- há 2 dias
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TVTranscrição
00:00Abertura
00:30Abertura
01:00Adivinha quem eu acabei de ver
01:02No meio da multidão
01:03Quem, Marta?
01:05A filha dele
01:06E sabe quem também estava lá?
01:09O namoradinho dela
01:11Agora eu vou dizer uma coisa
01:13Se o delegado der com os dois
01:14Eu não quero nem pensar
01:17Oi
01:19Oi
01:20Você estava com tanta saudade, meu amor?
01:23Também, eu estava morrendo de saudade
01:25Não, meu amor, é que não
01:28Seu pai nem está aqui na praça
01:30É, não está por enquanto, né?
01:31Mas vai que alguém veio aí e fala pra ele
01:33É melhor a gente não arriscar
01:35E nem exagerar
01:36Não é bom mesmo
01:38Está doendo?
01:43Não
01:43Você tem as mãos tão suaves, sabia?
01:50Eu gostaria de fazer uma pergunta
01:59A representante do resort
02:01A senhora está de acordo?
02:04Claro
02:05Eu estou aqui pra responder todas as perguntas
02:08Por favor
02:09Formule sua questão
02:11O pau vai comer
02:13Agora sim
02:14Vamos ver como é que a dama de ferro vai se sair
02:16Eu estou meio preocupado, senhora
02:18Eu também
02:19A meu ver
02:22O mais importante
02:24Não é saber onde se constroem os prédios
02:27As edificações podem ser feitas em locais onde não há floresta
02:31Esse fato, no entanto, não impede
02:34A presença de construções
02:37Onde centenas de pessoas
02:39Vão circular
02:41Fazer barulho
02:43Produzir esgoto
02:45Enfim
02:46Isso não impede que o resort
02:48Venha destruir
02:51A vida silvestre do entorno
02:53O lugar é inteligente pra caramba
02:59Cala sua boca, mãe
03:00Mãe, que mau humor
03:02Liberão contra o resort
03:07Da destruição e morte
03:09Liberão contra o resort
03:10Da destruição e morte
03:12Liberão contra o resort
03:13Da destruição e morte
03:15Comando invisível
03:16Comando invisível
03:18Comando Invisível
03:48A minha pergunta é se os responsáveis pelo resort têm consciência de que apesar de todos os cuidados que possam tomar, vão sim destruir parte significativa da natureza de Ribeirão do Tempo.
04:05Eu também pergunto a todos se devemos permitir que esse crime seja cometido à luz do dia ou nas sombras da noite.
04:18Era isso que eu queria perguntar.
04:22Obrigado, professor Flores.
04:23Obrigado, professor Flores.
04:24Vale, mexe-te!
04:29Grande professor Flores!
04:35Silêncio, por favor, silêncio. Peço silêncio ao plenário.
04:39Vamos prosseguir nos trabalhos.
04:41Dona Arminda, a senhora tem a palavra.
04:42Obrigada.
04:45Agradeço a pergunta feita pelo professor Flores, pois me dá a oportunidade de explicar em detalhes todo o investimento em preservação que a nossa empresa está fazendo.
04:56Bom, do total do empreendimento, cerca de 10% serão empregados em restauração de solos empobrecidos.
05:02Mãe, você ouviu o que eu ouvi?
05:14Por acaso eu sou surda?
05:16Eles estão gritando comando invisível?
05:18Estão.
05:19Agora, afinal, o que é isso?
05:22Depois eu explico.
05:23Onde você vai?
05:25Eu vou lá fora, vejo o x.
05:27Ele vai me deixar aqui sozinha.
05:28Olha a quantidade de gente que tem aí.
05:30Se você for, eu vou junto.
05:31Você nasceu grudada comigo, por acaso?
05:33Não.
05:33Você é que nasceu grudada comigo, que nem todo filho do mundo.
05:37Fica aí, fica aí.
05:43A empresa fez levantamento extenso de toda flora e fauna.
05:49Nada, absolutamente nada, se perderá.
05:52Não, nada, se perderá.
06:22Que negócio é esse de comando invisível?
06:25Sem direito para o que está acontecendo aí, né?
06:32Onde é isso ali?
06:33Ô, João.
06:34Onde é essa, hein?
06:35É a loucura que tomou conta da cidade.
06:38Parece que é uma epidemia.
06:39Tem que invadir.
06:52Tem que invadir.
06:54Tem que invadir.
06:55Vamos lá.
06:56Coragem, gente.
06:57Tem que invadir.
06:58Tem que invadir.
07:00Tem que invadir.
07:02Tem mais de uma hora que eu pedi para mandarem o batalhão de choque aqui.
07:30Mas até agora, nada.
07:32Não é possível que ainda estejam aí.
07:35Ah, já saíram.
07:37Bom, então eu só espero que a tropa chegue em tempo de impedir que aqueles vagabundos lá do meio da praça destruam a cidade.
07:46Porque já me informaram aqui que a praça é explodir tudo aquilo lá.
07:53Pois é.
07:54Depois não digam que eu não vizinho.
07:58Olá, Marta.
07:59Cardoso.
08:00Vem comigo.
08:01Os dois.
08:02Onde é que o senhor vai?
08:03Onde é que nós vamos?
08:08Onde é que a senhora acha que nós vamos, não é, Marta?
08:11Ah, lá na praça do enforcado.
08:13Para ver o que está acontecendo.
08:15É, doutora Juricaba, eu não acho aconselhável irmos até lá.
08:20Escuta, por que nós não aguardamos aqui mesmo na delegacia, hein?
08:24Olha, praticamente todo o nosso efetivo está fazendo policiamento, delegado.
08:27A manifestação está sob controle.
08:29E eu não vejo motivo nenhum de irmos lá pessoalmente.
08:31Mas, Marta, não foi a senhora que disse para eu pedir reforços, dona Marta?
08:36Isso.
08:37Exatamente.
08:38E pelo que eu entendi, o reforço já está a caminho, não está?
08:41Não adianta me engabelar, tirar o corpo fora, que nós temos que ir até lá.
08:47É nossa obrigação.
08:48Doutora Juricaba, a única coisa que nós vamos conseguir indo até lá é mais aborrecimento.
08:54Já não bastam os problemas todos que nós temos aqui na delegacia?
08:57E o que eu posso fazer?
08:58Eu não saio por aí procurando problema.
09:01Saio!
09:02Doutora Juricaba, eu só estou querendo poupar o senhor de mais uma irritação.
09:06Pois agora não adianta mais.
09:07Nós não podemos ficar aqui parados enquanto a cidade inteira está pegando fogo.
09:13Vamos embora.
09:14Delegado, por favor, confie em mim.
09:18Volte para a sua sala.
09:21Deixe que eu e Cardoso monitoramos os acontecimentos na praça.
09:24Não é, Cardoso?
09:26Positivo, Marta.
09:27Pode ficar tranquilo, delegado.
09:29A gente toma conta.
09:31Dane-se.
09:31Se eles quiserem destruir a praça, destruir a cidade, eu não estou mais bem aí.
09:40Entendeu?
09:41Dane-se!
09:42Olha, eu vou cobrar esse favor da filha dele.
09:53E do filho do jornalista.
09:54A questão básica já foi muito bem colocada pelo professor Flores.
10:03Muito obrigada, professor.
10:04Não importa se a Patrimônio Eterno pretende investir em preservação e recuperação,
10:18ao mesmo tempo em que investe pesado na destruição.
10:23A natureza não quer saber dessa incoerência, meu gente.
10:26A natureza quer saber de uma coisa só.
10:28Paz.
10:30Meu Deus, mas que diabos, seu gerente?
10:33O que é que esses caras estão gritando lá fora?
10:35Também não entendi.
10:35Parece que falaram comando qualquer coisa.
10:39Comando?
10:40Uma floresta destruída nunca mais volta a ser o que era.
10:45Mesmo que haja todo um processo de reposição,
10:48várias espécies de plantas e animais se perdem para sempre.
10:53A senhora teria como comprovar com números tudo o que acabou de expor, meu irmão?
11:14Sem problemas, claro.
11:18É...
11:18Tá tudo documentado aqui.
11:20É preciso, de qualquer maneira, impedir a construção desse resort.
11:26Somos nós que vamos pagar uma conta no futuro.
11:29E uma conta alta!
11:30É a nossa vida que está sendo ameaçada.
11:40Se a natureza acaba, nós acabamos junto com ela, galera!
11:43É...
11:44Fora esse povo ganancioso e criminoso,
11:52que só pensa em dinheiro e lucro acima de tudo,
11:55acima da vida,
11:56abaixa o exótico!
11:57A coisa vai feder.
12:22Também acho.
12:27Vambora!
12:28Vambora!
12:29Calma, mãe, calma!
12:30Vai, que depois eu vou!
12:31Que calma!
12:31Eu só vou ficar calma a hora que eu chegar em casa e trancar a porta!
12:34Vai, vai, vai, vai!
12:35Eu vou!
12:36Tchau!
12:36Tchau!
12:36Oi, Elza!
12:57Tá tudo bem?
12:58Como Deus quer e consente.
13:00Eu vim aqui pra saber da Diana.
13:02Ela esteve aqui?
13:03A Diana?
13:04Não.
13:05Você acredita que eu fui buscar ela na escola e dei com a cara na porta?
13:09A Dona Adinha não me esperou.
13:12É, por aqui ela não apareceu, não.
13:15Ela deve estar lá na praça, no meio da baderna.
13:19Ah, é bem capaz.
13:21Ô, menina, pra gostar de uma confusão, viu?
13:24Ai, bom, vou lá, Andréia.
13:25Muito obrigada.
13:26Nada.
13:26Ó, qualquer coisa me avisa, hein?
13:28É, não precisa falar nada pra Dona Arminda não, tá?
13:31Tá.
13:35A nossa indignação não vai terminar aqui hoje, não, nessa praça.
13:42Vamos permanecer mobilizados.
13:44Esse resort não pode continuar.
13:47Não pode.
13:47Será que ninguém se tocou que a polícia apontou?
13:55Pois é.
13:56Temos que salvar a floresta e o rio.
14:00Oi.
14:01Oi.
14:02Oi.
14:03Eita, tudo bem?
14:04Tá.
14:05Tô aqui.
14:06O cara manda bem pra caramba, né?
14:09É.
14:12É isso aí, galera.
14:14Vamos mostrar que a juventude de Ribeirão está em alerta.
14:17Ribeirão contra o resort.
14:19Dá destruição e morte.
14:21Abaixa o resort.
14:23Dá destruição e morte.
14:24Ribeirão contra o resort.
14:54Ribeirão contra o resort.
14:55Ribeirão contra o resort.
14:56Dá destruição e morte.
14:58Ribeirão contra o resort.
14:58O padrinho precisava ver isso.
15:02Como é que é?
15:04Você tem certeza do que está me dizendo, legário?
15:09O vagabundo do filhote do Lincoln?
15:12É que está discursando?
15:15Não, não.
15:16Deixa esse marginalzinho pra mim.
15:20Tô indo pra aí.
15:20Pode anotar, carboço.
15:33Hoje eu mato um.
15:35É, doutora Jurecaba...
15:36Não gaste sua saliva.
15:37Não gaste sua saliva.
15:38Eu vou até a praça, doutor Amar.
15:40E não adianta me convencer do contrário.
15:43Nós não podemos ficar aqui na delegacia, na sombrinha,
15:47enquanto um bando de marginais desfirtuam a ordem.
15:50Mas o senhor e eu...
15:51E vocês sabiam que o estuprador de menores
15:54está lá incitando o povo contra as instituições?
15:58Sabiam?
15:59Hã?
15:59O que que foi?
16:04Que caras de enterro são essas?
16:09É...
16:09Bom, delegado...
16:11Eu acho que nós não temos uma boa notícia pra dar ao senhor.
16:15O que que foi?
16:16Vai, vai logo.
16:18Acabou de chegar, doutor.
16:20Isso.
16:23É o boletim interno da polícia.
16:25Que diabos?
16:27Vocês imprimiram uma coisa dessas?
16:30Uma porcaria?
16:31Por quê?
16:31Então vocês acham que...
16:32Qual do...
16:33E agora, Marta?
16:58Ai, Caduço.
16:59Olha, eu acho melhor você ir até a praça, tá?
17:03E eu vou ficar aqui cuidando do delegado.
17:05E eu não posso deixá-lo sozinho numa hora dessas.
17:08Tá certo.
17:09Olha, qualquer coisa que aconteça lá,
17:11pelo amor de Deus, me liga, tá?
17:13Pode deixar.
17:14Boa sorte aí com o delegado.
17:15Por acessão, delegado.
17:34Leve isso aqui
17:46Lê
17:53Lê sim
17:54Ah, eu sinto muito
17:58Não dá pra acreditar
17:59Foi afastado
18:03Destituído do meu cargo
18:06Doutora Churicaba, olha
18:10Eu sei que é um momento difícil pro senhor
18:13Mas olha, o senhor precisa manter a calma
18:16E o senhor não foi destituído do cargo
18:19Trata-se apenas de um
18:20De um afastamento temporário
18:22O senhor desapareceu
18:25Debaixo dos meus pés
18:26Não dá pra acreditar
18:29Depois de tudo que eu fiz
18:32Eu dei minha vida pra
18:35Eu dei minha vida pra polícia
18:38Minha vida inteira
18:41As vésperas da aposentadoria, dona Marcos
18:46Isso não está certo
18:47Não é justo
18:50Tenta se acalmar, doutora Churicaba
18:53Olha, como eu te disse
18:55É apenas um afastamento temporário
18:57Não adianta
18:58Não adianta
18:59Não adianta
19:01Aqui é tanto esforço
19:02Foi tudo por água abaixo
19:06Eu sou um fracassado
19:09Doutora Churicaba
19:11Doutora Churicaba
19:12Eu sinto muito
19:16Estou acabado
19:18Definitivamente acabado
19:23Sinceramente, Romeu
19:36Passear na floresta é muito bom
19:38Mas a gente volta e mundo
19:39Olha o cheiro disso
19:40Olha aqui
19:44Tu se trocou sem tomar banho?
19:46É isso mesmo?
19:46Pra quê?
19:47Ainda vou mexer na terra
19:48Eu vou plantar minhas mudinhas
19:51É, porquinho
19:52Dome mundo
19:53Dome livre
19:55Oi
19:59Entra, Leia
20:01É você entrando e eu saindo
20:03Eu vou no quintal cuidar das minhas prontas
20:05E aí?
20:10Sobreviveu lá ao programa de índios de vocês?
20:13Jou com os ossos que parece que me passaram no moedor de carne
20:16Mas valeu a pena, tá?
20:18Passear na floresta foi maravilhoso
20:21Romeu feliz da vida
20:23Falando o tempo todo o nome das plantas
20:25Contando tudo
20:26Cada riacho
20:27Mulher, cada um mais lindo que o outro
20:29Você perdeu
20:29Tinha que ter ido
20:30Deus me livre
20:32Eu tenho horror, amado
20:34E a tal da...
20:38Na audiência que você ia
20:39Tu foi mesmo lá?
20:40Menina, nem te conto
20:42Por falar em floresta
20:43Parece que essa cidade tá virando uma selva
20:45Um falatório danado lá na audiência
20:48E a garotada protestando na praça
20:50É um tumulto dos diabos
20:52Quando a polícia apareceu
20:53Eu, ó
20:54Me mandei rapidinho
20:55Deu polícia
20:57Teve quebra-pau também?
20:59Hum, eu não fiquei lá pra ver
21:01Eu, hein
21:01Vai que sobra pra mim
21:02Tá vendo aí?
21:04Tô com medo da floresta?
21:05O bicho homem é muito pior
21:06Muito mais selvagem
21:07Olha só
21:08Vamos continuar esse papo lá no tanque
21:10Que eu tô com essas roupas pra lavar
21:11E eu vou experimentar esse produto
21:13Que a gente ganhou do pessoal lá da caminhada
21:15Diz que é bom
21:16Menina
21:23Não é que esse sabão é bom mesmo?
21:26Hum
21:26Pra tirar
21:28A suvaqueira do Romeu
21:30E mais as manchas de terra que tava aqui
21:32Tem que ser muito tudo bom, tá?
21:34E vem cá
21:34Tu ganhou
21:35Isso aí foi de graça?
21:37Tá com inveja?
21:38Vai na mercearia e compra pra você
21:40Vou comprar mesmo
21:41Vou experimentar
21:42O Joca suja mais roupa que um batalhão
21:44Bom, mudando de assunto
21:46Só teve uma coisa no passeio que eu não gostei
21:48O que que foi?
21:49Filomena
21:49Ela, mas aquele marido dela
21:52Não chega perto um do outro
21:53Não faz um carinho
21:54Nem parece um casal jovem que acabou de casar
21:57Ela reclamou de alguma coisa?
21:59Ficou lá tentando disfarçar
22:00Dizendo que tá tudo bem
22:01Que tá tudo bem
22:02Mas eu conheço a filó
22:03Sei que não tá, né, Léia?
22:04A menina não tá feliz, não
22:05Não foi por falta de aviso
22:10Cara, me deu uma pena do Filomena
22:12Dá pra ver que ela tá fazendo de tudo pra te agradar
22:14Hoje, lá na trilha, ela se esforçou pra caramba
22:17É, Nelto, situação difícil
22:20Um casamento que existe, não existe
22:22Não existe, mas podia passar a existir
22:26Como assim?
22:28Só depende de você, Tito
22:29Diz uma coisa
22:32Vocês transam?
22:34Eu e Filomena?
22:36Corre, cara
22:36Pode se abrir comigo
22:37Eu sei que a intenção era pra ser uma coisa de fachada
22:40Mas vocês dois ali, no quarto, dormindo juntos
22:43Vai me dizer que não rolou nada
22:46Não rolou nada
22:50Corre, Tito
22:52Você não tem nenhuma atração pela Filomena
22:55Ela e o Abajur são a mesma coisa pra você
22:57Também não é assim, Nelto
22:59Claro que não
22:59É como você disse
23:01Não dá pra evitar a proximidade física
23:02Agora, pouco mesmo
23:05Lá no quarto
23:06Eu tive que segurar uma onda
23:07Ela tinha acabado de sair do banho
23:10Tava só de toalha
23:11Começou a rolar um clima
23:13Eu tive que sair de lá pra não perder o controle
23:15Não consigo entender
23:18Se você tava afim, por que você não deixou rolar?
23:21Eu não posso fazer uma coisa dessas
23:23Não seria honesto, Nelto
23:24Eu não amo a Filomena
23:26Você sabe disso
23:27Por bem e por mal, vocês estão casados
23:30Ela é tua mulher
23:31Nada mais natural que vocês transem
23:33Aí é que você se engana
23:34Se ela não fosse minha mulher
23:36Seria muito mais fácil
23:37Eu não quero ficar enganando ninguém
23:39Eu não posso fazer isso com a Filomena, Nelto
23:42Ela te ama, cara
23:44Você não tá vendo?
23:46Por que ficar deixando a grota na mão?
23:48Ela deve estar frustrada até a raiz do cabelo
23:49Você não entende
23:50Deixa pra lá
23:51É
23:52Eu não entendo mesmo
23:54Quando eu digo que deixei de te amar
24:16É porque eu te amo
24:20Quando eu digo que não quero mais você
24:27É porque eu te quero
24:30Eu não entendo mesmo
24:36Eu não entendo mesmo
24:37Eu não sei
24:37Eu não entendo einfach
24:51Acho que já está de bom tamanho.
25:09Aqui está de bom tamanho?
25:10Você não está vendo que eles vão invadir?
25:12Vem comigo, deixa de ser função.
25:21Ai, meu Deus, o que eu faço?
25:27Será que não seria o caso de fechar a loja?
25:29Calma, dona Patrícia.
25:32Oi, tudo bom, dona Patrícia?
25:36Dona Virgínia.
25:40Ai, não estou muito bem, não.
25:41Estou preocupada com todo esse tumulto aí fora.
25:44É, está uma confusão danada, né?
25:47Vamos deixar eles se entenderem, né?
25:48Bom, eu vim falar com a senhora.
25:52Eu acho que nós temos muito o que conversar, não?
25:54É verdade.
25:55Aliás, quero lhe agradecer por ter vindo.
25:58Como combinamos, né?
26:00Celina, eu acho que você pode ir embora.
26:03Não vai ter movimento mesmo, né?
26:08Bom, vamos nós agora.
26:10Nós temos que tentar encontrar uma solução pacífica
26:13para o conflito entre as nossas famílias.
26:16Bom, é para isso que eu estou aqui, né?
26:18Eu acho que nós temos que, pelo menos, tentar.
26:23É a nossa obrigação de mães, né?
26:25É verdade.
26:30Onde é que o senhor vai, seu Querencio?
26:32Eu vou embora.
26:33Não, seu Querencio, tem que ficar até o final.
26:35Dona Célia, eu confio muito no que eu acho.
26:37Eu acho que eu devo sair fora.
26:39Não, não, não.
26:40Não, seu Querencio, fique.
26:41Olha lá, trata-se da sua empresa.
26:44Justamente por isso, acho que a minha ausência vai preencher uma lacuna.
26:48Como o supremo retardatário da cidade de Ribeirão do Tempo,
26:54eu pensei, minha gente, pensei muito.
26:58E cheguei à conclusão de que o ressorte não será bom para esta cidade.
27:04Olha só no que deu a dama de ferro brincar de mãos limpas.
27:14Pois é.
27:16Prefeito, o senhor me concede uma parte?
27:21Sim, claro.
27:23Faça a sua parte.
27:24O senhor poderia nos explicar por que mudou tão radicalmente de posição,
27:32já que a prefeitura sempre esteve nos apoiando no empreendimento?
27:38Sim, claro.
27:42Eu explico com o maior prazer.
27:44Dona Armida.
27:46Primeiro, quem não muda de opinião é caranguejo, que avança para trás.
27:52Eu era, sim, a favor do ressorte.
27:55Eu achava que era um bom negócio para a cidade.
27:58Achava.
28:00Continuo achando?
28:02Não.
28:03E por quê?
28:04Porque não acho mais.
28:06Guiado?
28:07Pela minha consciência.
28:09E pelos meus princípios, sim, etílicos, é claro.
28:11E o senhor poderia expor que princípios etílicos são esses?
28:32São os princípios de quem tem as mãos secas.
28:35Essas mãos que a senhora vê.
28:37Aliás, vocês todos veem.
28:39Essas mãos, meu povo, que muitos tentaram olhar.
28:46Não só as mãos, como também os meus vinte dedos.
28:51Quer dizer, dez.
28:53Na verdade, sim.
29:04Por favor, silêncio.
29:09Silêncio, por favor, eu desço o silêncio.
29:23Andréa.
29:25Andréa, vem cá.
29:27A gente tem que sair daqui.
29:27Não vai dar para fugir, meu amor.
29:28Não tá.
29:29Vou ter que invadir essa porcaria aí.
29:30Caraca, velho.
29:31Tome cuidado, tá?
29:32Tome cuidado.
29:32Eu vou embora com a Carmen.
29:33Então não tem coragem para esse tipo de coisa.
29:34Tá, vai que tá ficando perigoso.
29:38Vamos lá, pai.
29:39Eu vou com vocês.
29:41O que vai?
29:41O que, Sérgio?
29:42Vamos invadir essa porcaria, cara?
29:43Eu, hein?
29:44Vamos nessa.
29:44Vamos, vamos, vamos.
29:45Gente, mamãe queria uma menina, Sérgio.
29:49Vocês dois.
29:50O que vocês estão fazendo aqui?
29:51Te manda daqui, vai pra casa.
29:53Você, pra onde é que vai?
29:54Eu vou lá dentro.
29:55Pra quê?
29:55Eu vou salvar a menina.
30:04Cadê o André?
30:05Pra que André, Diana?
30:06O soma tá tocando.
30:07Deixa tocar.
30:12Agora, falando sério, Excelência, essa cidade é muito divertida, é ou não é?
30:18Não viu nada, aguarde.
30:20O que que é?
30:20Tem mais mubuca por aí?
30:21Falei pra guardar, não seja impaciente.
30:23Irmão, é o seguinte, ó.
30:24O povo invadiu a audiência lá.
30:26O pau vai comer lá dentro, senador.
30:28Tu não vai tirar tua noiva de lá, não?
30:29Isso é ela.
30:30Apanhar faz bem pra mulher.
30:32A mancha.
30:38Esta audiência está encerrada.
30:53Vida.
30:53Calma, calma, calma, te protege.
30:56Mas...
30:56Vem, vem comigo, vem comigo.
31:01Eu não tô dando conta que eu só tenho duas mãos.
31:03Mas calma, sereia, o que que é isso?
31:05A turma espera, pô.
31:06Nem parece que nem levou nove meses pra nascer.
31:08Pelo, hein?
31:09Pela tua.
31:10Alô, louco, senhor.
31:12O que que é?
31:14Caralho, loró.
31:16Eita, esse é o que?
31:18Eita.
31:19Eita, mas que baita confusão, meu irmão.
31:22É da boa, o pau comeu ferro.
31:24E aí, você estava lá na audiência ou na praça?
31:26Na audiência.
31:27E como é que foi?
31:29Chata pra cacete.
31:30Depois que o povo invadiu, ainda animou um pouquinho.
31:32E a polícia?
31:33Baixou o sarrafo?
31:34No capricho.
31:35Ainda bem que o varapau tava lá com aquele tamanho todo.
31:39Abriu o caminho pra gente passar.
31:40Com o gigante, meu chapa, nem a polícia se mete.
31:43E quem ganhou?
31:45Quem ganhou o quê?
31:45Ué, lá na audiência.
31:47Ah, sei lá.
31:47Acho que foi a turma do tal comando invisível que conseguiu acabar com a festa.
31:51Mas que coisa mais maluca que esse tal de comando invisível, não é não, querido?
31:55Agora só se fala nisso.
31:57Mas que diabo de comando é esse, cara?
31:59Eu também não sei.
32:01Baixa uma branquinha aí pra rebater o tremo.
32:03Ah, yes, pra chá.
32:09Não é, galera?
32:09Não deu pra entrar.
32:11Também gostava.
32:11Barreira de meganas não ia dar, né?
32:12É, mas teve gente que entrou, certo?
32:13É, mas eles entraram contornando, né?
32:15Não vi ninguém contornando, não.
32:16Ou eu entrava na raça ou não entrava.
32:18Eu não entrei.
32:18Mas nem por isso não deixei de levar uma cacetada nas costas.
32:21Não, falando sério, gente.
32:22Eu devo ter um anjo muito torto pra desproteger.
32:24Para, Sérgio.
32:25Para de dizer besteira, cara.
32:26Vai.
32:26Mas e aí?
32:26Tá doendo?
32:27Só um pouquinho.
32:29Espera.
32:29Espera esfriar pra você ver.
32:30Espera.
32:31Tira a boca pra lá, ô urubu.
32:35Diana, você não acha melhor a gente ir embora?
32:38Pra quê, Guilherme?
32:40Vamos ver o que o André vai falar.
32:42Quem disse que ele vai falar alguma coisa?
32:44Eu acho que vai.
32:46O seu celular tá tocando de novo.
32:47Quer dizer que você viu a Diana no meio da confusão?
32:53Vi.
32:54Essa menina.
32:56Eu disse pra ela ir pra casa.
32:57Ela deve ter ido.
32:59É normal, na idade dela, querer participar dessas coisas.
33:02Doutora.
33:04A Elza teve aqui duas vezes já, atrás da Diana.
33:08Veio?
33:08Aqui?
33:09E por que não telefonou?
33:11Ela telefonou várias vezes, só que o celular da senhora tava desligado.
33:14Tá bom, então faz o seguinte, Andréia.
33:16Você telefone e pergunta se a Diana já voltou.
33:18Se ela não voltou, você, por favor, tem o celular da Diana.
33:21Pode deixar.
33:21Com licença.
33:27O homem já chegou.
33:29Meu Deus.
33:33Dá licença, seu prefeito.
33:35Cheguei.
33:35Dona Virgínia, onde é que a senhora estava?
33:38Eu posso saber, posso saber.
33:39Eu fui resolver uns problemas pessoais, um assunto particular.
33:44É uma conversa muito importante que eu tinha que ter.
33:46Acabei de...
33:47Ei, dona Virgínia, a senhora é de conversinha por aí pelos cantos,
33:51enquanto o destino da cidade está sendo discutido nas esferas do alto.
33:56Ai, como é que foi lá na audiência?
33:59Terra de moto.
34:01Sabe, terra de moto.
34:02Foi isso que aconteceu.
34:04A paderna que foi, dona Virgínia, quando eu disse, disse não.
34:08Quando eu gritei, né?
34:10Para todo mundo ouvir em alto bom som, abaixo o ressorte.
34:15Você tinha que ver.
34:16Foi uma paderna geral.
34:19Dona Virgínia, senta aqui.
34:22A senhora tinha que ver o focinho da poupa azul da dona Arbina.
34:27Tinha que ver.
34:28Imperdível.
34:29Você sabe como, assim, você tira um picolé, um doce da boca de uma criança.
34:35A cara que é, é exatamente a cara que ela fez.
34:39Mas é verdade, o senhor disse isso mesmo.
34:41Disse, disse.
34:42Claro que eu disse.
34:44Eu espero que ela tenha aprendido a lição.
34:48Pelo que eu não vi os cornos do cachaceiro, né?
34:51Porque nesse momento lá na sala, o pau comeu.
34:54É?
34:55Me diga.
34:56Teve quebra-quebra?
34:57É, Diego.
34:58Como é que eu não posso dizer que o pau comeu, se o pau comeu mesmo?
35:01O meu marido estava lá?
35:02Não, o Ajuricaba não estava.
35:08Mas o que será que aconteceu?
35:10Como assim?
35:11Dona Virgínia, eu tenho certeza que o Ajuricaba não ia perder essa audiência por nada desse mundo.
35:19O que será que aconteceu?
35:22Mas, sim, há um inimigo.
35:27Os manifestantes criaem, a polícia, a evasão da sala.
35:31Então, é difícil de avaliar o início da audiência.
35:35Você compreende?
35:36Com licença, doutora.
35:40É que finalmente eu consegui localizar a Diana.
35:42Só que ela está em espera na linha 2.
35:44A senhora vai atender?
35:45O Nistã, s'il vous plaît.
35:48Vou, vou atender a Andrea.
35:49Vamos lá.
35:50Tchau, com certeza.
35:50Desculpe-me, M. Flaubert.
35:54Pega leve com a Diana, hein?
36:18Alô, Diana, onde você está?
36:20Oi, tia. Tudo bem?
36:22Tudo.
36:22Será que eu posso saber onde você está?
36:25O Jorra não te falou?
36:26A gente se encontrou aqui na praça.
36:28Ele disse que ia salvar a senhora e, pelo visto, salvou, né?
36:31Escuta aqui, mocinha.
36:32Não foge da pergunta.
36:34Por que você não atendeu o celular?
36:37Nós estamos há horas tentando te localizar.
36:39Ai, tia, estava uma barulheira.
36:41Nem ouvi.
36:41Diana, eu quero saber onde você está e o que a senhorita estava fazendo no meio daquela confusão toda.
36:47Eu estava vendo os protestos, ué.
36:48Vendo os protestos?
36:51Mas o que é isso, Diana?
36:52Você podia ter se machucado, garota.
36:54Ai, tia, se preocupa não.
36:56Eu não estou sozinha.
36:57O Guilherme está aqui me protegendo.
36:59Ah, nossa.
37:00Eu me sinto bem mais aliviada sabendo que você está segura por esse menino te protegendo.
37:05Ai, tia, qual foi?
37:07A muvuca já passou.
37:08Escuta aqui, Diana.
37:10Eu quero que você me escute bem.
37:12Vá pra casa imediatamente, entendeu?
37:15Tá, tia.
37:17Daqui a pouco eu vou.
37:18Eu disse agora.
37:20E não me desobedeça, garota.
37:21Tá bom, tia.
37:23Só vou ver um lance aqui, eu já estou indo.
37:25Eu não vou demorar, eu prometo.
37:28Um beijo.
37:32E aí, Guilherme?
37:34Vamos atrás da galera do André?
37:35Olha, Diana, acho melhor a gente ir embora, vai.
37:38Esse teu papo aí com a dona Arminda não está nada contente com você.
37:40Deixa de ser corta-onda, cara.
37:43Eu vou atrás dele, se você vai ou não.
37:47Tudo bem.
37:49Então vamos.
37:53Arminda.
37:55Você tem que ter paciência com a Diana, viu?
37:58Ah, tá certo.
38:00Ela me desobedece, me faz malcriação e você acha que eu tenho que ter paciência com ela.
38:04É assim que você acha que uma jovem tem que ser educada?
38:06Não, meu amor, é claro que não.
38:08É claro que você tem que dar limites, orientar.
38:11Mas você é muito rígida.
38:13Você trata a garota como se ela fosse uma recruta no quartel.
38:16É o meu jeito, Joca.
38:18E depois a Diana viveu muito tempo sem disciplina alguma.
38:22Se eu não for dura com ela, eu perco completamente o controle.
38:25Controle demais?
38:27Sufoca.
38:27É fácil você me criticar, não é, Joca?
38:30Você não tem responsabilidade alguma sobre ela.
38:33Se eu peguei a guarda da Diana, foi pra dar um futuro melhor pra ela.
38:38A Diana, ela precisa de disciplina, educação.
38:42Essa menina precisa aprender a ser responsável.
38:47Eu só quero que ela esteja preparada pra vida.
38:52Eu tento dar a ela tudo aquilo que eu não tive e precisei correr atrás.
38:56Eu sei, meu amor.
39:01Eu sei mais do que ninguém o quanto você quer o bem da Diana.
39:06Mas calma, calma.
39:08Ela já deu notícias.
39:10Já disse que tá indo pra casa.
39:11Tá tudo bem.
39:12Agora você tem que relaxar, meu amor.
39:14Como é que você quer que eu relaxe, sabendo que eu ainda tenho essa decisão da maldita audiência parando sobre a minha cabeça?
39:20E você acha que ficou ruim pro resort?
39:22Ai, eu não sei.
39:23Mas eu tô muito preocupada.
39:25O fato do prefeito ter virado a casaca, se posicionando contra o empreendimento e se quebra a quebra, vão repercutir muito mal.
39:32O juiz pode achar que são evidências da cidade contra o empreendimento.
39:36Você acha que ele vai ver desse jeito?
39:39Essa manifestação foi promovida por uma organização clandestina, ou esse tal de comando invisível.
39:44Ninguém sabe direito o que é isso e quais são os objetivos dessa gente.
39:49Eles queriam tumultuar a audiência.
39:52Isso, Jaca.
39:53Eles conseguiram.
39:55Mas o juiz tem que ter a cabeça fria.
39:57É.
39:58Ele não vai se deixar influenciar assim.
40:01Deus te ouça.
40:04Agora vai embora, por favor.
40:07Eu tenho muita coisa pra fazer e pra pensar.
40:11Oh, meu amor.
40:11Você não quer me ver mais tarde?
40:16Hein?
40:16Você tá precisando relaxar.
40:18Não, Jaca, não.
40:20Eu prefiro ficar sozinha pra colocar as minhas ideias no lugar.
40:25Depois eu tenho que ter uma conversa muito séria com a Diana.
40:27Você tem certeza?
40:30Não, Jaca.
40:31Eu tô com uma saudade de nós dois.
40:33Por favor, para de me agarrar aqui no meu escritório.
40:36Pode ser perigoso, eu já falei.
40:39Pelo amor de Deus, Jaca, vai embora.
40:42Tudo bem, tudo bem.
40:44Mas se mudar de ideia, me liga.
40:47Tá, tá.
40:47Muito obrigada pela sua ajuda, mas agora vai.
40:49Vou falar pra vocês.
41:06Eu não imaginava que tanta gente fosse aderir ao protesto.
41:09Sério, gente.
41:10Eu não levei fé.
41:10Quando eu olhei em volta, tinha muita gente.
41:13Uma galera, Sérgio.
41:13Pelo visto, não foi só a gente que recebeu a mensagem do Comando Invisível, então.
41:17Não, claro que não, Sérgio.
41:18Tinha gente até de cabreira aqui, vocês viram?
41:20Eu vi.
41:21Melhor ainda que o delegado não deu as casas.
41:23É, viu só, Sérgio.
41:24Eu falei pra você não ficar se preocupando à toa, cara.
41:26Falei.
41:27Ah, tá.
41:28Como que ia adivinhar que o velhote não ia aparecer?
41:30Me explica.
41:32Estranho, né?
41:32O delegado não tem aparecido pra sentar o pau na gente.
41:35Sei lá, viu?
41:36Não.
41:37Sei lá.
41:38Vai saber.
41:40Nossa, tá cheio pra caramba.
41:41É, vai ser difícil arrumar uma mesa, viu?
41:43De nada.
41:44Olha o pessoal lá da praça.
41:46Vamos lá falar com eles.
41:48Ah, pra quê, Diana?
41:50Guilherme, lá é que você é bobo.
41:52Vamos.
41:55Oi, gente.
41:56Oi.
41:57E aí, garota.
41:59Gostei de ver da sua participação lá na praça, hein?
42:02Gostei de ver.
42:03Valeu.
42:04Nossa, foi muito legal.
42:05Olha aí, gente.
42:06Nova geração mostrando que tem raça.
42:08É isso aí.
42:09Pode crer, pode crer.
42:10Foi muito legal e tava cheio pra caramba, né?
42:13Parabéns pela coragem.
42:14Eu não tenho medo de polícia.
42:16Ih, Serginho, você é mais coragem que você, hein, cara?
42:22E você, cara?
42:24Curtiu lá?
42:25Foi legal.
42:26Mas e aí?
42:27O que a gente vai fazer agora?
42:28Diz aí.
42:29Agora o negócio é esperar cada um ir pra sua casa e ver qual vai ser da repercussão
42:32disso tudo, né?
42:34Legal.
42:36Diana, você não ouviu o que o cara disse?
42:37Vamos embora pra casa.
42:39Relaxa aí, Guilherme.
42:40Bom, agora eu tenho que ir.
42:43Mas qualquer coisa pode contar com a gente, hein?
42:45Valeu.
42:46Valeu mesmo, hein?
42:46Valeu.
42:47Tchau.
42:47Tchau, tchau, tchau, valeu.
42:49Tchau, tchau.
43:00Oi, Marta.
43:01Ai, Cardoso.
43:02E aí, como é que tá lá fora?
43:04Serenor.
43:05Tudo sob controle.
43:07E o delegado?
43:09Continua lá, trancado na sala dele.
43:11Olha, eu já cheguei várias vezes, mas não se ouve nada.
43:14Ele já tá lá dentro faz um tempão, né?
43:15Já, já faz muito tempo.
43:18Você bateu na porta?
43:19Ai, Cardoso, eu bati.
43:20Bati umas três vezes, só que de leve.
43:22Ele pediu pra não ser incomodado.
43:24Ele queria ficar sozinho.
43:25Você sabe como é que ele é?
43:26E agora?
43:27Hein?
43:28O que a gente faz?
43:28A porta tá trancada.
43:30Tá, tá trancada.
43:32Peraí.
43:40Delegado.
43:43Delegado.
43:46Delegado.
43:49Delegado.
43:51Eu vou arrombar, Marta.
43:52Arromba logo essa porta, Cardoso.
43:54Seu delegado.
43:58Doutora Jurecaba.
44:00Fala comigo.
44:01Cardoso.
44:02Ele tem muito frio.
44:03Não.
44:03Não.
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