
07:33resolve construir uma casa.
07:35E a mulher do seu Galdêncio queria que fosse construída um sobrado,
07:38igual que eles deixaram para trás.
07:40E ele construiu.
07:41Ele iniciou a obra em 1897 e foi até 1903.
07:471903 foi o ano da conclusão da obra do casarão.
07:51E assim foi feito.
07:53E aí, eles ficaram morando aqui até 1958.
07:56A partir dessa data, eles deixaram o casarão.
07:59Eles foram embora, mas ficaram aqui em Quiririm mesmo.
08:02Aí, no início da década de 80,
08:04foi declarado de utilidade pública.
08:06Um pouco mais à frente, na década de 90,
08:08a prefeitura resolveu fazer um processo de restauração e reforma.
08:13E a prefeitura entregou para a comunidade do Quiririm,
08:15reformado, em 26 de abril de 1996.
08:20De lá para cá, é aberto ao público para visitação.
08:23Eu costumo falar que o museu é um guardião da história do Quiririm.
08:27Em 1989, foi o grande divisor de águas aqui para Quiririm.
08:31Porque houve uma grandiosa festa.
08:33Estava fazendo 100 anos, comemorando 100 anos da chegada deles aqui.
08:36Então, um grupo de descendentes italianos não deixou passar batido.
08:41Fez uma festa.
08:43Essa festa consistia em shows italianos,
08:45barraca de comida típica.
08:47E aí, o Quiririm foi aquela explosão.
08:51Todo mundo passou a conhecer o Quiririm.
08:53Aqui nós estamos no Museu da Agricultura.
08:55Esse museu foi idealizado pelo professor Osni Guarnieri.
09:00Então, são máquinas agrícolas, maquinários,
09:03que foram utilizados pelos italianos.
09:06Então, aqui tem separador de batatas,
09:09tem os arados,
09:12colheitadeira de arroz,
09:15tem a colheitadeira de batatas,
09:17tem os tijolos das olarias,
09:20vários tipos de tijolos que eram feitos aqui pelos italianos.
09:24Ao redor dessa igreja linda, com estilo neogótico,
09:32temos vários bares e restaurantes,
09:34além da própria praça,
09:35que é um ponto de encontro para famílias todos os finais de semana.
09:39Tanto de dia, quanto de noite,
09:41a Praça Santa Terezinha também é um ponto clássico,
09:44que vale a pena visitar.
09:46Olha, uma das profissões que mais agrega informação e valor,
09:50é a do guia de turismo.
09:51Aqui em Taubaté, eles se organizam e complementam qualquer roteiro.
09:55No Só Quem É do Vale Sabe,
09:57a Bia vai falar com uma figura que proporciona um turismo diferenciado.
10:09O Silésio realiza passeios que mostram a cultura da roça
10:12e valoriza quem vive e trabalha por aqui.
10:15Ele agita a economia da região
10:17e vai mostrar melhor para mim esse circuito.
10:21Sejam bem-vindos aos sertões de Taubaté.
10:25Aqui a gente tem a oportunidade de mostrar para o turista
10:29tudo aquilo, talvez, que os avós, os pais deles viveram e vivenciaram,
10:34porque os jovens de hoje estão pensando muito mais na internet,
10:37nos meios sociais,
10:38mas esquece de ter essa vivência aqui.
10:40Então, venha para os sertões de Taubaté
10:42e você vai ver toda essa realidade ainda hoje aqui.
10:45O trator faz parte do nosso trabalho.
10:47O pessoal da cidade não conhece o trator,
10:49então vem aqui e a gente ensina a pilotar o trator aqui,
10:51dar uma voltinha no trator.
10:52Que legal!
10:53Estamos parados aqui no horário do almoço.
10:55E aqui é um receptivo que, além do horário de almoço,
10:58o pessoal descansa um pouquinho,
11:00porque já saiu da cidade às sete horas da manhã.
11:02Temos um museu aqui,
11:04onde o pessoal pode rever coisas antigas da zona rural,
11:07que não consegue ver dentro do ônibus.
11:09Então, a gente traz ele até o museu aqui.
11:11E o local onde nós fornecemos o almoço,
11:13para depois a gente seguir viagem.
11:15E daqui nós vamos para o Alambique,
11:16para o pessoal experimentar uma cachaçinha,
11:18assim por diante.
11:20Tem a venda de doce, de queijo, de rapadura,
11:24de tudo que é da área rural.
11:25E desenvolver a economia criativa da zona rural.
11:28Por quê?
11:29O ônibus vem da cidade,
11:30aí ele vai até a casa da pessoa
11:32para comprar esses produtos
11:33e, ao mesmo tempo, também mostrar a cultura
11:36e a riqueza desse povo aqui da zona rural de Taubaté.
11:39Seu Celésio, quanto tempo que dura
11:41todo esse percurso do passeio?
11:42Ele chega, dá por volta de 10 horas,
11:44que a gente percorre só na zona rural,
11:47dá 80 quilômetros para mostrar fazendas,
11:50capelas, cachoeiras, cavernas,
11:53coisas que as pessoas pensam que na cidade não tem,
11:55a gente leva eles para mostrar.
12:00Bom, agora que vocês já conheceram o projeto
12:03Sertões de Taubaté,
12:04eu vou ficando por aqui, já almocei
12:06e agora é um docinho, né, seu Fernando?
12:08Tá, esse docinho que é teu.
12:09Ah, é muito gostoso, é o meu preferido.
12:12Matheus, assume daí que eu prometo
12:14separar um pedacinho para você.
12:16Ô, coisa boa aproveitar essa pausa.
12:19Daqui dois minutos tem mais.
12:21Estamos de volta com o que só tem em Taubaté.
12:28Ela é turismóloga, historiadora,
12:31criadora do projeto Rota da Liberdade,
12:34consultora da Unesco
12:35e uma das figuras mais importantes
12:37do afroturismo aqui na cidade.
12:40Sol, garbosa!
12:42Muito bem-vindo ao Vale a Pena Conhecer.
12:44A Rota da Liberdade
12:48são roteiros de afroturismo
12:50no estado de São Paulo.
12:51A nossa base é aqui em Taubaté.
12:53A gente trabalha muito
12:55a presença negra no Vale do Paraíba
12:58a partir de Taubaté como base, né?
13:02E, por exemplo, a gente está num lugar
13:04que conta muito da presença negra,
13:06que é uma estação ferroviária, né?
13:09Quando a gente fala da estação ferroviária de Taubaté,
13:16a gente está falando de um ponto
13:18de baldeação, de encontro,
13:20onde as pessoas vinham de São Paulo
13:22para o Rio de Janeiro,
13:23de Rio de Janeiro para São Paulo
13:24e era obrigatório parar aqui.
13:26A estação, ela busca, com o nome
13:29Estação do Conhecimento,
13:30resgatar essa história,
13:32conectando o passado, o presente,
13:34para que a gente possa, então,
13:35promover o futuro.
13:36Quando a gente pensa
13:37num local que foi construída,
13:40foi construído por mãos escravizados, né?
13:44Mas a gente tem que pensar também
13:46em todo o conhecimento e tecnologia
13:48que possibilitou essa construção.
13:50Desde a técnica da Taipa,
13:52desde o conhecimento sobre o ferro,
13:54ou seja, os trilhos só estão aí, né?
13:57No chão, porque esses povos africanos
13:59tinham conhecimento, né?
14:01Eles conheciam a tecnologia.
14:03Então, a Rota da Liberdade fala muito disso,
14:05fala muito dessa presença negra
14:08na construção da sociedade
14:10e da cultura brasileira, né?
14:13A Rota da Liberdade é formada
14:14por diversos roteiros.
14:16A gente pensa, por exemplo,
14:17em assuntos, né?
14:18Cultura negra, música e cultura negra.
14:21Então, por exemplo,
14:22Guaratinguetá, o Jongo,
14:23Taubaté, a Congada e o Moçambique,
14:26o Jongo também de Taubaté.
14:28A gente pensa na história.
14:31Nós estamos na terra do maior cineasta hoje,
14:34um dos maiores cineastas brasileiros vivos,
14:37que é o Jefferson D.
14:38Jefferson D. é de Taubaté, né?
14:41Nosso homem lá no Oscar.
14:43E a gente, então, trabalha essa questão
14:47da presença negra na cinematografia,
14:50na história, na cultura.
14:51A gente tem que lembrar que Taubaté
14:53é onde Mazaropi teve seus estúdios.
14:56e, por exemplo, como o próprio Mazaropi
14:59aborda a presença negra nos seus filmes.
15:03Então, um dos nossos roteiros
15:05passa pelo Museu Mazaropi.
15:08A gente tem a história das figureiras,
15:11por exemplo, a gente tinha uma figureira
15:13muito conhecida, que era a dona de Virges,
15:16que está até imortalizada aí
15:18na obra do Renato Teixeira.
15:20Então, a gente fala sobre essa Taubaté negra,
15:23a gente faz o percurso,
15:24a gente faz a caminhada.
15:27E a gente também tem atividades
15:28no Centro Cultural Afro-Brasileiro
15:30e Biblioteca Zumbi dos Palmares,
15:32em que lá você faz toda uma imersão
15:35em história e cultura afro-brasileira.
15:37Porque se completa 10 anos
15:40de um projeto mundial,
15:41A Rota do Escravo, da Unesco.
15:44A gente também fala de escravização,
15:46mas o negro não está resumido
15:49a condição de escravizado.
15:52Existiu toda uma história do continente africano antes,
15:56e essas populações que vêm para cá,
15:59eles trazem isso.
16:01Aqui a gente tem a Bayomi,
16:04as mulheres negras faziam essas bonequinhas,
16:08ela é toda feita de nós,
16:10ela não tem costura.
16:11E quando a gente fala em sustentabilidade,
16:13a gente pensa que ela é feita de rejeito têxtil,
16:18então ela é o símbolo da Rota da Liberdade,
16:20e ela representa uma personagem
16:23muito importante na história de Taubaté.
16:27A primeira grande Bayomi de Taubaté
16:30se chama Emília,
16:32a personagem do sítio do Picapau Amarelo.
16:36Por quê?
16:36Porque ela foi feita por Tia Anastácia.
16:39Quem era Tia Anastácia?
16:40Tia Anastácia era uma negra,
16:43ela era neta de negros vindos de Moçambique,
16:46ela era de Angola,
16:47Tia Anastácia foi dada de presente de casamento
16:50para a dona Benta, né?
16:52E ela tinha a mãe dela que contava as histórias,
16:56Tia Anastácia era uma grande artesã,
16:59uma grande contadora de histórias e cozinheira,
17:02e de um pedaço da saia dela,
17:06ela fez a Emília de presente para a Narizinha.
17:10Então, é a Bayomi de Taubaté.
17:16Como é bom ver o lugar sendo restaurado e ressignificado.
17:21Eu vou continuar explorando por aqui
17:23e vou deixar vocês com as dicas culturais da Bia.
17:26A Casa do Figureiro começa quando Frades de São Francisco
17:32trouxeram figuras da arte sacra da Itália
17:34para montar um presépio no Convento Santa Clara.
17:37As artesãs locais começaram a criar figuras adicionais
17:40e, adivinha, viraram as figureiras.
17:43Hoje, a arte dessas artesãs é patrimônio cultural da cidade.
17:47O projeto Selva Viva é uma experiência maravilhosa
17:51que promove a conscientização ambiental e a preservação do meio ambiente.
17:55São mais de mil animais resgatados e cuidados
17:58e eles são um berçário para espécies em extinção,
18:01como a onça pintada, por exemplo.
18:04Eu não sei vocês,
18:05mas o sítio do Picapau Amarelo faz parte da minha infância.
18:09Ali você pode ver as estátuas
18:11e, para as crianças, tem peças de teatro com os personagens lá.
18:14De quebra, o Museu do Muteiro Lobato fica ali.
18:18A quinta dica é um combo de três em um.
18:21São três museus que ficam bem pertinho da Dutra.
18:25Um museu de história natural,
18:26com fósseis achados aqui na América do Sul,
18:29réplicas de ossos de dinossauros
18:31e, principalmente, uma vasta coleção de árvores.
18:34O Mistal, museu de imagem e som de Taubaté
18:37com memórias do cinema, do rádio
18:39e de personalidades importantes da cidade.
18:42Para finalizar, a Pinacoteca
18:44e seus quadros e exposições itinerantes.
18:50Hoje vamos conhecer a Carol Claro,
18:53que vai nos contar o seu testemunho de fé
18:55e está aqui conosco também
18:57para apresentar um musical logo mais, gente.
18:59Fica aí.
19:00Carol, muito bem-vinda.
19:01Vale a pena conhecer.
19:03Obrigado por compartilhar essa história com a gente.
19:06E estou doido para ouvir o que você tem para falar.
19:08Então, o meu envolvimento com a música
19:10começou desde muito pequeno
19:11por causa da influência dos meus pais.
19:14Quando eu era muito pequenininha,
19:16eu já comecei a receber agenda.
19:18Então, eu cantava por toda a Taubaté
19:19com um playbackzinho.
19:22Uau!
19:22E chegou um determinado momento da minha vida.
19:25Com 11 anos, eu recebi uma palavra
19:26e eu tive uma visão
19:28de que eu cantava por uma multidão de pessoas.
19:31e naquele mesmo culto,
19:34o pastor da igreja me chamou
19:36e me explicou a visão que eu tive,
19:38porque ele também teve essa visão.
19:40E nessa visão, ele falava que eu ia compor
19:42canções que abençoariam uma multidão de pessoas
19:45e eu entendi o porquê eu tinha visto
19:46aquela quantidade de pessoas.
19:48Só que logo depois disso,
19:50eu parei um pouco as ministrações,
19:52porque Deus me pediu para ministrar
19:54só a minha igreja local.
19:56E eu não entendi muito bem,
19:57porque aparentemente não fazia muito sentido,
19:59mas eu obedeci.
20:01E nesse período de pausa,
20:03servindo só a minha igreja,
20:05eu descobri a minha gravidez,
20:07eu já estava casada.
20:08E o start para eu voltar
20:12foi essa estação de estar gerando a minha filha.
20:16Porque nesse período de pausa,
20:18foi o período onde eu mais aprendi
20:21que as canções,
20:22aquilo que estava sendo gerado em mim,
20:24era Deus me gerando nele primeiro
20:27para que eu pudesse gerar o amor
20:30que Ele estava depositando sobre mim.
20:32Lançar a música para a minha filha,
20:34que foi a primeira música que eu lancei nessa volta,
20:36foi muito marcante,
20:38porque a primeira pessoa que eu vou ter a oportunidade
20:40de falar do amor de Deus é para ela.
20:43Então, nesse período onde eu via muitas pessoas
20:46paralisando as atividades por causa da maternidade,
20:49eu percebi Jesus me ativando e me encorajando
20:52a permanecer porque a gente vê nos dias difíceis
20:56muitas coisas paralisando a gente
20:59para não sonhar, para não fazer mais para Deus,
21:02mas ela pode ser a resposta que o mundo precisa.
21:04Então, que ela aprenda a amar Jesus muito mais do que eu
21:07e que ela viva também nesse envolvimento com a música,
21:11porque assim como os meus pais me ensinaram lá atrás,
21:13eu vou ter a oportunidade de ensinar para ela também.
21:15Nossa, a partir de agora.
21:17Que lindo isso, tinha que ser muito legal saber
21:20que no momento que você,
21:22provavelmente foi o momento que você menos achou
21:24que você estaria ativa.
21:26Exatamente.
21:26Foi o momento que você mais esteve ativa.
21:30Eu acho que vem de entender
21:32a necessidade de compartilhar,
21:36de deixar algo para o mundo.
21:38É verdade.
21:38Porque com filhos, você tem que deixar algo para eles, né?
21:42Muito disso.
21:43E o nosso lar é o lugar onde a gente começa, né?
21:46É dentro de casa.
21:47Sim.
21:48Então, receber de Jesus, ter a oportunidade
21:50de passar isso primeiro para ela é um privilégio.
21:52Que testemunho lindo!
21:54Obrigado mesmo por compartilhar com a gente.
21:56Agora eu estou mais ansioso ainda
21:57para escutar você cantar aqui.
22:00Gente, eu vou deixar vocês com a parola claro
22:02e muito obrigado por estarem conosco
22:04no Vale A Pena Conhecer mais um domingo.
22:06É uma honra, um privilégio poder compartilhar com vocês
22:09essas histórias que fazem do nosso vale
22:12um lugar mais que especial.
22:13Até domingo que vem, gente!
22:15Tchau, tchau!
22:15Não tem como não ver
22:17Nosso sorriso, enfim
22:19Ficou mais belo com você aqui
22:23Nossa bela promessa
22:26A alegria expressa
22:29Você trouxe pra nós
22:30Benção sem fim
22:32Você é riso
22:34Você é vida
22:36Você é prova do cuidado de Deus
22:41Nossa família
22:43Nossa família
22:43A Deus entrega
22:45Com alegria
22:47Todos os dias seus
22:50Sei que muitas vezes com você vamos falhar
22:55Mas não vamos deixar de te amar
22:58Prometo todo dia
23:01Jesus te apresentar
23:03Pois Ele é o motivo do amor sempre gerar
23:13Filha, seja bem-vinda
23:18Filha, seja bem-vinda
23:22Filha, seja bem-vinda
23:26A daça, amor da nossa vida
23:31Filha, seja bem-vinda
23:35Filha, seja bem-vinda
23:39Filha, seja bem-vinda
23:45A daça, amor da nossa vida