O Brasil registrou 21.497 sinistros e 4.242 mortes envolvendo pelo menos um veículo de carga entre janeiro de 2022 e julho de 2025. Os números são da Polícia Rodoviária Federal. Desse total, 41% dos casos e 44% das mortes se devem a condutas que são proibidas e puníveis por meio de multas pelo Código de Trânsito Brasileiro. A velocidade considerada incompatível lidera a lista. Ela foi responsável por 5.098 sinistros e pelo maior número de vidas perdidas (1.154).
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REPORTAGEM E ROTEIRO: Mateus Parreiras IMAGENS: Mateus Parreiras, Luiz Ribeiro e Redes sociais LOCUÇÃO E EDIÇÃO: Jorge Lopes
00:00Se estivesse vazia, especialistas calculam que essa carreta de 17,3 toneladas, flagrada a 98 km por hora, precisaria de 172 metros para frear e evitar um acidente.
00:13Seria o mesmo que atravessar um campo e meio de futebol.
00:16O caso foi registrado pela reportagem do Estado de Minas na BR-381, a Rodovia da Morte, mas é uma situação grave e recorrente em outras rodovias do país.
00:26O Brasil registrou 21.497 sinistros e 4.242 mortes envolvendo pelo menos um veículo de carga entre janeiro de 2022 e julho de 2025.
00:39Os números são da Polícia Rodoviária Federal.
00:42Desse total, 41% dos casos e 44% das mortes se devem a condutas que são proibidas e puníveis por meio de multas pelo Código de Trânsito Brasileiro.
00:53A velocidade, considerada incompatível, lidera a lista.
00:56Ela foi responsável por 5.098 sinistros e pelo maior número de vidas perdidas.
01:02Outros motivos que valem ser destacados foram a falta de distância entre veículos e a entrada em vias sem observar o trânsito.
01:09Em relação às causas de mortes, além da velocidade, transitar na contramão também se destacou, com 1.113 vítimas.
01:16Nós precisaríamos, para esse tanto de infrações, nós precisaríamos de ter agentes de trânsito o tempo inteiro quase que dentro da cabine e caminhão.
01:25Porque como é que você vai controlar o uso do celular, excesso de velocidade?
01:29Mas aí tem uma coisa importante.
01:31De tudo que você falou, tem uma coisa aí dessa reação tardia, que ela foge um pouquinho, um pouco da tensão que a gente falou.
01:38Mas o resto todo é comportamento humano no trânsito.
01:43É falta de quê?
01:45De educação no trânsito.
01:47É falta, é o comportamento inadequado do motorista.
01:52É impressionante, porque tudo que ele está fazendo aí está previsto em lei que não pode ser feita.
02:00E ele descumpre.
02:01E por que que nós descumprimos tanto as leis no Brasil?
02:07Isso é comum.
02:08Uma educação de trânsito parece uma besteira.
02:11Mas os jovens hoje, você que é um rapaz jovem, eu tenho certeza que você não pega um papel de bala e joga no chão.
02:21Você não é capaz, por exemplo, de jogar coisas pela janela.
02:25Porque você aprendeu que isso não é certo.
02:28Você aprendeu lá de pequenininho, lá na pré-escola.
02:30Minas Gerais liderou entre os acidentes mais graves.
02:34Aqueles onde os ocupantes de cargas foram vítimas é liderados por Minas Gerais.
02:40Capotamento, as minhas, as minhas, as minhas, as minhas, o pessoal não conhece, né?
02:44Eles não conhecem lá.
02:45Aí acaba, acelera muito também.
02:48O povo acaba, de certa forma, abusando também do volante também.
02:52O pessoal acelera muito, coisa que precisava até segurar um pouco.
02:57Aí, quando chove, ainda aumenta mais o perigo ainda.
03:00Porque, como é área de mineração, como é área de mineração, aí o minério já vira um barro, né?
03:07Aí o pessoal abusa demais.
03:09Aí é onde acontece o maior tipo de acidente.
03:11Vai tentar frear, o freio não pega, né?
03:13Foram 3.580 acidentes e 153 mortos.
03:19Maior número de ocorrências e de óbitos.
03:21A rodovia mais perigosa para ocupantes de carga é a BR-381, com 1.064 acidentes e 42 mortos.
03:29Outros estados também preocupam, como Paraná, com 2.929 acidentes e 93 mortos.
03:36E Santa Catarina, com 2.764 acidentes e 42 mortos.
03:40Nós, através dos nossos BIs, né?
03:43Do nosso trabalho de estatística, é levantar os locais onde tem maiores sinistralidades, por tipo, né?
03:50Por ocorrência.
03:52E a gente volta o nosso efetivo para esses locais.
03:54Nós levantamos trechos críticos em todas as BRs do país.
03:59E a gente posiciona as nossas equipes, né?
04:02Levanta os dados se o problema daquele local é mais atropelamentos, ou excesso de velocidade, ou ultrapassagens indevidas.
04:14Então, a gente posiciona tanto a nossa equipe que trabalha no dia a dia, né?
04:18O nosso efetivo ordinário, ou nossos grupos de fiscalização de trânsito, né?
04:24Que são equipes especializadas.
04:26Dependendo do local, dependendo do tipo de sinistralidade, a gente coloca as nossas equipes naqueles horários em que acontece maior sinistralidade.
04:35Então, tudo da PRF hoje, todo o planejamento operacional é em cima da sinistralidade, né?
04:43Através da estatística dos nossos BIs.
04:45Nós fazemos um trabalho em cima, a gente cresceu bastante nos últimos três anos, a quantidade de radares fotográficos,
04:57tanto fixos quanto os nossos, né? Em locais e pontos críticos de sinistralidade.
05:02Estamos fiscalizando bastante as ultrapassagens indevidas e o uso de álcool já é natural da PRF fazer isso.
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