Pular para o playerIr para o conteúdo principal
A mulher que só falta ter gado porque manda tudo na Fazenda entrou em Pânico nesta quinta (27), meu povo! Adriane Galisteu chegou no estúdio para falar sobre a sua estratégia de como colocar o show de volta ao reality e como lidar com Dudu Camargo. Afinal de contas, não é para sempre passar o pano, né? (Principalmente passar a toalha) Ela ainda destrinchou o seu documentário "Meu Ayrton", revelando os bastidores de um dos maiores romances do Brasil, além de confessar que um dos maiores heróis do Brasil - junto com Fuzil, é claro - era um cara "fora da caixa", que só pensava em corrida… parece que ela teve que dar um "aperto nos botões" para ele relaxar! Agora só tô esperando a versão dela do “Meu Pânico”.

Assista ao Pânico na íntegra:
https://youtube.com/live/IRYWQXdViG0?feature=share

Canal WhatsApp Entretê:
https://whatsapp.com/channel/0029VaeCbOCDjiOZ3gtYeh3R

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
http://www.youtube.com/panicojovempan

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/programapanico/

X (Twitter):
https://x.com/programapanico/

Instagram:
https://www.instagram.com/programapanico/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@programapanico

Threads:
https://www.threads.net/@programapanico

Kwai:
https://kwai.com/@ProgramaPanico

#JovemPan
#Pânico

Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Ô Galisteu, e o... Porra, documentário seu, show, né?
00:03Você tá... Quem aqui assistiu?
00:04Eu, meu vida. Tá lá na HBO.
00:06Eu assisti o dia inteiro. Tenho apenas uma crítica do documentário.
00:09Ele não foi convidado.
00:10Não, é rápido.
00:11São dois episódios de 45 minutos.
00:13Ele é muito rápido, mas o que eu acho fantástico?
00:16Tem um lado seu que você focou na tua carreira e é muito legal de você...
00:22As pessoas não sabiam disso.
00:23Porque na década de 90 que eu participo, você ia muito em programa de televisão.
00:27No Gugu. E era muito sofrido, imagino, pra você.
00:31As perguntas que faziam pra você no programa.
00:33É, até mostra um pouquinho.
00:33Mostra esse momento, né?
00:35Do que? Do Senna, você diz?
00:37É, porque a Galisteu, ela entrou no momento do Senna, né?
00:40Você foi culpada pela morte do Senna, né?
00:42Você mostra muito no documentário isso.
00:43E oportunista. As pessoas iam no programa do Gugu e falaram
00:47Você é oportunista. Isso mexeu muito com você, né, Galisteu?
00:50É, eu acho que foi uma época que não era só comigo.
00:53A imprensa, de uma maneira geral, era bruta.
00:56Era muito bruta.
00:57Então, o jeito de entrevistar as pessoas era um jeito meio estranho.
01:01Eu fico pensando assim, uma pessoa sai de casa, vem aqui, ganha zero pra ser maltratada.
01:07Então, eu não venho, né?
01:09Então, assim, a pessoa saía da casa dela, no meu caso.
01:12Eu vivi durante um ano dando entrevista.
01:14Pra as pessoas me reconhecerem, saberem quem eu era, me chamarem pelo nome.
01:19Enfim, e aí eu saía de casa, ganhava zero, sentava pra te dar uma entrevista e me maltratava.
01:23E isso era uma coisa muito comum.
01:26Foi assim, tanto que eu mostro lá momentos com o Clodovil, momentos com a própria Marília Gabriela, com o Jô, ele sendo casca comigo.
01:35Tanto que depois fiquei super amiga do Jô, sou super amiga da Marília.
01:38Mas era uma fase, era um jeito da imprensa que não cabe mais no dia de hoje.
01:42Você pode até contestar.
01:44Você pode, ninguém tá falando que você tem que gostar de todo mundo.
01:46Mas até na maneira de perguntar, você tem que saber perguntar.
01:50Você não pode ofender uma pessoa, assim, gratuitamente.
01:53Hoje com as redes sociais, eu acho que tá muito diferente.
01:56Porque todo mundo hoje tem uma forma de se defender.
01:58Você pode responder, né?
01:59Você vai lá e fala, ó, não gostei disso, gostei disso.
02:02Naquela época você não tinha essa alternativa.
02:04Eu dependia muito da imprensa.
02:06Então eu aprendi...
02:06Mas é que você era sozinha também, né?
02:08E eu aprendi a lidar um pouco com essa relação, sabe?
02:11Eu fui criando uma casca.
02:13Em que momento que você notou que as pessoas estavam te respeitando
02:18e não vendo você só como namorada do Senna?
02:20Talvez como uma menina aproveitadora, que queria a fama em cima do cara?
02:24Em que momento você falou, ó, agora a turma tá me respeitando aqui
02:28e vou tocar minha carreira e o resto a gente já conhece, né?
02:33Em que momento que você notou isso?
02:34Você sabe que eu acho que eu nunca me dei conta, assim,
02:38quando isso mudou.
02:40O fato é que eu sempre olhei muito pra mim.
02:43Eu olhei muito pro meu trabalho.
02:44Então eu nunca me...
02:45Não quer dizer que eu não tô nem aí pra opinião dos outros.
02:47Mas na verdade, ninguém pagou minhas contas.
02:50Exatamente.
02:51Até hoje é difícil pra mim.
02:53Até hoje eu escuto um monte de não.
02:54E até hoje tem um monte de gente que eu sei que deve imaginar mil coisas.
02:59Por isso que tem aí hoje o meu Ayrton,
03:01que é pra pessoa entender um pouquinho mais.
03:03Saber um pouquinho mais e perceber que uma história tem muitos lados.
03:09Um homem como o Ayrton merece ser contado de todas as formas.
03:14Tudo que já saiu dele, livro, documentário, filme,
03:18é tudo válido.
03:19Porque ele é um cara que não merece morrer.
03:21As pessoas precisam saber quem ele foi.
03:23E todas as gerações precisam acompanhar.
03:25Só que cada lado tem um jeito de contar.
03:29O Ayrton, comigo, como namorado, ele foi de um jeito.
03:32Como amigo, ele era de outro.
03:34Então, assim, se você tiver que contar uma história do Emílio,
03:38você vai contar um Emílio.
03:39Sim, a perspectiva.
03:40A Pipera vai contar outro Emílio.
03:42Cada um tem uma perspectiva.
03:43Porque a gente tem um jeito diferente de lidar com as coisas.
03:46Então, de verdade, eu nunca me incomodei muito com essa questão.
03:50E até hoje eu sigo trabalhando.
03:52Eu sigo fazendo o meu.
03:54Como eles vão me respeitar?
03:55Se não vão me respeitar.
03:56Eu me respeito.
03:57Sim.
03:58E a partir desse momento, eu acho que você acaba entrando o respeito.
04:00Mas por isso que você fez o documentário?
04:02Não.
04:02Foi pela...
04:05Porque teve um do outro...
04:06Não, não foi uma resposta.
04:07Teve a série.
04:08Que ela apareceu muito pouco na série.
04:10Sacanearam.
04:11Todo respeito.
04:11Sacanearam, pra ser sincera.
04:13É, eu acho que assim, na série...
04:14Não sei se vocês assistiram a série.
04:15Sim, os dois.
04:16A série também é brilhante.
04:18Uma série espetacular, muito bem feita.
04:20Isso é incrível.
04:21Só que não é uma série que...
04:22É uma ficção.
04:24Essa é uma verdade.
04:25Então, assim, aquela história é uma ficção.
04:28Tanto que eles tratam como ficção.
04:31Né?
04:31Tem muita coisa que é verdade ali.
04:33Deve ter.
04:34Mas é uma ficção.
04:35Então, por que eu falo que é ficção?
04:37Porque a partir do momento em que o último ano e meio de vida dele não tem...
04:41Já fica um pouco mais difícil de contar essa história.
04:44Mas eu não pensei em contar.
04:46Eu não...
04:47Pra mim, isso tava resolvido no meu livro, lá em 1994.
04:49Eu não ia mais mexer nesse lugar.
04:52Só que teve uma repercussão tão gigantesca.
04:54Essa série.
04:55Que eu...
04:55As pessoas começaram a tomar...
04:58Fizeram uma onda e uma proporção tão grande.
05:00Na semana do lançamento da série.
05:02Que eu recebi proposta de absolutamente todos os streamings pra fazer.
05:06E aí eu pensei dez vezes.
05:09E eu tenho que aqui agradecer meu marido Alexandre.
05:11Que é meu empresário.
05:12É meu marido há muitos anos.
05:13A gente já tá junto há 17 anos.
05:15Ele fala que são 130 anos de casado, mais ou menos.
05:17Que aguento o tranco também, né?
05:19Aguento o tranco.
05:19De receber.
05:20Você tá falando do Sena com a sua relação, né?
05:22Ele sentou...
05:23Carnal, né?
05:24Quando ele ouviu tudo isso, ele falou...
05:26Vem cá, vamos começar a olhar pra isso.
05:28Eu acho que você deve contar a sua história.
05:30Porque pouquíssimas pessoas sabem da sua história.
05:33E eu falei...
05:33Ah, mas pra que eu vou mexer nisso de novo?
05:35Porque as pessoas estão querendo.
05:36Se as pessoas estão querendo ouvir, eu acho que é um caminho muito natural você contar.
05:41Trinta anos depois.
05:42Ainda tem gente viva.
05:44Porque assim, o que acontece?
05:45Que aos poucos, as pessoas que viveram essa história vão sumindo, né?
05:48Exato.
05:49Mas não estão mais aí.
05:50Então você precisa também contar essa história com outros olhos, né?
05:55Então a gente conseguiu...
05:56E a mais...
05:57Mas as pessoas próximas ali, que eu digo, de imprensa e tal, que estavam ali, sabiam tudo isso.
06:07Não, dessa história que eu conto, não.
06:09Não?
06:09Você acha que não?
06:10Sabe que não?
06:10Porque ele vai saber o que eu tô falando.
06:12Quando você assistir, depois você vai me ligar pra me contar.
06:14Tem uma coisa muito legal, que as pessoas não sabiam.
06:19Não é legal, é pesada.
06:20Mas que eu acho que eu administro isso muito bem na série.
06:24Que é esse momento que eu fiquei calado até a morte do meu irmão.
06:27Total, né?
06:27Que o teu irmão teve problema com droga.
06:29É, então até 1996, o Ayrton morre em 94, e até a morte do meu irmão, muita coisa
06:36eu não contei, escondi, menti, porque eu não podia falar, eu não podia me expor.
06:41Então isso ficou muito mal...
06:43Meio mal para.
06:45Parecia que eu tava meio mentindo, meio esquisinha, misteriosa.
06:47É, porque você tem a exposição sua, pessoal, e do Ayrton Senna, que é um ídolo nacional
06:50que você vai envolvendo de vida, né?
06:52Mundial.
06:53Entendeu?
06:53Então ficou meio...
06:54Problema familiar, né?
06:56Eu não podia contar muito, então eu te dava uma resposta até a página...
06:59na dois, e aí aquilo ficava meio...
07:01Não era uma coisa muito clara.
07:04Isso fica muito claro agora.
07:05Então, assim, eu me sinto hoje plena para contar.
07:09Tenho certeza dessa história, 30 anos depois, no auge dos meus 52 anos, eu consigo contar
07:14com esse olhar de uma mulher madura, vivendo aquela experiência de uma menina de 19 anos
07:19de idade.
07:20Que quando eu conheci ele, eu tinha 19 anos de idade.
07:21Então, mas isso foi a família, a família que não queria, porque você, porra, tava no auge
07:27da sua beleza, e o cara se apaixonou por você.
07:30Porque até então o Senna era só correr de automóvel.
07:32O foco dele era só...
07:33O foco dele era aquele cara McLaren lá, ele só pensava nisso.
07:37Quando ele viu você, ele ficou louco.
07:38Ele mudou um pouco.
07:39Então, ele ficou louco.
07:41Ele só queria...
07:42E ficar pro Senna e no Lama Light.
07:43O que deu a Galalau, o que deu a Galalau, ia pro Lama Light, ia no Geller.
07:47O cara era no Lama Light.
07:48O cara ficou maluco.
07:49O cara não vai pra balada.
07:49Ele parou de pensar no Prost.
07:51Senna fumou um cigarro.
07:52Aí, começou a fumar.
07:53Fumou por causa da...
07:54Começou a fumar, Malboro.
07:55Meu Deus.
07:56A gente...
07:57Fumava Malboro.
07:58Escondido, mano.
07:59Bebia, fumava.
08:00Tomava uísse.
08:01E aí, e aí, você sabe disso.
08:03O cara ficou, ele ficou loucaixo.
08:05Ficou viruleiro.
08:05Começou a sorrir.
08:06E foi isso, né, Adriane?
08:07Eu acho que isso fica bem claro também.
08:09Assim, os amigos, principalmente quem tava bem perto, amigo.
08:12Porque, né, nesse meu documentário, eu chamo todo mundo que não participou de nenhum.
08:17Mas que acompanhou a minha história.
08:18Então, assim, quem foi a pessoa mais importante na vida do Ayrton?
08:23Foi o doutor Antônio Carlos Géu Meio da Braga.
08:26O Braguinha.
08:26O Braguinha.
08:27Que aparece muito, te ajudou muito.
08:28Mentor.
08:30Era o melhor amigo, era mentor.
08:31Era o cara que o Ayrton ligava pra perguntar tudo de contrato.
08:35Era o cara que fazia ele rir.
08:37Era o confidente.
08:38Então, assim, o Braguinha foi quem me ajudou muito.
08:42Foi quem me...
08:43Acho que eu tô aqui dando uma entrevista pra vocês hoje, porque o Braguinha me ajudou
08:47muito lá atrás.
08:48A construir a carreira, né?
08:49Então, quando eu falo ele, falo ele, a esposa dele, a Luísa, a família dele, eu vivi
08:52de favor na casa dele um ano.
08:54Em Sintra, né?
08:55Em Portugan.
08:55Em Sintra, é.
08:56E aí, a história do Braga com ele nunca foi contada.
09:01Em nenhum documentário, em nenhum livro.
09:03Nunca falaram.
09:04Nunca falaram.
09:05Aí tem o Nuno Cobra, que era o personal.
09:07Treinador.
09:07Sim.
09:08Que também tá no meu doc.
09:09Aí tem a assessora de imprensa, a Betise.
09:13A Betise foi assessora de imprensa do Ayrton na Europa a vida toda.
09:18Ela sabe muito dele.
09:20Ela conheceu ele profundamente.
09:22Assim como o Braga.
09:23Como ela nunca deu uma entrevista.
09:25Como essas pessoas nunca participaram de outros documentários.
09:29Então, eu trouxe essas pessoas que eram muito próximas.
09:32O melhor amigo também tá no meu doc.
09:35Quem era o melhor amigo dele?
09:36Amigão, brother.
09:37De dar risada, de não falar de corrida.
09:39Era o Gordinho.
09:40Então, assim, todo mundo tá lá.
09:42Gordinho era bom.
09:43Gordinho ele que chavecava pro Senna.
09:45O Senna não podia chavecavar.
09:47O Gordinho mandava o bilhete.
09:48O Gordinho que pegava os telefones.
09:51Exatamente.
09:51Ó, Adriane, e esse...
09:53O Gordinho.
09:54Lá vem o Gordinho.
09:55Fala a pergunta.
09:57Esse Senna que ele falou, pô, começou aí na gallery e tudo mais.
10:01As pessoas que conviveram antes de você entrar na vida dele,
10:04o que que eles comentam?
10:05Fala, pô, depois que você entrou na vida dele,
10:08o Senna era assim e agora é desse jeito.
10:10O que que você lembra disso daí?
10:11O pessoal fala, pô, que legal.
10:13Isso aí que o Emílio falou.
10:14Eu acho que ele ficou mais relaxado.
10:15Ele sempre foi muito focado.
10:17Muito disciplinado.
10:19Exageradamente disciplinado.
10:21Ele sempre se cobrou demais.
10:23Eu até achava curioso, porque eu falava,
10:25poxa, você já é tricampeão mundial.
10:27Você precisa chegar primeiro que todo mundo.
10:29Você tem que ser o cara que mais treina.
10:30Porque na minha cabeça o tricampeão mundial pode dar uma relaxada.
10:33Mas ele fazia exatamente o contrário.
10:35Ele chegava antes, ele saia depois,
10:37ele deitava embaixo do carro.
10:38Ele fazia umas coisas que eu falava,
10:39não combina muito com o teu tamanho.
10:42E ele falava, eu só tenho esse tamanho porque eu faço isso.
10:44Então ele era exatamente o oposto do que eu imaginava.
10:48que eu falava com uma pessoa...
10:49Era uma mentalidade de Michael Jordan e Cristiano Ronaldo.
10:52Sabe, o cara completamente fora do normal.
10:55Ele era fora da caixa.
10:56E você mudou essa questão.
10:57Eu acho que eu dei uma apertada de uns botões ali.
11:01Que eu trouxe ele um pouco mais para uma vida um pouco mais relaxada.
11:05Por exemplo.
11:06O cara se apaixonou.
11:07Eu deixava o cabelo dele e falava,
11:08deixa seu cabelo mais comprido.
11:10Se apaixonou.
11:11Entendeu?
11:12Tira essa calça alta,
11:13abaixa um pouco aqui a altura da calça.
11:15Visual do Seninha, graças a você.
11:16Ele era mais tiozão, né?
11:18É, assim, tipo, vamos...
11:18Foi uma sunga speedo.
11:20Vamos tirar uma semana de férias.
11:21Ele falava, que isso?
11:22Vou tirar uma semana de férias.
11:23Isso para ele era inconcebível.
11:25Tirar uma semana de férias no meio do circuito.
11:28Esquece.
11:29No meio do circuito não tirava.
11:30Vai, vamos.
11:31Vamos, perturbei tanto que levei ele para o Taiti.
11:32Sabe, eu comecei a carregar ele um pouco por um lado,
11:36mas eu fazia isso no auge da minha irresponsabilidade, tá?
11:39Estou fazendo...
11:39Fazia isso, não era para...
11:41Com foco em prejudicar ou com foco...
11:43Não, era só para ele se divertir.
11:44Se divertir, né?
11:45Para a gente se divertir.
11:46Eu também queria me divertir.
11:48Eu achava que ele podia muito mais do que ele vivia.
11:51Sim.
11:51E, na verdade, eu não estava errada.
11:54Exatamente.
11:54Porque ele morre aos 33 anos, sem realizar sonhos.
11:58Sim.
11:58Sem conhecer boa parte do que ele podia ter conhecido.
12:00Porque ele conhecia o mundo inteiro, onde tinha o circuito de corrida.
12:03Só trabalho.
12:04Mas ele conhecia o autódromo e o hotel.
12:06É.
12:07Então, assim, ele não ia para um restaurante diferente.
12:10Ele não conhecia...
12:10Ficar no Motorhome.
12:11Ficar com o carro.
12:13Não, ele nunca foi para a Disney.
12:14Um cara que não viveu o que ele poderia ter vivido.
12:17Jovem.
12:17O que ele mesmo poderia ter se proporcionado.
12:20Tanto que depois de tudo, depois do acidente,
12:23a primeira coisa que muda na minha vida é o meu jeito de realizar as coisas.
12:27Eu sou uma mulher que realizo.
12:28Eu trabalho muito, eu ralo muito, mas eu realizo muito.
12:32Eu não deixo de viajar, eu não deixo de ter as coisas que eu tenho vontade de ter.
12:36Porque eu acho que a maior prova que eu tive da vida foi perder o meu pai,
12:40meu irmão e o Ayrton fora de hora.
12:42Meu pai morreu aos 54 anos de idade, o Ayrton aos 33 e o meu irmão aos 28.
12:46Caramba.
12:47Então, assim, está mais do que provado na minha vida que eu tenho que realizar sonhos.
12:50Então, mas você nunca foi do chororô, né?
12:53Nunca.
12:53Nunca se vitimizou.
12:54Nunca foi chororô.
12:56Isso aí não.
12:56Inclusive, a Galicia, você tinha quantos anos quando você conheceu o Senna?
12:5919.
13:0019 anos.
13:01E isso que aborda também lá no comentário,
13:04era que o Senna, você abriu mão da tua vida.
13:07Total, total.
13:08Não, ele tinha...
13:09Não tinha muito, né?
13:10Tinha pouco, mas abri mão do meu pouco.
13:12E fala da mãe dele, que ela te deu um envelope.
13:14Isso eu não sabia também que você teve uma relação.
13:17Tem muita coisa ali.
13:18Não, com a mãe até eu tenho...
13:19Ele dava uma ajuda de custo?
13:20Ele dava, ele me ajudava.
13:22Eu só conseguia viver a vida do lado dele, porque ele pagava as contas da minha mãe.
13:28Porque eu sou mulher que trabalhava.
13:28Ela trabalhava e ele falou, fica aqui.
13:30Eu falava pra ele, eu vou amar te acompanhar.
13:33Mas eu tenho que trabalhar e tenho conta pra pagar.
13:34Como é que faz?
13:35Se eu tô com você, quem que paga lá as contas?
13:38Eu já tinha um irmão.
13:39Meu irmão já tinha escolhido um caminho difícil.
13:42Minha mãe nunca pôde trabalhar muito em função disso.
13:45Ela ficava muito perto do meu irmão.
13:46E eu falava, não tenho como fazer essa escolha.
13:49E aí ele falou, tá bom, então vamos lá.
13:51Vamos chegar num número.
13:53Eu vou pagar pra tua mãe.
13:54Então todo mês ele depositava uma mesada pra minha mãe.
13:58Isso era...
13:58Pra algumas pessoas foi muito mal entendido.
14:00Porque na época você fazia modelo.
14:01Ela tinha o trampo.
14:02Ela tinha o trampo.
14:03Falou, meu, vem pra cá.
14:04É, eu fazia meio período.
14:05Eu trabalhava como vendedora numa loja.
14:07Na Yes Brasil, aqui na Lorena.
14:09Ó.
14:09E o resto eu trabalhava como modelo.
14:12Então eu fazia feira.
14:13Tinha feira pra caramba na época.
14:15Campanha.
14:15Foto.
14:16Fazia essas coisas.
14:17E isso me ajudava.
14:19E era o dinheiro que minha mãe contava.
14:21Porque meu pai recebia uma aposentadoria muito pequenininha.
14:25Então não dava muito.
14:26Não dava certo.
14:27Precisava de dinheiro.
14:28Então basicamente o meu corre foi atrás de dinheiro durante muito tempo.
14:32Mas eu gostaria que vocês assistissem.
14:34Ele assistiu e eu queria muito que vocês assistissem.
14:35São dois de quarenta e cinco.
14:37Você não tem paciência, eu acho.
14:38Mas você pra frente.
14:39Eu vou assistir.
14:40Eu comecei a ver.
14:41Eu comecei a ver até você quando você vai pegar o avião.
14:44Tem que ver.
14:45Que ela vai pra Portugal.
14:47Isso.
14:47Eu vi aquele começo.
14:49Eu vi aquele começo.
14:50Ela faz o depoimento dela quando você tá indo pra Portugal.
14:53Vale pelos bastidores.
14:54Por exemplo, as borboletas, né?
14:56Que ninguém sabe.
14:57É que você foi correr pra um caminho inverso.
14:59Porque tinha muito...
14:59Meu, imagina.
15:00Imagina.
15:00Tinha paparazzo.
15:01Paparazzo.
15:01Uma árvore.
15:02O Senna é um cara no Japão, né?
15:04O teu livro vendeu quanto no Japão?
15:06O primeiro livro.
15:07Eu nunca recebi um real pelo livro vendido.
15:09Não, caramba.
15:10Não.
15:11Então, assim.
15:12As pessoas, ainda mais fora do Brasil.
15:14Aí é que eu nunca vi a conta mesmo.
15:16Então, eu não tenho ideia.
15:17Então, aqui no Brasil, a editora Caras editou meu livro, mas eles compraram.
15:21Ah.
15:22E eu não ganhei por livro vendido.
15:24Eu precisava tanto de dinheiro.
15:24Mas acho que vendeu um milhão no Japão.
15:26Mas, assim.
15:26Vendeu muitas cópias.
15:28Muitas cópias.
15:28Eu sei disso.
15:29Eu me lembro um dia, eu sentando, porque as pessoas falavam assim, nossa, ela tá enriquecendo.
15:33Eu falava, gente, quem enriquece com o livro no Brasil?
15:35Exato.
15:36Ninguém ganha muito dinheiro com o livro.
15:37Uma cópia playboy, você ganhou, filha.
15:38Só o Paulo Coelho ganha dinheiro com o livro no Brasil.
15:40E eu me lembro um dia, eu sentada do lado do Paulo Coelho, falando, cara, estão fazendo
15:44o meu livro pirata aí.
15:45No mundo inteiro tem cópia do meu livro.
15:47E eu falo, agradece a Deus.
15:48Porque é bom sinal.
15:49Só pirateia uma coisa que dá certo.
15:50Ninguém pirateia.
15:52Coisa que não é boa.
15:53Então, relaxa que tá tudo bem.
15:54Mas eu nunca vi a cor desse dinheiro.
15:56Mas eu sei que vendeu muito.
15:57E tem um vídeo muito famoso, né, Adriane?
15:59Depois do acidente do Senna, os japoneses chorando.
16:03Dando a notícia, chorando.
16:05É um vídeo que...
16:06O Japão era absurdo.
16:07O Japão amava o Senna.
16:09Segue amando, viu?
16:10Eu fui agora pro Japão.
16:11Fiquei um tempo lá.
16:13E impressionante como as pessoas são apaixonadas por ele até hoje.
16:17De um jeito absurdo.
16:18Ele é muito respeitado no Japão.
16:20Aqui também.
16:21As pessoas seguem amando.
16:22E é muito legal ver isso.
16:24Porque a galera jovem, a turma da idade do meu filho, mais nova, até voltando, querendo
16:29saber quem é, querendo saber da história.
16:32Então, eu acho muito válido fazer.
16:33Eu acho que isso é a importância do teu documentário.
16:35Porque na série...
16:37Eu era muito pequeno quando eu tinha seis anos.
16:40Eu não fazia ideia de todas essas histórias.
16:41Então...
16:42E muita gente...
16:43E ainda tem outra geração que acaba vendo a série e toma aquilo como tudo que é verdade.
16:47Exato.
16:48Esse é o poder do filme e da série.
16:49E o teu lado, pra própria geração entender o que aconteceu, eu acho que foi o que precisava, né?
16:56Eu acho sim.
16:57Eu acho que também ninguém tinha contado ele como homem.
17:00Isso mesmo.
17:01Tudo que saiu dele, saiu como piloto.
17:03E você como vilã da história.
17:05E eu meio...
17:06No meio dessa história meio estranha ali.
17:08Num lugar meio estranho.
17:09Num lugar muito pequeno.
17:11Então eu...
17:11Mas você acha que isso aí partiu da imprensa?
17:15De meio que te vilanizar.
17:17Que você ficava...
17:17Eu lembro lá quando teve o velório dele.
17:20Que você ficou meio...
17:21E saía essa notícia e tal.
17:23Isolado.
17:24Como é que foi criado?
17:25Quem criou essa...
17:26Não deu a menor ideia disso.
17:27Eu sei que eu não sentia...
17:28E uma coisa que eu posso dizer é o que eu vivi, né?
17:30O que eu passei.
17:31É porque você tava abalada.
17:32Eu tava ali.
17:32Eu só fui notar isso muito depois, né?
17:36Ali na hora eu não notei nada disso.
17:38Tanto que eu conto no doc, né?
17:40Eu falo do que eu vivi e de como eu vejo essa história.
17:44Então eu tenho muito respeito.
17:46Na verdade eu nunca entrei em nenhum embate.
17:48Não entrarei em nenhum tipo de polêmica em relação a isso por respeito a ele.
17:54Você não tem ressentimento.
17:55Eu não tenho nenhum ressentimento e não posso...
17:57Que te envolveram.
17:58Não acho justo ter.
17:59Não acho justo ter.
18:00Porque assim, a dor dói em cada um de um jeito.
18:04Eu não posso questionar o tamanho da dor da família.
18:06Eu era só uma namorada que tinha entrado na vida dele naquele momento.
18:09Depois eu vi minha mãe perdendo um filho.
18:12Emílio, não dá, pá.
18:14É um negócio que você não pode questionar nenhum tipo de atitude de uma mãe que perde um filho.
18:19É uma coisa de louco.
18:21Então assim, eu jamais vou questionar como eu fui tratada, como eu não fui tratada, o que eles achavam de mim.
18:26Isso é um problema deles, não é meu.
18:27Eu tava ali, feliz da minha vida, vivendo.
18:30Uma experiência quase que a de adolescente, de uma menina que tinha muito pouco pra oferecer, quase nada.
18:36Vinha de uma família muito humilde lá da Lapa.
18:38E que tava, de repente, vivendo um conto de fadas ali, animadíssima com tudo aquilo.
18:43Mas não tinha nenhuma profundidade.
18:46Tanto que eu falo isso, né?
18:47Eu falo, a gente vivia...
18:48E eu via ele muito feliz, mas a gente tava vivendo um relacionamento de um ano, assim, sabe?
18:54Experimentando, gostoso, diferente.
18:56A paixão, pô. A paixão é legal.
18:57Isso foi incrível.
18:58Poucas vezes a gente se apaixonou.
19:00A vida é isso, pô.
19:01A vida é o mais legal.
19:03A única coisa que eu acho que ninguém tem o direito de apagar.
19:09Porque essa história me pertence.
19:11Não é só uma história dele.
19:12É uma história minha também, da minha vida.
19:15Tudo bem que ela é bem pequenininha, perto da história dele, como um ídolo.
19:19Nem tô de longe querendo competir ou ganhar algum espaço.
19:22Eu só tô querendo também contar o meu lado da história.
19:25Eu acho que ela também, essa história merece ser contada.
19:27E seria elegante também, que mostram no documentário, com todo respeito, a Xuxa também falar.
19:32Porque mostra que...
19:32Eu convidei.
19:33Eu sei.
19:34Convidei a família, convidei a Xuxa, convidei todo mundo pra participar.
19:37E mostra que ela não quis dar a entrevista, né?
19:39Então, eles não toparam falar, mas todos foram convidados.
19:42A Paulinha quer saber da Fazenda, né?
19:44O que você quer saber?
19:45Ela quer saber se o Dudu Camargo vai vencer da Fazenda.
19:49Tem história legal.
19:51Fazenda é sucesso.
19:52A Fazenda também faz parte dessa história.
19:53E o Dudu Camargo roubando a cena.
19:55O Dudu Camargo...
19:56Dudu vai vencer a interrogação?
19:58Ele quer ser o lugar pro ano que vem, hein?
19:59Ele quer puxar o tapeio.
20:00Dudu Camargo...
20:00O que que é isso, né, gente?
20:02Pra mim foi uma coisa assim, foi muito surpreendente ver o Dudu lá dentro.
20:06E ver o Dudu daquele jeito dele.
20:08Eu fico na dúvida, eu fico pensando se ele quer ser o Silvio, se ele imita o Silvio,
20:13ou se ele é daquele jeito.
20:14Porque lá dentro, você não consegue ficar fingindo que se é uma coisa que não é o tempo inteiro.
20:19Mas é lelé, né?
20:20Só se for lelé.
20:21É completamente lelé.
20:22Não dá pra desmontar.
20:24Ele tá pegando uma mina.
20:25Simplesmente a mulher é mais bonita, né?
20:27A Saori é uma gata.
20:28Você viu ele dando uns beijos?
20:29Sim.
20:30Beijo de língua.
20:31Então, já beijou de língua.
20:32Eu fico esperando esse beijo de língua.
20:33Mas é um beijo de língua de frente, né?
20:35É louco, né?
20:35É, não vira o voo.
20:36É diferente.
20:37É quando eu acho beijo técnico, não sabe beijar.
20:39É meio estranho.
20:40Ali, ó, é um mistério que a gente não consegue revelar, né?
20:44Tem que se enfravar.
20:45Olha o que é a senha do Wi-Fi.
20:47Cara, é impressionante.
20:48É, conecta.
20:49E ele recebe crítica, ele não pisca o olho.
20:52Ele é gelado na hora das tretas.
20:55Sai como pode ser uma IA.
20:56Ele segue ali, ele segue ali firme e forte no propósito dele.
21:00E ele não sai daquele trilho.
21:03É impressionante.
21:04Ele assume um papel da televisão.
21:06Ele é um cara de televisão.
21:08Exatamente.
21:08Ele sabe o ibope de todo mundo.
21:10Sim, ele é um cara...
21:11Ele tenta ler o que o diretor de TV quer.
21:14E fica tentando levar você também.
21:15Tô achando que o programa hoje não tá bom.
21:18Ele é genial.
21:19Mas isso te ajuda.
21:20Eu fico olhando e ele fala, que louco, meu.
21:23Aí ele fala assim, ela veio toda feliz.
21:25Bope, deve tá bom.
21:27Mas é verdade.
21:28Mas ele mata.
21:29Ele mata.
21:30Ele mata.
21:30Ele sabe.
21:31Ele sabe render o bloco.
21:32Ele esconde as emoções que nem esconde as toalhas.
21:35Venham ver, venham ver.
21:35Tá tendo confusão no quarto.
21:37Venham ver.
21:38Ele mexe o negócio.
21:39É o mini Silvio Santos.
21:40Ele é meio apresentador da Fazenda dentro da Fazenda.
21:42É muito louco, gente.
21:44Eu me divirto.
21:44Eu me divirto com aquilo tudo.
21:46Mas eu tô amando.
21:47Acho que essa edição da Fazenda é uma edição diferente de todas.
21:50É a minha quinta já.
21:51É a décima sétima e minha quinta.
21:53E é um sucesso, né?
21:54É um sucesso.
21:55A gente conseguiu.
21:55Eu falo que pra gente conseguir ser líder de audiência é uma luta danada.
22:00Opa.
22:00A gente sabe quanto é.
22:01E a gente tem conseguido todos os dias ficar em primeiro lugar.
22:04Todo dia tá ganhando.
22:04Em primeiro lugar.
22:05Todos os dias.
22:05Parabéns, cara.
22:06Muito legal.
22:07Você tá mandando muito bem.
22:08Muito obrigado.
22:08E não é fácil.
22:09Não.
22:10Eu tenho três no ponto.
22:11Três.
22:11Quantas pessoas falam com você no seu ponto?
22:13Não.
22:13Eu não.
22:13A Paulinha.
22:14Ninguém?
22:15Eu desligo.
22:16O ponto não funciona.
22:17Não.
22:18Ele é o ponto.
22:19Na verdade não é ponto.
22:20É o alimento do telé.
22:21É porque eu tô vendo vocês com isso.
22:23Eu achei que era ponto.
22:23Não, não.
22:24Isso é pra gente ser o vinho.
22:25É só o retorno.
22:26Só o retorno.
22:26Ah, então lá eu nunca tinha trabalhado com três pessoas falando comigo no fundo.
22:30Meu Deus.
22:30Duas falam, mas se eu precisar da terceira também entra.
22:33Então assim, é diferente você ouvir duas pessoas falando mais o que você tem que
22:37fazer e mais o que tá acontecendo.
22:38E diretores bravos, hein?
22:39O Carelli é bravo.
22:40O Carelli não é bravo?
22:41Dá bravo.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado