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  • há 1 semana

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Transcrição
00:00A entrevista coletiva aconteceu no prédio do Ministério Público de Pernambuco, na Avenida Visconde de Suassuna, no Recife,
00:06e contou com a presença do Procurador-Geral de Justiça, José Paulo Xavier, e também das promotoras Maís Oliveira e Ana Clésia Nunes.
00:15Entre os projetos está o acolhimento à mulher vítima dos crimes. Vamos acompanhar o que disse a promotora.
00:22Todas as promotorias de justiça são e sempre foram um lugar de atendimento às vítimas.
00:27Mas o projeto vai estruturar, vai garantir que as pessoas conheçam mais seus direitos.
00:36Então, dizer que a promotoria de justiça está de portas abertas às vítimas, a meu ver, vai fazer com que as pessoas se sintam mais à vontade para procurar o Ministério Público.
00:45E aquelas pessoas que, por razões de, como eu tenho dito, de estarem mais vulneradas por situações de violência,
00:54principalmente nos crimes por razões de gênero, não procurem o Ministério Público, nós faremos uma busca ativa,
01:00ou seja, um convite para que essas mulheres ou familiares compareçam à promotoria de justiça.
01:06Muitas vezes nós vamos efetivamente até lá, isso daí é a busca ativa, para que possamos garantir direitos,
01:13oferecer informações jurídicas, dizer que elas têm direito a participar ativamente do inquérito do processo penal,
01:20entre tantos outros direitos, inclusive de natureza assistencial com a rede de apoio local.
01:25A promotora Ana Clésia, que ela é coordenadora do núcleo de apoio às vítimas,
01:30ela também falou como deve ser o atendimento em cidades do interior do Estado.
01:35Os abrigamentos, né, eu acho que é isso que está sendo buscado, fortalecer a rede de proteção pelo não núcleo de apoio à mulher,
01:42mas seja o abrigamento ou seja medidas protetivas pelos sistemas de proteção,
01:46eles devem ser o último recurso, porque nós não queremos uma mulher segregada,
01:51nós queremos um agressor segregado, se for necessário.
01:54Então, essa mulher, ela pode ser melhor orientada, ela pode definir com a equipe para onde ir, se for necessário,
02:01buscar o seu núcleo ampliado familiar, né.
02:04Então, é esse trabalho que vai ser feito em rede com as outras instituições.
02:09Os novos núcleos de apoio à vítima, né, centrais de vítimas, nós estamos nesse processo, né, com a Senapem,
02:15então, nós estamos nessa parte formal para ampliação e a previsão é que seja em Caruaru, Arco Verde e Sertalhada,
02:22mas isso é um trabalho que vem sendo construído pelo Ministério Público e a Secretaria Nacional.
02:27Sobre os casos mais recentes em relação aos familiares das vítimas,
02:32a promotora também falou sobre o acolhimento às crianças, pai e mãe, que perderam as mulheres para o feminicídio.
02:41Inclusive, ela falou sobre o caso mais recente, onde uma jovem de 32 anos foi assassinada a facadas
02:48no município de Jaboatão dos Guararapes, no bairro de Cajueiro Seco, na frente de dois filhos adolescentes.
02:55De acordo com o Ministério Público de Pernambuco, essa família deverá receber o apoio e o acolhimento por parte do órgão.
03:03Nós estamos com acesso a banco de dados para identificar os boletins de ocorrência
03:09e o nosso propósito é chegar nesses familiares, né?
03:13Sejam os familiares pai, mãe, irmãos e sim crianças e adolescentes e oferecer algum tipo de suporte.
03:20O projeto já tem início essa semana e as mulheres vítimas dos crimes já podem procurar o Ministério Público.
03:28É com você no estúdio.
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