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Ao vivo de Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalhou os números do mercado de trabalho, renda e inflação. Desemprego médio caiu para 6,6%, salário mínimo atingiu R$ 3.507, e a inflação teve a menor média histórica do país, reforçando o cenário de crescimento e prosperidade econômica.

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Transcrição
00:00São meio-dia e quarenta, o Real Time está de volta e a gente vai agora, neste exato momento, a Brasília ao vivo, porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala neste momento e nós vamos acompanhar.
00:14...médio de 2,8%, que é o maior desde o FHC1, com exceção dos dois mandatos do presidente Lula.
00:25Ou seja, ele só perde para ele mesmo.
00:30O senhor está perdendo para o senhor em crescimento ainda, presidente, mas é em poucas coisas que o senhor vai perder para o senhor.
00:37Já no desemprego, o senhor não está perdendo nem para o senhor.
00:41Vai ser a menor taxa de desemprego média em quatro anos, desde o começo da série histórica, nós vamos terminar com 6,6% de média,
00:51porque na margem nós estamos com 5,4%.
00:55A menor taxa de desemprego veio acompanhada com a menor informalidade e subutilização do mercado de trabalho.
01:07O mercado de trabalho aquecido, junto à política de valorização do salário mínimo, elevou o rendimento salarial médio para um patamar recorde.
01:26A média salarial no Brasil hoje é recorde e atingiu a marca de 3.507 reais.
01:35Levamos à redução, recorde da desigualdade de renda no país.
01:40Nós estamos com o menor índice de Gini, que mede a desigualdade, da nossa história.
01:46E, como já foi dito aqui, a menor prevalência de subnutrição, retirando pela segunda vez o país do mapa da fome.
02:01A taxa de jovens que nem estudam e nem trabalham, famosa geração neném, caiu para o menor patamar da série histórica.
02:10É alto? É alto, mas é o menor patamar, 21,2%.
02:16Em paralelo ao recuo expressivo nas taxas de pobreza e extrema pobreza, respectivamente, 27,4% e 4,4%.
02:28Além da prosperidade econômica nesse governo, a inflação, senhores, que é uma preocupação legítima de todo cidadão,
02:36em quatro anos, vai ser a menor da história, de toda a história, do Império, da República, da República Velha, do Estado Novo, do Plano Real.
02:49A menor inflação da história em quatro anos.
02:54Isso tem a ver com...
02:57Quando você consegue conciliar queda de inflação com queda de desemprego, você está com o menor índice de desconforto de uma sociedade.
03:05É muito importante, um amigo meu costumava dizer que no governo do presidente Lula, a curva de Philips fica numa situação muito delicada.
03:16Porque a curva de Philips, ela inverte.
03:18Quanto mais inflação, menos desemprego.
03:21Quanto menos desemprego, mais inflação.
03:23E nós estamos conseguindo conciliar o melhor de dois mundos.
03:28Menor desemprego com menor inflação.
03:30O Plano Safra, o Pronaf, além de outras medidas, auxiliaram a reduzir a inflação de alimentos,
03:38que até 2025 também é a menor dentre todos os mandatos.
03:44Esse mandato vai ser o de menor inflação de alimentos.
03:47Então, não é só que a inflação média de todos os produtos está baixa.
03:51A de alimentos que prejudica o trabalhador de baixa renda é a menor da série histórica.
03:58Nós começamos a política de valorização do salário mínimo.
04:03E eu quero dizer que nós revertemos uma curva que vem desde 2017.
04:10Desde 2017, o salário mínimo vinha perdendo o poder de compra.
04:15O senhor tomou posse, nós começamos a recuperar.
04:19Estamos no melhor momento?
04:20Não.
04:21Nós estamos com o indicador de 2,01 contra o melhor momento que foi em 2011, 2,52.
04:30Temos trabalho para fazer ainda.
04:32Mas já saímos do piso que foi atingido em 2022 de 1,67.
04:38Isso tudo se deve a muito trabalho, sobretudo no crédito.
04:45O Marcos Pinto, que é uma pessoa que eu sempre gosto de enaltecer,
04:49porque eu conheci o Marcos Pinto em 2003,
04:52quando eu estava no Ministério do Planejamento.
04:55E ele é um dos formuladores de projetos muito importantes,
05:01um dos quais eu fiz com a Ana Estela,
05:04que estava trabalhando com o Cristóvão Buarque na educação,
05:07que foi o ProUni.
05:09Marcos Pinto, sem ele,
05:11a gente não ia ter conseguido encontrar a embocadura jurídica
05:15para enfrentar o debate que aconteceu no Supremo Tribunal Federal,
05:19que validou a constitucionalidade do ProUni.
05:23Sem ele, a gente não teria a lei das PPPs que nós temos hoje,
05:27que é de 2004, e eu contei com o apoio dele.
05:30E sem ele, nós não teríamos o imposto mínimo de renda,
05:35imposto de renda mínimo, sem o quê?
05:38Nós não teríamos viabilizado a isenção para quem ganha 5 mil.
05:43Porque se você não tivesse a compensação,
05:45nós íamos abrir um rombo nas contas públicas.
05:48Então nós quebramos a cabeça para dizer,
05:50como é que nós vamos compensar?
05:52E aí saiu do Marcos Pinto a ideia de cobrar o imposto de renda mínimo,
05:56de 10%,
05:57que vai angariar a receita necessária para equilibrar as contas
06:02de quem vai deixar de pagar.
06:04São 141 mil que vão passar a pagar,
06:07porque pagam hoje 2,5% de alíquota,
06:10para beneficiar 15 milhões,
06:1310 dos quais ganham até 5 mil,
06:165 milhões que ganham até 7.350 reais.
06:20As concessões, gente,
06:25as concessões reais de crédito
06:28e a recuperação do microcrédito
06:30estão na máxima histórica.
06:33A concessão de crédito no Brasil,
06:36por mês,
06:37em 2025, está em 648 milhões de reais.
06:41E o microcrédito
06:43em 1 bilhão 640 até agora,
06:48até outubro.
06:49Fizemos desenrola,
06:51desenrola pequenos negócios,
06:54teto de juros para cartão de crédito,
06:56marco de garantias que foi citado aqui.
07:00A média mensal,
07:01por mandato de concessão de crédito
07:02para aquisição de veículo,
07:05foi de 22 bilhões de reais.
07:07Recorde histórico também.
07:10Disponibilidade de recursos
07:12de crédito para o plano safra,
07:15aliás, de crédito global,
07:16foi de 520 bilhões em média
07:22nos três anos do governo do presidente Lula
07:26e a média da produção de cereais,
07:28leguminosas e oleaginosas
07:30por mandato de quatro anos,
07:33nós atingimos 317 milhões de toneladas
07:37no período 2023-2025.
07:41Bom desempenho no mercado de capitais,
07:44emissão recorde de debêntures,
07:47que vai além do PAC
07:48e estímulo a PPPs.
07:50A emissão de debêntures
07:53atingiu a marca de 528 bilhões
07:57e a emissão real de debêntures
08:00incentivadas chegou à marca
08:03de 167 bilhões,
08:06o que levaram a um investimento
08:07recorde de infraestrutura,
08:10que atingiu em 2024,
08:13já contabilizado,
08:15261 bilhões de reais.
08:18É o melhor momento do investimento
08:20em infraestrutura da nossa história.
08:23Está acontecendo agora.
08:25E a gente não vê isso
08:27ser comentado, ser discutido.
08:29Às vezes, quando a gente leva
08:30esses números para o exterior,
08:32para contar para o investidor estrangeiro
08:35o que está acontecendo,
08:36ele se surpreende e fala
08:38pô, mas o pessoal que vem aqui
08:40falar do Brasil para a gente
08:42não mostra isso.
08:44Eu falei, mas por isso que eu estou aqui,
08:45para mostrar o outro lado da moeda.
08:48Eu não estou contestando
08:50questões que precisam ser resolvidas.
08:53Mas a gente tem que levar
08:53o conjunto da obra
08:55para a pessoa saber
08:56se vai investir no Brasil ou não.
08:58Hoje, o mercado acionário
09:00está de novo batendo recorde.
09:02Bovespa está batendo recorde.
09:03Confiança do empresário
09:05batendo recorde.
09:06Confiança do trabalhador
09:08batendo recorde.
09:09O dólar, na mínima de muitos meses,
09:13quando falavam que o dólar
09:14ia chegar a 6, a 7, a 8,
09:16está a 5,30.
09:17Quer dizer,
09:19eu fico, às vezes,
09:20um pouco perplexo
09:22de ver previsões
09:23que reiteradamente
09:25não se confirmam.
09:27Porque quando uma previsão
09:28não se confirma,
09:30você fala,
09:30normal,
09:31é difícil prever as coisas
09:32em economia.
09:33Mas, às vezes,
09:34a mesma pessoa é consultada
09:36depois de errar 10 previsões.
09:38E ela continua sendo consultada
09:40para prever.
09:42Então, você fica pensando,
09:43por que essa pessoa
09:44está sendo consultada
09:45com tanta projeção errada
09:49e quem está acertando
09:51não é ouvido.
09:52Então, a gente precisa
09:53caprichar mais
09:54aí nas previsões.
09:56A retomada e o fortalecimento
09:57do Minha Casa Minha Vida
09:59levou ao maior número
10:00de unidades habitacionais
10:01financiadas
10:02e ao maior volume
10:04de financiamento
10:04com a FGTS
10:05da história.
10:07O valor mensal
10:08de financiamento
10:09habitacional
10:09com recursos
10:10da FGTS
10:11atingiu
10:128,1 bilhões.
10:14E a média mensal
10:15de unidades habitacionais
10:16financiadas
10:17com recursos
10:17da FGTS
10:18atingiu
10:1947 mil
10:20unidades.
10:2247 mil
10:23unidades
10:24todo mês.
10:26Muito bem.
10:27Eu poderia
10:28ficar aqui,
10:29eu tenho material
10:30que pode ficar
10:30um dia aqui
10:31falando bem
10:32do que o presidente
10:33está fazendo.
10:34Mas eu sei
10:35e a gente precisa
10:37registrar.
10:38Quando a gente
10:38pensa em desenvolvimento
10:39a gente tem que pensar
10:41o que que ainda
10:43representa gargalos
10:44na nossa economia.
10:46O que que a gente
10:46ainda precisa fazer.
10:48O pessoal fala muito
10:50de fiscal,
10:52por exemplo,
10:52que é um tema
10:53recorrente,
10:54mas o déficit fiscal
10:56do mandato
10:57do presidente Lula
10:58vai ser
10:5970% menor
11:02do que o do governo
11:04anterior.
11:05e mais
11:0760% menor
11:08do que o governo
11:10que o precedeu.
11:12Então,
11:12não é que nós
11:13não temos desafios
11:14pela frente
11:15de equilíbrio
11:15das contas.
11:16E isso considerando
11:18aquilo que não
11:18ia ser pago
11:19neste mandato,
11:21mas nós fizemos
11:22questão de pagar
11:23que foi a questão
11:24do calote
11:25dos precatórios.
11:26Um país não pode
11:27viver de calote
11:28para maquiar
11:29a conta pública.
11:31Sabe,
11:31fala em maquiagem
11:32da conta pública,
11:33você adia o pagamento
11:34dos precatórios
11:35para 2027,
11:37passa o mandato
11:38sem pagar precatório,
11:40faz a maquiagem
11:41das contas públicas
11:42e fala,
11:43não,
11:43eu estou bonito
11:44na foto.
11:45Não se faz assim.
11:47Você conserta
11:47as contas públicas
11:48com toda a transparência.
11:50Toda a transparência.
11:51A medição
11:52do déficit primário
11:53é feita pelo Banco Central,
11:55com toda a transparência.
11:57Só que ele não pode
11:58considerar o calote
11:59no déficit público.
12:01Ele não pode considerar
12:02o que não foi pago.
12:04Mas o bom economista
12:05tem que levar
12:06em consideração
12:07o que qualquer governo
12:10deixou de pagar
12:11e que era obrigação
12:12dele pagar.
12:13Nós estamos dando
12:14total transparência
12:16para as contas públicas
12:17e hoje a contabilidade
12:18pública respeita
12:19o padrão,
12:20voltou a respeitar
12:21os padrões internacionais.
12:24E é isso que dá
12:25força para a gente
12:26sentar com o Congresso
12:27e pedir o apoio
12:30do Congresso
12:30para continuar,
12:31para perseverar
12:32nesse ajuste necessário
12:34das contas públicas
12:35que pela primeira vez
12:37na história
12:38não penaliza
12:40a base da pirâmide.
12:43Porque toda vez
12:45e virou um estigma
12:47você falava
12:48de ajuste fiscal
12:49todo mundo
12:50que tinha alguma
12:51compaixão
12:53com o próximo
12:54começava a tremer
12:56de medo
12:57de salário mínimo
12:59congelado,
13:00tabela de imposto
13:01de renda congelada,
13:02programa social
13:03congelado
13:04e o subsídio
13:07para a empresa
13:07isso correndo
13:08solto no Congresso.
13:10Mas você não podia
13:10pagar um real
13:11de aumento real
13:12de salário mínimo
13:13porque a Faria Lima
13:14tremia
13:15que ia desorganizar
13:17tudo.
13:18Pois nós conseguimos
13:19com corte de gasto
13:20tributário
13:21e com contenção,
13:22uma contenção
13:23inteligente
13:24de despesa,
13:25melhorar as contas
13:26públicas
13:27sem penalizar
13:28aquele que põe
13:29a roda da economia
13:30para andar,
13:31que é o consumidor.
13:33É ele que vai fazer
13:34a economia girar.
13:36Então, presidente,
13:37o que eu tenho
13:37para lhe dizer
13:38é que é uma grata
13:40satisfação
13:41trabalhar com o senhor
13:41mais uma vez
13:42porque o senhor
13:44tem lado
13:45e quando a gente
13:46entra com uma ideia
13:47torta
13:48que não convence
13:49o senhor
13:50porque vai prejudicar
13:51alguém que o senhor
13:52conhece,
13:53que o senhor viveu lá
13:53nas várias vilas
13:55que o senhor
13:55habitou
13:56e o senhor
13:57lembra da sua história
13:58e o senhor
13:59relembra os casos
14:01que o senhor viveu,
14:02isso nos dá
14:03confiança
14:03da gente buscar
14:05o caminho
14:05correto
14:06de equilibrar
14:07a economia
14:08mas de maneira
14:09não só inteligente
14:10de maneira justa
14:11porque nós não temos
14:13aqui só
14:13para fazer
14:14o ajuste
14:15das contas
14:16sem olhar
14:17para a razão
14:18de ser da política
14:19que é olhar
14:20para as pessoas
14:20e ver quem é
14:21que está mais precisando
14:24e quem é
14:25que pode colaborar
14:26com o ajuste
14:27das contas
14:28porque não está
14:28dando a sua
14:29justa cota
14:30de participação.
14:31Então, nós estamos
14:32chegando aqui
14:33satisfeitos
14:35com muita coisa
14:36insatisfeitos
14:39com outras
14:39mas com a segurança
14:41de que é um balanço
14:42muito
14:43muito
14:45significativo
14:46que está sendo entregue
14:48e eu não falei
14:49aqui de coisas
14:50que vão ter
14:50repercussão
14:51futuro
14:52o presidente Alckmin
14:53sabe
14:53quantidade de
14:55iniciativas
14:56que nós
14:56tomamos
14:57sobretudo
14:58na parte tributária
15:00na reforma tributária
15:01o presidente Alckmin
15:02foi o grande parceiro
15:03dessa reforma
15:04de fazer a reforma
15:06andar no congresso
15:07nós não temos
15:08ainda ideia
15:09da repercussão
15:10que isso vai ter
15:11no crescimento
15:11econômico do Brasil
15:12ao zerar
15:14tributos
15:14sobre investimento
15:15e exportações
15:16o Brasil vai começar
15:17a olhar para o mundo
15:18hoje a gente olha
15:19muito para nós mesmos
15:21e não aproveitamos
15:23as oportunidades
15:23econômicas
15:24que estão abertas
15:25para o país
15:26mas até nisso
15:27nós já conseguimos
15:28sentir o cheiro
15:29de que as coisas
15:30vão mudar
15:31para melhor
15:31olha para a América do Sul
15:33olha para a Europa
15:35olha para todo canto
15:36o Brasil
15:37está se destacando
15:39por isso que nós
15:40hoje
15:40somos
15:41já fomos o quarto
15:42já fomos o quinto
15:43já fomos o terceiro
15:44hoje nós somos
15:45o segundo destino
15:46de investimento
15:47estrangeiro
15:48no mundo
15:49e isso se deve
15:50muito
15:51ao presidente Lula
15:52muito obrigado
15:53obrigado
15:55Obrigada.
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