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A cúpula do PT afirma que o Centrão se aliou à oposição para sabotar o governo Lula no Congresso e aponta o governador Tarcísio de Freitas como liderança dessa ofensiva. Para o partido, Tarcísio transforma São Paulo em laboratório de redução do Estado e de confronto ideológico com o Planalto.
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NotíciasTranscrição
00:00A cúpula do PT avalia que o Centrão se aliou à oposição no Congresso para sabotar o governo Lula
00:07e vê Tarcísio de Freitas como principal líder dessa ofensiva.
00:12Para a sigla, o governador está transformando São Paulo em um laboratório da redução radical do papel do Estado
00:19e do enfrentamento ideológico ao Planalto.
00:23Mesmo sem citar o termo Centrão, a proposta de resolução política se refere ao grupo
00:28quando aborda a crise nos últimos dias entre o Executivo e o Legislativo,
00:32principalmente ao tratar da ofensiva contra Jorge Messias.
00:37As avaliações que são feitas.
00:38Deixa eu receber a rede Jovem Pan.
00:41A notícia em destaque, o Partido dos Trabalhadores acusando o Centrão e a oposição de se unirem
00:49para sabotar o governo Lula.
00:52Deixa eu começar essa com o Diego Tavares.
00:54Diego, o que acha dessa acusação do Partido dos Trabalhadores uma acusação previsível?
01:01Eles estão dizendo que Centrão e a oposição se uniram para sabotar o governo Lula,
01:06que esses dois grupos políticos defendem o quanto pior, melhor.
01:10É impressionante, Caniato, que o governo Lula sempre tem um sabotador.
01:17Até alguns dias atrás era Roberto Campos Neto, que estava sabotando o governo Lula com a taxa de juros alta.
01:23Mas aí quando o indicado do governo Lula ao Banco Central mantém a mesma política de juros,
01:28aí tem que mudar a sabotagem.
01:30E agora o sabotador é o governador Tarcísio Centrão.
01:33Eu acho que nada tem sabotado mais o governo Lula do que o próprio presidente Lula
01:38e as suas declarações, no mínimo estranhas, que ele dá sobre todos os principais temas a serem debatidos.
01:45Isso começou já na campanha, quando dizia que o jovem roubava celular apenas para tomar uma cervejinha
01:53e se estende até os atuais palanques, quando na última oportunidade disse, por exemplo,
01:58que os traficantes são as vítimas dos usuários.
02:01Então, se o governo Lula tem um sabotador, é o próprio presidente Lula
02:04e a falta de habilidade política que o Lula tem demonstrado nesse mandato.
02:08Goste ou não goste de Lula, ele ficou conhecido em suas duas primeiras gestões
02:11por ser um articulador político muito competente, por conversar com os parlamentares,
02:16por receber os parlamentares, tratar pessoalmente das questões de articulação do governo.
02:22E o que nós temos agora no governo Lula 3 é um presidente blindado por um arco de pessoas
02:27que não deixam com que a realidade chegue até o presidente.
02:30Que não deixe com que o presidente tenha, de fato, a visão do desastre,
02:36que é o seu terceiro governo em praticamente todas as áreas.
02:40Então, o PT tem se auto-sabotado, mas, como sempre, conduta recorrente também do Partido dos Trabalhadores,
02:47está terceirizando essa culpa.
02:48É aquela lógica do Homer Simpson.
02:51A culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser.
02:53Agora, tem também, né, Mota, uma situação que envolve a mudança de época, né?
03:01O que deu certo no início dos anos 2000, talvez não dê certo em 2025.
03:06E não necessariamente todos identificaram isso de pronto.
03:11Aí, quando as coisas não vão bem, talvez seja mais fácil apontar o dedo e acusar,
03:16Ah, estão me sabotando.
03:17É que a paz e o amor só vale até a página 2, né, Caniato?
03:26Eu acho que a esquerda não tem adversários.
03:30A esquerda tem inimigos.
03:32A diferença é que adversários você vence.
03:35E os inimigos precisam ser destruídos.
03:40A boa parte da esquerda é composta por socialistas, marxistas.
03:47E essa turma não segue uma visão política ou uma ideologia.
03:52Eles professam uma fé.
03:55O socialismo é uma religião.
03:57Eles acreditam, eles têm certeza que são os donos da verdade e da virtude.
04:07Por isso, não importa qual seja o disfarce ou o discurso fofo do momento.
04:15O plano da esquerda é sempre conseguir e manter o monopólio do poder.
04:21A tese do momento, viu, Dávila?
04:25O Centrão e a oposição teriam feito um acordo.
04:28Elegeram Tarcísio de Freitas como o mentor.
04:32E aí, todas essas articulações desses dois grupos políticos
04:36acabam prejudicando o governo federal.
04:39Essa é a acusação que o PT faz.
04:41Esses dois grupos querem sabotar o governo federal.
04:45Vamos colocar os pingos nos is, Caniato.
04:48Quem sabotou o Brasil chama-se PT.
04:53O PT sabotou o Brasil criando um Estado criminoso
04:57que sequestra mais de 40% da renda nacional
05:02para manter aparelhamento de estatais,
05:07criar rombo nas estatais,
05:09ver dinheiro de aposentados sendo roubado e desviado,
05:14vendo um Brasil cada vez mais deteriorando a sua economia
05:20porque tem a taxa de juros mais alta do mundo
05:23porque o governo é fiscalmente irresponsável,
05:27não sendo competente para mobilizar os recursos públicos
05:32e combater o crime organizado
05:34e reduzir essa vergonhosa taxa de mais de 40 mil homicídios por ano.
05:39Por isso, o grande sabotador do Brasil chama-se PT.
05:46O PT, se continuar no poder,
05:49vai transformar o Brasil num grande narco-estado.
05:54E esse tipo de acusação dá alguma pista
05:59de como será o processo eleitoral de 2026, Diego Tavares?
06:03Aí a gente até pode conectar com a primeira notícia do programa,
06:08a escolha de Flávio Bolsonaro.
06:10Haverá uma divisão clara para os eleitores
06:14onde estão essas forças políticas
06:16ou você entende que é PT de um lado e o resto do outro?
06:23Eu acho bem complicado fazer essa avaliação, Caniato,
06:26porque nós temos partidos que são grandes demais
06:30e que sofrem demais os efeitos das regionalidades.
06:34Nós temos, por exemplo, o PSD de Gilberto Kassab,
06:38que no Paraná tem um alinhamento muito grande com a direita,
06:42mas que em Pernambuco, por exemplo,
06:44com a governadora Raquel Lira,
06:46tem uma proximidade muito grande com a esquerda.
06:49E nessa mesma esteira vão muitos outros partidos
06:52que são partidos grandes,
06:53mas como eu disse no começo também,
06:55não tem ideologia clara,
06:56são partidos fisiológicos
06:57que gostam de estar próximos
07:00de quem tem mais chances de ganhar.
07:02Eu tenho certeza que essa declaração,
07:04essa conclusão que a cúpula petista teve,
07:08ela se deu antes do anúncio hoje
07:09da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro.
07:11Sem dúvida nenhuma,
07:12o fim do ano e o esfriamento
07:14de todos os assuntos políticos eleitorais
07:17certamente vão chamar a mesa de discussão
07:20e a reedição de todas essas estratégias.
07:22Eu aposto com a manutenção
07:23dessa candidatura de Flávio Bolsonaro
07:25que vai ter um realinhamento
07:27entre o PT e uma boa parte do Centrão.
07:31O PT vai ter a possibilidade,
07:32como eu disse anteriormente,
07:33de oferecer um pouco mais de segurança
07:36para esses políticos que gostam
07:38de estar próximos de quem conceda
07:40mais possibilidades de vitória,
07:42mais previsibilidade com o resultado
07:44das eleições.
07:46Fator que, infelizmente,
07:47no dia de hoje,
07:47a direita brasileira perdeu.
07:49O Centrão, em vários momentos,
07:51em várias administrações,
07:52inclusive do PT, flexibilizou a sua agenda,
07:58as suas bandeiras,
08:01e acabaram apostando na administração petista
08:04porque, talvez, naquele momento,
08:07o PT estava bem cotado
08:08para vencer aquelas eleições.
08:10Então, quantos partidos de centro
08:12não embarcaram em administrações petistas?
08:15Nesse momento, a situação é diferente?
08:17Você vê um posicionamento dos partidos de centro
08:21que vão na contramão
08:22ou um posicionamento diferente
08:24daquele do Partido dos Trabalhadores?
08:27Mota, você acha que o PT deve caminhar
08:30com os partidos de esquerda
08:32ou você acha que tem aqueles partidos de centro
08:35que podem embarcar,
08:37vendo uma oportunidade ali, né?
08:41Para a esquerda não faz diferença nenhuma.
08:43Os socialistas têm um termo que eles usam
08:46que se chama companheiros de viagem.
08:50É assim, nós somos de esquerda,
08:53a gente sabe o que a gente quer.
08:55É o domínio total do poder.
08:56Mas, enquanto a gente não chega lá,
08:58a gente faz umas alianças
08:59com os companheiros de viagem.
09:01Quando a gente chega lá,
09:02a gente descarta eles.
09:04Quanto a partidos de centro,
09:06chamados partidos de centro,
09:08eu não gosto muito desse termo, né?
09:10Porque, para mim, centro não designa
09:12uma posição ideológica.
09:15Ele designa uma posição partidária,
09:17uma conveniência política.
09:19Mas, vamos lá.
09:20Eu acho que os partidos de centro,
09:23eles agora percebem que existe
09:26um fator diferente,
09:29um fator que não existia
09:30a primeira vez,
09:32ou a segunda vez,
09:33ou a terceira, ou a quarta vez
09:35em que o PT chegou ao poder.
09:37Esse fator se chama Jair Bolsonaro.
09:39que provocou em muita gente
09:43um despertar para essa visão do mundo
09:47que a gente chama de direita.
09:49É por falta de um nome melhor.
09:51Que é a preocupação com a punição
09:54de criminosos,
09:55proibição das drogas,
09:57a retirada da ideologia da educação,
10:00enfim, uma série de conjuntos e valores.
10:02Então, eu acho que esse fator
10:04é que faz com que os partidos de centro
10:07pensem duas vezes
10:09antes de se aliar com a esquerda.
10:13Se a gente quiser fazer o exercício,
10:16basta imaginar como seria ser a política hoje
10:18se não existisse,
10:19se nunca tivesse existido Jair Bolsonaro.
10:23Não é difícil imaginar
10:24quem teria sido eleito
10:25e como as coisas seriam diferentes hoje.
10:30Pois é, só lembrar qual era o partido
10:32antagonista do PT, né?
10:34Era o PSDB, né, Dávila?
10:37Partido que
10:38defende pautas,
10:41muitas vezes até aliadas
10:43à esquerda brasileira,
10:45ao partido dos trabalhadores.
10:46Mas que naquele momento
10:47era a alternativa
10:48para a grande parte do eleitorado.
10:50Mas você, Dávila,
10:51qual o exercício que a gente deve fazer
10:53em relação ao posicionamento do centrão?
10:55Que em muitas ocasiões
10:57caminhou junto com os partidos progressistas,
11:00os partidos de esquerda.
11:02Agora, essas siglas
11:03devem adotar um novo posicionamento?
11:06Devem dar as mãos à oposição?
11:08O centrão
11:11é, na sua essência,
11:13o fisiologismo político.
11:15O fisiologismo político
11:16ele aumenta ou diminui
11:18conforme as suas ambições políticas
11:21são direcionadas
11:23pelo presidente da república.
11:25O presidente da república
11:26tem um enorme poder
11:27de canalizar
11:27a ambição do centrão
11:29para as reformas importantes do país.
11:32Ou, quando há,
11:34no caso atual,
11:35vácuo na presidência da república,
11:37impera o fisiologismo.
11:40Aí só se pensa
11:40no quais são as vantagens,
11:42benefícios,
11:43vantagens eleitorais
11:45que se pode arrancar do governo.
11:46É assim que funciona a política.
11:48Então, o centrão, sim,
11:50não tem convicções profundas.
11:54O centrão tem,
11:55é guiado pelo fisiologismo
11:58e está a serviço de reformas
12:01quando existe um presidente da república
12:03comprometido em aprová-las
12:06e transformar essas reformas
12:08num ativo político
12:10para aqueles que o cercam,
12:12inclusive para o centrão.
12:13Foi assim, Canhá,
12:15que nós realizamos
12:16as grandes reformas estruturantes
12:18do Estado brasileiro
12:19no governo Fernando Henrique.
12:20Foi assim que nós aprovamos
12:21o plano real,
12:23privatização de empresas,
12:25venda das empresas
12:25de telecomunicações,
12:27enfrentaram o PT
12:28que fazia verdadeiro corredor polonês
12:30na bolsa
12:31para todos aqueles
12:32que iam comprar empresas
12:33que estavam sendo privatizadas.
12:36E é assim que funciona.
12:37Foi assim que funcionou
12:38no governo Temer.
12:40O governo Temer,
12:41no meio daquela crise
12:43que o Brasil passou
12:44logo após o impeachment
12:45de Dilma Rousseff,
12:47aprovou o teto de gasto,
12:48aprovou a reforma do ensino médio,
12:50aprovou a reforma trabalhista,
12:52aprovou a TLP,
12:53a taxa de juros do BNDES,
12:56aprovou muitas coisas.
12:57Por quê?
12:57Porque o presidente da república
12:58soube canalizar
13:00a força das reformas
13:03e o impacto das reformas
13:04para mobilizar o centrão.
13:05Então,
13:06o centrão é isso.
13:08Na ausência
13:09de um presidente da república,
13:11ele se torna
13:11mais fisiologista
13:13do que nunca.
13:14Na existência
13:15de um presidente da república
13:16que é da rumo ao país,
13:18ele pode contribuir, sim,
13:20para aprovar
13:20as reformas estruturantes
13:22do país.
13:23Agradecer a mensagem
13:24da Isabel Cristina,
13:26ligada com a gente aqui,
13:28enviando mensagens
13:29pelo chat.
13:30Você, Diego,
13:31qual exercício
13:31que a gente deve fazer
13:32sobre o posicionamento
13:34do centrão?
13:35Há muitos partidos
13:36com objetivos
13:38bem específicos.
13:39A gente poderia destacar
13:41aqui, naturalmente,
13:43a intenção de aumentar
13:44o número de cadeiras,
13:45porque isso incide
13:46no volume de dinheiro
13:48a ser recebido
13:49nas próximas eleições.
13:50Mas, para além disso,
13:52o que a gente precisa
13:52considerar quando olha
13:54para a administração Lula,
13:56a relação que o governo
13:57tem com os partidos
13:58de centrão
13:58e a possibilidade
14:00de colocar alguém
14:00de direita
14:01ou centro-direita
14:02no Palácio do Planalto?
14:05Olha, Caniato,
14:06não dá para dizer
14:07que o Lula
14:08não contemplou
14:09adequadamente
14:10o centrão.
14:11Se nós pegarmos
14:12esses partidos,
14:13todos que compõem
14:14esse bloco partidário
14:16chamado de centrão,
14:17todos foram contemplados
14:19com ministérios,
14:20foram contemplados
14:21com bons cargos
14:22em estatais,
14:23conselhos em estatais.
14:24Os principais cargos
14:25da República
14:26foram, se não direcionados
14:28aos aliados
14:29do próprio PT
14:29do presidente Lula,
14:31aos partidos
14:32do centrão.
14:33O que nós temos
14:33hoje é,
14:35como eu disse
14:35em outra edição
14:36aqui dos Pingos nos Isos,
14:37nós tivemos uma alteração
14:39da cultura de governo.
14:41Hoje nós não temos
14:42mais a formação
14:43de uma base sólida
14:44do presidente da República
14:45no Congresso.
14:46O Congresso trata
14:47com o presidente da República
14:48praticamente por pauta.
14:50É como se fosse
14:50uma corrida de Uber.
14:52cada corrida é cobrada
14:54à parte.
14:54A cada corrida
14:55tem que ser negociado
14:56um novo valor
14:57de emendas parlamentares,
14:58a cada corrida
14:59tem que ser negociado
15:00mais cargos
15:01e mais espaços
15:03porque cada pauta
15:04que lá é debatida
15:05é fundamental
15:06para o engajamento
15:07de uma guerra
15:08de narrativa XYZ.
15:10É a nova dinâmica
15:11da política.
15:12A política hoje
15:13trata os temas
15:15de uma forma
15:16um pouco mais descartável.
15:17É mais difícil
15:18que um governo
15:19possa render
15:20os seus temas
15:21por muito mais tempo.
15:22É uma dinâmica
15:23até do nosso
15:24novo formato
15:25de vida
15:26muito mais rápido
15:27com as redes sociais
15:28e tudo mais.
15:29Mas essa cultura
15:31acabou fazendo
15:32com que o Congresso
15:33praticamente fosse
15:34tivesse a sua tabela
15:35de preços ali.
15:36Então eu acabo
15:37de criticar
15:38o presidente Lula
15:39em razão
15:39da sua falta
15:40de disposição
15:41de lidar pessoalmente
15:42com congressistas
15:43de estabelecer
15:44relações pessoais
15:46mais proveitosas
15:47com os deputados
15:48com os senadores
15:49mas a seu turno
15:50também os parlamentares
15:51eles impõem
15:53essa nova cultura.
15:54Então talvez
15:55o bom relacionamento
15:56não esteja mais
15:57pautando as relações
15:59na República.
16:00Tudo parece
16:01que já tem
16:01um preço
16:02tudo parece
16:03que já tem
16:03um valor determinado.
16:05O presidente
16:05já vai para a mesa
16:06de negociações
16:07e os parlamentares
16:08também já vão
16:09para as mesas
16:10de negociações
16:10sabendo que ali
16:12terão que ser
16:13concedidos
16:13novos espaços
16:14mais cargos
16:16mais dinheiro
16:17porque é a engrenagem
16:18de reeleição
16:19um ciclo
16:20no qual
16:20o parlamentar
16:21tem acesso
16:22ao recurso
16:23do orçamento
16:24leva para a sua base
16:25com esse recurso
16:26o prefeito
16:27da sua base
16:27faz um palanque
16:28para homenagear
16:29o deputado
16:30que destinou o recurso
16:32e aí
16:32um apoia o outro
16:33a cada dois anos
16:34o prefeito
16:35apoia a reeleição
16:36do deputado
16:37o deputado
16:38apoia a reeleição
16:38do prefeito
16:39muitas vezes
16:39trocam de posição
16:41e por isso
16:42há uma
16:43uma demanda
16:44constante
16:45por cada vez
16:46mais acesso
16:47aos recursos públicos
16:48então
16:48é uma mudança
16:49na dinâmica
16:50da república
16:50e talvez
16:51o PT
16:52lá de 2002
16:53esteja sentindo
16:54agora
16:55essa alteração
16:56encontrou um Brasil
16:57diferente
16:58daquele que deixou
16:59quando o Dilma
17:00teve o seu mandato
17:02cassado
17:02no processo de impeachment
17:03talvez essa seja
17:04a dificuldade
17:05que o PT
17:06tem encontrado
17:06para lidar
17:07com o Centrão
17:07e aí
17:12e aí
17:14e aí
17:15e aí
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