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Vinicius Torres Freire analisou a apreensão de petroleiros pela Marinha dos EUA, a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro e por que o impacto no preço do petróleo permanece limitado, apesar da escalada militar confirmada pela CNBC e Reuters.

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Transcrição
00:004 horas e 28 minutos, a gente volta com o radar ao vivo, trazendo aqui imagens da CNBC nos Estados Unidos,
00:06reportando agora que o governo americano está se preparando para apreender mais navios transportando petróleo da Venezuela.
00:14Informação que chega via agência de notícias Reuters.
00:18Isso é um movimento de aumentar a pressão do governo dos Estados Unidos sobre Nicolás Maduro.
00:25Fontes ouvidas pela agência Reuters dizem que a ação faz parte de uma estratégia maior para atingir as exportações de petróleo venezuelanas.
00:33A gente está vendo aqui agora imagens da ação de ontem, quando militares americanos já desembarcaram num petroleiro ali na costa da Venezuela
00:43e fizeram a apreensão desse primeiro navio.
00:46A operação ocorre, portanto, um dia após os militares americanos tomarem esse navio.
00:52As autoridades americanas afirmam que o navio levava petróleo da Venezuela para o Irã.
00:58Apesar do cenário, o mercado não vê risco imediato de ruptura na oferta global e o petróleo segue em queda hoje,
01:05acompanhando negociações de paz na Ucrânia.
01:07Para a gente falar sobre esse cenário geopolítico e também para o mercado de petróleo,
01:11nosso analista Vinícius Torres Freire já está aqui.
01:14Tudo bom, Vinícius? Boa tarde.
01:15Tudo bem, Fábio? Boa tarde. Boa tarde para todo mundo.
01:17Que tipo de implicação pode ter uma...
01:19Bom, isso é um novo capítulo da ofensiva dos Estados Unidos sobre a Venezuela, né?
01:23Um grande produtor, um país com a maior reserva de petróleo do mundo.
01:26Que tipo de implicação isso pode ter, Vinícius?
01:29Olha, a implicação maior é para a geopolítica, para a relação que os Estados Unidos vão querer estabelecer com as Américas,
01:37que eles querem que seja de novo quintal e estão fazendo pressão.
01:40Porque no mercado de trabalho, no mercado de petróleo, está sobrando petróleo.
01:45Hoje mesmo a Agência Internacional de Energia, embora tenha reduzido a expectativa de sobras de petróleo no ano que vem,
01:52ainda tem uma sobra de petróleo.
01:53Porque eles estão estimando mais ou menos 4 milhões de barris por dia de sobra,
01:57quer dizer, mais ou menos 4% da demanda mundial diária.
02:00Bancharam um pouquinho, mas está sobrando.
02:02Por quê?
02:03O OPEP está produzindo mais, OPEP+, está produzindo.
02:06Brasil está produzindo mais, mas não está no OPEP, mas está produzindo.
02:09Os americanos estão produzindo.
02:10Então está sobrando petróleo e a economia mundial não está correndo na velocidade esperada.
02:15Então, assim, petróleo está sobrando, previsão de preço de petróleo está a mais ou menos 61 dólares por barril do Brent.
02:21Isso não vai mudar muito.
02:23Até porque a Venezuela ficou com uma produção bem pequenininha depois do regime de Amaduro,
02:28sanções, apodrecimento da PDV, que é a estatal deles.
02:32Agora, e a Venezuela está produzindo 750 mil por dia.
02:35750 mil por dia, numa sobra de 4 milhões por dia, é pouco.
02:40Tinha que acontecer muita coisa para que isso dê esse problema.
02:43E esse petróleo está indo para a China.
02:46Então, assim, no mercado não vai influenciar muito, ou quase nada.
02:50O que vai acontecer é que os Estados Unidos estão nessa escalada em relação à Venezuela.
02:54Os analistas de segurança internacional diziam que os Estados Unidos levaram essa tropa imensa para lá,
03:01e uma frota imensa, como esse porta-aviões Ford, o maior do mundo, mais um monte de navio, mais um monte de tropa.
03:07Lançaram a Operação Lança do Sul pela Pátria, pela segurança da Pátria.
03:11Tudo isso não pode ficar de graça, porque se os americanos põem tamanha força militar perto da Venezuela e não conseguem nada,
03:22vai aparecer o quê?
03:23Que perderam e que a ameaça deles não se deve levar a sério.
03:28Isso não vai acontecer.
03:30Então, eles estão, aos poucos, escalando.
03:31Agora, estão tomando petroleiros e tem essa notícia da Reuters, confirmada pelo CNBC, que vão tomar mais.
03:38Isso pode estrangular o regime ou deixar o regime apavorado.
03:41Se não acontecer isso, é possível que tenha uma ação limitada, talvez, contra as guardas, a guarda bolivariana,
03:48ou contra alguma base militar da guarda bolivariana.
03:51Dizem que os americanos não vão atacar o exército para ter um apoio militar caso caia o regime do Maduro.
03:58Mas isso é uma escalada para ver se o Maduro faz alguma coisa.
04:00Então, é uma escalada de guerra.
04:04E esse é um problema.
04:05Se tem uma ação mais decisiva de guerra, aí a confusão pode ser maior.
04:09Até porque, para a gente, isso interessa imediatamente.
04:12O que o Brasil faz em uma situação em que os Estados Unidos atacam a Venezuela e mais?
04:18Talvez a Colômbia.
04:18Porque o Trump disse ontem e anteontem, dois dias seguidos, que a Colômbia é bom ficar quietinha porque daqui a pouco sobra para eles também.
04:25Então, no momento que o Brasil tenta reestabelecer relações com os Estados Unidos e tem uma guerra na vizinhança, isso é muito grave.
04:34Claro, grave para o mundo inteiro, porque isso vai implicar outros reordenamentos.
04:38Quer dizer, os Estados Unidos estão agora ameaçando guerra contra outros países por nada.
04:43Então, a implicação é mais política e para o petróleo eu acho que não mexe quase nada.
04:47Estamos aqui acompanhando a cotação do petróleo Brent, contrato de fevereiro de 2026.
04:52Isso aqui é o movimento do preço do petróleo ao longo dos últimos cinco dias.
04:56Está em baixa, vem em baixa nesses últimos cinco dias, caindo hoje 1,51%.
05:02Obrigado, Vinícius.
05:04Tem uma coisa que a gente lembrou, tem implicação para a Petrobras, não o Trump, mas o petróleo caindo.
05:10Esse ano já caiu 15%.
05:12Se ficar em 61%, que tem gente dizendo que é menos, vai ter problema para a Petrobras também.
05:17Valeu, Vinícius. Obrigado.
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