O convidado desta terça (25) é o homem que coloca a melhoria de volta à melhor idade e põe a pensão de volta aos pensionistas: senador Carlos Viana. O presidente da CPMI do INSS veio para colocar a boca no trombone e denunciar o esquema que desviou R$7 bilhões da aposentadoria! Ele revela como entidades de fachada e servidores corrompidos roubaram até de crianças doentes e idosos acamados, usando documentos e biometria falsos. Aí o que nos resta é acreditar na política do karma, né, turma?! Mas pode ficar tranquilo que o papo vai longe: por que a imprensa não fala? Por que os “peixes grandes” do oceano da safadeza com os seus advogados caros e adegas de R$10 milhões são mais blindados que carro de traficante? E qual o futuro do Brasil com o ativismo judicial que cala o Parlamento e impõe decisões sem limites? Assista à íntegra para entender quem se ferra de novo nessa história! Só vou dar uma dica: são os três tipos de pessoas da língua portuguesa!
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DiversãoTranscrição
00:00Na cama de hoje, o homem que é um parlamentar de respeito.
00:05Agora o governo está devolvendo dinheiro com os impostos que nós pagamos.
00:09Eu pago, você paga. Aqueles que geram emprego pagam e não é correto.
00:15O cara já foi premiado como um dos melhores senadores do país.
00:19De Minas Gerais para o mundo.
00:21Oh, presidente da CPMI do NSS.
00:23Mas é bom lembrar que na condição de testemunha,
00:26qualquer um que minta esta comissão está sujeito a voz de prisão.
00:32Palmas para o senador Carlos Viana.
00:37Olha o Viana, diretamente de Minas Gerais.
00:40É verdade.
00:41Está aqui o Carlos Viana conversando com a gente.
00:43Ele é o presidente dessa CPMI, que é a CPMI do NSS.
00:48Sim.
00:48Que acho que é a maior vergonha que esse país está atravessando.
00:53E pouca gente está dando a devida importância.
00:56Cada hora surge um assunto.
00:58Por que isso, hein, Viana?
00:59Por que eles não dão tanta importância para ele?
01:03Tem muita gente envolvida nessa história?
01:05Olha, Emílio.
01:06Primeiro, boa tarde.
01:06Obrigado pela possibilidade a você de conversar.
01:09Chamar a atenção dos aposentados brasileiros sobre o que está acontecendo.
01:13Porque são pessoas fragilizadas.
01:15Gente que está na cama.
01:16Pessoa que não tem condições de acessar um computador.
01:19Gente que não entende, muitas vezes, o que está acontecendo.
01:21E que a gente tem que alertar.
01:22Esse assunto, ele não tem sido tão discutido, porque envolve pessoas muito poderosas.
01:29Eita.
01:30Gente que tem muito dinheiro.
01:32Perfeito.
01:32Advogados muito influentes em Brasília.
01:35Inclusive nas cortes superiores.
01:37E que quanto mais a pessoa tem envolvimento e tem mais dinheiro, mais o habeas corpus dela é prêmio na CPMI.
01:44Isso.
01:44Os mais simples chegam lá, geralmente, sem nenhum tipo de cobertura.
01:48Os que devem, realmente, aqueles que agiram, que trabalharam, que foram operadores, ganham um habeas corpus premium.
01:55Não precisa falar nada.
01:56Muitas vezes não precisa nem comparecer.
01:58Existem aqueles, e eu preciso fazer justiça, que não comparecem porque estão no centro de uma investigação.
02:03Às vezes estão fazendo uma delação premiada.
02:05São casos diferentes.
02:07Mas eu observo, há uma diferença enorme no Brasil de tratamento.
02:11Quanto mais a pessoa tem dinheiro e amigos, mais ela é beneficiada, Amílio.
02:16E essa questão, ela mexeu com a pessoa que não tem a menor condição de defesa.
02:22É.
02:23Porque quando nós fomos descobrir, isso está acontecendo desde 2013, efetivamente, as coisas começaram a crescer de uma maneira tal.
02:33Ninguém tomou providência nenhuma.
02:35Começou lá no governo Temer a surgir grandes...
02:38Isso vou falar porque eu, como senador, vou colocar com clareza.
02:42No governo Temer isso começou pequeno.
02:44No final do governo Bolsonaro, os sindicatos cederam lugar a associações que não representavam aposentados, clubes de desconto.
02:53E nesse governo atual, durante dois anos, a coisa atingiu bilhões de reais.
02:58Então, hoje a gente tem quase 7 bilhões desviados.
03:01Caramba.
03:02Perto de 6 milhões de aposentados que foram roubados.
03:05E se a gente conseguir recuperar 1 bilhão...
03:08Já está lindo.
03:09Já, a gente já vai conseguir ter feito muita coisa.
03:11Você citou uma coisa importantíssima, desculpa, que você falou sobre a blindagem dos grandes, né?
03:15Peixes grandes, advogados.
03:16Que passo que está o Nelson Williams também, que foi lá e foi ouvido, né?
03:19Ele é um dos que está sendo investigado.
03:21Como é que está a história?
03:23Olha, apareceu, tem que dar declarações.
03:27Se é de advogado importante, se é parlamentar, se é uma pessoa parente de político, não tem conversa.
03:35Não importa.
03:35Ela tem que dar declarações à população brasileira.
03:38E é muito difícil uma pessoa explicar, por exemplo, num país como o nosso...
03:44Porque uma coisa é nos Estados Unidos, onde o mercado que está ali, o mercado deixa a pessoa milionária, muitas vezes, numa ação de bolsa.
03:52O Brasil não é assim.
03:53O Brasil, as coisas são construídas com muito sacrifício.
03:56O Estado pesa demais nas nossas costas.
03:58Aí a pessoa, de repente, ela começa de um patrimônio de 50 milhões, 100 milhões, 200 milhões, 1 bilhão, 3 bilhões, 3 bilhões e meio, avião, iate, que não é problema nenhum.
04:10A pessoa pode ter, desde que esse dinheiro tenha sido colocado.
04:14Aí quando você vai ver, de onde estava vindo tudo isso?
04:17Por exemplo, um jovem de 28 anos que chegou lá, especialista em tecnologia de informação, criou um sistema que burlava o INSS com a cópia da identidade.
04:26O pessoal pegava a cópia do documento da pessoa, burlava a biometria, fazia um empréstimo, um desconto na conta do...
04:3328 anos de idade.
04:34Através da foto do RG.
04:36Através da foto do RG.
04:37Ali, esse pessoal descontou mais de 1 bilhão de reais em movimentação.
04:41E eles foram usando, para que o aposentado, o pessoal que está nos assistindo, entenda.
04:46Como que eles faziam?
04:48As associações falsas, entidades de fachada, elas faziam acordos com o INSS.
04:55Para isso, tinha servidores do INSS corrompidos.
04:59Pelo menos 3 deles já estão presos, inclusive, estão identificados.
05:03Essas associações eram amparadas por uma pessoa que ganhou o apelido de careca do INSS, que é o principal cérebro.
05:10Que está preso também.
05:11Está preso, está lá na papuda.
05:13Esse careca, Emílio, ele criou uma série de empresas fantasmas.
05:17Meu Deus.
05:18Incluindo escritórios de advocacia, que recebiam o dinheiro.
05:21Era tanto dinheiro que eles não se deram nem o trabalho, de certa forma, de esconder parte desse dinheiro.
05:27Você vê que temos 14 postes apreendidas, 4 Ferraris.
05:31Ostentavam tudo.
05:32Vinho, adegas.
05:33A adega é de 10 milhões de reais.
05:35O aposentado chega no final do mês e tem 1.500 reais para poder sobreviver, 1.200.
05:39Pode comprar na coca.
05:40As pessoas tinham lá vinho de 10 milhões na adega.
05:43Isso.
05:44E com o dinheiro dos aposentados.
05:45Então, esse esquema, ele não era um esquema simples, foi um erro, uma forma.
05:50Ele era um esquema muito bem montado.
05:51Bem pensado, né?
05:52Bem pensado.
05:53De gente que sabia o que fazer.
05:54Inclusive, eu fiquei sabendo que eles tinham serviço, porque quando você liga, né?
06:01Você tem algum problema.
06:02Você liga...
06:04Tem um saque, né?
06:05Ah, sim, sim.
06:05Você ligava para o saque, que era do esquema.
06:09Sim.
06:10E o cara atendia e falava, não, fique tranquilo que eu vou resolver.
06:14É uma empresa.
06:14O saque era golpe.
06:15O saque era golpe.
06:17É uma empresa.
06:18Exatamente.
06:19Liga para reclamar para o golpista.
06:20Nunca vi.
06:21Agora, para onde vai isso?
06:25Bem...
06:25Porque agora é o seguinte, isso aí que vocês estão fazendo são os senadores, os deputados,
06:30né?
06:30É uma CP, ele é misto.
06:32Depois ninguém.
06:33Vai para a justiça.
06:34E aí, a hora que chegar lá, que aí, os advogados grandes, aquele esquema que vocês
06:41sabem muito bem, que tem em Brasília, aquele jogo e tal.
06:44Você acha que vai dessa vez...
06:47Emílio, sobre o futuro, é difícil a gente fazer previsões.
06:52Eu acho que o futuro a gente constrói.
06:54A gente não fica...
06:55Ah, vai acontecer isso.
06:56Depende do que você faz hoje.
06:58Eu lhe digo uma coisa.
07:00O silêncio do processo, o silêncio do habeas corpus, ele prejudica o povo.
07:06Ele é um desafio ao Brasil.
07:08E o que mais eles querem é silenciar.
07:12Não falar nada na CPMI, deixar só no processo, porque aí o que acontece?
07:16Essa justiça é lenta, demorada, tem as influências.
07:19Quando vem a condenação, lá na frente ninguém lembra mais.
07:22A CPMI hoje, eu posso dizer com muita clareza para você, o núcleo principal está todo na
07:28cadeia.
07:29Nós colocamos todo mundo na cadeia.
07:31Os servidores públicos que foram corrompidos, servidor, procurador de justiça, de carreira,
07:37pessoa que tem topo de carreira, com salário alto, movimentando 18 milhões na conta, envolveu
07:43a mulher dele, encomendou apartamento de 28 milhões numa torre lá em Camboriú.
07:50Putz, lá onde até o Neymar tem uma parte.
07:52Sim, Gustavo Lima.
07:53O cheiro de procurador de justiça, ele foi pago para defender e simplesmente ele se corrompeu.
08:00Então esse núcleo hoje já não funciona mais.
08:03Nós temos certeza de que ele está neutralizado.
08:05Nós estamos agora numa fase de identificar os últimos operadores, quem recebeu o dinheiro,
08:12aqueles que colaboraram para que sumissem os bilhões, mas a gente entrou numa fase muito
08:17ruim, muito delicada.
08:19Esses servidores não teriam condições de trabalhar e fazer o que fizeram se não tivesse
08:23apoio político.
08:24Lógico, exatamente.
08:25Esse que é o ponto.
08:26Os cargos no INSS não deveria ser, mas são cargos de indicação política.
08:31Putz.
08:31Então entra, muda o governo, mudam as indicações e os padrinhos.
08:35E isso é histórico no Brasil, essa coisa.
08:38Resultado, esses cargos valiam muito dinheiro, porque os operadores sabiam os pontos-chave.
08:45Então esses servidores públicos, eles se revezavam nos cargos principais que tinham acesso
08:50às liberações, faziam os pareceres para as empresas, eram corrompidos para que isso
08:57pudesse ser rapidamente.
08:59Então o que as empresas, elas sabiam?
09:01Esse careca do INSS, por exemplo.
09:03Então tem uma foto do atual ministro, com 15 dias o ministro, está lá ele na mesa
09:08com o ministro e um grupo.
09:09Por quê?
09:09Influência.
09:10Era influência de transferência de cargos.
09:13Eles sabiam como movimentar, por conta dessa corrupção com os servidores públicos.
09:18Eles compravam as listas de aposentados, compravam as listas, listas com milhares de nomes,
09:25milhões, e mandavam para a data prévia 50 mil, 300 mil nomes, de uma vez só.
09:31Aí ia gente que tinha morrido, ia criança.
09:34E esse negócio de que criança, criança, milhões, 12, 12.
09:39Crianças menores de idade, 12 anos.
09:41Crianças com o Zika vírus que foram atingidos, que tem um BPC, eles conseguiram descontar dinheiro
09:47dessas pessoas, gente que não consegue levantar da cama.
09:50Olha, nós temos situações em que as pessoas estão convalescentes, dentro de uma casa,
09:55há anos, e não tinha a menor noção do que estava acontecendo.
10:00Eles descontavam de 50 a 90 reais.
10:02Faz a conta de uma empresa que coloca lá 600 mil nomes, por mês.
10:07E a recuperação desse dinheiro, porque assim, está preso a turma, mas aí passa para um, passa para outro,
10:15não tem como recuperar, os caras ficam presos um pouquinho, porque a gente sabe que aqui todo mundo vai solto daqui a pouco.
10:20Como que vai ser feita essa recuperação?
10:23O senhor falou, ah, se for um bilhão, ou quanto for, pelo menos a gente recupera um pouco.
10:27Vou lhe dar um exemplo interessante, um sindicato.
10:30Certo.
10:31Sindinap, cujo vice-presidente é público e notório, não estou aqui colocando nada,
10:37porque a minha função é tentar ser o mais isento possível,
10:40porque esse não é um escândalo de um governo, isso é um problema que veio de vários governos.
10:44Sim.
10:44Mas, por exemplo, o irmão do presidente Lula é vice-presidente de um sindicato chamado Sindinap.
10:49Certo.
10:50Esse sindicato tinha duas contas no exterior.
10:55Duas contas.
10:56Os outros todos tinham offshore, que é uma empresa conhecida,
11:00ou então estavam em paraísos fiscais.
11:02Nós já descobrimos várias contas nas Ilhas Virgens Britânicas
11:06e temos rastro de dinheiro que foi mandado para outros locais e de lá transferidos para fora.
11:12Como o Brasil tem muitos acordos internacionais hoje contra a lavagem de dinheiro,
11:16uma parte a gente vai ter condições de identificar onde foi parar,
11:20a outra parte...
11:21Só Deus sabe.
11:21Só Deus sabe onde está.
11:23Então, por exemplo, um sindicato como esse, a gente fala um sindicato de prestação de serviços,
11:28tá tudo bem, sacou quase 7 milhões de reais do caixa.
11:32Por que isso?
11:33Por aqui, é, pois é.
11:34Me conte, como é que um sindicato, um sindicato,
11:37que desconta das pessoas 50, 60, 70 reais aqui de São Paulo, saca 7 milhões.
11:43Com o que foi feito desse dinheiro?
11:46Simplesmente o presidente chegou lá com um habeas corpus prêmio, como eu gosto de dizer,
11:50não falou absolutamente nada.
11:52Não deu explicações.
11:53Agora, as pessoas estão sabendo o que está acontecendo.
11:57Essa que é a grande vantagem de uma CPMI.
12:00Nós temos hoje uma audiência que chega a 800 mil pessoas nos assistindo.
12:04Mas a CPMI pode ter essa interferência?
12:08Como assim, do STF?
12:10É.
12:11Infelizmente.
12:11Porque, mas isso aí não é, porque, que eu saiba, a CPMI é político.
12:17Sim.
12:17Vocês vão lá, fazem o levantamento e tal, aí que vai para o Supremo,
12:21para ver se realmente vai para frente ou não.
12:24Não é assim que sempre funcionou?
12:26Deveria ser assim.
12:28Mas sempre foi assim.
12:29Não.
12:30De os tempos para cá, deixou de ser assim.
12:33Eu vou falar como senador agora.
12:35A Constituição de 88, vou ser rápido nisso,
12:38criou um sistema chamado de freios e contrapesos.
12:40O que é isso?
12:41O judiciário julga, o legislativo legisla.
12:45Isso.
12:45Quando não há uma lei, o judiciário tem que frear,
12:48devolver a dúvida para o legislativo e perguntar.
12:51Preciso de uma lei.
12:52Isso não está acontecendo.
12:54Hoje, eu chamo de ativismo judicial.
12:56Hoje, o Supremo Tribunal Federal legisla.
12:59Sim.
12:59Dá uma decisão e obriga todo mundo.
13:02É um absurdo que um ministro calhe a boca de 81 senadores, 81 votos.
13:07A gente tem que ter coragem de mudar isso com responsabilidade.
13:10Ninguém está aqui vingativo.
13:12Falar assim, vou vingar do STF.
13:14Não.
13:14Mas a gente tem que começar a repensar o país.
13:16Porque uma CPMI, ela não está na dependência ou a comando do STF, nem da Polícia Federal.
13:23Nós somos uma comissão independente.
13:26Mas, constantemente, nós temos recebido habeas corpus de pessoas que ou não vão,
13:33ou simplesmente chegam lá com o direito de ficar caladas.
13:36Não deveria ser assim.
13:38Porque testemunha tem que falar.
13:40Lógico.
13:41A testemunha tem que dizer.
13:42E a comissão é independente.
13:44Mas hoje está um desequilíbrio tão grande nessa questão dos poderes no Brasil,
13:49que a gente precisa parar e começar a pensar o país.
13:52Que essa aí, aquela comissão do Senado americana, que os caras se cagam de medo.
13:57Sim.
13:57Que é o depoimento.
13:58Que a gente...
13:59Não, não.
13:59Que o Zuckerberg...
14:00A gente assiste nos filmes.
14:02Seria a CPMI.
14:03Seria isso, né, senador?
14:05Não tem blindagem.
14:05Esse é o princípio.
14:07Mas não tem sido assim no Brasil hoje.
14:10Hoje, no Brasil, qualquer assunto, o Supremo Tribunal Federal dá uma decisão e para.
14:14O futuro do Brasil é meio...
14:16A gente está vivendo num momento difícil, né, senador?
14:19É ao longo.
14:20O que a gente tem que pensar, porque nesse próprio julgamento, né?
14:25O próprio julgamento a gente vê aí do Bolsonaro,
14:27porque é um negócio que a gente já sabe o que vai ser.
14:31O cara que está julgando ele é inimigo declarado.
14:34Exato.
14:34Não é só um, né?
14:35Sim.
14:36A primeira...
14:37O último é inimigo declarado.
14:39E se você der o seu voto contra, acontece o que aconteceu com o Fux.
14:44Né?
14:44É um negócio meio louco, né?
14:47Você vota com todo mundo.
14:47É um negócio meio louco e parece...
14:50É como esse caso aí que a gente está falando do INSS.
14:53A imprensa não fala.
14:55Por quê?
14:56Eu não sei.
14:56Eu também não sei por que que essas coisas...
15:01A gente aceita esse julgamento assim como, sei lá, tem gente que é inimigo mesmo.
15:07E comemora, né?
15:08E é algo que a gente tem que pensar para o futuro do Brasil, né, senador?
15:13É esquisito, viu?
15:14Eu concordo com você e vou colocar mais uma vez aqui.
15:18Nós precisamos pensar o Brasil com muita responsabilidade, com equilíbrio, sem revanchismos.
15:23Que há um desequilíbrio por parte do STF e o extrapolamento, inclusive, uma expansão das leis de uma forma indevida, existe.
15:33E quem precisa corrigir isso é o parlamento.
15:35Somos nós que fomos votados é quem temos que criar leis para poder corrigir.
15:40Essa questão do 8 de janeiro, por exemplo, não concordo com quem depredou, não concordo com quem incentivou.
15:47Pessoa que quis pôr bomba tem que pagar por isso.
15:49Mas pessoas que foram para lá, numa manifestação legítima dela, que não entrou, não invadiu, levar 14 anos, há um erro aí.
15:58Um erro grave.
15:59E quem tem que corrigir isso é o parlamento.
16:02Eu vou apresentar um projeto de lei, porque eu não entrei nessa história da anistia, porque isso virou um nicho muito do pessoal do Bolsonaro e do PL.
16:11Eu não sou do PL.
16:12O que eu fiz?
16:13Estou pensando, nós não precisamos de uma nova lei, uma anistia, uma outra lei.
16:18Nós não precisamos de dosimetria.
16:20É só a gente pegar a lei e corrigir ela.
16:23Eliminar os artigos que deram vazão a essa visão de vingança que virou o STF hoje.
16:30Eu posso falar para vocês.
16:31Mas isso não é mais poder, senador?
16:33Não, pelo contrário.
16:34O senhor trabalha com poder.
16:36Pelo contrário.
16:37Não é poder que está em jogo.
16:40Não, não.
16:41Eu digo o seguinte.
16:42O poder é algo que você pega o poder, o poder não quer largar o osso.
16:46Claro.
16:46Claro.
16:47Sim.
16:47É o vácuo.
16:48Nós precisamos de um judiciário independente e forte.
16:52Nós não precisamos de um judiciário vingativo nem que extrapole a função dele.
16:57Quem decide qual é o limite do judiciário somos nós.
17:01Exato.
17:01É o parlamento.
17:02A gente quer confiar no judiciário.
17:04Então, por exemplo, se eu tenho uma lei que está mal escrita, que deu uma série de possibilidades
17:10de extrapolamento, inclusive para penas absurdas, para quem não cometeu crime de verdade,
17:16então a gente tem que mudar essa lei.
17:17O parlamento tem o dever de mudar a lei.
17:20Nós não precisamos criar uma outra lei, não.
17:22É só a gente corrigir o trabalho que foi mal feito lá atrás.
17:24Mas, senador, como faz isso?
17:25Não, não.
17:26Deixa eu só pensar uma coisa com o senador aqui, que o senador é...
17:28O senador é senador.
17:30É senador.
17:30Senador.
17:31Só tem 81.
17:32Exato.
17:33Tem poucos.
17:33Já já vou colocar a coisa do senador aqui.
17:35Muita gente está pensando, muita gente está pensando que isso vai mudar na próxima eleição.
17:42Mas, se for poder, isso não muda mais.
17:46Isso vai ficar 50, 60, 70 anos aí.
17:50O senhor sabe disso.
17:51Sim.
17:52Emílio, eu sou realista e estrategista.
17:56Eu aprendi na minha vida a não entrar numa guerra para perder.
18:01A gente, se vai entrar numa guerra para perder, é melhor não entrar.
18:04Sim.
18:04Então, nós precisamos analisar o que está acontecendo no Brasil hoje.
18:08Ano que vem, vem eleições.
18:11Vou dizer para vocês, eu sinto decepcionar muita gente, se for o caso.
18:15A maior mentira que vai ser dita é que nós vamos fazer impeachment de ministro supremo.
18:20Isso não vai acontecer.
18:22Eu vou explicar rapidamente para vocês vão entender.
18:25A Constituição de 88 deu ao Supremo um poder quase que ilimitado.
18:30Hoje, a decisão de um ministro tomada enquanto ministro só pode ser questionada na corte.
18:37A única maneira do parlamento decididamente conseguir fazer um impeachment de um ministro
18:43é se a gente investigar os escritórios paralelos de familiares e descobrir que ali existiram vantagens usando o cargo.
18:51Aí não tem conversa.
18:53Nós tentamos fazer isso com a chamada Operação Lava Toga.
18:56que não recebeu o apoio devido, não vou entrar no assunto aqui, mas não recebeu o apoio.
19:01Agora, quando a gente olha para o Supremo, a gente diz assim, nós precisamos de uma corte política?
19:07Não.
19:08Nós precisamos de uma corte independente, técnica.
19:11Então, a gente tem que começar a pensar o seguinte.
19:12Decisões monocráticas.
19:15Nós temos que acabar com isso.
19:16Certo.
19:17Decisão só pode ser tomada por turma.
19:19Porque um ministro vai lá, dá uma canetada, obriga um parlamento a colocar uma CPMI, por exemplo, que não existia.
19:27Isso acontece.
19:29Você está com um projeto legítimo sendo votado, aí vem o Supremo e manda parar a votação.
19:33Por interesse pessoal.
19:34Por interesse.
19:35Isso tem que acabar.
19:37A gente tem que ter a coragem de fazer esses ajustes.
19:40mas, volto a dizer, para ter um judiciário independente e que possa trabalhar a favor do país como um equilíbrio, como uma república e não como está hoje.
19:49Você falou muito bem.
19:50Quem está julgando Bolsonaro, e aqui eu não estou dizendo se ele é inocente ou se ele é culpado.
19:54Sim, claro.
19:55Quem está julgando Bolsonaro é parte na ação.
19:58Isso.
19:58Não deveria estar julgando.
19:58Exatamente.
19:59E todo mundo sabe o resultado disso.
20:01Então, a gente...
20:02Cartas marcadas.
20:03Para que que...
20:05Desculpa, Gordão, você tem a pergunta?
20:06Não, é porque eu acho muito válido o que o senhor está falando, só que assim, tem que mudar, tem que ser dessa forma.
20:14Inclusive, mexer na lei, como o senhor falou.
20:19Só que a gente sabe que no Senado tem muito senador com rabo preso, que se o cara puxa uma pastinha e fala assim,
20:25você vai votar nisso aí?
20:27Olha aqui, olha o que eu vou relembrar aqui.
20:29E vai, e os caras não vão votar.
20:31Você acredita que na próxima eleição possa haver uma renovação, possa haver uma consciência das pessoas e falar
20:37Cara, eu não vou votar mais nesse cara, porque eu sei que ele tem rabo preso.
20:41Eu sei que lá o STF pode puxar uma pastinha dele com pendências, como a gente viu há muitos anos atrás.
20:47E sempre foi, e sempre parece que vai ser um ciclo vicioso, que o Enemio e o Emílio estão falando.
20:51E que não vai ter um fim.
20:53E Pitman não vai ter, mudança de lei não vai ter.
20:56E a gente vai ficar nessa, vai ficar em decisão de quem manda e não vai ficar quieto aqui, obedecendo.
21:01A gente precisa dar um passo de cada vez.
21:04A questão de acabar com a decisão monocrática é uma decisão que o Senado já aprovou, está na Câmara.
21:10A Câmara agora tem que ter a coragem de votar e de colocar.
21:14Outra questão, nós precisamos discutir mandato para os ministros do Supremo.
21:18É uma decisão do Parlamento.
21:19Boa.
21:20Colocar um ministro lá por 10 anos, ele fica 10 anos como na corte alemã, por exemplo.
21:24O Brasil imita tanto o direito alemão.
21:27Se entram lá com 45 anos, ficam 30 anos na corte.
21:32Exato.
21:32A gente precisa discutir isso.
21:33Eu tenho defendido.
21:34Vamos criar mandato para os ministros do Supremo, que a gente vai renovando a cada 10 anos.
21:39Mas todo mundo explica isso num conselho, não.
21:41Não, só para ele concluir, por causa dessa renovação.
21:43O rabo preso é isso que incomoda, não só a mim, mas como muitas pessoas.
21:47Porque a gente vê, chega senador e fala, ah não, vamos fazer, vamos fazer.
21:51Aí chega lá na hora, pipoca e fala, ah não, veja bem, mas é que tem outras coisas.
21:56A gente vê, inclusive a direita, eu falo da direita porque a gente fala bastante da direita aqui.
22:02Porque chega na hora, a direita volta com a esquerda e fica tudo certo.
22:07A gente sabe, você acha que pode ter uma renovação ano que vem?
22:10Você acredita nisso ou vai do jeito que der?
22:13Eu espero, eu espero que isso tudo que nós estamos passando, que ensine a população.
22:18Porque o voto é livre, ninguém pagou ingresso lá no congresso, não.
22:21Sim.
22:21Todo mundo lá.
22:22Lógico.
22:23Agora, essas decisões, elas dependem muito de firmeza de quem comanda o parlamento.
22:29Sim.
22:29É quem comanda o parlamento, é quem tem que propor essas decisões.
22:34E eu volto a dizer, nós não podemos tomar decisões com a visão vingativa, com a visão, ah eu vou ving...
22:39Não.
22:39Pois é.
22:40Tem que ser uma questão de equilíbrio, pra que a gente possa ter um judiciário em que a população volte a confiar totalmente.
22:46Porque nós precisamos desse judiciário.
22:48E quem tem que fazer isso, somos nós.
22:50Claro.
22:50Agora, do jeito que nós estamos andando hoje, existe uma coisa, existe o mundo que a gente quer viver e o mundo que a gente vive.
22:57O mundo que a gente vive, ele é duro.
23:00Já tem uma frase famosa aí, o sistema é bruto.
23:03É bruto.
23:03E é bruto.
23:04Se você não souber lidar com ele, acontece o que aconteceu com o Bolsonaro.
23:08O sistema te pega, né?
23:09Ele não soube lidar com o sistema, e não foi por falta de tentar ajudar.
23:14Foi vice-líder dele durante quatro anos, de falar, olha, vamos com calma, não é assim, não é desse jeito, não dá pra começar uma guerra todo dia.
23:22Pois é.
23:22Você não enfrenta o sistema dessa maneira, você tem que ter sabedoria de ir mudando aos poucos.
23:27Porque vai mudar tudo?
23:29Não vai.
23:29Mas pelo menos, a gente conseguir mudanças que o país consiga se reequilibrar.
23:34Porque hoje tá um desequilíbrio absurdo.
23:37Essa questão do INSS, gente, é uma demonstração clara de como que se rouba bilhões.
23:43Mas a CGU, que é a Controladoria Geral da União, descobre o roubo, anuncia que tá sendo roubado, ninguém toma providências.
23:52Meu Deus do céu.
23:52E só depois que a Polícia Federal começa uma operação, é que a coisa para.
23:57Aí vem uma CPMI, e aqui eu quero dizer com clareza que muita gente faz críticas,
24:02só depois que a gente colocou na televisão, na rede social, que hoje bomba,
24:06que na televisão, nos principais jornais, não aparece praticamente nada.
24:09Não aparece, não entra nada.
24:10É pequenininho.
24:11Mas na rede, tá bombando, porque os aposentados que estão em rede, estão acompanhando.
24:15Aí começaram as prisões, as apreensões, porque chamou atenção o escanto,
24:20senão era mais um que ia pra debaixo do tapete.
24:21Exatamente.
24:22Qual é o comportamento do governo federal em relação a CPMI do INSS?
24:27O que ele fala?
24:28Assinou, quer que vá pra frente, quer ser investigado, ele tá apoiando?
24:32Olha, eu vou ser muito franco com você, equilibrado.
24:36Naquilo que envolve operadores terceirizados, há um consenso geral.
24:41Mas quando a gente fala, por exemplo, em chamar pra prestar declarações como testemunha
24:47o irmão do presidente Lula ou o governo Blinda.
24:49O Frei.
24:50É, o Frei Chico.
24:51Por que isso? Ele é culpado? Não sei.
24:53É, mas positivamente...
24:54Por que que ele não pode dar o depoimento?
24:56Pois é, agora, ele, já que o presidente do sindicato dele não falou nada,
25:00o vice-presidente e os diretores têm que dar declarações.
25:02É lógico, certo.
25:03Por que que não vão?
25:04Lógico, é óbvio.
25:05Mas eles foram blindados?
25:06Foram blindados.
25:07Totalmente blindados.
25:08E aí, como você põe em fé na...
25:09Depende de volta a maioria.
25:10As outras questões, por exemplo, coloquei pra votar quinta-feira,
25:15a convocação do Jorge Messias, da AGU.
25:18Uma pressão terrível pra não pôr, outros pra colocar e falar,
25:22olha, eu vou fazer o meu papel.
25:24Apareceu ou não apareceu?
25:26Ele sabia, não sabia.
25:27Tomou providências?
25:28Não.
25:28Então ele tem que vir cá explicar por que que ele não tomou providências.
25:31Vou colocar em votação.
25:32Tá uma confusão geral.
25:35Do Messias?
25:35Mas eu vou fazer a minha parte.
25:37Eu não...
25:38Vai ser votado no Senado agora, inclusive.
25:40O Messias?
25:41É.
25:41O Messias.
25:42Eu não tô falando...
25:44Volto a dizer, que ele prevaricou, né?
25:47Ah, mas tem que saber.
25:48Mas ele tem declarações a dar, como advogado.
25:51Por que não tomou providências?
25:52Sim, sim.
25:52E isso tudo.
25:53Aí pode chegar lá e falar assim, não, eu tomei, são sigilosas,
25:56não pode divulgar, acabou o problema.
25:57É isso.
25:58Mas eu espero que não se blinde, né?
26:00Que a gente possa ouvir ao interesse do país.
26:03Então essas coisas é que não podem deixar a gente desanimar.
26:07Porque são muitos obstáculos.
26:09Mas essa CPMI, ela já marcou história.
26:12São nove pessoas presas.
26:14Outras quatro por falso testemunho.
26:17Lá, chegaram lá mentindo.
26:18O senhor deu voz de prisão, né?
26:20É, se mentir lá, eu dou voz de prisão.
26:22Isso aí.
26:23Peraí de fazer um break pra rede de rádio.
26:25Muito obrigado pela sua audiência.
26:26Muito bom, hein, senador.
26:27E pela presença aqui, o senador Carlos Viana, hoje aqui no Pânico.
26:31Ele que tá lá comandando a CPMI do INSS.
26:34Eu vou fazer o break pra rede de rádio.
26:36Você acompanha em todo o Brasil.
26:37E eu vou passar o Instagram do senador.
26:39Boa.
26:40Pra você seguir o senador e o trabalho dele lá em Brasília.
26:43Arroba Carlos Viana.
26:46Carlos Viana.
26:47Vai lá, Reginaldinho.
26:49Pois não, a gente continua nas plataformas.
26:52Professor Samidana.
26:53Vai lá, Sam.
26:53Seguinte, senador.
26:56A CPMI, como você falou, ela tem tido resultados.
27:00Mas uma conta que a gente tem que fazer também é até que ponto, ou até qual a duração dela
27:07pra ter o resultado ótimo.
27:09Porque a gente já viu em alguns outros casos, ela virando palanque, seja pra um lado ou pro
27:15outro governo, e chega uma hora que o cara não vai falar.
27:18Você pode perguntar o que você quiser, mas fala, olha, eu tenho direito de não falar.
27:22E acabou.
27:23E a gente também sabe que custa muito.
27:26O Senado é muito caro.
27:28O tempo do Senado é muito caro.
27:31Talvez, é claro que a conta não é exatamente essa, mas talvez o retorno financeiro seja deficitário.
27:38Gasta-se mais em tempo do que o que você vai reaver de dinheiro.
27:42Mas ainda assim tem uma questão pedagógica pras pessoas fazerem isso.
27:47Como que você vê essa questão?
27:48Quais os prazos que você tem em mente pra esgotar o assunto?
27:53Ou pelo menos a gente espremeu até onde deu e seguir pra uma investigação policial?
27:59Olha, primeiro eu concordo plenamente com você sobre o custo do Senado.
28:04E não é por falta de conversar pra que a gente diminua a despesa que a gente tem pra população.
28:09É muito alta.
28:10E não é com os senadores, mas com uma estrutura gigantesca que pode mudar.
28:17Agora outra coisa, a questão.
28:18CPMI, ela vai por seis meses.
28:20Então nós vamos parar agora na primeira semana de dezembro.
28:23O relator vai começar a fazer o relatório dele dessa parte dos descontos.
28:27E vamos voltar em fevereiro e março pra tratar sobre descontos de empréstimo consignado.
28:32Que é outro absurdo.
28:34É outra roubalheira em cima dos aposentados.
28:36Oferecem pro aposentado um empréstimo consignado.
28:39Ele faz, fica sem limite.
28:41Aí ele liga lá e fala, olha, tô precisando em vez de renegociar a dívida.
28:45Vendem pra ele um crédito direto a 18% ao mês.
28:48Meu Deus do céu.
28:49Isso é um roubo.
28:50Nem uma bola de neve.
28:52Nem a máfia de outros países cobra isso.
28:53Isso é uma vergonha.
28:5518%.
28:55Isso é uma vergonha.
28:56É impagável.
28:57Qualquer empresa.
28:57Minha mãe cai uma bola de neve.
28:58Ficam completamente endividados.
29:00Agora, Sami, eu te digo o seguinte.
29:03Uma contribuição que a gente pode dar aí, principal, é a gente criar legislações
29:07que possa ajudar o governo executivo a tomar providências.
29:11A questão, por exemplo, do fim dos descontos.
29:14Essa lei tava parada no Senado, foi votada e hoje basta o presidente da República sancionar.
29:19De todo e qualquer desconto associativo, sindical, fica proibido.
29:23A pessoa que é um aposentado, ele vai lá, faz a inscrição, pega um boleto todo mês e vai pagar por conta própria.
29:29A gente vai acabar com essa farra.
29:31Outra discussão, Sami, você que é bom nas finanças, a gente levantar sobre essa estrutura de comando da Previdência.
29:38O ideal, e já passou da hora, é da Previdência brasileira se tornar um fundo de pensão separado e dirigido, fiscalizado pelo Banco Central.
29:47Porque hoje, o caixa da Previdência toda vai pro governo.
29:51Você tá vendo o endividamento da dívida pública brasileira que tá explodindo por conta de gasto, gasto, gasto.
29:58Esse é um outro.
29:59Mas com o dinheiro de quem?
30:00Com o dinheiro que vem de toda a arrecadação, inclusive das aposentadorias.
30:04Hoje, o déficit da Previdência já tá beirando 180 bilhões de reais.
30:08Já tem que fazer outra.
30:10Já tem que fazer outra reforma.
30:11E ao contrário, o Senado tá querendo votar pra alguns profissionais outras regras aumentando o rombo.
30:19Ou seja, retroagindo nas regras disso.
30:22Olha, 180 bilhões.
30:24A gente tem uma população que muito breve vai tá com quase 40%, com mais de 60 anos.
30:30Os velhos, né?
30:30Gente que nunca contribuiu e que vai chegar na Previdência.
30:33Então, essa é uma discussão.
30:35Não vai ter dinheiro?
30:36De onde virá esse dinheiro?
30:37A gente precisa discutir isso.
30:38E com essa roubalheira toda que está acontecendo, em tudo isso, essa é uma discussão que a CPMI pode propor, inclusive, no finalzinho da...
30:47Pra que o governo tome uma providência, um planejamento.
30:50E a gente repense o Brasil.
30:51Eu concordo com o Emílio numa coisa.
30:54A gente não...
30:54Aqui as decisões não são tomadas com planejamento.
30:57Um, dois, cinco, dez, quinze anos.
31:00Olha, eu trabalhei na Alemanha durante seis anos da minha vida com os alemães.
31:04Fui funcionário da Lufthansa.
31:06E era uma coisa muito interessante que até hoje eu me lembro bem.
31:09A gente planejava cinco, dez e quinze anos.
31:13Planejamento mesmo.
31:13Calcular risco, né?
31:14Pra frente.
31:15Aqui não, cara.
31:15Aqui é voo da galinha.
31:17A gente aparece um problema, faz-se uma lei.
31:19Aí o problema não foi resolvido, faz outra lei.
31:22A gente vê isso constante no Congresso.
31:24Regime de urgência.
31:25Mas por que é regime de urgência?
31:26Não, porque o governo precisa de uma lei pra resolver.
31:29Ano passado, nós aumentamos a carga tributária vinte e oito vezes.
31:34É.
31:34Vinte e oito vezes a gente aumentou em cima de lucro, em cima de incentivo fiscal,
31:40só de setores específicos.
31:42Setores que são os grandes geradores de renda.
31:44Então essa gente tá fugindo do Brasil.
31:46Eles não querem investir aqui.
31:48Por que que vai investir?
31:49Essa responsabilidade de dar resposta é que eu entendo como principal do parlamento.
31:55Então se tem uma CPMI, vamos dar resposta pra população.
31:59Se há uma discussão que a gente pode trazer pra melhorar o país, vamos trazer também.
32:04Agora, tem muita gente torcendo contra a gente.
32:06Total.
32:07Senador, você tava falando das blindagens.
32:09Eu fiquei pensando aqui que tá com o STF e ficou com o André Mendonça.
32:12Quais ferramentas que tem nessa CPMI com os investigados?
32:16Por exemplo, apreensão de passaporte, negar habeas corpus.
32:19Como tá a relação com o STF em relação a essas ferramentas que são possíveis?
32:25Olha, a minha relação com o André Mendonça é excelente.
32:29Nós trocamos informações sobre a investigação.
32:32Ah, nós não somos concorrentes.
32:34Nós somos investigações paralelas.
32:36Como eu disse, a CPMI é independente.
32:38Ela não depende do Supremo.
32:40Ou não deveria depender.
32:41Certo.
32:41Nessa questão dos habeas corpus.
32:43Os 14 inquéritos que originaram, veio um primeiro e outros se abriram em mais 13 inquéritos.
32:50São 14 no total.
32:52Esses 14 inquéritos estão todos eles no Supremo Tribunal Federal.
32:56O que foi um erro, na minha opinião.
32:57Porque se tem senador envolvido, se tem deputado envolvido, e há uma lista de 27 citados,
33:05deveriam ter separado só aquela parte que envolve os parlamentares.
33:08Política.
33:08Política.
33:09O resto tinha que ficar na justiça comum.
33:10É, porque o cara vai proteger.
33:12Não é.
33:12É que confunde entrar o Supremo no meio.
33:14Porque toda a CPMI vai lá, os caras fazem a investigação.
33:18Isso.
33:19Vai lá, não sei o que, não sei o que.
33:20Vai pra PGR.
33:21Se a PGR falar, beleza, eu aceito essa denúncia, vai pro Supremo.
33:26Aí eles vão fazer, vão lá, juntar, botar, não sei o que, vai lá, aquelas sessões,
33:32põe a capa, não sei o que, blindo.
33:34Agora não, ele vai lá e entra no jogo lá.
33:36E há uma outra questão.
33:38Está errado, não está certo isso.
33:39Quando chega lá no final do processo, os advogados entram com o recurso,
33:44dizendo que aquela pessoa não tem foro privilegiado e pedem pra separar o processo e voltar pra primeira instância.
33:49Isso aí.
33:50E é arquivo.
33:50Aí é mais não, mais 10 anos no mínimo.
33:52Aí vai ficar julgando pro resto da vida.
33:54Se o ministro não, às vezes, decide, ah, vamos tirar fora, aí fica uma impunidade completa.
34:00E essa gente, eles contavam com a impunidade, tanto que eles não esconderam o que vocês viram, né?
34:06Que é a ostentação.
34:07Eles não esconderam, era jatinho, pra baixo, pra cima.
34:10Isso por ter influência política.
34:12Por quê?
34:13Sempre foram protegidos por juízes, né?
34:15Exatamente.
34:16Amizade.
34:16Exatamente.
34:16Agora, a gente tem que lutar, gente.
34:19Não adianta a gente querer ceder as coisas, não falar, nós temos que lutar.
34:22E lutar com o que é possível.
34:24Mas isso é com você, viu, senhora?
34:25Pois é, o senhor quer a linha de frente, nós aí.
34:28E esperança, porque assim, o senhor vem com ideias boas.
34:31Desculpa, Emílio, que é o Santos...
34:33O Cordão tá bravo.
34:34O Santos vai cair, eu tô bravo junto com o Alba.
34:35Não almoçou ainda.
34:36E ainda não almocei também.
34:38Ainda bem que não me perguntaram o time que eu tô.
34:39O Santista também, não?
34:42Ganhando o Corinthians de 3 a 0.
34:44Ah, Cruzeiro.
34:45Ah, Cruzeiro.
34:45Tá com a base do Santos.
34:46Ó, então, senador, o senhor trouxe boas ideias, coisas que a gente espera que aconteça mesmo.
34:52Mas como que é o sentimento hoje, você conversando com os senadores que estão lá?
34:56Por exemplo, o senhor chega e fala assim, e aí, vamos colocar em pauta aqui pra STF,
35:01ser só 10 anos, como que a turma reage, qual que é o feedback que você tem, e deixar
35:06numa sugestão, faça um levantamento, coloque na internet, porque você sabe que se só
35:12entre vocês não dá certo, a pressão popular funciona muito bem, e deixar essa ideia aí
35:17pra colocar em pauta e ver quem vai junto.
35:19Eu penso que é possível.
35:21Nessa legislatura, não, você tá certo.
35:23Sim.
35:23Numa próxima legislatura, em que a gente renove uma boa parte das cadeiras, ano que
35:28vem todo mundo vai votar por dois senadores.
35:30Isso, exato.
35:31Dois terços.
35:31E se renovando, trazendo nomes novos pra política, a gente pode fazer uma discussão equilibrada.
35:39Porque a gente também não pode colocar lá gente radical, extremada, que não vai
35:43adiantar, porque não vai avançar.
35:45Às vezes a negociação, a pessoa fala, ah, tem que conversar com a esquerda.
35:49Tem que conversar com a esquerda.
35:49Sim.
35:50Há situações em que você precisa ter consenso.
35:53Não é acordo, é consenso pra poder avançar determinadas decisões.
35:58É igual na CPMI.
35:58CPMI, nós conseguimos chegar até onde estamos, com todo mundo preso, os principais operários,
36:05porque houve consenso.
36:06Porque seu dedo comeu.
36:07O dia que o pessoal me pressionou, falou assim, ah, você tem que colocar pra votar o
36:11Freixico.
36:11Falei assim, gente, não vai passar.
36:13Não vai passar, não adianta.
36:15Não, mas tem que pôr, porque senão fica parecendo que você tem a...
36:17Tá bom, eu vou cumprir.
36:19Pus, perdeu.
36:19É lógico.
36:20Aí o resultado não tem.
36:21Pelo menos você colocou.
36:22E o Senado...
36:23Pelo menos você fez sua parte.
36:24E o Senado, ele tem uma coisa, que a gente tava comentando ontem aqui no programa.
36:30A força do Senado é o Nordeste.
36:33Sim.
36:33E o político do Nordeste...
36:35E o Norte.
36:36O Norte e Nordeste.
36:37Porque houve uma mudança que foi o senador biônico, que vocês não eram nem nascidos.
36:41Biônico?
36:42Senador biônico?
36:43É, só eu, ministro.
36:44Na época, a oposição ia ganhar, aí o pessoal do governo inventou um terceiro senador e botou...
36:51Hoje em dia, todo mundo tem três senadores.
36:53Então não representa mais a população de cada estado.
36:57E normalmente o cara que é um político de lá, ele não pensa no Brasil.
37:03Ele pensa no local de votação dele.
37:05Porque ele precisa agradar os outros senadores.
37:07E esse jogo é muito difícil, é muito difícil você ganhar, porque você tem uma maioria trabalhando com o governo.
37:14O cara vai e trabalha com o governo, porque é onde tem a verba, onde ele vai investir naquela população lá desses locais.
37:22Então não é assim, vou votar contra, porque eu tenho...
37:26Não é como o time de futebol.
37:28Então você me desculpa, quando a gente vota apostando num político, é uma mentira.
37:32Porque ele não tá defendendo os interesses da população.
37:35Ele defende os interesses dele.
37:37É óbvio.
37:38Então, se vai votar agora...
37:40Então a gente tá ferrado.
37:41É o IPTU, é o senador.
37:44É ou não é?
37:46É o Lockheed Ronda.
37:47Eu vou discordar de você que é o seguinte.
37:52Senadores representam os estados.
37:54Isso.
37:55Então, por exemplo, São Paulo tem três senadores que fazem a representação do estado e dos interesses.
38:00Estão ligados ao governador.
38:01A mesma coisa.
38:02O que o...
38:03O Amapá também tem três.
38:05O que ele tá falando é isso.
38:05É porque como são três senadores por estado, esses grupos têm uma articulação muito maior do que nós no Sudeste.
38:12Isso.
38:12Então os senadores de São Paulo, por exemplo, não se articulam com os senadores de Minas, nem com o Rio Grande do Sul.
38:17Isso.
38:17Mas lá o Amapá, que virou a Flórida brasileira, que eu brinco sempre isso, se juntam e fazem os acordos.
38:25O orçamento é deles, na sua maioria, né?
38:27O orçamento do país, o geral da União.
38:29Isso aí.
38:30Eu sou membro do orçamento.
38:31Então a gente vê o dinheiro sendo drenado para as obras principais.
38:34Você vê o seguinte, você vai para Brasília, os caras querem ser o dono do orçamento.
38:40É isso aí.
38:41É isso.
38:41O orçamento é ali, ó.
38:42O que é do orçamento?
38:44É o orçamento, o orçamento.
38:45O orçamento é que...
38:46O jogo político, né, senador?
38:47É isso aí.
38:48A gente precisa entender, precisa entender como é que funciona.
38:51Os cargos do orçamento, as chaves decisórias ali, é uma guerra entre eles.
38:56Por isso é que você tem políticos que ficam quatro, trinta anos, porque eles dominam
39:02a chave do orçamento.
39:04E essa articulação a gente não consegue quebrar isso.
39:07A população tem feito isso em algumas questões.
39:10As últimas eleições foram surpresas, mas ainda não o suficiente para a gente poder
39:17devolver o equilíbrio que a gente precisa, principalmente na questão das contas do país.
39:21E o governo, o executivo, traz boa parte desse pessoal debaixo ali da mão deles, né?
39:26Então vai...
39:27Mas eu falo para vocês que essa é a nossa realidade.
39:31Então se é a nossa realidade, é com ela que a gente tem que trabalhar.
39:33Não adianta a gente querer ter uma visão totalmente diferente do que é impossível se fazer.
39:39E eu reclamo muito, às vezes, que o pessoal faz promessas, faz discurso da população
39:44que não leva a lugar nenhum.
39:45Você sabe que não vai cumprir.
39:47Aí decepciona as pessoas, dá uma sensação completa de impunidade, de fraqueza, mas é
39:53porque vendem o que não conseguem entregar, Emílio.
39:56Exatamente isso.
39:57Mas isso também é culpa do próprio parlamentar, né?
40:02Porque ele vai no populismo e ele vai prometendo, prometendo.
40:06Tanto é que apareceu lá esses outsiders agora, que chamam de outsiders.
40:10E que no resultado político é nenhum.
40:13Porque a preocupação é só os likes.
40:16Isso.
40:17Porque a política, você tem que sentar, tem que conversar, discutir.
40:19Ele é bom no corte da rede social.
40:21Ele é péssimo para sentar em Brasília.
40:22Isso aí.
40:23Aí o que acontece, a esquerda que é mais estruturada, esses grupos que conhecem bem como
40:27funciona a estrutura, eles acabam levando a vantagem em tudo isso.
40:31Agora, por exemplo, tem mudanças vindo aí que eu considero, não são as ideais, mas que
40:38são boas.
40:39Por exemplo, a gente vai acabar com a reeleição para prefeitos, governadores e presidente.
40:44Eu considero isso uma boa medida.
40:46Boa.
40:46Vai ser, vão ser o mandato de cinco anos e renovou, acabou.
40:51Vai ter um primeiro mandato tampão de seis anos, logo em seguida, depois unifica as eleições.
40:57Vai ser, vão ser eleições gerais.
40:59Ficam cinco anos o executivo.
41:00Aí vai acabar com essa pressão de que gente que está no poder para se reeleger, se vender
41:05por completo.
41:05Ele vai ter que cumprir o mandato.
41:07Outro ponto importante, o chamado voto distrital, para acabar com os campeões de internet.
41:13Os políticos tradicionais estão, os analógicos.
41:17O puxador de voto.
41:18O puxador de voto.
41:19E coloca outro.
41:20Vai ter distrito.
41:21Então, São Paulo vai ser dividido em vários distritos, Minas Gerais, e ali serão eleitos
41:26os representantes.
41:27Aí a gente fala assim, poxa, vai ser bacana.
41:29Mas aí o que que os partidos fizeram?
41:31Criaram a chamada lista.
41:34Então, metade dos candidatos eleitos são indicados pelos partidos e a outra metade
41:39vem pelo voto popular.
41:40Ou seja, os donos dos partidos vão continuar.
41:43Ah, tem dó.
41:44Pra sempre.
41:45Mas olha, é um passo.
41:46É um avanço.
41:46É um avanço.
41:47E esse do judiciário não dá pra fazer igual na Alemanha que você falou, né?
41:51Dá pra fazer, sim.
41:52Tem que meter um recall.
41:52Porque lá é dez anos, né?
41:53Dez anos o juiz fica e depois...
41:55É plenamente possível.
41:56Tem que meter um recall também aqui.
41:58É plenamente possível.
41:59É uma ideia.
42:00Um presidente eleito, dois anos depois, fazer um recall.
42:03É lógico.
42:03Cumpriu, não cumpriu, é outra.
42:05Longe.
42:06Mas...
42:07Sim.
42:07Ainda possibilidade.
42:09Fazer a pergunta aqui pro senador.
42:11Fica muito triste.
42:12Senador, a gente tava falando...
42:13Senador é do Podemos, né?
42:15É.
42:15Você é Podemos.
42:16Você é direita, você é um conservador, né?
42:18Sou.
42:19É um conservador.
42:20Cristão, conservador.
42:20Cristão, conservador.
42:21Sou.
42:21Família.
42:22Nunca fugi desses princípios.
42:24Não sou radical, converso, respeito os posicionamentos, mas a minha visão é muito firme em relação
42:29a isso.
42:30Estado liberal, né?
42:31Governo menor, menos despesa.
42:33Boa.
42:34Mas, senador, você votou pelo aumento de número de deputados, não?
42:37Votei.
42:38Por quê?
42:39Essa foi uma decisão do partido.
42:41Ah, entendi.
42:41Então, há momentos em que você tem que ceder alguma coisa, né?
42:44Eu tenho total independência, mas...
42:47Total, total, total, total, total, total, total.
42:49Ninguém tem total independência.
42:51Isso é o líder do partido.
42:53Quem é casado, não tem.
42:53Então, quando o partido chega e fala assim, olha, nós precisamos fechar porque para
42:56o partido...
42:57Então, então...
42:58Acabou de falar sobre gasto aí do senador, que é muito alto, aí vai gastar.
43:02Mas não foi pra frente, né?
43:03Então...
43:03Bom, né?
43:04Tá bom, mas você votou, né?
43:05O que...
43:06O que...
43:07Votei.
43:07Não há como fugir disso.
43:08Que tristeza, hein?
43:09Então, mas o que tem que entender de uma coisa é o seguinte.
43:13Às vezes você é oposição e você só vai entender isso se você estiver lá.
43:18Tá.
43:19Às vezes você é oposição e aí você vê que aquela decisão já está perdida.
43:24Você sabe que você vai perder.
43:25Eles sabem quando o projeto vão ganhar ou vão perder.
43:29Sim.
43:29Às vezes você entra nesse projeto para não deixar ele tão ruim.
43:33Exatamente.
43:34Como ele seria da situação.
43:36Exatamente.
43:36Então, isso é também a função da oposição.
43:40Porque o projeto, ele vem tão ruim, você fala, eu vou entrar no projeto para tentar
43:44tirar alguma coisa.
43:45Amenizar o estrago.
43:46Amenizar o estrago.
43:47Então, isso é uma função do parlamentar de oposição.
43:51Porque a gente só pensa em votar contra e favor.
43:54Sim, sim, desculpa.
43:55Mas se você for contra, chegar e falar assim, não vou votar, você perde.
43:59Aí você perde da pior maneira possível.
44:01E perde o apoio na fé.
44:01O estrago é total nessa história.
44:03Então, você tem que saber lidar e ganhar o que é possível ganhar.
44:07Porque na política não se ganha todas.
44:09Você vai buscando os consensos ali para poder chegar a um determinado ponto.
44:13O senador, o senhor disse que o ano que vem vai ter a eleição para dois senadores.
44:19E as redes sociais?
44:21Porque as últimas eleições a gente vem acompanhando que quem não é muito a favor,
44:27quem é contra tudo isso que está acontecendo, que a gente conversou aqui,
44:30tem a rede social banida, tirada.
44:32Existe alguma forma de fazer um contrapeso com isso?
44:35E existe um alerta para todo mundo?
44:37Porque terão muitos candidatos que terão essa pauta ali para ter o impeachment de um ministro do STF
44:43ou combater o que está acontecendo do STF.
44:45As redes sociais, porque a rede social é uma maneira muito forte hoje de você eleger políticos, senadores, até presidente.
44:54Vai ter...
44:54Vocês estão de olho no que pode acontecer nas redes sociais?
44:57Já tivemos uma pré-dime em 2022.
44:59O que pode acontecer?
45:00O que pode ter um contrapeso a respeito disso?
45:03Olha, essa pergunta é muito boa.
45:05Nós estamos muito atentos para que a gente não permita qualquer tipo de censura nas redes sociais.
45:11Porque se depender da visão jurídica, hoje até do próprio Supremo, vão cortar tudo.
45:16Mas eles já entenderam que isso não vai passar e que o Congresso não concorda com isso.
45:21Então eles pararam.
45:22Se vocês observarem bem, de uns meses para cá, esse assunto morreu.
45:25Por que que morreu?
45:26Porque recebeu muita resistência até da própria base do governo que defende as ações.
45:31A rede não tem como fugir.
45:34Porque as pessoas, elas olham para a televisão, os jornais tradicionais, a mídia tradicional e não confiam mais.
45:42A maioria da população hoje tem uma desconfiança muito grande nesse trabalho.
45:46Concorda comigo?
45:47Total.
45:48Então foi para a rede social.
45:49O problema é que na rede social, as pessoas lá, muitas vezes, não sabem definir o que é verdade e o que não é.
45:56E o político de rede social, é o que eu disse para você.
45:59Porque ele joga muita pedra, mas na hora de resolver o problema, ele não consegue.
46:04Na hora de sentar para negociar e resolver, como o Emílio falou, vamos entender aqui o que é melhor, o estrago menor, a gente não consegue.
46:12Perde.
46:13Eu não sou contra, até a rede social nunca fui muito forte.
46:16Agora que ganhou uma expressão muito grande pelo meu trabalho.
46:20Mas eu nunca fui um experto em rede social.
46:22Mas é uma ferramenta, né?
46:23É fundamental.
46:24É fundamental, que pega a vota, que puxa a pauta.
46:27Mas tem que chegar lá e começar a trabalhar com o pé no chão.
46:31Porque você chega na política.
46:33Por exemplo, nós temos os nossos representantes do Sudeste.
46:36Vem o pessoal do Nordeste, do Norte, vem gente com cabeça diferente do país todo.
46:40E o Brasil é assim.
46:41Exato.
46:42Nós somos um país diverso.
46:43E o parlamento é a cara do povo.
46:45Uma vez até uma taxista brigou comigo, no táxi, ela falou comigo assim,
46:49Ah, o senhor falou um negócio de que o político é a cara do povo.
46:52Isso é mentira.
46:52Eu sou uma trabalhadora.
46:53Aí eu perguntei pra ela, a senhora votou em quem na última eleição?
46:56Ela falou, ah, não sei.
46:57Alguém me pediu o voto.
46:58Então, o político é a cara.
47:00É tua cara.
47:00Porque se o político esquece o compromisso, o eleitor também esquece o voto.
47:04Mas isso é.
47:04Aí sabe.
47:05Agora, hoje, eu digo pra você, impeachment de ministro do Supremo Tribunal Federal.
47:11Eu digo pra você, não vai existir.
47:13A gente vai fazer correções que são possíveis de fazer com equilíbrio e com responsabilidade
47:19pra gente não criar um judiciário também independente.
47:21A gente precisa dele totalmente.
47:24Agora, nós podemos fazer, por que não?
47:25Mas você é a favor da anistia, né?
47:27Eu sou a favor.
47:28E parou, né?
47:29A anistia parou, né?
47:30Mas é porque da forma como foi colocado, é o que você tá vendo.
47:34Chega lá querendo impor.
47:36Tem que ter anistia.
47:38Por que que tem que ter anistia?
47:40Vamos conversar.
47:40O senador senta na mesa, ele ouve todo mundo.
47:43Vamos conversar.
47:43Bater um papo.
47:44Vem cá, peraí.
47:45Quem depredou, tem a lei da depredação.
47:48Tem que pagar.
47:49Quem ameaçou, tem a lei da ameaça.
47:52Mas isso aí não...
47:52Agora, quem não foi, quem não fez nada?
47:54Então, mas é o seguinte.
47:55Se der pena pequena pro cara de lá, o Bolsonaro não pode ficar 27 anos.
48:00Aí tem isso.
48:01Vai mexer.
48:02Você vai dar um ano.
48:04Vai dar um e ir pro Bolsonaro.
48:06É um 27.
48:07Diminui todo mundo menos do Bolsonaro.
48:10Aliás, ele tem três processos, né?
48:12A gente teria que fazer um trabalho pros três.
48:15Esse do 8 de janeiro.
48:16Nem sabem.
48:17Nem sabem por quê.
48:18Nem sabem por quê.
48:20Se cada um perguntar pra cada pessoa, cada um falar uma coisa.
48:22O senador trabalhou com o Jair Messias Bolsonaro durante muito tempo.
48:26Três anos direto.
48:27Três pra quatro anos.
48:28É Jair Messias Bolsonaro ou ele vai passar esse capital político pra quem?
48:32E quem será?
48:33A direita precisa dele pra um novo projeto.
48:36Ele, sozinho com o grupo dele, não consegue fazer a direita vencer a esquerda.
48:41Nós precisamos nos unir em um novo projeto.
48:44É a minha visão.
48:46Ele tá na cadeia, mas ainda tem um capital político importante pra nós.
48:49Certo.
48:50De um público que segue o que ele falar.
48:52Mas sozinho, com o grupo dos filhos, ele não vai conseguir.
48:55A gente precisa juntar os pedaços todos e criar um projeto novo.
48:59De um novo nome pra direita com um projeto novo.
49:02Bolsonaro, a minha visão, perdeu a eleição pela rejeição que ele criou em determinados momentos.
49:08Isso é o que pesou.
49:09Porque toda eleição é 5% que decide.
49:11E pela trairagem também, né?
49:12Muito trairagem do outro.
49:14Nossa senhora.
49:15É.
49:15Né?
49:15Cara, demais.
49:16Olha, não foi por falta de conversar.
49:20Porque gosto dele.
49:21Tenho as minhas críticas.
49:22Assim, tenho uma admiração pelo trabalho dele.
49:24Mas tenho as minhas críticas.
49:26Eu tive um problema grave com ele em Minas.
49:28Isso aí é passado.
49:29Mas quem decide a eleição hoje, gente, é 5% da população.
49:33As últimas eleições têm sido 5%.
49:34Sim, foi muito papo.
49:35Essa rejeição precisa ser pensada.
49:39Sim.
49:39Eu tenho pra mim que se a direita lançar um candidato...
49:42Vou falar aqui, por exemplo, o Tarcísio, com quem trabalhei como ministro.
49:46O cara competente, sabe dialogar, sabe conversar.
49:50Se a direita se unir em torno do Tarcísio, ele criar um projeto de desenvolvimento para o país,
49:56as chances dele ganhar são muito grandes.
49:57Exatamente.
49:58Mas tem que combinar com o povo.
49:59E o povo.
49:59Você sabe disso, né, senador?
50:01O povo, o povo, né?
50:01Olha, o papo foi muito bom.
50:02Muito bom.
50:03Volta, hein?
50:03Pô, espero que você volte aí, senador.
50:06Obrigado pelo convite.
50:06Pra fechar aqui, o que nós podemos esperar dessa CPMI?
50:11Transparência, responsabilidade e justiça.
50:15Vocês podem ficar tranquilos, e eu digo isso a quem está me assistindo.
50:19Quem roubou os aposentados, nós sabemos quem são, quantos são, quanto roubaram,
50:24e agora estamos querendo saber onde está o dinheiro para devolver o contribuinte.
50:29Que fomos nós quem pagamos essa conta.
50:31Duas vezes.
50:32Duas vezes.
50:32Duas vezes.
50:33Então, essa CPMI vai até o fim, e a gente vai entregar um relatório em que a gente quer uma previdência,
50:39onde as pessoas possam dormir tranquilas, que a aposentadoria dela vai ser mantida dentro do direito que ela teve.
50:46Isso aí é um compromisso que eu tenho nessa presidência.
50:49Obrigado, senador.
50:50Ó, o Instagram do senador, arroba carlosviana, pra você seguir o trabalho do senador lá em Brasília.
50:56Obrigado, senador.
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