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O roubo de cargas nas rodovias brasileiras gerou prejuízo de R$ 1,21 bilhão em 2024, segundo dados da ICTS Security, empresa de inteligência e segurança internacional.

A maior parte dessa perda (86%) ocorreu no Sudeste, principalmente em São Paulo (47,2%), Rio de Janeiro (18,7%) e Minas Gerais (14,2%).
A reportagem do Estado de Minas rastreou 10.878 ocorrências de furtos e roubos de cargas no país de janeiro de 2022 a julho de 2025.

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#estradas #carretas #transporte

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Transcrição
00:00Há mais ou menos dois anos que se passaram, eu tive um momento de estresse na 251, ali no entroncamento com o Janaúba,
00:06onde por volta das 9h40 da noite eu cheguei, parei o carro para bater nos pneus e apareceu dois miliantes tentando me assaltar.
00:14Aqui no Sabará, nesse poço aqui para baixo da Polícia Adalviária, tem assalto e lá para cima tem São Gonçalo do Rio Baixo, então lá tem também.
00:32O roubo de cargas nas rodovias brasileiras gerou prejuízo de 1,21 bilhão em 2024, segundo dados da ICTS Security,
00:42empresa de inteligência e segurança internacional.
00:45A maior parte dessa perda ocorreu no Sudeste, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
00:52A reportagem do Estado de Minas rastreou 10.878 ocorrências de furtos e roubos de cargas no país, de janeiro de 2022 a julho de 2025.
01:04Quando há o roubo de carga em todo o país e principalmente aqui em Minas Gerais, existe uma teia criminosa que atua em apoio a essas pessoas que estão cometendo roubo de carga,
01:16seja do crime organizado, seja de quadrilhas próprias.
01:18O primeiro deles são os monitores, que eles vão rastrear as cargas de interesses das rotas, vão verificar os depósitos, as indústrias, mapear também pontos fracos
01:27de onde vão poder interceptar as carretas, os caminhões, nas estradas ou até a cooptação de funcionários, como por exemplo, o serviço de geolocalização do caminhão.
01:39A partir do momento que a empresa tem um serviço de geolocalização, mas de uma empresa que não tem uma certificação de segurança adequada,
01:45o que pode acontecer? Este mesmo funcionário do serviço de geolocalização que está ali para proteger o caminhoneiro ou proteger a carga,
01:55ele vai passar a informação para os criminosos, justamente porque o informante, que é uma pessoa de dentro da empresa,
02:02ou da transportadora, da oficina, até mesmo no posto de abastecimento, que vai alertar onde tem cargas valiosas e também cargas vulneráveis
02:11e o momento que essas cargas estão circulando. Aí aparecem os batedores ou os homens de frente, são os responsáveis por averiguar
02:20se há policiais, há segurança em volta do alvo, há notícias também de utilização até de drones por essas quadrilhas para isso.
02:28E aí sim aparecem os puxadores ou os chamados cavalos, normalmente um grupo de três, uma quadrilha até muito resumida,
02:36para não despertar muita atenção da polícia nas estradas, porque se você vê um carro com quatro integrantes já é muito suspeito em uma estrada,
02:43mas um dois a três talvez não é tão suspeito. E eles são os responsáveis então para fazer a abordagem armada ao motorista
02:52e também abordar o veículo de carga para render o condutor.
02:56A rodovia com mais ataques a cargas foi a BR-381 em Minas Gerais, com 2.288 furtos e roubos.
03:05Em seguida, a BR-116 em São Paulo, com 995 registros. Minas teve seis vias entre as mais furtadas e cinco das mais roubadas.
03:15Na hora que eu notei que não existia arma, não existia nem revólver, nem arma branca, acabei entrando em luta corporal com eles.
03:24Eles evadiram do local e tudo passou. Na época eu procurei a polícia civil, acionei o 190.
03:32Essas características de crimes que acontecem em áreas que realmente o movimento de carga é muito maior,
03:37nessas rodovias estão direcionadas a postos, direcionadas também até aeroportos,
03:42quando há o transporte aéreo desses produtos, e também nas regiões urbanas,
03:47onde a gente pode entender que essa vastidão da região urbana vai permitir o escoamento muito rápido dessas cargas.
03:53Como a dinâmica do roubo à carga é uma coisa muito bem delineada,
03:58você tem o cara que assalta o caminhão, você tem o cara que conduz o caminhão,
04:02tem o corretor que vai receber a carga e já tem aqueles receptadores,
04:06que é um crime diferente, que é a receptação de produtos furtados, para já distribuir.
04:10Por isso que o roubo de produtos perecíveis para supermercados e para mercearias, pequenas mercearias,
04:17é o maior índice de roubo hoje de produtos alimentícios e de produtos perecíveis,
04:21justo porque há uma facilidade muito grande de escoar esse produto e já logo jogar no mercado para vender.
04:27O importante é ressaltar que haveria necessidade, a gente está cita como uma proposta,
04:32nesse nosso insight aqui, sobre o assunto,
04:36de que haveria a necessidade de ter uma comunicação operacional real, online,
04:42entre essas forças policiais,
04:44tanto de quem patrulha a rodovia estadual, como quem patrulha a rodovia federal,
04:48por questões constitucionais, cada um cuida da sua área.
04:52Porém, a carga, se ela sai de uma rodovia federal,
04:55e ela estava sendo transportada entre um estado e outro,
04:58uma rodovia federal interestadual,
05:01e ela vai ser escoada por uma rodovia estadual,
05:03certamente vai cair nas malhas da rodoviária estadual.
05:08Mas há 251, já há muitos anos, há décadas, vem sendo o palco de assalto.
05:13Eu tenho colegas meus que na Serra de Francisco Sá foram vitimados,
05:17o pessoal passa de moto, o malandro passa de moto ali,
05:19coloca uma arma para trás no para-aviso, faz com que a pessoa pare,
05:22e ali efetua furtos como celular, dinheiro, extorsão via Pix,
05:27e não só em Francisco Sá.
05:31Se você hoje, você pode perguntar para qualquer caminhoneiro hoje,
05:34se você hoje tiver seu carro danificado, ou parou, quebrou,
05:37ali entre Barrocão e Abucânia, quem conhece lá sabe do que eu estou falando,
05:41e você for ter que pernoitar na beira da pista,
05:45é uma dica que a gente faz, não fique no caminhão,
05:47porque eles vão chegar, muito provavelmente vão chegar
05:49para entrar dentro do seu caminhão e te extorquir,
05:51e roubar coisas pequenas, como tacóvalos, celular e etc.
05:55E também tem relatos em postos, hoje é uma constante,
05:58onde os bandidos chegam, entram por baixo do carro,
06:01roubam módulos, componentes de grande valor,
06:04isso é jetônica hoje, e também pneus,
06:06acessam o pátio de postos,
06:08então o caminhonete está parado para descansar,
06:11mas hoje acabam fazendo o cara funcionar o carro,
06:13levam para uma mata, para um local deserto,
06:16e roubam os pneus com o Felipe e tudo.
06:18Agora, se existem cargas trafegando,
06:20sem nota fiscal, tem nenhum controle,
06:23se os postos de fiscalização fazendária
06:26estão todos ativados,
06:27muitos que a gente vê estão desativados,
06:30isso gera também uma impunidade,
06:32gera também uma sonegação,
06:33e gera também um tráfico de cargas na cifra negra,
06:37que nem a polícia tem conhecimento,
06:39que o cara vai trafegar de madrugada,
06:41para poder evitar fiscalização,
06:43tudo isso aí também vai deixar o caminhoneiro vulnerável.
06:46O tráfico de drogas e o tráfico de armas
06:48realmente é uma camada superior em termos de crime
06:51ao crime de roubo de carga.
06:54Mas normalmente essas drogas estão escondidas entre as cargas,
06:58as armas também estão escondidas entre a carga
07:00e também no caminhão,
07:01então a gente sabe que eles vão utilizar também
07:04dessa estrutura do tráfego rodoviário dos caminhões,
07:08das pessoas mais vulneráveis,
07:10talvez até para cooptar para o transporte,
07:12e talvez até para cooptar para também desviar a carga.
07:16Então, quando eu quero dizer que o crime de facções,
07:19ele também vai utilizar do roubo de carga
07:21como um aparato também satélite para ele cometer outros crimes,
07:25a gente pode dizer que está tudo enfronhado,
07:27mas são coisas diferentes.
07:29A especialidade roubo de carga,
07:32ela é perpetrada por quadrilhas específicas de roubo de carga,
07:35que a gente sabe,
07:36e já tem um ganho para isso,
07:38e esse ganho é utilizado com o desvio de produtos,
07:42com a receptação de produtos,
07:43ou até com o golpe de seguro,
07:45que é muito comum a polícia se deparar com alguns casos
07:49onde o próprio dono da carga que simulou
07:53ou percebeu que deixou acontecer ali o roubo da carga
07:59e recebeu o seguro,
08:00e ele recebe duas vezes,
08:01ele recebe o seguro e ele desvia a carga,
08:04e ainda não paga imposto,
08:05porque o mais importante é saber que esse produto
08:07ele não configurou uma entrega,
08:09se ele não configurou uma entrega,
08:10se ele não configurou também a situação fiscal desse crime,
08:14não há tributação,
08:15então tem que dizer que é uma coisa muito complicada.
08:19Agora, o crime de trafo de drogas e trafo de armas,
08:22com certeza,
08:23ele vai privilegiar o roubo de carga
08:25com uma forma acessória aos seus crimes.
08:28Até nesse local que tem questões
08:31que foram roubadas ali,
08:33que estão roubando,
08:33é polícia,
08:35tem que ter polícia,
08:37polícia, câmera,
08:39mas câmera também não dá,
08:40eu acho que é mais polícia,
08:41que câmera é negro e tampa a cara,
08:43como você vai descobrir uma pessoa?
08:44Igual aconteceu comigo em Rússia,
08:46tinha câmera tudo e tal,
08:47mas não reconheceu a pessoa,
08:49ele ficava com boné,
08:51ele sabia onde estava a câmera,
08:53ele abaixou a cabeça com boné e o óculos,
08:56não tem como reconhecer a pessoa,
08:58então é mais polícia mesmo.
08:59A gente fica sabendo,
09:01foi em Salinas,
09:02na 251,
09:05sentindo um monte de caras subindo para lá,
09:07lá tinha muito roubo de carga,
09:09os pessoal sobem aquela serra de Salinas ali,
09:14e tinha muito roubo de carga,
09:15os caras levavam a carga,
09:16levavam o de automotorista,
09:18que eu fiquei sabendo,
09:19prendia ele até desvaziar o caminhão,
09:23mas chegava a amarrar até com arame,
09:25para o cara não coisar,
09:28para ele não poder escapar,
09:29é isso.
09:31São 75 mil quilômetros de rodovias,
09:33nós não temos um efetivo tão grande
09:36para cobrir todo o trecho,
09:37de uma maneira que a gente possa estar onipresente
09:41nos locais onde acontecem sinistralidade
09:44e também o roubo de carga,
09:45mas na PRF, desde 2023,
09:48a gente vem pontualmente baixando
09:50os índices de roubo de carga.
09:53Existe uma integração muito grande
09:55entre a inteligência da Polícia Rodoviária Federal
09:57e a atividade operacional,
10:00por isso a gente tem índices razoáveis
10:02em relação ao roubo de carga,
10:04mas a gente precisa também entender
10:06que o roubo de carga
10:07não é só esse crime violento que acontece.
10:10Muitas vezes temos a questão da subnotificação
10:15das ocorrências,
10:16às vezes o roubo acontece nas rodovias federais
10:20e ele não é repassado à Polícia Rodoviária Federal
10:22porque o motorista procura as polícias civis
10:25dos municípios
10:26e a gente às vezes acaba se perdendo
10:30essa informação,
10:31então fica mais difícil o trabalho da inteligência.
10:34Nós temos a questão do saque de carga
10:36que muitas vezes é confundido com o roubo de carga
10:39e além disso nós temos muitos roubos de carga,
10:42muitos furtos
10:43que têm o envolvimento de alguém
10:46da própria empresa
10:48ou o motorista
10:50ou alguém da parte de montagem da carga.
10:57Então, a gente tem que entender
11:00que muitas vezes esse trabalho fica dificultado.
11:05O assaltante vem na rodovia,
11:08ele identifica uma carga
11:09que será fácil, vamos dizer assim,
11:12de fácil escoamento,
11:13de fácil receptação.
11:15Então, como você mesmo falou,
11:17alimentos é muito fácil,
11:18é só você distribuir isso
11:21em pequenos comércios,
11:23até mesmo dentro da comunidade
11:25que é vendido mais barato
11:26para a população dessa comunidade.
11:30Até temos também casos
11:33de comércios maiores
11:36que recebem essas cargas de alimento.
11:38E, é claro,
11:39nos mais próximos dos portos e aeroportos,
11:43principalmente dos portos,
11:45nós temos questão da carga valiosa.
11:50Eletrodoméstico é valioso.
11:53Então, a gente muitas vezes tem as cargas
11:56tanto eletrodomésticos como eletrônicos,
12:00que você pegar uma carga de notebooks
12:03e de outros eletrônicos,
12:07é uma carga valiosa,
12:08é uma carga cara,
12:09que normalmente estão sendo escoadas
12:11para exportação,
12:12e aí são, sim,
12:14alvo dos assaltantes,
12:17mas a característica é um pouco diferenciada.
12:19Como eu falei,
12:20na região urbana,
12:21como acontece no Rio de Janeiro,
12:23a gente vê uma diferenciação
12:25em questão de alimentos,
12:27carga de alimentos.
12:28E, nas regiões mais próximas de portos,
12:33como São Paulo,
12:34como Paraná, por exemplo,
12:37nós vemos que está mais para as cargas
12:39que são de exportação.
12:41Temos locais em que é muito difícil
12:43a comunicação,
12:45são muitos quilômetros de rodovias,
12:48às vezes o policiamento não está presente.
12:50Então, esses locais realmente ficam
12:52com mais facilidade para os assaltantes atuarem.
12:55Então, divisa de Estado
12:56entre São Paulo e Minas,
12:58no local onde tem baixa comunicação,
13:01grande quilômetro de rodovias,
13:03eu acho que fica facilitado,
13:04e é claro,
13:05fica facilitado também
13:06a receptação,
13:08o escoamento dessa carga.
13:09Então, por isso,
13:10nesses locais,
13:11eles são pontos de atenção
13:13que a gente já faz um trabalho,
13:15mas nem sempre é possível
13:17combater todos os crimes ocorridos.
13:19Os caminhoneiros são parceiros nossos
13:21de rodovia,
13:22é importante deixar isso muito claro.
13:24são aqueles que vivem o dia a dia
13:28do trecho,
13:29assim como nós,
13:31eles têm o trabalho deles,
13:32nós temos o nosso trabalho,
13:34é para ser um trabalho muito em conjunto.
13:37Por isso,
13:38nessa questão de educação,
13:39nessa questão de educação para o trânsito,
13:41é muito importante
13:42que o nosso caminhoneiro,
13:43principalmente,
13:44ele evite o excesso de peso
13:46nas suas...
13:47Quando é possível,
13:48é claro que não depende somente
13:50do motorista,
13:50muitas vezes ele só está ali
13:52para dirigir o caminhão,
13:54mas é interessante,
13:55o excesso de peso
13:55é aliado
13:57às outras características
13:58de sinistralidade,
14:00como o uso de drogas
14:02ou álcool,
14:03como o excesso de velocidade,
14:06como as ultrapassagens indevidas,
14:08nós temos hoje caminhões,
14:10carretas de grande comprimento,
14:13então, hoje,
14:13para fazer uma carreta
14:14de grande comprimento
14:15para fazer uma ultrapassagem
14:18numa outra carreta
14:19de grande comprimento,
14:20vai demorar muito
14:22de fazer essa ultrapassagem,
14:24principalmente,
14:24quando ela for feita
14:25num local proibido ultrapassagem.
14:28Então,
14:29aí,
14:30você...
14:30Uma carreta com excesso de peso,
14:32com excesso de velocidade,
14:33fazendo um local...
14:34Uma ultrapassagem
14:35num local indevido,
14:37se ele bater de frente com o ônibus,
14:38a tragédia está formada.
14:39Essa é a equação da morte.
14:41Então,
14:42a gente pede que os caminhoneiros...
14:44não excedam a velocidade,
14:45não usam álcool nem drogas,
14:47e vai dirigir,
14:48não excedam a velocidade,
14:51e não cometam ultrapassagens devidas.
14:54Isso aí é o básico
14:56para a gente conseguir
14:57diminuir a sinistralidade.
14:58Coisa que tem acontecido,
15:00tá?
15:00Nós temos acontecido isso
15:01na Polícia Rodoviária Federal,
15:03tudo o que eu falei aqui
15:04do planejamento operacional
15:05da PRF,
15:06ele está sendo feito,
15:08tanto que nos nove primeiros meses
15:11do ano,
15:12nós tivemos um índice
15:13de sinistralidade grave,
15:15sinistralidades com mortos,
15:17menores do que o ano anterior.
15:19O sinistro,
15:20ele ocorre,
15:21não somente,
15:23vamos dizer assim,
15:24ele deixa de ocorrer,
15:25não somente pelo trabalho
15:26da Polícia Rodoviária Federal.
15:27A gente precisa
15:28da atuação dos motoristas,
15:31uma questão da educação
15:32para o trânsito,
15:33tem a parte de infraestrutura viária,
15:34que é um trabalho
15:35que nós fazemos também,
15:37junto com o DENIT,
15:38tem a parte do aumento do fluxo,
15:40o aumento da frota,
15:42ou seja,
15:42são variantes
15:43que influenciam
15:45no aumento da sinistralidade.
15:46E mesmo assim,
15:47com tudo isso,
15:48a Polícia Rodoviária Federal
15:49vem fazendo um trabalho incessante
15:51e está dando resultado.
15:53Em cima dos trechos críticos,
15:54nós estamos diminuindo
15:55a sinistralidade
15:56em relação ao ano passado.
15:58Isso é um motivo muito bom,
16:00porque demonstra
16:01que nós estamos
16:02no caminho certo,
16:02no combate ao alto índice
16:07de sinistralidade
16:08e preservar vidas.
16:10Com relação ao roubo de carga,
16:11falando muito
16:12com os nossos parceiros
16:15de trecho,
16:17os caminhoneiros,
16:18procurem locais,
16:19muitos dos furtos
16:20e dos roubos
16:22acontecem em locais
16:23onde eles estão descansando,
16:25no local de descanso.
16:27Então, procurem buscar
16:28locais mais seguros,
16:30que tenham uma certa
16:33segurança patrimonial
16:36para que eles possam
16:37pousar nesses locais
16:39e tenham
16:40uma tranquilidade maior
16:43até para dormir,
16:44porque eles precisam dormir
16:45mesmo para poder dirigir
16:47no dia seguinte
16:48com mais segurança.
16:49Então,
16:50eu acho que essa é a principal,
16:54a questão da segurança,
16:55é buscar locais
16:56de parada
16:57com o menor índice
17:01de roubo
17:02daqueles locais,
17:04tenham uma maior segurança.
17:06Então, procurem não dirigir
17:07à noite em locais
17:09que já são
17:09pré-determinados,
17:11que têm maior sinistralidade,
17:12como você mesmo falou aí
17:13nas divisas de São Paulo
17:14e Minas.
17:15Se puder não trafegar
17:16à noite nesses locais,
17:18já ajuda bastante.
17:19Enfim,
17:20é buscar sempre
17:21a sua segurança,
17:22sua segurança orgânica
17:24quando ele estiver
17:25no descanso
17:26e também
17:26quando estiver trafegando,
17:28buscar não estar
17:29à noite
17:30nesses locais
17:32que eu acabei de falar.
17:33Em nosso site,
17:34você pode ler
17:35a reportagem completa
17:36sobre os roubos de cargas
17:38e também a outra parte
17:39dessa série especial,
17:40na qual falamos
17:41sobre acidentes
17:42envolvendo carretas.
17:43e aí
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