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O IBGE apontou uma nova alta da inflação em abril. O IPCA subiu 0,43%, pressionado pelos grupos de Alimentação e Bebidas e de Saúde. O resultado representa uma desaceleração em relação a março, quando o índice havia subido 0,56%. A alta de 0,82% no grupo de Alimentação e Bebidas e de 1,18% no setor de Saúde, impactado pelo aumento no preço dos remédios, ajudou a puxar o indicador.
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NotíciasTranscrição
00:00Vamos falar agora de inflação, inflação.
00:04O IBGE apontou uma nova alta da inflação em abril.
00:08O IPCA subiu 0,43%, pressionado pelos alimentos, pela bebida e pela saúde.
00:18O resultado desacelerou em relação ao apresentado em março, quando o índice subiu 0,56%.
00:26Ainda pressionando a inflação, o grupo de alimentação e bebidas teve alta de 0,82%.
00:33O setor da saúde subiu 1,18%, com impacto no preço, sobretudo, dos remédios.
00:42Meu querido Luiz Augusto Durso, tinha um promotor que você conhece bem, grande promotor de juros,
00:50estava uma vez lá num país, na Colômbia, na época que tinha o cartel de Medellín,
00:54e bateu boca com as pessoas lá em Medellín.
00:58E aí ele disse, parece que o seu país está com probleminha, né?
01:01E cercaram ele e falaram, que tipo de problema?
01:04E ele com medo, inflação.
01:07Aí riram e descontraíram.
01:08Então, eu pergunto a você, como você acha que a inflação corrói o dinheiro da população
01:14e redunda no aumento da taxa selic?
01:17A taxa mínima de juros volta a subir, pressionada pela inflação.
01:22Dá pra não ter inflação quando o governo gasta com um desesperado dinheiro público?
01:29É difícil.
01:29A história é boa, Capês, pra gente ter a plena ciência de como isso chega à população.
01:36A gente acabou de falar do INSS.
01:37Isso está gerando um anseio popular interessante.
01:40Mas nós não vemos o mesmo clamor social quando a gente fala de inflação,
01:45quando a gente fala do problema da economia.
01:47E deveria ser quase similar.
01:48Porque o problema do roubo no INSS, ele afeta os aposentados.
01:53Amigo Durso, o seu microfone está pressionado não pela inflação.
01:57Está dando um pequeno ruído.
01:59Então, eu vou pedir que esse debate continue com a Maria de Carli
02:03até que a gente restabeleça a sanidade do seu microfone.
02:07Maria de Carli, e aí, gastando bastante o governo, está certo?
02:13Turminha já foi para a Rússia.
02:15É lindo, lá tem São Petersburgo, tem Moscou.
02:18Estiveram agora em Roma, a Cidade Eterna.
02:21Está certo?
02:22Estão passeando, estão gastando e a inflação está subindo.
02:26Queria te ouvir.
02:27Capês, é engraçado, né?
02:29A inflação é um problema que assombrou a nossa economia por muito, muito tempo
02:33e ainda assombra.
02:34A gente não se vê livre deste problema.
02:37Absurdo econômico.
02:39Quem aqui não lembra, bom, eu não estava viva, mas em 1980, né?
02:42A hiperinflação, o Brasil declarou moratória,
02:45que é a incapacidade de pagar os nossos credores internacionais.
02:49E aqui, nós estamos vivendo esse problema crônico da nossa economia brasileira.
02:54Vejam que eu estava analisando, né?
02:56Nossa inflação aumentou em 5,53%.
02:59Atualmente, esse é o patamar acima do teto.
03:02E falando de alimentos aqui, todo mundo sabe, alimentos e remédios.
03:07É só você ir no mercado mais próximo, é só você ir na farmácia mais próxima
03:11e ver o absurdo que está para comprar remédios básicos, alimentos básicos.
03:17É quase assim, é muito gritante, é violento a situação.
03:21E isso lembrando que o aumento dos preços de 2024 para 2025 foi o maior em comparativo a outros produtos.
03:31Foi o segmento que foi o maior e mais impactado pela inflação.
03:35E a nossa Selic continua subindo.
03:38Elevada agora, recentemente, a 14,75%, o maior patamar em 20 anos.
03:43Isso significa o quê?
03:44A situação está grave para o brasileiro.
03:47A falta de liquidez continua problemática.
03:50E aí os preços sobem por conta da questão da falta de responsabilidade com as contas públicas,
03:57a problemática fiscal, a falta de interlocução política,
04:00a falta de interlocução política com o setor financeiro.
04:03E isso só vai piorar, capês.
04:05Eu não vejo com bons olhos, assim, pelo menos para os próximos seis meses,
04:10esses preços serem reduzidos.
04:12E isso, acho que vai gerar, inclusive, um próprio efeito Biden aqui nas nossas eleições de 2026.
04:18Então, agora, restabelecido o som do Durso, vamos ouvir Henrique Kriegner.
04:25Ok.
04:26Eu estava aqui ansioso para falar, mano.
04:28É que ainda não voltou.
04:29Ela não voltou.
04:31Mas, bom, até peguei.
04:33Eu estava me agindo.
04:35Não, a gente estava prestigindo.
04:36A pergunta aqui é a seguinte.
04:38A minha pergunta para você é a seguinte.
04:40O governo entrou com uma linha claramente assistencialista.
04:44Sim.
04:45E ficou focado completamente no debate político.
04:49Político, que eu digo, no sentido bem restrito.
04:51Ali de Brasília, da esplanada dos ministérios.
04:54Então, ficou o tempo todo xingando o Bolsonaro,
04:56concentrado no dia 8 de janeiro,
04:59e tentando criar uma narrativa atrás da outra.
05:01Enquanto isso, foi gastando dinheiro público e acirrando o déficit fiscal.
05:06A gente viu o desespero do Fernando Haddad tentando, de qualquer maneira,
05:11trazer um pouco de sanidade a esses gastos.
05:14Então, hoje está chegando o momento de pagar a conta.
05:16E a população está percebendo.
05:18E aí é o James Carville que falava,
05:19that's the economy, stupid.
05:21Yes.
05:21Gostaria de te ouvir.
05:23Com certeza.
05:23O Rafael fez o Ronaldinho Gaúcho, olhou para um lado, tocou para o outro.
05:26It's the price, stupid.
05:27Com certeza, no ano que vem,
05:29a economia vai ser um dos fatores preponderantes aí para definir a eleição.
05:33A gente está falando de economia e estamos falando também de segurança pública.
05:36Duas dores que doem e muito aí para o brasileiro.
05:41E, realmente, o governo não está conseguindo dialogar com todos os setores que precisa
05:46para, então, fazer a grande virada.
05:50Tem uma questão de competência,
05:53mas tem uma questão também que é de entender
05:55o que se passa no cenário econômico global agora
05:59que poderia alavancar as áreas que estão estancadas hoje aqui.
06:02A gente está falando da questão de preço de alimentos,
06:05nós estamos falando da questão de preço de medicamentos.
06:08Isso tudo passa também pela questão de investimento em inovação.
06:12Não dá para a gente ignorar nessa pauta.
06:14E no meio de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China,
06:18o Brasil tem muita oportunidade de fazer melhor,
06:21de vender para os dois, de comprar para os dois,
06:24ser pragmático nisso.
06:25Mas a nossa política externa parece que está sendo furada nesse sentido.
06:28Ou seja, alguém, uma das áreas que poderia, não resolveria 100%, é óbvio,
06:33mas que poderia alimentar e suavizar o impacto disso tudo para nós aqui no mercado interno,
06:38não está sendo, uma dessas vias não está sendo ativada,
06:42que é justamente essa questão externa.
06:43A gente está com esse problemão e parece que o Brasil não consegue dialogar com quem pode resolver.
06:49Essa é a maior preocupação, que a gente está vendo isso acontecer,
06:52mas não está vendo uma mobilização efetiva para resolver esse problema.
06:56E, Capês, o problema só piora quando a gente olha, não só os preços,
07:00mas a gente olha a situação econômica do país como um todo,
07:04a questão da economia familiar sendo prejudicada cada vez mais,
07:07a gente se pergunta onde é que nós vamos parar.
07:10Você já tem as estimativas aí de 2027,
07:13da quebra das contas públicas de não conseguir até pagar pelas despesas obrigatórias.
07:17Já saíram estudos nesse sentido também.
07:20É uma preocupação.
07:21Essa bomba vai estourar.
07:23Quem é que vai pegar essa bomba?
07:24Quem vai estar no poder, só Deus sabe.
07:26Mas quem vai estar aqui no Brasil?
07:27Somos nós.
07:28E é nós que vamos pagar a conta.
07:30Eu queria aqui fazer um complemento à fala do Kirigny,
07:32que tocou muito sabiamente a questão do cenário externo.
07:35A gente vive hoje, no mundo, um cenário de extrema...
07:39Assim, a gente não consegue ter nenhum tipo de certidão do que vai acontecer.
07:43Está muito incerto o que vai acontecer no mundo.
07:46A gente tem o Trump, que veio com as tarifas e que é problemático, inclusive, para o Brasil.
07:51Se a gente não souber aproveitar essa deixa de se destacar de alguma maneira,
07:56fazendo comércios com outros países que possam nos trazer benefícios comerciais, tecnológicos.
08:02E aqui no nosso país a gente tem um problema gravíssimo econômico,
08:06que é a questão do custo Brasil, que eleva ainda mais os preços dos produtos alimentares.
08:10O custo Brasil são todas as tarifas que recaem sobre os nossos alimentos.
08:16O custo das estradas.
08:17Aqui a gente tem uma problemática das ferrovias, que encarecem os alimentos.
08:21Então, assim, o governo também deveria estar dando uma olhada nesse segmento do empreendedorismo,
08:25do empreendedor, facilitar a vida das empresas para justamente baixar o custo que se tem
08:31de fazer qualquer tipo de manufatura de alimentos e tudo mais.
08:36Meu querido Paulo Loyola.
08:40Agora a gente já pode ouvir o Durso.
08:43Não, por favor.
08:44E, Capês, você sabe que você fez muito bem naquele momento de chamar o Cris,
08:47que ele respondeu muito melhor do que eu responderia.
08:50Mas bom estar de volta, porque o Capês começou essa nossa roda com uma história interessante,
08:55a brincadeira da Colômbia, que vocês têm um problema, um problema não, é a inflação.
08:59E eles deram risada e não levaram tanto a sério.
09:01Se ele falasse que era o crime organizado, seria um problemaço.
09:05No Brasil é interessante que nós estamos vendo uma grande reação de insatisfação,
09:10de revolta pela sociedade com relação ao que aconteceu nesse golpe do INSS.
09:15E está certo, eu concordo, a gente tem que reagir assim.
09:18Mas, se a gente for ver os afetados, são os idosos, são os aposentados.
09:22Quando a gente fala de economia, a crise da economia, afeta a população inteira.
09:28Mas o tema, ele consegue passar a margem do debate e as pessoas não se revoltam.
09:33Não se revoltam por pagar caro para viver num país que poderia as coisas serem mais acessíveis,
09:38o poder de compra sendo corroído pela inflação.
09:41Para controlar a inflação, a gente tem que aumentar os juros.
09:43Você deixa de ter o acesso a crédito, você não consegue comprar lá a sua casa, um carro,
09:49seja o que for, algum bem que melhoraria a sua vida,
09:52te colocando de uma maneira estagnada socialmente e cada vez pior,
09:56porque vai corroindo o valor do salário mínimo.
09:59Por exemplo, falam que só a cesta básica hoje custa quase metade do salário mínimo.
10:03Então, para comer o básico, você vai pagar metade do salário mínimo.
10:07Esse é o problema do Brasil.
10:08Eles já bem mostraram os problemas das crises.
10:11E eu acredito, Capês, que o Brasil coloca muita esperança nas commodities ou no meio ambiente.
10:17Então, nós tivemos agora, no último domingo, a visita do ministro Haddad,
10:21ministro da Economia, nos Estados Unidos.
10:23Ele foi lá visitar a NVIDIA, a Google e a Amazon.
10:27Três empresas de tecnologia, Big Techs.
10:29Qual a promessa do Haddad?
10:31Que no futuro, como o Brasil tem uma ótima energia limpa,
10:34a gente tem também rios, acesso muito fácil à água,
10:39que os data centers dessas empresas para inteligência artificial poderiam estar no Brasil.
10:43Isso, do ponto de vista econômico, pode ser maravilhoso.
10:45A pergunta é, será que essas empresas virão, com a insegurança jurídica que nós temos,
10:50com o custo do trabalhador, com essas leis trabalhistas que geram um risco enorme para o empreendedorismo,
10:56será que essas empresas estarão confortáveis para aqui colocar o seu dinheiro
10:59e o Brasil ser a sede desses data centers?
11:02Se nós conseguirmos, a longo prazo, mudar esse cenário e ser um cenário atrativo,
11:07até com exoneração de imposto.
11:09Olha que interessante, Capês.
11:10Quando o Haddad vai para os Estados Unidos, ele fala assim,
11:14um dos projetos que nós vamos apresentar para o Congresso Nacional
11:16é diminuição de imposto para investimento relacionado à tecnologia.
11:21Mas o governo sempre aumenta o imposto.
11:24Que esperança nós teremos?
11:25Então, quem sabe, se a gente realmente não ficar botando tanta fé no futuro
11:30e pensar hoje em fazer a lição de casa, enxugar o Estado,
11:32em privatizar o que é possível,
11:34a gente consiga receber no futuro breve essas empresas que movimentam milhões de dólares
11:40ou até bilhões de dólares e ser mais um momento tão promissor para o Brasil
11:43como foi a última explosão das commodities.
11:48É, Odor, a verdade é que você fala que uma pessoa gastava R$100 no supermercado,
11:53ela vai gastar R$104,30.
11:57E às vezes, você também, eu sempre gosto de dar um dinheiro a mais,
12:01você vai num restaurante, o cara abastece o seu veículo, você vai num táxi,
12:03eu sempre deixo um pouco a mais.
12:06E às vezes, R$5 que você deixa a mais, a pessoa fala, Deus abençoe.
12:09Você vê que aquilo faz diferença para essas pessoas.
12:12Então, a inflação é pouca, mas ela acaba repercutindo para quem tem menos ainda.
12:18Paulo Loyola.
12:19Bem, Capês, eu gostaria de entender alguns pontos que os colegas trouxeram,
12:27porque me parece haver pouca evidência prática de algumas afirmações.
12:33Por exemplo, não vejo nenhum tipo de irresponsabilidade financeira do governo.
12:40A gente teve o déficit fechado em 2024 dentro da meta.
12:46A gente, inclusive, durante esse ano e no orçamento que foi votado
12:51e que está sendo colocado em prática,
12:53há uma expectativa de superávit de R$15 bilhões negociado com o Congresso,
12:58mesmo com o Congresso vetando a diminuição das próprias emendas,
13:03como o Congresso sempre faz.
13:04Mesmo o Congresso vetando a diminuição dos supersalários,
13:08se protegendo, como os políticos sempre fazem.
13:11Agora, tem alguns pontos, Capês, que eu sempre gosto de reforçá-los.
13:15Essa semana, saíram alguns dados muito importantes
13:20para a gente entender a realidade atual do Brasil.
13:23E eu gosto sempre de dizer, e apesar disso,
13:25muita gente ignora essa parte da minha fala,
13:28que há sim um processo inflacionário forte.
13:31E eu vou até...
13:32A tua fala, Capês, ela é um pouco até pior do que o cenário que você montou.
13:36A pessoa que ia no mercado e gastava R$100,
13:40ela não está gastando R$104,
13:41ela está gastando quase R$110,
13:43porque o preço dos alimentos e dos itens de mercado
13:47estão subindo acima da inflação, estão acelerando a inflação.
13:50Apesar disso, esse resultado de 0,43 que a gente está vendo agora,
13:55ele é um resultado de desaceleração frente ao resultado de março,
14:00mostrando aí também resultado do esforço do governo
14:05de diminuição desses custos
14:07para diminuição do processo inflacionário brasileiro.
14:11Lembrando que o processo inflacionário brasileiro
14:14depende não só do Brasil, mas de várias outras questões.
14:18Como, por exemplo, da cotação do dólar.
14:20Cada movimento que o Trump faz nos Estados Unidos,
14:23no qual o dólar sobe,
14:26aumenta o custo do diesel,
14:28aumenta o custo do transporte,
14:29aumenta o custo de alimento.
14:31Como alguns companheiros da mesa já disseram,
14:36subir os juros aumenta também
14:38todo o custo de financiamento.
14:39Apesar disso, a gente precisa entender
14:42que o que causa esse processo inflacionário hoje
14:45é uma economia que está bastante aquecida.
14:49Quais são as evidências que a gente tem sobre isso?
14:52A gente tem um PIB que em 2024
14:54cresceu, foi o quarto maior crescimento do G20,
14:58cresceu acima dos Estados Unidos,
15:00cresceu acima da média europeia,
15:01cresceu acima de praticamente todos os pares da América do Sul.
15:04um crescimento bastante robusto.
15:08A gente teve essa semana também
15:09o indicador do IDH,
15:12que mostrou que o Brasil,
15:13que ainda tem um nível de IDH
15:15que pode melhorar muito,
15:18mas que devido ao aumento da renda,
15:21melhorou quatro posições no IDH.
15:24A gente teve o resultado do índice de Gini,
15:26que mostra a desigualdade,
15:28que diminuiu em praticamente
15:29todas as regiões do Brasil,
15:32exceto a região sul.
15:34A gente teve o resultado da renda,
15:36Capês,
15:37que subiu quase 10%,
15:39que obviamente é impactada
15:41por esse processo inflacionário.
15:43Por isso as pessoas não sentem tanto.
15:45Mas a renda média do brasileiro está aumentando.
15:48E a gente está vendo o resultado disso no IDH,
15:50a gente está vendo o resultado disso no emprego recorde,
15:52a gente está vendo o resultado disso
15:53em diversas outras frentes
15:55que pressionam o processo inflacionário brasileiro.
15:59Agora, repito,
16:00são injustas as acusações em relação ao governo,
16:03em relação ao controle de gastos,
16:07ao superávit,
16:08inclusive porque o governo, repito,
16:10tem cumprido as metas,
16:11inclusive pagando os precatórios
16:13que Bolsonaro deu calote no final do seu governo.
16:15Muito bem.
16:16Só lembrando que o Comitê de Política Monetária
16:19do Banco Central elevou a taxa Selic,
16:22que é a taxa mínima de juros,
16:26para 14,75%.
16:28Com isso, o governo que gastou 935 bilhões de reais
16:34para pagar juros nos últimos 12 meses
16:37vai gastar um trilhão de reais
16:41só para pagamento de juros.
16:43Por quê?
16:44Porque com a inflação sobe a taxa de juros,
16:48subindo a taxa de juros,
16:48o governo paga mais juros.
16:50A melhor maneira de baixar os juros
16:51é não dever.
16:53A melhor maneira de não dever
16:54é gastar menos.
16:56Os dados podem ser bons
16:58em alguns aspectos
16:59trazidos pelo Paulo Goiola.
17:01Mas a população não está sentindo isso.
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