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O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (15) novas estimativas do mercado financeiro, reduzindo a previsão do IPCA de 4,4% para 4,36%. O economista Alan Gani analisa no Jornal da Manhã o que motivou essa queda e como o índice fecha o ano econômico.

Assista ao Jornal da Manhã na íntegra: https://youtube.com/live/MDdzkjXNOLo

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Transcrição
00:00Em Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, mostrou uma redução na projeção da inflação para esse ano.
00:06O índice de preços do consumidor, o IPCA, ficou em 4,36%.
00:12Antes, era de 4,4%.
00:15O Alan Ghani está de volta e vai explicar para a gente o que significam esses números, né?
00:21E por que esses dados importam, já pensando no ano que vem.
00:25Olha só, é bastante importante, quando a gente fala em política de juros,
00:30que é o remédio para controlar a inflação, a gente olhar as expectativas de inflação.
00:35Porque o que interessa não é aquela inflação que passou, mas também a inflação que vai acontecer e que vai nos atingir.
00:43O Banco Central, ele frisa, tanto na ata do Copom, quanto no seu relatório,
00:48quando ele divulga a taxa Selic, que as expectativas de inflação são um componente bastante importante.
00:56Então, apesar, e ele justificou isso no último relatório, que apesar do arrefecimento da inflação corrente,
01:04as expectativas de inflação continuam bastante acima da meta.
01:08E por isso que a taxa de juros não cai.
01:10A Selic continua no patamar de 15%.
01:13Com este movimento, captado pelo mercado financeiro, captado aí pelo boletim Fox,
01:18de redução gradual das expectativas de inflação,
01:22abre-se uma possibilidade de uma redução da taxa Selic.
01:27Agora, essa redução, ela vai ser pequena, Soraya,
01:30porque a gente ainda está falando de uma expectativa de inflação de 4,36%
01:36e o centro da meta é de 3%.
01:39Ô, Gani, como é que a gente pode pensar num cenário duradouro?
01:44Porque, por exemplo, a inflação vai caindo, aí você pensa em redução de juros e tal,
01:47porque é um dos instrumentos para o controle dessa inflação.
01:51Mas digamos que a inflação recue, juros lá também vai recuar.
01:55E se ela der um repique?
01:56Vamos ter que voltar para juros alto e novo.
01:58Não tem como a gente ter um ponto de equilíbrio sem ficar nessa gangorra?
02:02Olha, é difícil, Nonato.
02:05Esse equilíbrio, a gente costuma dizer que ele é dinâmico.
02:09Então, o Banco Central vai calibrando.
02:11Então, se cair demais a inflação e aí começar também a atingir a atividade econômica
02:19por conta dos juros altos, o que o Banco Central faz?
02:22Bom, ele vai reduzir a taxa de juros.
02:24Bom, reduziu a taxa de juros.
02:25Tem um repique que volta à inflação, aí ele tem que aumentar novamente.
02:28Então, ele vai recalibrando de acordo com as circunstâncias.
02:34Agora, o que dá para ter um equilíbrio mais robusto,
02:39do Banco Central não ter que toda hora alterar a taxa de juros,
02:43seja para cima ou para baixo,
02:45é justamente o bom controle das contas públicas.
02:48Quando a gente tem o bom controle das contas públicas,
02:52a política monetária, a política de juros,
02:55ela funciona muito melhor.
02:56É como se, aqui fazendo um paralelo com a área médica, com a área da saúde,
03:02é como se a medicação, o remédio num paciente saudável,
03:07ele absorvesse muito melhor.
03:09Então, eu consigo, com um bom controle das contas públicas,
03:13uma pequena variação na taxa de juros e já fazer um grande efeito.
03:17Então, a saída é pelo lado fiscal.
03:20Você teria um cenário mais perene, né?
03:22Perene, exatamente.
03:23Perfeito.
03:23Isso mesmo. Obrigado, Gareta Jai.
03:25Até.
03:25Obrigado.
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