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Transcrição
00:00A Nájila tem uma pintinha no olho direito e está sempre monitorando esta e as demais espalhadas pelo corpo.
00:08E conta que especialmente no rosto não abre mão de protetor solar.
00:12Sempre estou indo no dermatologista, fazendo exame periódico todo ano.
00:16Quando eu tenho alguma pintinha aqui que eu também tenho, eu vou no dermatologista, ela analisa e está tudo bem.
00:21E faz bem em sempre consultar um especialista, pois esta médica dermatologista explicou a gravidade e os riscos a depender do tipo de câncer de pele.
00:31Câncer de pele é uma lesão. Ele pode vir de pinta ou de uma lesão que não cicatriza.
00:37E aí as pessoas podem achar que só vem de pinta, mas não.
00:40Pode ser uma lesão que pode parecer uma acne ou uma ferida que não cicatriza.
00:44E a gente tem desde lesões que são benignas, que são só retirar e melhorar,
00:50que são a maioria delas, 70%, são preveníveis.
00:54Fiz diagnóstico rápido, tiro a lesão, estou curada.
00:58Mas existem cânceres, principalmente do tipo melanoma, que vem de pinta, que são metastáticos.
01:03O que é isso? Pode dar metástase para outro órgão.
01:06Começa na pele e depois vai para outro lugar e pode causar até a morte.
01:10Vale ressaltar que a campanha Dezembro Laranja de combate ao câncer de pele
01:15tem como objetivo a conscientização da população sobre as formas de prevenção
01:20e a importância do diagnóstico precoce da doença.
01:24O paciente que tem história familiar de câncer de pele é mandatório que ele vá uma vez ao ano
01:29ao dermatologista para avaliar todas as lesões e ver se tem alguma lesão
01:33que tenha sinais de que precisa ser retirado.
01:36Outra causa é a paciente super clarinha.
01:38Ela também apresenta mais chances de ter esse câncer de pele que é bonzinho, que é benigno.
01:44Que são lesões clarinhas, rósias, meio peroladas.
01:48Elas não parecem pintas, mas é facilmente identificada pelo dermatologista.
01:54Quando a gente identifica precocemente, a lesão está pequena, a gente tira uma margem menor
02:00e a chance de cura é enorme.
02:02A gente recomenda que os pacientes evitem o sol, né?
02:05Então vão antes das 10 e depois das 4 da tarde.
02:09Aquele horário entre 10 e 4 da tarde a gente tem mais radiação e maior chance de prejudicar
02:14a nossa pele.
02:15Passar o protetor 30 minutos antes de ir para a praia.
02:19Para passar de maneira adequada.
02:21Como é que você vai passar seu protetor?
02:22Não pode ser um pinguinho de protetor.
02:24Então é recomendado que você passe no corpo e reaplique.
02:28Ou tenha a regra de colher de chá.
02:30Uma colher de chá para cada braço, duas para o tronco, uma para o rosto.
02:34A gente consegue mensurar que é uma quantidade boa para passar o protetor de maneira adequada.
02:39Quanto tempo esse protetor dura?
02:414 horas.
02:42Então eu tenho que reaplicar o protetor para estar protegido.
02:46Além disso, eu não estou isento dos danos solares se eu só passar o protetor.
02:50Então ter medidas de usar blusa com proteção UV, chapéu, óculos, tudo isso aumenta
02:57a nossa chance de estar protegido do sol durante o verão.
03:00Ainda de acordo com a médica dermatologista, há diferentes formas de tratamento e nem
03:06sempre o sol é o único culpado quando o assunto é câncer de pele.
03:10A gente sempre pergunta para o paciente, tem história na sua família?
03:13Alguém já teve câncer de pele?
03:14É um grande fator.
03:16Tomar sol durante a vida, ter queimadura solar também é um fator que predispõe a câncer
03:22de pele.
03:23Aumenta seu risco.
03:24Aquelas câmeras de bronzeamento aumentam até 35% a chance de câncer de pele.
03:29Estão proibidas desde 2009.
03:32E também o fototipo.
03:33O que é isso?
03:34O paciente muito clarinha, que é o fototipo 1, 2, ela também tem um risco aumentado de
03:40câncer de pele.
03:40A gente tem tratamento.
03:42Desde raspados, que são shaves, a cirurgias, que são cirurgias pequenas, só com borda,
03:49ou cirurgia que é cirurgia de mols, que é uma cirurgia que você faz junto com o patologista
03:53para ver o tamanho da lesão.
03:55E tem alguns casos que precisam de radioterapia, de tratamento mais invasivo.
04:00E para identificar possíveis sintomas da doença, a doutora dá a dica.
04:05Eu posso olhar minhas pintas e ver se elas tiveram alteração no ABCDE.
04:10Então, o A é de assimétrica.
04:13Eu vou partir ela no meio, um lado não é igual ao outro.
04:17O B é a borda.
04:18Quando a borda é bem redondinha, tá tudo bem.
04:21Quando a borda é meio estranha, a gente já vai ficar mais de olho naquela pinta.
04:25O C é cor.
04:27Ter uma cor, tudo bem.
04:29Ter várias cores já é um sinal de alerta.
04:32O diâmetro, até 6 milímetros, é uma pintinha que tá tudo dentro do adequado.
04:37Mais que 6 milímetros, mais um sinal de alerta.
04:40E o E, que é o mais importante, que é a evolução.
04:44Ela tá crescendo, ela mudou de forma, ela tá ulcerada, ferida, sangrando.
04:49Aí a gente precisa acender vários sinais de alerta, precisa de orientação médica.