O ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel entrou em Pânico (tanto no estúdio quanto emocionalmente) e expôs a verdade sobre o domínio do Comando Vermelho e da milícia no Rio de Janeiro. Ele detalhou o motivo das facções serem essa ameaça à soberania nacional e revelou os bastidores da mega operação no Complexo do Alemão. Pimentel criticou a lentidão do governo e explicou que a fórmula Bukele de governar seria El Salvadora no Brasil.
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DiversãoTranscrição
00:00A gente fala sobre isso, já virou um narco-estado, né?
00:03Se estão falando da Venezuela e tem uma discussão aí de geopolítica,
00:06o que você acha que aconteceu com o Brasil?
00:08E se a gente está nesse passo, a gente só não assume que é isso, né, capitão?
00:13Uma definição, eu busquei ano passado cinco ou seis definições de narco-estado,
00:18aquelas clássicas e algumas mais inovadoras,
00:21mas normalmente o narco-estado é o Estado trabalhando efetivamente em proveito da organização.
00:30O presidente da república, o ministro da justiça, os deputados, os juízes, né?
00:34O que pode ser Venezuela, o que foi o Panamá na época do Noriega, né?
00:39Mas, olha, Rio de Janeiro hoje e Brasil, com todas as mágoas que eu tenho da esquerda brasileira,
00:45sinceramente, eu não acredito que os governadores do PT na Bahia, no Ceará,
00:50estejam trabalhando em prol das facções.
00:52Eles podem até ser fracos no combate às facções,
00:55mas trabalhando em prol da facção, eu não vejo isso ainda, né?
01:01Eu posso ter todas as divergências políticas com eles, né?
01:04Eu posso achar que essa polícia está trabalhando mal,
01:07eu posso achar um absurdo o governo do Ceará
01:09oferecer uma viatura de polícia para o morador fazer sua mudança,
01:14mas eu sei que a Polícia Militar da Bahia, que a Polícia Civil do Ceará
01:17estão realizando prisões nas facções, né?
01:20E que os governadores, de forma mais fraca ou mais forte, estão empenhados nisso, né?
01:27Mas o que eu vi que parece um pouco narcostado,
01:32isso ainda não transitou em julgado, viu?
01:34Foi a prisão, na época da eleição, da esposa do prefeito de João Pessoa.
01:39Repito, isso não teve trânsito em julgado ainda,
01:44mas a Polícia Federal investigou a esposa do prefeito e a filha do prefeito, né?
01:49Porque elas tinham acesso aos bairros dominados pela facção Nova Al-Qaeda.
01:55E outros candidatos não podiam colocar o pé naquele bairro.
01:58Se for verdade isso, repito, se for verdade,
02:01João Pessoa já é um narcostado, né?
02:03Já existe o poder local municipal
02:05trabalhando em proveito, em simbiose com o crime organizado.
02:11Ô, Pimentel, a gente sabe que no Rio de Janeiro também
02:14o conflito maior é entre as próprias facções, né?
02:18Agora, você acha que essa operação,
02:20ela chegou a um ponto de enfraquecer o Comando Vermelho
02:23que em determinado momento outras facções
02:27possam atacar o Comando Vermelho,
02:31que nem aconteceu aí no último final de semana?
02:33Ou você acha que não, vão esperar a poeira baixar?
02:39Ontem um policial disse pra mim
02:40que a apreensão de fuzis ali não chegou
02:44a um décimo dos fuzis que o Comando Vermelho tem naquela comunidade.
02:50Então eles podem chegar ali a ter
02:51em torno de 800 a mil fuzis ali, né?
02:55O fuzil é o que estabelece o domínio do território, tá?
02:57Não é a pistola, tá?
02:58A pistola é besteira.
02:59O fuzil é que determina lá realmente o tiro
03:02a 200, 300 metros, tá?
03:04E eu ressalto isso.
03:07E sem ódio no coração,
03:09não é pra xingar ninguém.
03:13Eu ressalto.
03:14Há um ano o ministro da Justiça,
03:17então era o Dino,
03:18ele disse que os CACs alimentavam
03:21as facções do Brasil.
03:23Depois você vai ver a foto dos fuzis apreendidos.
03:27Quase todos são a CAC 47 e CULTS.
03:30São fuzis que dão rajada.
03:32Não são fuzis de CAC.
03:34E ponto final.
03:35Pode ser que em algum estado da federação
03:38os fuzis sejam de CAC.
03:39Aqueles apreendidos ali
03:41não são de CACs.
03:43São fuzis que chegaram no Brasil
03:44por rodovias federais,
03:47pela BR-101,
03:48pela BR-040,
03:50que vieram do Paraguai,
03:51ou então que vieram através de portos,
03:53aeroportos,
03:54o que é responsabilidade, sim,
03:57do Lewandowski.
03:58E ponto final.
03:59Que é a fronteira, né?
04:01Certo.
04:02Que é a fronteira.
04:04Perguntas?
04:04Pois não.
04:05Rodrigo,
04:06eu já vi uma entrevista sua
04:07que você tinha falado
04:08que o modelo de facção do Rio de Janeiro
04:11está sendo copiado
04:12por outros estados.
04:14Existe isso mesmo?
04:15Você poderia dar mais exemplo?
04:17Olha,
04:19eu tive no Amapá,
04:20o terceiro comando
04:21está no Amapá.
04:23Aliás,
04:23praticando homicídios, né?
04:25Eu tive no Ceará,
04:26o comando vermelho
04:27está no Ceará, né?
04:28Aliás,
04:28dominando boa parte
04:29de Fortaleza e Maranguape.
04:32O Rio de Janeiro
04:33exportou esse modelo,
04:34infelizmente.
04:36O Rio de Janeiro
04:37exportou o uso do fuzil.
04:39O Rio de Janeiro
04:40exportou
04:40há 20 anos
04:42o sequestro.
04:43O Rio de Janeiro
04:44está exportando
04:45esse modelo
04:45copiado das milícias,
04:47da exploração máxima
04:48do território
04:48na questão do bujão de gás,
04:50do sinal de internet, né?
04:53No Ceará,
04:54agora descobri
04:54que o comando vermelho
04:55também está dominando
04:56o comércio de bebidas.
04:58Então,
04:59o Rio de Janeiro
05:01é um exportador
05:02de tendências, cara.
05:03É triste falar isso.
05:05Mas,
05:06por outro lado,
05:07também,
05:09o Ceará
05:09está abrigando
05:11as suas lideranças
05:12na Rocinha.
05:12ontem,
05:14um dos bandidos mortos
05:15no complexo do Alemão
05:17era o líder
05:18do comando vermelho
05:19da cidade de Vitória,
05:21no Espírito Santo.
05:21Ele veio se esconder
05:22no complexo do Alemão.
05:26Aliás,
05:26Emílio,
05:27responde por vários homicídios,
05:29tá?
05:30A morte desse bandido
05:31no Alemão ontem
05:32já vai provocar
05:34a redução dos homicídios
05:35no Espírito Santo.
05:37Isso é fato,
05:37tá?
05:38Então,
05:39o Rio de Janeiro,
05:39da mesma forma
05:40que ele exporta,
05:41ele também tá importando
05:42essas lideranças.
05:45Rodrigo,
05:45isso aí seria
05:46mais parecido
05:48com a máfia
05:49do que com o Pablo Escobar?
05:50Porque o Escobar
05:51também dominava a região,
05:52né?
05:53Na Colômbia,
05:53nos anos 80 e tal.
05:55Ele dominava,
05:56ele tinha o povo lá,
05:57ele ficava cuidando
05:58de uma determinada região.
05:59E a máfia,
06:00ela tinha exatamente isso.
06:02Eles cuidam
06:02da segurança,
06:03do território.
06:04É mais parecido
06:05com a máfia
06:05do que com
06:06traficantes de droga?
06:08Esse estilo aí
06:09que a gente vê no Rio.
06:12Emílio,
06:12sabe que o traficante,
06:13ele não tem capacidade
06:14de substituir o Estado,
06:15né?
06:16Ele,
06:16eventualmente,
06:17você vê
06:18uma festa
06:19do traficante Peixão,
06:20que é do terceiro comando,
06:21distribuindo brinquedos
06:23pra cinco mil crianças,
06:24né?
06:25Mas isso aí
06:26não é
06:26o Peixão
06:28do comando,
06:28do terceiro comando,
06:29ou o Doca
06:30do comando vermelho,
06:31substituindo o Estado.
06:32Isso é
06:33uma ação muito pequena.
06:34Ele não pode
06:35te oferecer saúde,
06:36limpeza urbana,
06:37ele não pode
06:38oferecer escola
06:39pro seu filho,
06:39né?
06:40O que ele pode fazer
06:41é, no dia de Cosme e Damião,
06:42te dar um saquinho
06:43de bala.
06:44O que ele pode fazer
06:45é, eventualmente,
06:46pagar um enterro
06:47de um parente
06:48que morreu na favela.
06:49O que ele pode fazer
06:50é, no dia das crianças,
06:52oferecer o brinquedo
06:53pros seus filhos,
06:54né?
06:54O que é perigoso.
06:55Então,
06:56eles não
06:57estabelecem
06:58um domínio
06:59igual a máfia
07:00pelo respeito
07:02e, eventualmente,
07:04por algumas ações.
07:06Eles estabelecem
07:07o domínio
07:08verdadeiramente
07:08pelo medo,
07:10pelo terror,
07:11pelo pânico,
07:12pela fuzil,
07:14né?
07:14Pela ditadura
07:15do tráfico.
07:16Emílio,
07:17é que eu não tô achando
07:18no YouTube
07:18pra te mandar aqui,
07:19senão eu te mandava hoje,
07:20eu tentei achar isso ontem.
07:22A reação
07:23do morador,
07:24cara,
07:25de uma favela
07:25do Comando Vermelho,
07:26quando o Bop
07:27retira a barricada,
07:29o morador
07:29começa a chorar
07:30e te oferece água,
07:31meu amigo.
07:31O morador
07:33chega pro policial
07:33do Bop,
07:35essa barricada
07:35tava aqui
07:36há dois anos,
07:37cara,
07:37há dois anos
07:38que eu não consigo
07:38tirar meu carro
07:39da garagem,
07:39sabe?
07:40Não é possível
07:41que a esquerda brasileira
07:43não compreenda isso,
07:44não é possível
07:45que alguém
07:45não entenda
07:46que retirar a barricada
07:48é uma emergência
07:49nacional.
07:51Não é possível
07:51que alguém não entenda
07:52que pra retirar a barricada
07:54vai ter um confronto
07:54e vai morrer gente.
07:57Vai morrer,
07:57não tem jeito,
07:58a não ser que o traficante
07:59aceite que você vá lá
08:00retirar a barricada.
08:02Mas aparece
08:03que alguns setores
08:04do Brasil
08:05por desinformação
08:07ou então
08:08por ingenuidade,
08:09estão querendo ceder
08:11ao Comando Vermelho,
08:12ao Terceiro Comando,
08:13boa parte do Brasil.
08:15Isso é um risco
08:16pra soberania,
08:17cara.
08:18O Comando Vermelho
08:19nessa região
08:20é que faz o julgamento.
08:22Se você pratica um roubo
08:23ou um furto,
08:23quem vai te julgar
08:24não é o juiz
08:25da tua cidade,
08:26não,
08:26é o Comando Vermelho
08:27e vai te matar.
08:27o Comando Vermelho
08:29nessa região
08:30decide a cor
08:31da roupa
08:32que você vai usar,
08:33né?
08:34O Comando Vermelho
08:34nessa região
08:35proíbe você
08:36de usar a camisa
08:36da Adidas,
08:37né?
08:38Que coisa de louco,
08:40cara.
08:41Isso é a maior
08:42ameaça
08:43à soberania nacional
08:44e eu não vejo,
08:46nunca vi,
08:47desafiei hoje
08:48um jornalista
08:48num debate
08:49que eu estava há pouco,
08:50me aponta
08:51uma única entrevista,
08:53uma única
08:54em que Lewandowski
08:56fala desse caos
08:58no Brasil,
08:59que Lewandowski
09:00fale sobre barricadas.
09:03Emílio,
09:03aqui no Rio de Janeiro
09:04tem um prefeito,
09:06eu não voto nele,
09:07nem é meu amigo,
09:07tá?
09:07Prefeito de Belforros,
09:10prefeito Canelas,
09:11né?
09:12Ele acordou um dia
09:15e falou,
09:15não aguento mais,
09:16eu vou retirar
09:16as barricadas da cidade.
09:18Ele não esperou
09:19o Lewandowski,
09:20ele não esperou
09:21o blindado
09:21do governo Lula,
09:23ele simplesmente
09:24pegou as máquinas
09:25da prefeitura,
09:25pegou a guarda municipal
09:26dele armada,
09:27né?
09:28E resolveu retirar
09:29as barricadas da cidade.
09:31E teve enfrentamento,
09:32teve bala,
09:33né?
09:34E a cidade
09:35que tinha
09:35centenas de barricadas
09:37há um ano
09:38não tem mais barricada
09:39nenhuma.
09:40Esse prefeito
09:41entendeu
09:41que isso é uma coisa
09:43emergencial.
09:44Ele entendeu
09:45que não tem essa
09:45de esperar o governo federal,
09:47o governo estadual,
09:48porque não vai vir nada
09:49do governo federal.
09:50O governo federal
09:51quer que o caos
09:52continue,
09:52certamente,
09:53né?
09:53Ele não entende
09:54a dinâmica
09:55do que está acontecendo,
09:56certamente.
09:57Então,
09:58o prefeito resolveu agir.
10:00E o Rio,
10:01hoje, camarada,
10:02se você andar
10:02nas cidades do interior
10:04da Baixada,
10:06São João do Meriti,
10:08Belfor Roxo,
10:09Belfor Roxo
10:10não tem mais,
10:10tá?
10:10Mas várias cidades
10:11da Baixada hoje
10:12estão lá com barricadas,
10:13essa moda vai tomar
10:15conta do Brasil,
10:16cara.
10:17Em breve,
10:17vamos ter 50 milhões
10:18de brasileiros aí
10:19vivendo atrás
10:20de uma barricada
10:21do Comando Vermelho.
10:22E esse aqui é o problema,
10:23né?
10:24Agora,
10:24por exemplo,
10:25você que está no Rio,
10:26a Zona Sul do Rio,
10:28ela não sente isso,
10:29né?
10:30A Zona Sul está normal
10:31o Rio de Janeiro,
10:32ou não?
10:34A Zona Sul
10:35teve uma ação
10:36ontem no bairro do Flamengo,
10:37teve,
10:37eu acho que um bloqueio
10:39do Flamengo,
10:40mas foi momentâneo,
10:41né?
10:41Mas as vias expressas
10:42ontem no Rio de Janeiro
10:43ficaram bem confusas,
10:44cara.
10:45E muitas avenidas
10:47fechadas pelo Comando Vermelho,
10:49e,
10:49Emílio,
10:50se o Comando Vermelho
10:51fechou uma rua,
10:52ele quer dobrar o Estado,
10:55ele quer colocar o Estado
10:56de joelho.
10:57Se uma facção criminosa,
10:59armada,
11:00quer impor a sua vontade
11:02a um Estado democrático
11:03de direito,
11:04a um governo eleito
11:05pelo voto popular,
11:07evidente,
11:08Emílio,
11:08que isso é terrorismo,
11:09sabe?
11:10O governador,
11:11o ministro Lewandowski
11:13insiste que o terrorismo
11:14está ligado a uma questão
11:15ideológica,
11:16sabe?
11:17É evidente que o Comando Vermelho
11:18não tem ideologia,
11:19não é de esquerda
11:20nem de direita,
11:20né?
11:21Mas,
11:22se o Comando Vermelho
11:23está afrontando
11:24o Estado democrático,
11:25está colocando
11:26um milhão de cariocas
11:28impedidos de andar
11:29de ônibus,
11:31né?
11:31De circular na cidade,
11:33se o Comando Vermelho
11:34está tentando dobrar
11:35o Estado,
11:35está tentando intimidar
11:36o Estado,
11:38isso é terrorismo
11:39em qualquer lugar
11:40do planeta.
11:42Não é possível
11:42que o Brasil
11:43não acompanhe
11:44esse entendimento,
11:45sabe?
11:45É covarde,
11:47a gente vê essa cena
11:48que você está vendo aí,
11:50e o Lewandowski
11:51insistir que isso
11:52não é terrorismo.
11:53Ele está muito equivocado,
11:54ele está muito equivocado,
11:56inclusive na questão
11:58da essência
12:00da definição,
12:00né?
12:01Do termo terrorismo,
12:02né?
12:02Medo,
12:03pânico,
12:03terror,
12:04afrontar,
12:06né?
12:06Mas é isso,
12:07cara.
12:08O Bukele,
12:09ele fala o seguinte,
12:12ele fala
12:13que o Estado
12:14tem força,
12:15tem poder,
12:16para que não exista
12:17nenhuma facção,
12:18para que não exista
12:19nada disso,
12:19se o Estado
12:20realmente quiser,
12:21ele pode
12:22acabar com as facções.
12:24Você concorda
12:24com o Bukele?
12:26Concordo
12:26perfeitamente.
12:30Entendo que
12:31em breve no Brasil
12:32vai surgir um fenômeno
12:33Bukele,
12:34e esse fenômeno
12:35Bukele não vai surgir
12:37no Estado de direita,
12:38viu?
12:39Por quê?
12:40A segurança pública
12:41está indo muito bem
12:43nos Estados da direita.
12:44Você acompanha aí
12:45a redução dos homicídios
12:46e dos roubos de rua
12:47e do roubo de carro
12:48em Goiás,
12:49você acompanha aí
12:50a menor série histórica
12:52de homicídios
12:53em vários Estados
12:53da Federação.
12:55Onde a coisa
12:55está muito ruim
12:56é no Nordeste.
12:59Principalmente Bahia
13:00e Pernambuco
13:01e Ceará.
13:02As dez cidades
13:03mais violentas
13:04do Brasil
13:04estão no Nordeste
13:05hoje.
13:06Então, eu acho
13:07que um governador
13:08do Nordeste
13:08vai acordar
13:09pela manhã
13:10um dia
13:11e vai perceber
13:11que toda essa estratégia
13:13do governo federal
13:14não funciona.
13:15Ele vai chamar
13:16o comandante
13:16da polícia dele,
13:17olha, vamos
13:18para cima desses bandidos,
13:19vamos prender esses bandidos,
13:21vamos tentar abordar
13:22o maior número de bandidos,
13:23vamos ocupar o território,
13:25vamos conversar
13:26com o Tribunal de Justiça
13:27para manter esses bandidos
13:28presos,
13:29porque o eleitor
13:31de periferia
13:32é a maior vítima
13:34do crime no Brasil.
13:35É quem mais morre,
13:36é quem mais é oprimido
13:38pela facção.
13:39E eu tenho esperança
13:41que surja no Brasil
13:42uma boa alma
13:44da esquerda
13:45que atente para isso.
13:46Eu já te contei
13:47uma vez aí
13:48do prefeito de Maricá,
13:49que é do PT,
13:49que é o Cacuá,
13:51é uma cidade muito rica
13:52com o riot do petróleo,
13:53né?
13:54E o prefeito de Maricá
13:55não suportou
13:56a ideia do Comando Vermelho
13:57invadir sua cidade
13:59e expulsar moradores
14:00do Minha Casa Minha Vida.
14:02O Comando Vermelho
14:02invadiu o Maricá,
14:03expulsou centenas
14:04de moradores
14:05do Minha Casa Minha Vida.
14:06E o prefeito
14:07foi para a televisão
14:07e disse,
14:08ó, em Maricá,
14:10quem expulsar morador
14:11de casa
14:11vai para a vala,
14:12né?
14:13É uma posição
14:13bem à direita,
14:15bem típica aí
14:16da direita brasileira,
14:18né?
14:18Esse tipo de bravata,
14:20mas, cara,
14:21é tomado
14:22por um prefeito
14:23de esquerda
14:23que entendeu
14:24que ele não suporta
14:25mais a injustiça
14:26de um morador
14:27de periferia
14:27expulso de casa
14:29por uma facção.
14:30É,
14:30esse é o pensamento
14:31da grande maioria,
14:33né,
14:34o capitão.
14:35A gente está conversando
14:36com o Rodrigo Pimentel,
14:37ele é capitão,
14:38foi capitão, né,
14:39durante muito tempo
14:40da Polícia Militar,
14:40manja muito
14:41de segurança pública,
14:42está conversando
14:43com a gente,
14:44estamos entendendo
14:45o que está acontecendo
14:45no Rio de Janeiro,
14:46vou fazer um break
14:47agora para a rede
14:48de rádio,
14:49está acompanhando
14:49a gente em todo o Brasil.
14:50Muito obrigado
14:51pela sua audiência.
14:52Reginaldo,
14:52faça o break aí,
14:54por favor.
14:56Reginaldo.
14:56Tem mais perguntas?
14:57Eu queria perguntar
14:58para o Rodrigo,
14:58já que ele falou
14:59dos governadores,
15:00né,
15:00o ano que vem,
15:01obviamente,
15:02nós temos eleição
15:03e nós sempre temos
15:05essa renovação
15:06da esperança
15:08que existe
15:09uma possibilidade
15:10de mudar
15:10e a gente vê
15:12essas coisas evoluindo
15:13cada vez mais,
15:14principalmente o crime
15:15organizado.
15:16Você acha que,
15:16infelizmente,
15:17essa questão
15:18do Rio de Janeiro
15:19vai ser usado
15:20para aquele palanque
15:21político que,
15:22no fim,
15:22não vai resolver
15:23absolutamente nada?
15:25Deixa eu lembrar
15:26uma coisa importante
15:27para vocês do pânico aí,
15:29é que há 25 anos,
15:32talvez,
15:33o Alckmin era
15:34governador de São Paulo,
15:35ele era vice-governador
15:36e assumiu
15:36o governo do Estado,
15:39eu acho que em função
15:39da morte de Mário Covas,
15:40eu não tenho certeza,
15:42e o Alckmin
15:44era bem desconhecido
15:45pela população
15:46de São Paulo
15:46e teve uma operação
15:48da Rota
15:49para prender
15:50traficantes
15:51do PCC,
15:53aliás,
15:53bandidos do PCC
15:54que iriam assaltar
15:55um carro forte
15:56no interior.
15:58A Rota,
15:59o Gat,
15:59o COE
16:00cercaram um ônibus
16:01com bandidos do PCC,
16:02houve um enfrentamento,
16:04acho que 13 bandidos
16:05foram mortos
16:06nessa operação,
16:07foi do Castelinho,
16:08e logo após
16:10essa operação,
16:11logo após,
16:13todos os índices
16:15lá de aceitação
16:16do Alckmin
16:17dispararam,
16:19a população
16:20de São Paulo
16:20aplaudiu
16:21e adorou
16:21porque ninguém
16:22mais suportava
16:23o PCC
16:23praticando terror
16:25nas cidades
16:26do interior.
16:27E, cara,
16:28eu posso
16:29entender
16:30que,
16:32apesar de muita gente
16:33lamentar
16:34essa operação,
16:35inclusive,
16:35eu estou deixando
16:36claro aqui
16:37que eu não acho
16:37uma operação exitosa,
16:38a morte de quatro policiais
16:40pra mim
16:40não é êxito,
16:42mas eu posso entender
16:43que o Cláudio Castro
16:44sai forte
16:45dessa operação,
16:47porque muita gente
16:49no Rio de Janeiro,
16:50muita gente de periferia,
16:51não suporta mais
16:53esse discurso
16:53de comando vermelho
16:54tomando conta
16:55do bairro
16:57e colocando barricada
16:58oprimindo o morador.
17:00É,
17:00mas é difícil
17:01ele não voltar atrás,
17:03né?
17:03O problema
17:03é que sempre
17:05acaba a imprensa,
17:06a gente não vê
17:07agora,
17:07né?
17:08A gente só vê
17:08as pessoas chorando,
17:10aquilo lá
17:10e a manchete,
17:12né?
17:12É,
17:13operação desastrosa
17:14da polícia.
17:15Já estão chamando ele
17:15de assassino,
17:16já.
17:16Cláudio Castro,
17:17assassino.
17:18O problema é esse,
17:19né,
17:20o capitão,
17:20você que manja muito.
17:24Vamos lá,
17:25mais perguntas?
17:26Tem.
17:27Eu queria saber
17:28também da milícia,
17:29né?
17:29Porque a gente
17:29acaba o morador,
17:31quando a gente faz
17:31um paralelo lá dentro
17:33do Rio de Janeiro,
17:34até você vê,
17:35é escudo humano,
17:36parece a faixa de Gaza,
17:37tá pegando o cara
17:37que não tem absolutamente
17:39nada a ver com isso,
17:40tem a milícia,
17:41tem a facção,
17:42como é que o morador
17:43vai suportar tudo isso
17:44e como é que funciona
17:46lá dentro que você
17:46que já teve
17:47em tantas operações?
17:49Olha,
17:50no mundo real,
17:50hoje não tem mais
17:51diferença nenhuma
17:52entre as práticas
17:53das milícias
17:54e as práticas
17:55do Comando Vermelho
17:57e do Terceiro Comando,
17:58tá?
17:58Gesto já aconteceu,
18:00anteriormente,
18:01a milícia não permitia
18:02a venda de maconha,
18:03anteriormente a milícia
18:04não praticava assaltos,
18:05né?
18:06Mas hoje tá tudo
18:07muito igual,
18:08inclusive existe
18:09um certo intercâmbio,
18:11muitos bandidos
18:12da milícia
18:13migraram
18:15para o Comando Vermelho
18:15e vice-versa,
18:16sabe?
18:16Então,
18:17hoje que nós temos
18:19são facções,
18:20e eu não me interesso
18:20mais pela sigla,
18:21se é Terceiro Comando,
18:23se é milícia,
18:24se é ADA,
18:24se é Comando Vermelho,
18:25são facções
18:26ocupando território.
18:27E se tem uma facção
18:29ocupando território,
18:30se não é o governo
18:31que tá lá,
18:32se não é o Estado
18:33soberano que tá lá,
18:34é um ditador,
18:35ele tá impondo
18:36sua vontade pelo fuzil.
18:37E tem que ser atropelado
18:39pelas forças da democracia,
18:41pelo Estado de Direito.
18:43Boa.
18:44Então,
18:44você acha que tem,
18:45dá pra ocupar
18:46o território mais uma vez?
18:47Porque tá na mão
18:48dos bandidos,
18:49pelo que a gente viu aí.
18:50E a população desesperada.
18:51A população tá lá,
18:53o que a população
18:54pode fazer?
18:55Nada.
18:56Eu falo o seguinte,
18:56porque,
18:57como você falou no início,
18:58é uma guerra.
18:59Guerra é o quê?
19:00Você tem que ocupar
19:00o território.
19:02Parece que esse território aí
19:03tá ocupado.
19:06É fácil,
19:07é difícil,
19:07vai levar muito tempo.
19:09Pela sua experiência,
19:10ô capitão.
19:12Olha,
19:12sem o apoio
19:13do governo federal,
19:14hoje,
19:15seria inviável
19:16ocupar esse território,
19:18mantendo esse terreno aí,
19:19um número de dois mil
19:20policiais por dia.
19:21A polícia militar
19:22não tem efetivo
19:22pra isso não,
19:23viu?
19:24A polícia militar
19:25tem quarenta mil homens,
19:26tem alguns concursos públicos aí
19:28planejados pro ano que vem,
19:30pra esse ano também
19:31algumas turmas de policiais
19:32a serem formadas,
19:34mas a polícia militar
19:34do Rio de Janeiro,
19:36ela perde todo ano
19:37em torno de dois mil
19:37policiais que se aposentam,
19:39são mortos,
19:40feridos, né?
19:40São afastados.
19:41Então,
19:42a capacidade da PM,
19:45ela é finita,
19:47ela não,
19:47ela,
19:48quem deveria ocupar isso,
19:50na minha opinião,
19:50se o presidente Lula
19:51tivesse verdadeiramente
19:53sensibilizado,
19:54seria o exército brasileiro.
19:56Mas,
19:57pro exército brasileiro
19:58voltar pro alemão,
19:59Emílio,
20:00nós teríamos que ter
20:01uma legislação especial,
20:04porque a tal da GLO,
20:05a garantia da lei e da ordem,
20:07não permite o exército brasileiro
20:09fazer vasculamento em casas,
20:11né?
20:11Boa parte dos juízes do Brasil
20:13não autorizam o mandado
20:15de busca e apreensão coletiva.
20:17Então,
20:17o exército brasileiro
20:18não pode achar os fuzis,
20:19porque os fuzis
20:20ficam enfiados aí
20:22em cafofos
20:22dentro das casas,
20:23né?
20:24E aí,
20:24você mantém o exército brasileiro
20:26ocupando o alemão
20:27com o fuzil lá,
20:28é uma perda de tempo
20:29e dinheiro,
20:30viu?
20:32Essa é a...
20:34Oi,
20:38perdão.
20:38Oi,
20:39pode falar.
20:40Oi,
20:40perdão.
20:40Pode.
20:41Essa é o meu pensamento.
20:43Retornar o exército brasileiro
20:44para o alemão
20:45sem uma legislação
20:47extraordinária
20:49para essa missão
20:50é perigoso
20:52e equivocado.
20:53O exército brasileiro
20:54já ficou no alemão
20:55durante 19 meses,
20:56Emílio.
20:57E nesses 19 meses,
21:00o exército brasileiro
21:00conseguiu reduzir a zero
21:02o número de homicídios,
21:03mas não conseguiu retirar
21:04os fuzis
21:04da mão dos bandidos.
21:06Não temos um
21:21no alemão,
21:22enfim,
21:23e sobre o emprego
21:24da mão.
21:24Tchau,
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