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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) declarou que a instituição da prisão perpétua no Brasil "não é nenhum absurdo" diante da gravidade do crime organizado.

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Transcrição
00:00Pois é, agora sobre terços de freitas, eu quero trazer também a pauta relacionada à segurança pública, que foi a primeira parte ali do Misael.
00:07E vamos colocar novamente a fala do governador de São Paulo, pra gente analisar bem o tom que ele está utilizando pra falar sobre segurança pública. Pode rodar.
00:16A mudança de legislação, ela é bem-vinda e ela é necessária.
00:20E eu defendo algumas mudanças que sejam até radicais. Que a gente comece a realmente enfrentar o crime com a dureza que o crime merece ser enfrentado.
00:31Eu não acho, por exemplo, nenhum absurdo você ter a prisão perpétua no Brasil. Eu acho que a gente tem que aproveitar pra repassar aquilo que a gente está fazendo.
00:40Mal comparando, vamos ver o que o Bukele fez em El Salvador. O que era e o que é.
00:46Agora, se a gente traz segurança pras pessoas, a gente está trazendo também segurança para os investidores.
00:53Gani, você viu um tom bastante eleitoral? Porque quando você defende uma pauta que é tão específica como prisão perpétua e que demanda um debate nacional, você está se colocando já nessa posição, né?
01:06Total, né? Não é uma pauta estadual, é uma pauta supranacional, né?
01:13Então, enfim, ele está falando ali como candidato. Ele está tocando num dos principais temas das eleições de 2026, que é a segurança pública.
01:24E é algo que muitos brasileiros desejam. Não é só o endurecimento penal. É a possibilidade de prisão perpétua.
01:32E outro ponto que ele faz, que é muito interessante, porque geralmente as pessoas fazem análise contrária, dizendo o seguinte, olha, quando você tem uma situação econômica ruim, isso leva à criminalidade.
01:45O Tarcísio, de maneira muito inteligente, ele inverte. Ele fala, olha, quando você tem muita criminalidade, isso gera prejuízos na economia.
01:54Então, se você tem um ambiente de menos criminalidade, isso atrai investimentos, isso também traz prosperidade econômica.
02:04Então, é um discurso já, um discurso de campanha e um discurso bem colocado.
02:09Fala, seu Henrique Krigner, que está de volta agora conosco.
02:13Voltei, Evandro. Obrigado pela paciência. E realmente é um discurso nacionalizado e é discurso de campanha já, especialmente repetindo o que a gente trouxe no começo,
02:24que a tônica da eleição do ano que vem vai ser segurança pública e vai ser também a pauta econômica.
02:31E o que o Tarcísio traz é muito importante, a questão de revisitar agora.
02:35Não pode cair na questão de só fazer promessas.
02:40Eu, pessoalmente, sou a favor de prisão perpétua no Brasil.
02:43Acredito que essa é uma medida muito importante, porém, ela não pode ser sozinha,
02:47porque já é a teoria própria, na teoria e na prática já é comprovado.
02:51Não adianta você apenas endurecer penas.
02:54Penas duras não inibem o crime.
02:57O que vai inibir o crime é a certeza de punição.
02:59Então não adianta falar assim, ah, vai ter prisão perpétua, mas aquele que por pego consegue sair na audiência de custódia,
03:06consegue sair com habeas corpus aqui, faz um puxadinho aqui, uma emenda jurídica ali
03:12e em dois, três anos já está fora da rua ali, não precisa, a pena não vai ser longa o suficiente.
03:18Então é isso que precisa ser focado também.
03:20O governador não pode plastificar agora o discurso, apesar de ser uma pauta legítima e que eu pessoalmente concordo muito.
03:28Bruno Mousa.
03:29Exato, eu também concordo bastante.
03:32Eu acho que o Brasil precisa encarar uma nova visão.
03:36A Constituição de 88 foi elaborada.
03:38Quando o Brasil recém saía do governo militar, o mundo era outro.
03:42Lembremos que a gente ainda vivia a Guerra Fria, não tinha caído o muro de Berlim ainda em 1988.
03:48As coisas mudaram, o pensamento mudou, as demandas mudaram.
03:51A tecnologia avançou de uma maneira impressionante, que talvez a gente não conseguisse metrificar naquela época.
03:58Então, para isso, as regras do jogo também precisam ser adaptadas.
04:02E a gente precisa começar ao que eu sempre menciono aqui, ao Prêmio Nobel de Economia Gary Becker em 92,
04:08que ele tem um livro muito legal de ser estudado de forma simples, que é a Teoria Econômica do Crime.
04:14Mostrando que, exatamente como qualquer decisão, você analisa qual é o retorno frente à possibilidade de punição que você vai ter.
04:25Como no Brasil a possibilidade de ser punido por um crime é relativamente baixa,
04:30frente ao prêmio do risco do eventual roubo, ou o que quer que seja, você tem um incentivo a isso.
04:36Então, as regras precisam urgentemente ser alteradas para que o Brasil possa entrar, por fim, no século XXI,
04:42porque a gente ainda está parado no século passado.
04:44Olha, eu quero aproveitar também e trazer um pouquinho de manifestação da nossa audiência,
04:48mas, dessa vez, sobre serviço.
04:52Rapidamente, antes da gente voltar à questão do Eduardo Bolsonaro, que o Gani quer acrescentar,
04:55e eu quero ouvir também o Henrique Kriegner.
04:57Vamos trazer aqui o Demetrios Trindade, que me mandou.
04:59Sobre denúncias de falta d'água na região central,
05:03ruas Riachuelo, Senador Feijó e adjacências estão com fornecimento de água prejudicado.
05:07O Juarez Teodoro, que nos mandou, disse que já avisou a Sabesp,
05:11mas que ainda não há uma previsão para regularização do fornecimento de água nessa região.
05:17Região central extremamente movimentada e as pessoas precisam, então, desse serviço restabelecido.
05:23Vamos colocar aqui no telão, então.
05:25É legal.
05:25Ah, tem mais um agora?
05:27Ô, Deus Pai Todo-Poderoso.
05:29Deixa eu organizar um negócio aqui, então.
05:30Estou falando da água ainda.
05:31Espera um pouquinho.
05:32Então, o nosso telespectador, Juarez Teodoro, avisando aí,
05:37se o pessoal da Sabesp estiver de olho, por favor, dê um retorno a essas pessoas,
05:42exatamente porque é um serviço que elas pagam justamente para receber com qualidade.
05:47Sobre a questão do Tarcísio de Freitas,
05:48há um outro comentário que agora a gente vai jogar aqui no nosso telão.
05:51do Santiago, prisão perpétua, aí os bandidos vão ficar perpetuamente controlando o crime de dentro dos presídios.
05:59Falando muito sobre o quanto hoje essas estruturas são utilizadas pelas facções criminosas
06:03para crescerem, para aumentarem ainda mais os seus braços.
06:08Você compreende dessa forma, Krigner?
06:10Não, se essa for a lógica, então vai fazer o quê?
06:15Vai soltar?
06:16E aí eles vão coordenar de fora, né?
06:18A questão da prisão perpétua, e o próprio Tarcísio citou o caso de Bukele,
06:23é nos presídios de segurança máxima, onde não tem conexão do preso,
06:28ele não recebe visitas, ele não tem visita íntima, não tem saidinha,
06:32não tem nenhum tipo de benefício e ele fica ali até o resto da vida,
06:36pagando pelo crime que ele cometeu.
06:39E pra você, Gani?
06:40Não, eu concordo com o Krigner.
06:42Na verdade, a prisão perpétua, você está sinalizando um endurecimento de penas, né?
06:48O bandido, ele toma a sua decisão de cair no crime baseado numa decisão de risco e retorno.
06:54Dado que ele não tem o freio moral, a gente tem o freio moral.
06:57A gente não cai na criminalidade, mesmo com leis fracas,
07:02a gente não vai cair na criminalidade porque a gente tem o freio moral.
07:05O bandido, ele não tem o freio moral, então ele precisa de um freio da justiça.
07:09E qual que é esse freio da justiça?
07:10Olha, se o risco de você cometer um crime for superior ao benefício,
07:15e aí no caso a prisão perpétua, opa, não vou pra criminalidade.
07:19Então eu vejo que se ocorrer prisão perpétua e se de fato não for apenas no papel,
07:25mas for praticada mesmo, juízes autorizarem prisão perpétua,
07:29isso tem um efeito de redução da criminalidade, sim.
07:31Qual é a tua análise, hein, Bruno Moussa?
07:35Exatamente nessa mesma linha.
07:36O que o Alan falou é basicamente o estudo que eu mencionei agora aqui do Prêmio Nobel.
07:41Você endurece a pena, você traz uma dificuldade maior, uma punição maior
07:48pra uma tomada de decisão de alguém que não tem o freio moral.
07:51E convenhamos, assim, a gente tem N casos de pessoas que incidiram no crime de forma brutal e de ondo
08:00em que é como se você perdesse a sua chance, ou mais de uma que teve, de conviver em sociedade.
08:06Você já mostrou, se mostrou como uma pessoa que não consegue respeitar as regras mínimas de conduta
08:14de respeito ao próximo, ou seja, você acha que pode tomar o que é do outro,
08:19você pode agir com violência, batendo na pessoa ou matando a pessoa por um bem material.
08:24Assim, desculpa, essas pessoas, no meu entender, trazem um custo muito maior,
08:29e não tô falando financeiro, para a sociedade como um todo,
08:33tirando a vida, muitas vezes, de pessoas inocentes.
08:35Por que que essas pessoas, que não poderão voltar porque foram mortos por esses bandidos,
08:41por que ele terá o direito de voltar às ruas,
08:44ao passo que a família que perdeu o seu ente querido, honesto,
08:47não tem mais o direito de manter a sua família?
08:49Eu acho altamente plausível essa discussão.
08:52Agora, eu queria retomar a nossa conversa também,
08:54em relação a Eduardo Bolsonaro e as críticas que tem feito ao governador Tarcísio de Freitas.
08:59O que você queria acrescentar, Gani?
09:00Não, eu fiz um paralelo, né, você tem uma psiquiatra suíça, muito famosa,
09:06Elizabeth Kubler-Ross, que ela diz o seguinte,
09:09você tem, num luto, você tem cinco fases, né,
09:12e aí eu fiz um paralelo, mais ou menos, com o que viveu ali o bolsonarismo, né.
09:17Então, a primeira fase é a negação, você acha que aquilo não ocorreu, você nega.
09:23Então, se a gente fizer um paralelo, foi quando o Bolsonaro perdeu as eleições, né,
09:27e aí você tinha todo aquele discurso, calma, em 48 horas vai acontecer alguma coisa,
09:31em 72 horas vai acontecer alguma coisa, né,
09:34uma negação daquilo que tinha ocorrido.
09:37Depois você tem uma fase da revolta, né,
09:40todo mundo fica muito revoltado numa fase de luto, fazendo um paralelo à raiva, né,
09:44então você teve ali o acampamento em frente aos quartéis,
09:47uma revolta muito grande, depois até o 8 de janeiro.
09:51Depois da revolta, você vai pra Barganha, né,
09:54que você começa ali no luto, é claro que é uma barganha espiritual,
09:58mas a barganha ali seria, ah, Magnitsky,
10:02a possibilidade do Tarifaz fazer algum efeito,
10:05não, vai ter um acordo ali com a Suprema Corte,
10:08vão soltar o Bolsonaro, vai ter uma pressão do Congresso,
10:11hum, não deu certo.
10:13Depois da fase da barganha, vem o quê?
10:16A depressão, puxa, né, perdi mesmo o ente querido.
10:20Perdemos mesmo, Bolsonaro está inelegível e está preso.
10:24Vem a depressão, aquela ducha de água fria.
10:27E por fim, vem a aceitação quando você recomeça.
10:31Talvez, né, a gente olhe tudo,
10:33todas essas fases tenham ocorrido e talvez
10:36Eduardo Bolsonaro já esteja até numa fase de aceitação.
10:39Pô, peraí, agora eu tenho que, vida que segue,
10:42e eu tenho que apoiar o Tarcísio,
10:43que é uma esperança aí para soltar o meu pai.
10:46Fala, Crigny, o que você pensa sobre Eduardo Bolsonaro
10:48e essa necessidade que talvez ele esteja encontrando agora
10:51de mudar a opinião e aquilo que ele fala sobre Tarcísio
10:54diante de um projeto que seja maior
10:56e que vá além, inclusive, dos interesses só da sua família?
11:01Eu não sei se é mudar a opinião, viu, Evandro?
11:04Eu acredito que o Eduardo Bolsonaro,
11:05ele está sendo, de uma maneira, forçado a ser pragmático.
11:10E é aquilo que nós temos falado aqui repetidas vezes, né?
11:13Existe uma diferença entre aquilo que eu quero,
11:15aquilo que eu espero, que eu gostaria,
11:17e aquilo que é possível de ser feito.
11:19E o nosso trabalho do dia a dia é transformar a nossa vida
11:22dentro do possível, cada vez mais próximo
11:25daquilo que eu gosto, daquilo que eu imagino ou idealizo,
11:28que seria o cenário ideal.
11:29No caso do Eduardo Bolsonaro e de muitos também,
11:32esse processo, ele é doloroso e está acontecendo agora.
11:36Então ele tem uma opinião a respeito do Tarcísio,
11:38ele foi muito vocal a respeito do Tarcísio,
11:40mas ele também vê no cenário.
11:41Quem é que tem a possibilidade, quando se roda uma pesquisa,
11:45seja no Norte, no Nordeste, no Brasil,
11:48quem é que tem a possibilidade eleitoral hoje,
11:50amanhã pode ser outra coisa, mas hoje,
11:52de derrotar o Lula no pleito do ano que vem?
11:56É o Tarcísio.
11:56Não tem outro candidato da direita, nem ele mesmo,
11:59nem ele com o irmão, ele com a madraça,
12:02ele com quem quer que seja,
12:04que consiga fazer, ter essa vitória.
12:06Então ele também se vê num lugar,
12:08ó, peraí, eu vou ficar aqui rejeitando e dizendo não
12:11àquele que já prometeu um indulto,
12:13aquele que também está do nosso lado,
12:15eu vou ficar aqui só batendo o pé porque não sou eu,
12:18ele tem esse lado aí também de lucidez que todo mundo tem.
12:22Agora, isso não significa que mudou a opinião,
12:25significa que ele está adotando uma postura
12:27mais pragmática que é necessária,
12:30porque a direita não pode cometer o erro,
12:33e aí eu quero dizer o recorte da direita conservadora,
12:35especialmente aquela que apoia Bolsonaro,
12:38de cometer o erro que foi cometido em 2022,
12:41por exemplo, pelo Partido Novo,
12:43pelo MBL e por outras forças,
12:45de dizer, olha, Lula e Bolsonaro são a mesma coisa,
12:48votem qualquer um que vai dar na mesma.
12:50E aí você tem Lula ganhando,
12:52então seria muito errado do bolsonarismo
12:55ter essa mesma postura agora,
12:56de dizer, olha, Tarcísio e Lula são a mesma coisa,
12:59votem qualquer um que vai dar no mesmo.
13:01Não vai dar no mesmo,
13:02a gente sabe que são dois projetos muito diferentes,
13:04embora você possa ter discordância com os dois,
13:07mas são duas frentes muito opostas, né?
13:10Olha, eu quero trazer mais um comentário
13:12sobre o lance da prisão perpétua,
13:13eu quero saber a opinião de vocês.
13:15O Adilson mandou,
13:16para pobre, prisão perpétua,
13:17para bandido, amigo, anistia.
13:20Não, tem que ser para todo mundo, né?
13:22A prisão perpétua para todo mundo.
13:25O conceito de democracia, Adilson,
13:27e eu defendo muito isso,
13:28é igualdade perante a lei.
13:30Então, para o pobre, para o rico,
13:33para o poderoso,
13:34mas eu concordo com você
13:35que no Brasil,
13:37e principalmente após o fim
13:40da possibilidade de prisão
13:41em segunda instância,
13:44e hoje, se você tem bons advogados,
13:47você consegue postergar a decisão
13:50e você vai enrolando na justiça
13:52até levar o caso para o Supremo.
13:53Então, você vai para a primeira instância,
13:55segunda instância, STJ,
13:56e depois Supremo.
13:58E assim você fica 20 anos.
13:59Mas você está argumentando isso
14:00justamente por conta do caso
14:02de Jair Bolsonaro não ter sido
14:03dessa maneira?
14:04Porque hoje,
14:05a discussão sobre anistia
14:06o envolve também.
14:07Eu estou falando assim,
14:08de uma maneira geral,
14:09hoje no Brasil,
14:10se você tem bons advogados,
14:12você consegue jogar isso
14:15lá para frente,
14:16levar o caso até o Supremo
14:17e responder em liberdade
14:18durante muito tempo.
14:20Então, eu concordo aqui com ele
14:21o seguinte, olha,
14:22prisão perpétua,
14:24mas com igualdade perante a lei.
14:26Porque hoje, do jeito que está,
14:27Evandro, de fato,
14:28se você tem dinheiro,
14:30você tem bons advogados,
14:31você fica postergando a decisão,
14:34porque você não tem mais
14:35a possibilidade de ser preso
14:36na segunda instância.
14:38Então, você leva até o Supremo.
14:41E antes você já tinha
14:43essa possibilidade de prisão
14:44após segunda instância.
14:45Kriegner,
14:46a prisão perpétua para o pobre
14:48anistia para quem tem condição?
14:49Não, de maneira alguma.
14:53E, na verdade,
14:53aí tem um entendimento equivocado
14:56do que seria aplicado
14:57à prisão perpétua,
14:57não é para qualquer tipo de crime.
14:59A prisão perpétua,
15:00geralmente,
15:01nos países que adotam isso,
15:03é para crimes hediondos
15:05e crimes criminosos,
15:08que cometem crimes
15:09que oferecem riscos
15:10correntes à população.
15:12Então,
15:13uma pessoa que planejou
15:14o assassinato de inúmeras outras,
15:16uma pessoa que fortaleceu
15:17uma rede de crime organizado,
15:18enfim, essa pessoa teria
15:20que pagar por crime,
15:22por prisão perpétua.
15:23Não é necessariamente
15:24que todo crime
15:26levaria à prisão perpétua
15:27ou mesmo até aqueles crimes
15:28que têm penas longas
15:30permitiria-se, então,
15:31uma prisão perpétua.
15:33Mas é aqueles que oferecem risco
15:35e cuja chance
15:36de restauração social
15:38é baixíssima.
15:40Fala, seu Bruno Musa,
15:41para a gente fechar aqui
15:42essa parte do nosso debate.
15:44É uma grande confusão.
15:45Eu entendo super
15:46o que o nosso
15:48telespectador Adilson
15:50colocou.
15:51Mas eu acho que isso
15:52faz parte um pouco
15:53dessa briga que parece
15:54que foi colocada
15:55na base da sociedade
15:55que ela não deveria existir.
15:58Rico, pobres,
15:59altos e baixos.
16:00Enfim, nós estamos todos aqui
16:01buscando uma sociedade melhor.
16:03Se você acredita
16:04que o caminho é um
16:05e eu o outro,
16:06pelo lado moral,
16:07a ideia é que nós
16:08consigamos chegar
16:09numa sociedade melhor.
16:10E aí a gente vai evoluindo.
16:12A pauta aqui
16:13não tem a ver
16:13com o nome
16:14A, B, C ou D,
16:15mas sim com crimes
16:17com os quais
16:18estamos aqui comentando.
16:19Determinados crimes
16:20seriam passíveis
16:21depois de uma discussão
16:22de uma mudança de regra
16:23com o crime
16:25de prisão perpétua.
16:27Mas eu acho que
16:28nesse caso, Musa,
16:29não seria um debate
16:29que foi colocado,
16:30mas é como a sociedade
16:31se apresenta.
16:33Naturalmente,
16:33pessoas mais privilegiadas
16:35têm acesso
16:35a lugares
16:37onde talvez
16:37elas consigam
16:38chegar a,
16:40digamos,
16:41liberdades
16:42que pessoas
16:43pobres
16:44não atinjam.
16:45Então também
16:45não dá pra gente
16:46deixar de olhar
16:46pra isso,
16:47senão esse problema
16:48jamais será resolvido.
16:50Eu concordo
16:50e você não acha
16:51que isso também
16:52é oriundo
16:53de uma sociedade
16:54onde os incentivos
16:55perversos
16:56favorecem a isso mesmo?
16:57Justamente aqueles
16:58que dizem trabalhar
16:59para os mais pobres
17:00são aqueles que criam
17:02as burocracias
17:03e os incentivos perversos
17:04pra que quem tem dinheiro
17:06consiga esses privilégios.
17:08Só que, obviamente,
17:09eles nunca dirão
17:10isso como verdade, né?
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