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Em um reposicionamento estratégico, os Estados Unidos passam a colocar a América Latina como prioridade central em sua nova doutrina de segurança, segundo documento divulgado nesta sexta-feira. A mudança ocorre em meio ao endurecimento do governo Trump em relação à migração e à intensificação da pressão sobre aliados europeus, refletindo uma tentativa de reforçar a influência americana tanto na região quanto no cenário global.

Imagens: AFP

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#Trump #AméricaLatina #eua

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Transcrição
00:00Os Estados Unidos querem reajustar sua presença global para se concentrar mais na América Latina.
00:09É o que explicita um texto denominado Estratégia Nacional de Segurança, publicado nesta sexta-feira.
00:14A administração do presidente Donald Trump afirma que vai priorizar e enfrentar ameaças urgentes
00:19e vai se afastar de cenários cuja importância relativa para a segurança nacional dos Estados Unidos
00:24diminuiu nas últimas décadas ou anos.
00:26O governo indica que a era das migrações em massa deve chegar ao fim,
00:31razão pela qual o governo buscará fazer do controle das fronteiras o elemento principal da segurança americana.
00:37O texto também destaca como ameaças transfronteiriças, o terrorismo, as drogas, a espionagem e o tráfico de pessoas.
00:44A estratégia marca uma mudança radical em relação ao apelo que os Estados Unidos fizeram durante muito tempo
00:49para voltar a se concentrar na Ásia, embora continue identificando a China como seu principal competidor.
00:54O documento também critica duramente os aliados europeus e afirma que Washington vai defender aqueles
01:00que se opõem aos valores promovidos pela União Europeia, entre eles os relativos à migração.
01:06O texto apresenta Trump como modernizador da doutrina Monroe,
01:10formulada há dois séculos, segundo a qual os Estados Unidos declararam a América Latina
01:14uma zona vedada a potências rivais, à época europeias.
01:18A correspondência
01:21A concertação
01:22A convertência
01:23Amém.
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