Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 6 horas
Transcrição
00:00Agora temos um destaque na área da saúde e vamos conhecer a inteligência artificial que enxerga além da imagem e detecta câncer de pele com uma precisão inédita.
00:08Olha só.
00:12Um novo sistema de inteligência artificial conseguiu identificar o melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele, com 94,5% de precisão.
00:21A tecnologia combina a leitura da imagem da lesão com informações clínicas básicas do paciente, como idade, sexo e localização da pinta no corpo.
00:28A tecnologia se mostrou mais eficaz que modelos tradicionais usados hoje na área.
00:33Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Nacional de Incheon, na Coreia do Sul, em colaboração com instituições do Reino Unido e do Canadá, a abordagem abre caminho para diagnósticos mais rápidos e acessíveis.
00:44O estudo reforça que integrar diferentes tipos de dados pode melhorar a detecção precoce do melanoma.
00:49Essa etapa faz toda a diferença nas chances de cura.
00:52Além de agressivo, o melanoma é de difícil identificação apenas pela aparência.
00:56Muitas lesões parecem benignas e se confundem com pintas comuns.
01:00Essa dificuldade pesa no desfecho clínico porque o tumor tem alta capacidade de invadir camadas profundas da pele, alcançar vasos sanguíneos e linfáticos, espalhando células para órgãos como pulmões, fígados e cérebro.
01:12O tempo, nesse caso, é decisivo.
01:14Quando o melanoma é descoberto ainda na fase inicial, pode ser removido com uma cirurgia simples.
01:19Em casos assim, o tratamento tem taxas de sobrevida que ultrapassam 95%.
01:23Quando o diagnóstico atrasa, o cenário muda rapidamente.
01:27Isso porque os riscos de metástase aumentam, os tratamentos ficam mais agressivos e as chances de sobrevivência caem bastante.
01:34Apesar dos avanços em inteligência artificial, a maior parte dos modelos existentes analisava apenas uma imagem da lesão,
01:40sem considerar fatores clínicos que influenciam o risco e fazem parte da tomada da decisão humana.
01:44O novo sistema foi treinado com um dos maiores bancos públicos de imagens dermatoscópicas,
01:49que reúne mais de 33 mil fotos de lesões acompanhadas de dados clínicos.
01:54Os resultados foram publicados na revista Information Fusion e reforçam a vantagem de integrar diferentes tipos de dados em decisões clínicas complexas.
02:02Segundo os autores, entender o que pesa no diagnóstico ajuda médicos a confiar no modelo e abre caminho para aplicações práticas,
02:09como aplicativos de triagem em celulares, plataformas de teledermatologia e ferramentas de apoio a dermatologistas em consultório,
02:17especialmente em regiões com poucos especialistas.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado