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O CEO do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, analisa as primeiras reações do eleitorado e o impacto da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no cenário eleitoral de 2026.
Murilo Hidalgo explica que, com a detenção de Bolsonaro por ordem do STF, "entra uma disputa: quem vai suceder Bolsonaro?" na liderança da direita. O especialista destaca que a opinião pública está reagindo e que o desafio da oposição é determinar qual nome será capaz de herdar os votos do ex-presidente, mantendo a base unida contra o Governo Lula.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/CikD4i6p1Ik

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Transcrição
00:00Boa tarde, uma satisfação toda na nossa estar com os amigos da Jovem Pan.
00:04Prazer é nosso. Murilo, esse comentário que nos faz humano é uma excelente introdução para essa nossa conversa,
00:10porque agora a pergunta é, como é que fica o cenário político com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro?
00:17Será que o sentimento de injustiça, de vitimização, pode mudar os números nas próximas pesquisas,
00:23principalmente envolvendo a família Bolsonaro, a ex-primeira-dama, os filhos?
00:28Qual a sua análise?
00:31Isso nós veremos a partir da próxima semana, nas pesquisas da próxima semana,
00:36a gente vai conseguir ver qual foi o reflexo dessa prisão.
00:41Se isso vai trazer votos, se isso vai tirar votos, como que a opinião pública está reagindo quanto a essa prisão.
00:48Mas fica muito claro que entre agora uma disputa, quem vai suceder o presidente Jair Bolsonaro,
00:55que ao nosso ver começa a ficar muito difícil a candidatura do ex-presidente,
00:59e agora começa essa disputa. Qual seria o nome mais viável?
01:04Alguém da família? Alguém fora da família?
01:07Qual o nome da família que vai ganhar mais destaque nesse momento?
01:10Isso a gente vai ver a partir da próxima semana.
01:12Se a prisão do ex-presidente Bolsonaro desgasta o sobrenome Bolsonaro ou realça,
01:19a gente vai acompanhar certamente.
01:21Murilo, eu vou trazer para a nossa conversa os nossos analistas.
01:24Pergunta do Zé Maria Trindade.
01:27Salve, Murilo.
01:27Você tem acompanhado muito bem a evolução e às vezes a evolução de canais da política.
01:37As últimas pesquisas indicam que Jair Bolsonaro seria o mais forte adversário de Lula nas urnas.
01:47E sei também que você já pesquisou sobre a capacidade de transferência de intenção de votos.
01:54Qual é a real capacidade de transferência desta força Bolsonaro contra o presidente Lula nas urnas?
02:03Zé Maria, muito boa na sua pergunta.
02:05Pelas pesquisas publicadas, não só pela nossa como a dos outros,
02:09o Jair Bolsonaro era o candidato que apresentava o maior índice de intenção de votos contra Lula.
02:14Na família, quem tem, pelas pesquisas anteriores a esse fato,
02:18quem tem o maior desempenho é a ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro.
02:23A gente testa muito também o nome do Flávio, certo? O Flávio Bolsonaro.
02:28Qualquer que seja das hipóteses, só o nome Bolsonaro já daria ao candidato em torno de 20% a 25% dos votos.
02:36Sem medo de afirmar.
02:38Qualquer membro da família que entre na disputa já teria entre 20% e 25% dos votos pelo sobrenome Bolsonaro.
02:46Mas vale salientar que traz voto e traz rejeição também.
02:50A pergunta agora é do Mano Ferreira.
02:53Murilo, queria falar mais sobre rejeição.
02:57É possível identificar que algum personagem traria mais rejeição herdada diretamente de Jair Bolsonaro
03:06e algum teria menos rejeição?
03:08Por exemplo, há uma dificuldade histórica do ex-presidente com o público feminino.
03:14A primeira-dama, eventualmente, poderia ser uma componente, uma arma para reduzir a rejeição dentro do público feminino?
03:25Olha, pelas pesquisas, até a semana passada, dos membros da família, quem tem mais voto é a Michele.
03:32Ela que aparece com o maior percentual de votos em relação a Flávia Bolsonaro, que é o que a gente testa bastante.
03:39O que a gente vê? Vamos ver qual vai ser a reação da opinião pública a partir dessa prisão.
03:45Se o Flávio e o Eduardo vão ganhar tração, não vão ganhar tração?
03:48A Michele vai ganhar tração?
03:50Vão ganhar rejeição?
03:52Como que sai o bolsonarismo a partir da próxima semana?
03:55É muito difícil fazer uma análise em cima desse momento, né?
04:00Vamos esperar segunda-feira, a partir de segunda-feira.
04:03Com certeza, não só as nossas pesquisas, como outros institutos vão a campo para ver como que fica a situação nesse momento.
04:12Ô Murilo, eu queria entender em que momento acontece essa prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
04:17Quais eram as tendências até ontem da situação do presidente Lula, dos possíveis sucessores?
04:26Esse marco desse dia 22, prisão do ex-presidente Bolsonaro, interrompe que tendência de alta de queda dos principais atores políticos?
04:35Olha, Nelson, como é curioso, né?
04:38A gente via o presidente Lula começou uma recuperação com o tarifácio, depois com a defesa da soberania, o presidente Lula cresceu de 6 a 8 pontos.
04:47Aí vem o episódio do Rio de Janeiro, o presidente Lula cai de 4 a 6 pontos.
04:52Agora vem esse novo episódio na política brasileira.
04:55Qual vai ser a repercussão disso?
04:57Será favorável a que campo?
04:59Certo?
04:59Quem vai crescer e quem vai cair?
05:02Essas são as perguntas, são respostas que eu acho que nesse momento ninguém tem.
05:05Vamos ver as pesquisas das próximas semanas.
05:08Mas com certeza deve ter algum impacto na opinião pública.
05:13Ô Murilo, mais uma pergunta do Zé Maria Trindade.
05:15É exatamente sobre esse impacto na opinião pública, né?
05:19Parece que as coisas estão acontecendo numa gangorra muito grande.
05:23Você disse que qualquer candidato da família Bolsonaro teria 20%.
05:28Isso significa segundo turno, né?
05:31E o que está acontecendo nessa gangorra?
05:33Quem é esse pessoal da gangorra que vai de um lado para outro, independente da rejeição?
05:38Olha, Isabel, uma coisa que é muito clara, pelas nossas pesquisas, a gente vê principalmente a oscilação do presidente Lula e o equilíbrio das eleições.
05:48Você vê que com o tarifás, com a defesa da soberania, onde ele chega no auge, ele cresce de 6 a 8 pontos.
05:54Aí vem o problema da segurança pública, que foi o problema do Rio de Janeiro, que causou impacto.
05:59Ele perde de 4 a 6 pontos.
06:02Ao nosso ver, esse 6% é que vai decidir a eleição.
06:06Agora, para que lado ele vai?
06:08Você vê que no primeiro momento, o tarifás, o Lula sobe.
06:12Com a segurança, o presidente Lula caiu.
06:14Vamos ver esse 6%, que eu te diria aí, 6 a 8%, para onde eles vão em setembro do ano que vem.
06:22Não tem muita margem de voto para mexer nem para lá, nem para cá.
06:26Eu acho que esse 6 a 8% é que vai decidir a eleição.
06:30Agora, vale lembrar que é muito pouco provável que esse 6 a 8% vá para um lado só.
06:35O que mostra que nós teremos uma eleição em 2026 muito, mas muito equilibrada,
06:40seja quem for o candidato da situação ou da oposição, nós teremos uma eleição muito equilibrada.
06:47É interessante, né, Murilo, que esses dois temas que elevam e que abaixam a popularidade do ex-presidente,
06:54eles têm uma diferença básica.
06:56Que o assunto tarifácio, ele é temporário, ele é efêmero, provisório, é de agora.
07:02Agora, o assunto segurança pública, ele é permanente.
07:04Há uma tendência disso se projetar ainda mais para as eleições daqui a um ano,
07:10quando certamente o debate todo vai repercutir no voto, né?
07:14Eu vou trazer para mais uma pergunta o Mano Ferreira também.
07:17Eu queria aprofundar um pouco a compreensão sobre esse público dos 6 a 8%, que é o pêndulo.
07:25A gente conseguiria dizer, através das pesquisas, quais são as principais prioridades para esses públicos?
07:31Porque, ao mesmo tempo que, eu concordo com o Koba, a segurança é mais permanente do que o tarifácio,
07:38mas o custo de vida que talvez possa ser conectado com o tema do tarifácio também é uma questão relevante
07:47que pode acabar pesando mais para frente, né?
07:49Quais seriam as prioridades para esse público, que é o público pêndulo?
07:56Olha, é uma coisa engraçada, né?
08:00Eu estava falando que eu acreditava que até o final do ano, começo do ano,
08:05os principais temas da população brasileira, que a grande maioria quer ver discutido,
08:09sem dúvida nenhuma, segurança, saúde e economia, que esses temas viessem à pauta.
08:15Mas é muito difícil, está muito difícil no Brasil, ter espaço para discutir esses temas, né?
08:20Está muito difícil.
08:22A gente, por vir de 15 em 15 dias, tem um fato novo não relacionado muito a esses temas.
08:27A gente estava falando muito que a saúde pública também está debaixo do tapete.
08:33Não tem espaço para discutir saúde pública.
08:36Não tem espaço para o governo Lula falar o que ele fez ou o que ele não fez.
08:39Que os governadores que podem ser candidatos, o que fizeram, o que não fizeram.
08:43Muito pouco espaço. Por quê?
08:45Nós, nesse momento, só estamos discutindo o campo político.
08:49Só estamos no político, certo?
08:50A curiosidade que eu tenho é que quando esses temas que realmente interessam esses 6% a 8%,
08:56que vão decidir a eleição, quando que isso será pautado no Brasil?
09:00Ô Murilo, uma outra questão interessante, que a gente vai certamente acompanhar nas próximas pesquisas,
09:06mas eu gostaria muito da sua opinião, que você acompanha aí a linha toda das tendências e tal,
09:13é como essa prisão pode ou não influenciar a polarização.
09:17Se a prisão, com o senso de injustiça dos apoiadores, com a comemoração dos opositores do ex-presidente Bolsonaro,
09:25se isso realça ainda mais a polarização e fecha algumas portas para aqueles outros candidatos mais voltados ao centro.
09:33Sua análise.
09:36Olha, vamos ver, como eu falei, vamos ver as próximas 72 horas, né?
09:40Existem os fatos e também vamos ver qual narrativa é que vai pegar, né?
09:45Porque a narrativa, às vezes, é mais forte que os fatos.
09:48Então vamos aguardar as próximas 72 horas para ver como a opinião pública vai reagir ao fato de hoje, né?
09:53Até esse momento a gente estava mantendo a polarização?
09:58A polarização muito forte, muito forte. A polarização vem se mantendo.
10:03Não tenho dúvida que o que vai agora ser muito difícil para a família Bolsonaro decidir,
10:10se a família vai querer continuar disputando as eleições com o nome Bolsonaro,
10:14ou vai abrir espaço para o outro player disputar, um outro candidato, certo?
10:19Então essa é a grande dúvida que fica.
10:21A família Bolsonaro disputará em 2026 com um Bolsonaro, sendo candidato a presidente ou a vice-presidente,
10:28ou não?
10:29O virá, apoiará outros candidatos?
10:31Essa eu acho que é uma resposta que hoje ninguém tem.
10:34Muito bem. Mais uma pergunta do Zé Maria Trindade.
10:37É, eu tenho uma grande curiosidade, porque eu acompanho aqui, Murilo,
10:41o trabalho dos governadores, né?
10:44E a performance deles nas pesquisas eleitorais e apoio popular.
10:48Eu queria saber qual é a barreira, porque esses governadores,
10:53embora tenham grande avaliação nos seus estados, como o Ronaldo Caiato,
10:57que foi eleito tranquilamente, e também Minas, Zema, que foi eleito em primeiro turno,
11:03qual é a barreira, qual é a dificuldade deles em dar resultados nas pesquisas populares?
11:11O que está acontecendo aí com esses governadores?
11:16Olha, a exceção do Tarcísio e do Zema, que governam os estados muito grandes populacionalmente,
11:24Ratinho, Júnior e Caiado governam os estados menores.
11:26Então eles têm uma dificuldade maior de se tornarem conhecidos.
11:30Então essa eu vejo que é a grande dificuldade, fora a polarização da família Bolsonaro com Lula.
11:38Então isso também dificulta muito o trabalho desses governadores.
11:42Agora, não tenho dúvida em falar, o nome desses quatro governadores citados,
11:49o que tem hoje a maior capitalidade eleitoral,
11:52e ao nosso ver as maiores chances eleitorais pela realidade de hoje,
11:55nesse momento, é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
11:58Muito bem, conversamos aqui com o Murilo Hidalgo.
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