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  • há 6 minutos
Valle Salvaje Capitulo 303

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Transcrição
00:00O que foi eu que roubou a talla e escondi na alcoba da minha irmã para não se acusar.
00:05Capitã Escobedo, não faça o que está dizendo minha irmã. Tudo isso é uma certa de patraña.
00:09Muitos familiares dos detenidos tentam inculpar-se para proteger seus allegados.
00:15Que erro eu posso cometer com Luisa para que me desprecie de semejante maneira.
00:18Só posso dizer que tenha paciência.
00:20Necesito que averigue o que poderia passar a Luisa se a condenam por la talla.
00:24Por culpa de Victoria e do Duque, seu esposo teve que ir de seu lado.
00:27Créame que não faz falta que me o recorde.
00:30Juntos podemos conseguir que eles paguem por tudo o que nos han feito.
00:33Digámosle que nosso viaje não foi uma tortura, mas tudo o contrário, que o disfrutamos muito.
00:38Não temos feito nada malo.
00:39Durante esses dias que eu estarei longe, eu senti esse dolor em meu coração.
00:42Mas, pelo menos, não os tenho tido tão presentes.
00:44Não posso estar mais perdido como maior domo, padre.
00:47Como sabias que havia que assentar a cabeça do Duque?
00:49Pois não o sabia, não o sabia. Igual que não e outras tantas coisas.
00:51Amazon, não he tratado de manipularte, mas não podes pretender recuperar 20 anos de um plumazo.
00:56Você tem razão, o problema é que não há nada que recuperar, porque nunca sentiste nada por mim.
01:02Le he mentido, lo he manipulado até o ponto de que eu estava a nada de besarme.
01:06O que é o que acabas de dizer?
01:08Só disse que o tento.
01:15Me retiré a tempo, não houve beso.
01:17Mas, como se atreve?
01:18O matarei, isso é o que farei.
01:19José Luís!
01:20Que?
01:21Vou matá-lo com minhas próprias mãos, esse filho de Satanás.
01:25Me ha faltado ao respeito de uma maneira imperdonável como Duque e como homem.
01:29Não podes perder os estributos.
01:30Por que não?
01:30Não devia haberte dito nada, mas como sei que te molesta que não te contem as coisas.
01:36É que não debes ocultar nada.
01:38Olha depois como te pones.
01:39Acaso eu não tenho motivos para enojarme?
01:41Debes dominar a tua ira, José Luís, pensar.
01:45Muitas vezes te he exigido que te livraras de ele e não o has feito.
01:48Não só não o has feito, mas que também está a ponto de meterse em sua cama.
01:53Você diz, isso não ocorrerá nunca.
01:55Vou prestar-lo como um gusão.
01:57Pensa antes de actuar, José Luís.
01:59Uma confrontação a cara descubierta seria perjudicial para a família.
02:02Você acha que tenho mais que perder que ele?
02:05Não, por suposto que não, mas damasso é...
02:07Damasso não é nada!
02:09É perigoso.
02:10Não é como Bernardo e Mercedes.
02:12Ha regresado com uma verdadeira fortuna.
02:15Não parece ser muito claro de que parte estás.
02:18De lá tuha, José Luís, como sempre.
02:23Eres o homem de minha vida, por que não te entra na cabeça?
02:27Sempre te querrei.
02:29Aunque quisiera, jamais podré deixar de hacerlo.
02:33Pode que tenha razão.
02:35E deva dominar minha ira.
02:38Mas te aseguro que lhe farei pagar o que ele fez.
02:43Se vai arrepender de haver regressado a Valle Salvaje.
02:45E...
02:45Em resumidas cuentas,
03:00o nosso viaje não foi uma aventura
03:01tão aburrida como a fizemos ver
03:04em nossa chegada.
03:05Sim.
03:08O passamos bem, Bárbara, muito bem.
03:10Burgos é uma cidade magnífica para passear,
03:13fabulosa para comer e tem bom teatro.
03:16Entre outros entretenimentos.
03:17Então, você gostou?
03:21Sim.
03:24Bem, isso que me dizes agora me resulta mais razãoável.
03:29Conociendo isso é natural que resultará divertido.
03:32O que não entendo é que me mentirais antes.
03:35Que necessidade havia?
03:36Não, não sei o que dizer, Bárbara.
03:39Pensamos que te seria menos doloroso.
03:43Então, acordaste...
03:44Não, não acordamos nada.
03:47A vimos e saiu assim.
03:51Supongo que não queríamos que
03:53se figurasse coisas que não eram.
03:57E tratamos de protegerla.
04:00O único modo de que nadie se haga ideias equivocadas
04:02é dizendo a verdade.
04:03De o contrário, a imaginação pode gastar
04:06malas passadas.
04:10O lamentamos.
04:13Nesta intenção não foi mala.
04:14Em nenhum momento.
04:19Os três vestimos roupagens adultos porque o somos.
04:24A situação não é fácil para nenhum de nós,
04:26assim que não a compliquemos mais.
04:29Não preciso proteção.
04:33Está enojada.
04:37Não, Leonardo, não estou.
04:41Então, está tudo bem entre nós?
04:44Também, como podes seguir, Irene.
04:49Não se preocupe por mim.
04:51Eu aceito as coisas tal e como aconteceu.
04:55Quando algo é inevitável, pouco mais se pode dizer.
04:58Ou, desde logo, fazer.
04:59Quedad tranquilos.
05:00Não me olhe com essas caras que estou perfectamente.
05:08Se me vou é porque eu havia dito a Adriana que passaria a verla.
05:13Que por isso estou aqui, não por vocês.
05:15Que creiais?
05:16Não.
05:31Não.
05:32.
05:37A Máxima.
05:50.
05:52.
05:54.
05:55.
05:56.
05:57.
05:58.
05:59.
06:00.
06:01.
06:02Perdei ela de vista e eu cheguei aqui.
06:08E a perna?
06:09Na noite é escura.
06:11Torpecei com uma rama e caí de bruces.
06:14Anda, deixa eu ver isso aí.
06:18Te duele?
06:20Não serás tu galena de repente.
06:23Aprendi do melhor.
06:26Não é nada.
06:29Em um par de dias se me habrá passado.
06:34Não te preocupes.
06:36Te has asegurado de que doña Victoria não te viera sair?
06:39Imposible que sepa que estou aqui.
06:42He tomado todas as precauciones possibles, Matilde.
06:45E não vou deixar de verte.
06:47Antes preferiria morirme que renunciara a essa mirada.
06:52Atanasio é seguro que sospecha de nós.
06:59Eu não diria isso.
07:01É possível, claro.
07:03Mas eu acho que se me vigila é mais por medo que pode estar ajudando a doña Mercedes a sacar adelante esta casa.
07:09Tu crees?
07:10Al fim e ao cabo que tu e eu nos amemos, ele afecta ao orgulho, mas não ao bolsillo.
07:15O orgulho é bem importante para essa mulher.
07:18Sim.
07:19Mas mais a fa triquero.
07:23Não te preocupes.
07:28Como vai com a leitura?
07:31Pois...
07:31La he acabado.
07:32Tan rápido?
07:33La habría acabado antes, pero...
07:36La costura del vestido me está llevando a su tiempo.
07:41E te ha gustado?
07:44Si.
07:45Si.
07:46Deberia aprender yo también algo de ese pícaro.
07:48Todos deberíamos.
07:49Para defendernos mejor de los avatares de la vida.
07:52Porque pícaros de los otros no saltan a nuestro alrededor.
07:55Desde luego.
07:55Y muchos de peor corazón que don Pablo.
07:58Que no creo que sea malo.
08:01Yo creo que es ingenioso.
08:04Pues me ha gustado, sí.
08:05Y me he reído, a veces.
08:07Me alegro mucho.
08:10Lo devolveré entonces.
08:16Solo me vas a...
08:18Preguntar por el libro.
08:22¿Y por qué más habría de preguntarte?
08:26No sé.
08:27Por...
08:28Juan Adelantado llevó mi vestido.
08:30Está quedando tan bien.
08:35Estoy muy contenta.
08:36¿Sí?
08:37Sí.
08:38Me alegro.
08:39Vas a estar preciosa.
08:47¿Qué te ocurre?
08:48¿Por qué?
08:48¿Por qué?
08:49No sé.
08:54Parece que no te haga mucha ilusión la boda.
08:57¿A mí?
08:59Claro que me hace ilusión, Matilde.
09:01No lo dudes ni un instante.
09:13Lo que ocurre es que ayer...
09:17Ayer estuve pensando mucho en...
09:20En tu madre.
09:23Sí.
09:27Supongo que te pasará lo mismo a ti con Martín, pero...
09:30Me duele en el alma que no pueda venir a nuestra boda.
09:32Le haría tan dicho, ¿sabes?
09:37A unos desposados.
09:40Sabes que te tienen gran estima.
09:42Yo de ella...
09:45Atanasio.
09:47Tu madre es una mujer muy fuerte.
09:48Y es inteligente y es muy comprensiva.
09:52Va a entender la situación.
09:55Y aunque no pueda venir...
09:59Estoy convencida de que la noticia la va a poner muy feliz.
10:02Es muy feliz.
10:05Sí.
10:07Pero las cosas deberían haber sido de otra forma.
10:11Sí.
10:14Pero son como son.
10:19Y tenemos lo más importante.
10:22El uno al otro.
10:27Ven aquí.
10:28Así que pretende comprar las tierras colindantes.
10:44Así es.
10:46¿Por qué?
10:48Quiero decir, no tiene nada que ver con ustedes y ni siquiera con la casa pequeña.
10:54No sé.
10:55Ha sido iniciativa suya.
10:57Tal vez Alejo.
11:00No, no.
11:01No, estoy segura que él tampoco ha tenido nada que ver.
11:04Don Eduardo quiere ayudarnos a salir adelante.
11:07Eso es todo.
11:09¿Pero más tierras para qué, tía?
11:12Alejo ya tiene las suyas.
11:14Y también trabaja la de los ácidos de la Cruz, que son bastantes.
11:17Es que no va a poder trabajar ni una fanaga más.
11:19No, no habrá inconveniente.
11:21Don Eduardo también va a emplear unos peones para trabajar la nueva propiedad.
11:24Que será suya a todos los efectos.
11:27Muy bien, entiendo.
11:28Pero ¿dónde los va a contratar?
11:31No sé.
11:35Rafael, su justificación ha sido que quiere agradecernos por nuestra generosidad.
11:40Un agradecimiento generoso en exceso, ¿no le parece?
11:43Pero...
11:44¿Tanto te sorprende?
11:47Sí.
11:48Lo siento, sí. Me sorprende.
11:50Porque no le conocemos de nada.
11:52Es un gran amigo de Bernardo, Rafael.
11:56Quiere contribuir a su pronto regreso.
11:58Pero vamos a ver, Bernardo podría regresar ya si quisiera.
12:04Perdón, tía. Perdóname.
12:06No.
12:12Yo...
12:14Comprende que tengo que apreciar su gesto.
12:18Lo que no sé es qué va a opinar tu padre de todo esto.
12:28Pues le va a parecer mal. Es la verdad.
12:30Pero bueno, habrás de aceptarlo que tu remedio le queda.
12:35Parece más moderado desde que se ha arreglado con Alejo, ¿no?
12:39Sí, eso sí.
12:40Parece que...
12:42Van arreglando sus diferencias sin prisa aparente.
12:46Aunque no las tengo yo todas conmigo, también le digo.
12:49Bueno, lo más importante es que ya han dado el paso.
12:53Sí.
12:54Y me alegro lo indecible. Fíjese lo que le digo a tía.
12:58Otra cosa es que...
13:00No sé.
13:01Que todo esto acabe llegando a buen puerto.
13:09Que no tengas ganas de hablar, pues yo lo entiendo.
13:12Pero de ahí a que te encierres en tu caparazón como una tortuguita arrugada...
13:16¿Qué quiere que haga?
13:17No sé, mujer. Esforzarte un poco.
13:20A ver, que si yo tuviera a mi hermano en la cárcel...
13:23¡Uf! Madre mía, es que no sé ni lo que haría.
13:25¿Tiene usted un hermano?
13:26¿Qué?
13:28No.
13:30Yo no tengo ningún hermano.
13:31¿Cómo voy a tener yo un hermano, vamos?
13:33Ni un poco de hermano tengo.
13:37Lo que yo te quería decir es que yo tuviera, tuviera.
13:39Eso es lo que quería decir.
13:40Si tuviera un hermano, pues...
13:42Vamos.
13:43Que no, hermano, no.
13:45Mire, doña Eva, yo sé que usted ha venido aquí a animarme,
13:47pero es que prefiero estar sola.
13:49Ah.
13:51Bueno, pues entonces me voy.
13:52Pero no sin antes decirte algo que no es ni de tu hermana ni de ti.
13:58Es de Francisco que me tiene preocupada.
14:01¿Qué le pasa a Francisco?
14:03Tú.
14:03¿Cómo dice?
14:06Tú, ángel mío, tú, que es que se van a los sesos por sacarte una sonrisa al muchacho.
14:12No, yo no le he pedido nada.
14:13Sí, como que hiciera falta.
14:15O es que no sabes lo que te estima.
14:18Porque es un buen amigo.
14:19Pues sé tú también una buena amiga, ¿eh?
14:23Y pon algo de tu parte.
14:24A ver, hija.
14:25Yo no te pido que saltes de alegría, porque eso no puede pedírse.
14:28Pero una sonrisa, un poquito de...
14:30¿eh?
14:31De alegría.
14:32Puedo intentarlo.
14:33No, intentarlo no.
14:34Tienes que hacerlo.
14:36¿Sabes por qué tienes que hacerlo?
14:39Porque él lo haría por ti.
14:41Es así.
14:42Él lo haría por ti.
14:44Conforme sé con qué voy a intentarlo.
14:46Además que yo ahora mismo tampoco es que sea muy buena compañía.
14:50Francisco haría bien en evitarme.
14:52Pero si sabes que eso no lo hará.
14:54¿Y sabes por qué no lo hará?
14:56Porque Martín le dice prometer que te cuidaría.
14:59Y una promesa entre amigos...
15:01Son palabras mayores.
15:02Sí o no.
15:03Es o no es.
15:04Es, ya te lo digo yo, que es.
15:06Así que tú, cuando le veas, sonríes.
15:08Así.
15:10Y le haces creer que es por sus de pelos.
15:12¿Estamos?
15:13¿Estamos o no estamos?
15:14¿Ah, sí?
15:16Eh, qué bonita es.
15:17Bueno, me voy.
15:18Menos mal que Eva ya lo ha arreglado todo.
15:20Hala.
15:34¿Listo?
15:35Casi.
15:36Tía, ¿no le mira así que no se va a ir a la guerra?
15:46Que yo me voy a encargar de que esté bien.
15:47No sé, ya sé que no se va a la guerra.
15:49Parece que se va para no volver.
15:53No se apure que volver va a volver porque no creo que la aguantemos en casa.
15:56Te estoy oyendo.
15:58Tantas cosas te llevas para solo unos días.
16:14Pues no sé lo que creo que voy a necesitar.
16:17Estos atillos parecen pesados, ¿no?
16:20Demonte, sí que los hombros tú que llevas aquí, ¿solo libros?
16:23Sobre todo.
16:24Bien.
16:25Cojo uno.
16:26Te espero fuera.
16:27Rafael, puedo yo solo.
16:28Tú, Alfeñique.
16:29Descríbete de la tía.
16:30Anda, Alfe.
16:31Tía, me vendrá bien una temporada en la casa en la que vine al mundo.
16:56Aunque vaya a echar mucho de menos todo esto.
16:59Pues si la decisión ya está tomada.
17:18¿Y usted no la entiende?
17:20Pues no.
17:22No Alejo, para mí no tiene ningún sentido.
17:24Pero bueno, la decisión es tuya.
17:33Eso sí, aprovecha para disfrutar de tus hermanos. Ellos te necesitan tanto como tú a ellos.
17:40Ya, no le quepa la menor duda que voy a emplear todo el tiempo que permita el trabajo en pasarlo con ellos.
17:45Y una última cosa.
17:52Te lo ruego.
17:54Alejo.
17:55No olvides todo lo que has luchado.
17:58Porque lo has hecho y lo has conseguido.
18:00Estoy tan orgullosa de ti.
18:04Del hombre en el que te has convertido. Por favor, no des un paso atrás.
18:13Nunca.
18:17Ay.
18:35Buenos días, doña Adriana.
18:36No, no se levante, por favor.
18:38¿Podemos hablar?
18:39Por supuesto.
18:40Tome asiento.
18:41Quería hablarle de Luisa.
18:53¿Ha podido averiguar algo?
18:55Le pido disculpas, pero apenas he tenido tiempo.
18:58Bueno, no importa. Me interesa su opinión. Usted sabe de leyes. Confío en su criterio.
19:04Me sobreestima usted.
19:06No lo creo, don Atanasio.
19:09Dígame, ¿qué puede sucederle a Luisa? Suponiendo que la considere inculpable después del proceso.
19:15Caso de que lo haya.
19:17¿Puede no haberlo?
19:20Si la Santa Hermandad considera que la culpabilidad de la acusada no ofrece ninguna duda, podría no haberlo.
19:27Sí.
19:29No olvide que Luisa es... es una criada. Poca cosa para ellos.
19:36Y si pueden ahorrarse el trámite de realizar el juicio...
19:41Bueno, esperemos que eso no suceda.
19:44Esperemos.
19:46Sea como sea, suponiendo que... que le hagan pagar una multa, ¿a qué cantidad podrías tener? Yo tengo dinero para hacerme caro.
19:54¿Una molda? No. De ninguna manera. No cuente con ello, doña Adriana.
19:59¿Por qué no?
20:00La guarde aquí.
20:17Doña Adriana, voy a serle franco.
20:19Sí que he realizado algunas pesquisas para saber mejor a qué atenernos.
20:24Pero ¿y por qué no me lo ha dicho antes?
20:27Porque no tengo buenas noticias que darle.
20:30Pero si se trata solamente de una talla, ¿qué más pueden hacerle?
20:33La talla es valiosa y pertenece a don José Luis. Lo que constituye el fondo de la cuestión. Ese es el verdadero problema.
20:40Que se trata de una talla de los Galve de Aguirre.
20:43Y que ha sido robada en el peor lugar posible.
20:45Entonces todo esto se reduce a que Luisa es pobre y esta casa es rica.
20:51La principal de la comarca, sí.
20:54Si a usted, que es noble, le diera por saquear la casa de cualquier menesteroso, podría llevarse hasta el último ladrillo, si quisiera.
21:02Nada le ocurriría, nada le dirían.
21:04Pero cuando es al revés, como en el caso de Luisa...
21:09Es que me parece absurdo. Entonces uno no puede rebelarse ante tal injusticia.
21:14Sería inútil.
21:15Bueno, pero... pero usted ha dicho que pertenece a don José Luis.
21:22Y yo estoy segura de que él no va a utilizar su poder para que castiguen cruelmente a Luisa.
21:27Nada tiene que ver. Eso, doña Adriana.
21:30La santa hermandad impone graves penas a quienes roban en casas de nobles.
21:34Y más si son plebellos.
21:36Es su manera de dar ejemplo. Así que lo que diga el duque...
21:39¿Cómo es su manera de dar ejemplo?
21:41De advertir a aquellos miserables que piensen hacer lo mismo de lo que podría pasarles.
21:51Es que le juro que me hierve la sangre solamente de pensarlo.
22:00Entonces, eh...
22:04Don Etanasio, dígame...
22:06De una vez que le puede suceder a Luisa, por favor.
22:13Don Etanasio.
22:16Por favor.
22:17Podrían azotarla públicamente.
22:25Podrían marcarla con un hierro candente.
22:29En un lugar visible para que todo el mundo supiera que es una ladrona.
22:37Podrían desterrarla.
22:38O simplemente podrían dejarla como está.
22:44Encerrada.
22:47Durante un largo periodo de tiempo.
22:50Y ya no se trata solo de repartir las tareas, sino que encima luego tienes que estar encima de ellos para que las cumplan como Dios Magda.
23:07Y así con el primero que se levanta hasta el último que se acuesta. El diátero.
23:10Pepa, que ser mayordomo no... no es cualquier cosa.
23:14Ya lo imagino.
23:16¿Tú sabías que organizan partidas de cartas para jugarse a la soldada?
23:19Y lo hacen en horas de trabajo.
23:21Que ya les he pillado en más de una ocasión a los muy aranujas.
23:24Que yo no estoy en contra de que se diviertan, ¿eh?
23:26Yo soy el primero que gusta de una buena partida de cartas.
23:28Pero todo a su debido momento.
23:30Con la faena hecha.
23:31Mira.
23:32Pepa, ¿tú piensas que yo soy una persona de fiar?
23:35Sí.
23:36¿Y por qué no me invitan a jugar con ellos? Que no te digo ahora. Antes tampoco.
23:40¿Será porque tenías miedo de que me chivara doña Isabel?
23:45Pepa.
23:47No te interesa nada de lo que te estoy contando.
23:49¿Qué te pasa?
23:51Sigamos paseando. Es que hoy quiero acercarme donde Luisa solía llevar el barito.
23:57Oye.
23:59No hables en pasado.
24:00Que esto se va a arreglar.
24:04No.
24:21He de agradecerle lo mucho que está haciendo por mi hermano Alejo.
24:24Quiero decir, con el asunto del cercado de las tierras.
24:27No me supone ningún esfuerzo.
24:29Y teniendo en cuenta que estoy hospedado de balde, en la casa pequeña, es de bien nacidos mostrar mi agradecimiento de alguna manera, ¿no cree?
24:39Puedo estar de acuerdo, pero tengo que estarle agradecido de todos modos. Es un gesto que le honra.
24:44También he sabido que ha estado visitando algunas tierras, ¿no es cierto?
24:53Sí. Está bien informado.
24:55Con intención de comprarlas.
24:57Así es. Están algo lejos, pero creo que son buenos terrenos.
25:01Entiendo entonces que está pensando establecerse aquí.
25:04Eso estoy pensando, siempre y cuando no sea un inconveniente para nadie.
25:08Por mi parte solo me cabe darle la bienvenida a don Eduardo.
25:12Gracias, don Rafael.
25:14Y espero que el resto de propietarios piense igual que usted.
25:17¿Serías tan amable de dejarme a solas con don Eduardo?
25:26Por supuesto. ¿Pero ha ocurrido algo?
25:29No. Pero ya que parece que va a ser la nueva fortuna del valle, me gustaría hablar de ciertos asuntos a solas.
25:38Bien. Les dejo entonces. Don Eduardo.
25:42Ha sido un placer, don Rafael.
25:59¿Se puede saber que se trae entre manos?
26:02¿Se refiere a las tierras?
26:05Porque hasta donde a mí me alcanza, no hay ninguna ley que me prohíba comprarlas.
26:10¿No es así?
26:11No me tomé por estúpido.
26:13Estamos hablando de su presencia aquí.
26:15Las tierras es lo que menos me importa.
26:18¿Lo dice en serio?
26:20No es el asunto que nos ocupa.
26:22Ah, ¿no?
26:23¿Y de qué versa entonces esta conversación?
26:26Lo sabe de sobra.
26:27Preferiría que fuese usted quien me lo dijera.
26:30¿De qué estamos hablando, Duque?
26:33Ha tratado de besar a mi esposa.
26:39Hablemos las cosas bien claras.
26:41He tratado de besar a mi esposa.
26:43Porque ante los ojos de Dios sigue siendo mi esposa y no la suya.
26:48A usted se le dio por muerto. Casó conmigo. Es mía.
26:51Muerto. Así que está usted hablando con un cadáver.
26:55Y yo sin darme cuenta, me sorprende en...
26:58Su ingenio no le librará en caso de que vuelva a intentarlo.
27:02Porque le advierto que eduque.
27:04¿De qué me advierte?
27:06¿Qué va a hacerme si vuelvo a intentar recuperar lo que es mío?
27:09¿Va a proclamar a los cuatro vientos quién soy? ¿Es eso?
27:11Porque yo sí estoy dispuesto a decir quién es usted.
27:14Y ese será su final.
27:18Y por lo pronto tendrá que ir olvidándose de formar parte del Consejo Real.
27:24Y no es eso lo que quiere.
27:26¿Verdad Duque?
27:30Es usted un miserable.
27:31Igual que usted.
27:34Nos parecemos mucho.
27:35Fíjese si somos iguales que desposamos a la misma mujer.
27:39Eso sí, yo antes.
27:41Mujer que dicho sea de paso.
27:43No hay por qué darle tanta credibilidad.
27:45¿Qué quiere decir?
27:47Le dijo que intenté besarla.
27:53¿Y si no fue así?
27:55¿Se lo ha preguntado?
27:57¿Y si fue al revés?
27:59O...
28:00Una de las imaginaciones de mi querida esposa.
28:06Creo Duque...
28:08Que tiene que aclararse en un par de cuestiones
28:12antes de volver a amenazarme.
28:17Que tenga buena tarde.
28:19O rzeczy?
28:20Cien.
28:21Y ya, no sé.
28:38賽, ¿no?
28:40No sé.
28:42Es diez.
28:43Tanto que você fala como uma cotorra, que callas como uma tumba.
29:06O que é a ti?
29:08Porque eu sinto que eu fracasso.
29:11E vou pedir desculpas.
29:13Por quê?
29:15Porque me imaginava distinto este paseo.
29:19E como te l'havia imaginado?
29:22Pois me veia conseguindo sacarte uma sonrisa.
29:25Al menos. E mírate.
29:28Tienes na mão um pañuelo com o que não cesares de enjuagarte as lágrimas.
29:33E não será porque não tentava ajudarte.
29:35Eu já não sei o que mais fazer.
29:38Por isso me disculpo.
29:41Mas sabe o que é o peor?
29:43Que?
29:45Que Martín me encomendou o cuidado antes de irse e também é fracasado. E é...
29:50É o que mais me dói.
29:53Você não tem culpa disso, Francisco.
29:55Sim.
29:56Sim, eu tenho, Pepa.
29:57Porque sou um bufão.
29:59E um cara dura que saiu do passo, graças às suas chanzas, à sua picaresca...
30:04É o quanto sei fazer.
30:05E me serve até agora.
30:07Me servei com todos, menos contigo.
30:10Não diga isso.
30:11O temos passado muito bem muitas vezes.
30:15Já, mas eu hoje queria alegrarte.
30:17Aunque fora um pouco.
30:20O que obtengo a cambio?
30:22Tristeza.
30:24Você não tem responsabilidade disso.
30:27Sabes que estou passando mal e conheces os motivos.
30:30Já, mas eu tenho tratado de que estés bem.
30:33Te juro que me he esforzado.
30:35E algo has conseguido.
30:37Mírame.
30:44Me aprecio de ver a lo que estás haciendo, Francisco.
30:54Más de lo que supones, porque me haces sentir querido.
30:58Y no puedo sino agradecértelo.
31:01Cierto que estos días sonrío poco, pero es que...
31:05No puedo.
31:07Estando con mi hermana en presidio y con su niño que tanto la añora...
31:12Yo no digo que estés las cosas para regocijarse.
31:16Más...
31:17No sonrío todo lo que tú quisieras porque no puedo.
31:20Y no guardas relación con lo que hagas o dejes de hacer.
31:24Nadie podría conseguirlo.
31:26Porque pienso todos el día en la suerte de Luisa y...
31:31Y cómo esto podría cambiar.
31:34Pepa.
31:38Has de mantener la esperanza.
31:41Es lo que intento.
31:43Convencerme de que todo se va a arreglar.
31:46Soñar un futuro en el que Luisa es dichosa junto a su niño.
31:54Yo me la imagino bajando de la calesa con doña Adriana y...
31:57¿Calesa?
31:59¿Calesa?
32:00Has...
32:01Has dicho calesa.
32:02Sí.
32:03¿Qué pasa con la calesa?
32:04He de irme.
32:05Discúlpame.
32:06Ya te lo explicaré.
32:07Pero...
32:08Francisco...
32:10Don Atanasio.
32:16Doña Victoria.
32:18¿Y el duque?
32:19Acaba de retirarse a descansar un poco.
32:21¿Puedo ayudarla yo?
32:22No.
32:23Lo esperaré aquí.
32:24¿Lo está leyendo?
32:26No.
32:27No.
32:28No, pero es de mis lecturas preferidas. Considero a Quevedo un maestro.
32:32Claro.
32:33Sí, lo encontré y... quería ojearlo un poco antes de devolverlo.
32:36¿Y dónde dice que lo ha encontrado?
32:38Aquí mismo.
32:39Alguien debió terminarlo y lo dejó ahí. O tal vez lo esté leyendo todavía.
32:43¿Quién?
32:44No.
32:45No.
32:46No.
32:47No.
32:48No.
32:49No.
32:50No.
32:51No.
32:52No.
32:53No.
32:54No.
32:55No.
32:56No.
32:57No.
32:58No.
32:59No.
33:00No.
33:01No.
33:02No lo sé.
33:03No.
33:04No podría saberlo.
33:05¿Acaso la señorita Irene o el señorito Rafael?
33:08Quizás doña Adriana...
33:09No lo sé.
33:10¿Lo quiere usted?
33:11También lo leí.
33:12Hace años.
33:13Tuve bastante.
33:14¿No le gustó?
33:17Digamos que la picaresca dejó de interesarme siendo niña.
33:22Usted se lo pierde.
33:23Dicho sea, con todo el respeto.
33:25Sí.
33:26Lo mejor será que lo devuelva a su sitio.
33:29Si alguien lo quiere, sabrá dónde encontrarlo.
33:31¿Entonces usted no lo va a leer?
33:33Me sé la vida del buscón de memoria.
33:37Yo, señor, soy de Segovia.
33:40Mi padre se llamó Clemente Pablos, natural del mismo pueblo Dios le tenga en el cielo.
33:44Es suficiente, don Atanasio. No necesito que me lo recite entero.
33:47Volveré en otro momento.
33:49Don Atanasio.
34:02Convendría que tuviera siempre presente lo que le dije.
34:05En ningún momento olvido para quién trabajo y a quién debo mi lealtad, doña Victoria.
34:11Quede tranquila.
34:35Adelante.
34:43Quería verte.
34:50Ayer me dejaste muy preocupada.
34:52Pues no sé por qué.
34:54No quedó todo perfectamente aclarado.
34:58No.
35:00No entendí bien tus palabras.
35:03Dije lo que pensaba.
35:06Que está todo bien.
35:07No lo está.
35:10No me contestes con una pregunta, por favor.
35:18Solo quiero recuperar a mi amiga.
35:20A la mejor que he tenido jamás.
35:22Y que todo vuelva a ser como antes.
35:25Esas son cosas distintas, Irene.
35:29Amigas nunca vamos a dejar de serlo.
35:31Que todo vuelva a ser como antes. Eso es distinto.
35:38¿Por qué?
35:43Porque te vas a casar con Leonardo.
35:46Pero...
35:47No hay perros que valgan.
35:49Es una realidad.
35:52Sucederá y yo lo he aceptado.
35:56Comprende que una vez seáis marido y mujer yo necesitaré mi tiempo para asimilarlo.
36:01Sí.
36:02Sí, lo entiendo. Por supuesto.
36:06Y no creas que no me alegraré por vosotros.
36:10Ya me alegro al ver que a pesar de todo os hacéis...
36:14Compañía y os hacéis sonreír el uno al otro.
36:17Como debe ser.
36:20Ya que yo no puedo estar con él de corazón. Deseo que seáis dichosos.
36:27Ya verás como es lo mejor para todos.
36:30Además jamás podré olvidar el cariño que os tengo a ambos.
36:35Gracias Bárbara.
36:37Dos cerca.
36:46Eres...
36:49Dos...
36:54Dos...
36:56Dos.
36:57Dos...
36:58Amém.
37:28Senhoras e senhora.
37:58Luisa...
38:00¿Por qué no has permitido que el señorito Alejo venga a visitarte?
38:06Y que me dé languidece en esta cerda.
38:10Ya es bastante malo estar aquí.
38:14Pero él necesita verte.
38:16No sabes cómo está.
38:19Lo sé.
38:21Pero si de soportar todo esto con interés es mejor mantenerlo apartado de mí.
38:29Él quiere compartir tu sufrimiento, pero es lo que trata de evitar.
38:35Pues no lo logras.
38:37Él sufre de otra manera.
38:39Pero si te viera...
38:44Lo haré cuando se celebre el juicio.
38:47Cuando cumpla mi pena.
38:49Le contaré toda la verdad.
38:51Pero solo entonces.
38:53Luisa, pero ¿por qué no...?
38:56Déjeme decidir cómo hacerlo.
38:58Por favor, ahora no hay momento.
39:01Dime la razón.
39:05Si ahora está la cosa délica.
39:17Imagínese si la Santa Hermanda se entera que yo antes cometía robo con Tomás.
39:23¡Gracias!
39:24¡Gracias!
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