Pular para o playerIr para o conteúdo principal
Créditos: Clara Mariz

Acesse o site:

uai.com.br
em.com.br

SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE!

Siga o Portal UAI nas redes sociais:
instagram.com/estadodeminas
twitter.com/portalUai
twitter.com/em_com

#casoalice #entrevista #suspeito

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Naquela noite do dia 23, a Alice chegou, se sentou, acabei servindo ela, foi até uma cerveja, uma dose de cachaça.
00:10Aí, logo após eu servir ela, o gerente me avisou sobre que ela tinha o costume de sair sem pagar e tudo mais.
00:17E logo após isso, a gente continuou trabalhando ao normal.
00:21Quando ficou muito movimento, a gente se deparou que ela havia saído.
00:25Aí a gente perguntou ao gerente se ela havia pago a conta, o gerente disse que não.
00:31Falou o valor da conta, que eu acho que era de 22 reais, né?
00:35E aí, então, falou que teria que ir lá fazer a cobrança da conta.
00:42Então, foi quando o Arthur foi fazer a cobrança da conta e eu continuei na loja.
00:47Porque a gente tem horário para encerrar as mesas que ficam do lado de fora, por conta da fiscalização.
00:53Aí o Arthur começou a demorar um pouco, foi quando eles pediram para mim ir lá ajudar o Arthur.
01:00Nesse momento eu peguei a maquininha de cartão, fui lá.
01:04E quando eu cheguei lá, eu deparei que havia mais algumas pessoas lá e também tinha o Arthur e a Alice conversando.
01:12Aí a Alice estava um pouco alterada, alegando que havia pago, mas não havia pago a conta.
01:22E o Arthur começou a cobrar ela.
01:25E no momento que eu cheguei, até quando o Arthur pergunta,
01:27ô Zé, olha lá com o Vitinho, como que a gente vai desenrolar essa parada?
01:31Eu repeti o valor da conta, que era de 22 reais.
01:34E em alguns momentos a Alice falou que ia pagar e logo após, depois ela falou que não iria pagar.
01:39Que já havia pago e que ia se jogar no chão.
01:43E quando as pessoas passassem, ela iria falar que a gente estava agredindo ela.
01:47Tanto que nas próprias gravações até tem um certo momento que a Alice fala,
01:51você vai me bater?
01:53Aí o Arthur responde ela.
01:54E responde ela com outra pergunta, eu falei que vou te bater?
01:57E logo após esse momento, ela vai e se joga no chão.
02:02E começa a externear, a gritar, a pedir socorro e tudo mais.
02:08E a gente a todo momento ali olhando ela, a gente não agrediu, a gente não fez nada com ela.
02:13E ela até mesmo em alguns certos momentos, ela colocava a mão na bolsa, mexia no celular,
02:19falava que ia pagar, achava que ia até mesmo digitar o valor da conta na maquininha.
02:24A gente esperou e tudo mais.
02:26Mas porém, todo momento que ela percebia a presença de alguém ou de algum carro passando,
02:31ela começava a gritar, a pedir socorro e tudo mais.
02:34Aí foi quando o motoboy acabou chegando.
02:38Quando o motoboy chegou, ele perguntou o que estava acontecendo,
02:41a gente explicou que ela havia saído sem pagar e tudo mais, que a gente estava cobrando ela.
02:46Aí ela passou para trás, ela acionou a moto, desceu, ela passou para trás da moto.
02:52Aí ela pegou o capacete dele, até começou a falar, ah, você vai me levar embora e tudo mais.
02:58E chegou a embarcar na moto dele sem ele estar na moto, somente ela, pôs o capacete.
03:03E nesse momento ela acabou caindo a primeira vez, enquanto a gente ainda conversava com o motoboy.
03:10Aí o motoboy também começou a se alterar um pouco, a gente também acabou se alterando com ele,
03:16pelo fato da gente estar trabalhando também, né?
03:18E aí, enquanto a gente discutiu, ele pegou, pôs o capacete de volta na moto, ajudou ela a levantar.
03:25E foi quando, dessa segunda vez, ela foi embarcar na moto pela parte de trás.
03:30Aí, dessa segunda vez, ela caiu novamente.
03:33E dessa segunda vez que ela caiu, ela já não conseguiu se levantar sozinha.
03:37Acabou que o próprio motoboy foi lá, meio que o motoboy também era baixo,
03:42e teve um pouco de dificuldade para ajudar ela, né?
03:44A ficar em pé, se levantar, e ele acabou pegando ela e colocando ela no canto do chão lá, do passeio.
03:54E nisso, enquanto a gente discutia com ele, o nosso subgerente chegou e chamou a gente para voltar,
04:00porque a gente tinha que encerrar as mesas, no modo de dizer, fechar as mesinhas, né?
04:04Por conta do horário da fiscalização.
04:07E foi aí que a gente voltou.
04:09E a gente continuou lá, a gente continuou trabalhando no nosso horário normal,
04:14voltamos nos outros dias, continuamos trabalhando no normal nos outros dias.
04:19E a gente foi se deparar só depois do nosso dia de folga,
04:24que a gente recebeu a mensagem no Via Link, né?
04:27Por encaminhar a mensagem no grupo que a gente tinha da empresa,
04:31dos funcionários que trabalhavam lá naquela loja e naquele horário,
04:34sobre a morte dela.
04:35E a gente acabou se deparando que eles falaram que os garçons se agrediram e ela morreu.
04:41Tipo assim, a gente não agrediu, não fez nada.
04:44E ficou essa situação aí, colocando a gente como culpada,
04:48dá uma coisa que a gente não fez, entendeu?
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado