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Miguel Krigsner, fundador do Conselho do Grupo Boticário, é o convidado do Show Business. Ele responde à pergunta: qual o segredo de uma franquia de sucesso? Krigsner detalha a operação de 4 mil lojas e cerca de 500 franqueados, e explica os pilares essenciais que sustentam a rede de beleza e fragrância do país, desde a fundação até o crescimento atual.
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NotíciasTranscrição
00:00São quantas franquias? 4 mil?
00:03São 4 mil lojas e hoje nós temos em torno de mais ou menos 500 franqueados.
00:10Tá. Qual que é o segredo da boa franquia? Aquela franquia que vende muito todo mês.
00:19Eu acho que o segredo de uma franquia é você ter com o teu sistema de franquia uma relação de ganha e ganha.
00:28Uma relação em que o franquia está extremamente satisfeito com a margem de contribuição que ele tem, com a tranquilidade de um abastecimento que ele precisa ter e todo um apoio logístico, que não é apenas a entrega de produto, mas é um apoio nas áreas de informática, a todas as questões de comunicação.
00:52Então não é apenas ele comprar e vender um produto. Ele tem que receber todo um apoio do seu negócio como um todo.
01:00Você escreve no seu livro uma frase, uma frase aparentemente simples, mas muito impactante, que foi o Boticário foi a melhor coisa que você fez na sua vida.
01:15Qual que é o peso do planejamento, Miguel, nessa história de sucesso? Foi tudo planejado ou não?
01:23Absolutamente. Se eu pegar os primeiros 20 anos do Boticário, na verdade, a questão do planejamento, é claro que ele existia para uma série de coisas que nós fazíamos,
01:37mas é difícil de você planejar a médio e longo prazo dentro de um negócio dentro do Brasil. O porquê?
01:46Devido até às questões da própria economia, em que você tem as variações, que muitas vezes não permitem você ter planejamentos de longo prazo,
01:56a gente em muitos momentos tinha que olhar e dizer, vamos embora, vamos embora, porque isso aqui tem que funcionar e graças a Deus sempre funcionou.
02:06Mas muitas vezes você não tem todas as informações que você precisa para um planejamento extremamente cartesiano.
02:15Hoje mudou, né? Hoje em dia, devido ao próprio volume de negócios, então o nosso planejamento é de milímetros, né?
02:23Você não pode ter erros aí, que cada erro são milhões que estão em jogo, né?
02:28Ao longo da sua história, mas sobretudo no início ali da sua história, na construção do Grupo Boticário,
02:37você teve uma quase obsessão atrás da melhor fragrância, né? A fragrância, o cheiro do Brasil.
02:48Você descobriu logo cedo qual que é o cheiro do Brasil?
02:50Você pode trazer para a gente até hoje qual que é o cheiro do Brasil?
02:53O cheiro do Brasil, fundamentalmente, se você analisar, e está na primeira fragrância que a gente lançou, né?
03:01É o cheiro da aqua fresca. A aqua fresca foi a primeira fragrância, e aliás, o Boticário alavancou uma grande parte do seu crescimento
03:13logo no início, através de uma fragrância que fez todo o sucesso, e era uma fragrância fresca, agradável,
03:21ela é ainda, não vou falar de passado, mas que ela, sabe, agradou de cheio, assim, pela sua sofisticação e seu frescor.
03:35Então, acho que se me falou qual a fragrância que fez o Boticário, posso te dizer que foi a aqua fresca.
03:42Aqua fresca. Aqua fresca.
03:44Porque ao longo, nesse início, você estiver, não sei se foi você, mas ao longo você, teve gente da sua equipe,
03:51eu acho que queria colocar água, né? E você bateu o pé ali com a aqua.
03:56Aliás, a escolha do nome dos seus produtos sempre foi muito importante para você?
04:02Sempre tem, tem histórias maravilhosas aí, né? Então, mas sempre você procura linkar os nomes, que dá nome para a fragrância,
04:13não é fácil, né? Até porque, às vezes, você tem uma série de inspirações, você vai nos registros de patentes, né?
04:22De licenças e você vê que tem uma série de nomes e, às vezes, é difícil de escolher.
04:29Mas é muito inspiração, né? É aquele nome que vem numa sacada e se diz, é nesse que eu vou.
04:36O Malbec, hoje, o seu perfume é um dos mais vendidos do grupo?
04:41É, o Malbec, ele tem uma história maravilhosa atrás dele, né?
04:44Que foi, o Malbec, na verdade, foi uma inspiração na fabricação do vinho, né?
04:52Em que eu estava visitando, até no Chile, uma série de vinícolas e disse
04:58por que um perfume não pode ser macerado em Barris de Carvalho, né?
05:04E aí surgiu, realmente, o Malbec e eu acho que é o único perfume mundial que passa, por um momento, pelos Tonés de Carvalho.
05:15A história do Miguel Kriegsner, ele chegou ao Brasil, aos 11 anos de idade.
05:22Você veio da Bolívia, né? Qual que foi a sua primeira impressão do Brasil?
05:27Você sabe que o primeiro lugar que pisei no Brasil foi em Curumbá, porque o avião que vinha de La Paz, ele fazia uma escala em Curumbá.
05:41Na hora que eu passei a primeira noite em Curumbá, eu disse, eu entrei aqui, parecia uma panela de pressão, aquilo,
05:49porque na Bolívia você não está habituado com temperaturas tão altas.
05:53Então, caí no forno, eu disse, meu Deus do céu, caí aqui num negócio que se eu pudesse voltar para La Paz, eu voltaria.
06:01Mas já era tarde demais, não daria para voltar.
06:04E, na realidade, o Brasil emprestou para toda a nossa família um novo lar, né?
06:11Que propiciou todo esse crescimento que a gente teve.
06:16O Brasil é um país de grandes empreendedores?
06:19O Brasil é o máximo.
06:23O Brasil é um país de grandes empreendedores que tem que ter a oportunidade de lançar, sabe?
06:31É um país que precisa de muita inspiração, mas precisa de muita tranquilidade também,
06:37para que os empreendedores possam exercer a sua criatividade.
06:42Eu estou fazendo essa pergunta inicial sobre empreendedores, porque você escreve logo no início, do livro, né?
06:50Da Essência de Empreender, que os pequenos negócios fazem hoje a grande massa de mão de obra do país.
07:00E é para essas pessoas, para os pequenos empreendedores, que você dirige esse livro.
07:07Qual foi o momento, Miguel, que você, de alguma forma, se emocionou ao lembrar da sua infância, adolescência, da construção do boticário, do período, do início, do meio, ou até recentemente da história do grupo?
07:25Você pode achar interessante, eu já li esse livro umas três ou quatro vezes.
07:34Porque é interessante quando você começa a reviver a tua vida, reviver a tua história, através de uma obra como essa aí que foi feita.
07:43E foram muitos momentos, foram realmente muitos momentos em que foram extremamente mobilizadores dentro da minha vida,
07:53entre fatos na minha vida pessoal e na minha vida empresarial também.
07:59É interessante como essas coisas acabam se misturando, né?
08:02Porque é difícil dizer, isso aqui é empresário, isso aqui é o Miguel, essas coisas se misturam, né?
08:07É, numa empresa que vai fazer 50 anos de vida, eu passei a grande parte da minha vida envolvido dentro do meu negócio.
08:15E continuou lá ainda com muito prazer, né?
08:20Nesses 50 anos, qual foi a maior dificuldade?
08:24É fazer negócios no Brasil?
08:27Sim, principalmente devido à instabilidade política e econômica, né?
08:31Em que esses sobressaltos que você tem no Brasil, agora daqui a pouco você vai ter uma reforma tributária,
08:41que você não sabe exatamente o impacto que isso aqui vai ter dentro dos negócios.
08:46Então, é... mas a gente vai enfrentando, encarando e se percebe que as coisas se acomodam e passam, né?
08:56Tem as crises, mas você muitas vezes chora, mas tem que dizer, vou continuar em cima disso aí.
09:04Eu insisto nesse tema de empreendedorismo, porque o Miguel, você já disse também que o Brasil cresceu,
09:12virou um grande país graças às pessoas que vão empreendendo e que têm coragem de muitas vezes arriscar o mais importante da vida delas.
09:24Qual que é o segredo do bom empreendedor?
09:29Bom empreendedor é aquele que consegue materializar os seus sonhos, né?
09:35Porque muitas vezes tem muitas pessoas que sonham, mas não empreendem muitas vezes pela falta de coragem, né?
09:43Por olharem muitas vezes o macroambiente.
09:46E eu diria que um passo de coragem é importante pra deslanchar.
09:53Eu acho que no momento que a pessoa começa a entrar no trilho do empreendimento, ela vai vencendo as suas dificuldades, né?
10:02Ela vai errando e reparando.
10:05Eu acho que se leva, os tomos você tem que levar.
10:11Mas eu acho que a grande maioria dos empreendimentos que tem no Brasil as possibilidades, os grandes geradores de mão de obra,
10:20pertencem a pessoas que enfrentaram as dificuldades e não se renderam a elas.
10:26Acho que esse é um grande segredo.
10:28Hoje está mais fácil empreender do que no passado?
10:31Eu acho que era mais fácil.
10:36Era mais fácil.
10:37Porque os recursos, principalmente, principalmente a questão do custo, né?
10:43O custo do dinheiro hoje, né?
10:46Não permite você correr muitos riscos.
10:48Então, você sempre está com o pé atrás, prefere deixar muitas vezes o teu dinheiro mais guardado em algum investimento, né?
10:58Do que pegar esse recurso e dizer, eu vou pegar um pedaço da minha grana e vou investir.
11:04Então, como é que você tem uma dificuldade?
11:08E tomara que isso melhore, né?
11:10Porque o Brasil precisa cada vez mais de um número maior de empreendedores que são os grandes geradores de mão de obra,
11:20coisas que esse país precisa muito.
11:23Bom, como eu apresentei o Miguel Kriegsner a vocês, além de fundador, você é presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário.
11:35Você tem um... como é que é o seu perfil como gestor?
11:39Você é aquele que gosta de delegar tarefas, prefere tomar as decisões pra você?
11:46Eu vou te falar o que que dizem, né?
11:49Pode falar, pode falar à vontade.
11:52Não, não.
11:52Não, porque eu acho que eu não sou centralizador.
11:58Já fui mais, tá?
12:00Uma evolução me mostrou que descentralizar é muito melhor, né?
12:05E é muito bom quando você consegue escolher os teus pares, as pessoas que estão trabalhando,
12:13e você consegue ter uma relação muito transparente com as pessoas.
12:19Então, hoje eu conto com uma equipe de presidentes, de vice-presidentes,
12:25de pessoas altamente capacitadas, nas quais existe um diálogo muito honesto, muito transparente.
12:35Então, fica muito mais fácil você descentralizar as atividades de uma empresa.
12:41Agora, tem coisas pelas quais eu, pessoalmente, sou mais apaixonado, né?
12:46Eu gosto muito da parte de comunicação, gosto muito da parte de criar novos produtos, né?
12:52Gosto de fábrica, de equipamentos.
12:55Então, são algumas áreas em que eu me identifico mais e acabo dando, às vezes, um palpite, entende?
13:03Você, nos últimos anos, você teve oportunidade, e não só oportunidade,
13:09você teve poder para escolher CEOs ao longo da sua carreira.
13:16O que é um bom CEO?
13:17Bom, o CEO, vou te dar, nós temos o primeiro, único, né?
13:25Que é o Fernando Modelo, é uma pessoa...
13:27O atual CEO, né?
13:28O atual CEO, né?
13:30Ele não é da família, é o primeiro que não é da família.
13:34Se eu considerar o Arthur, o Arthur é meu sócio e foi CEO durante uma época.
13:39O Arthur Grimbaugh, né?
13:40O Arthur Grimbaugh, né?
13:42O Arthur é meu cunhado, né?
13:44É um cunhado que eu amo de paixão, porque ele é realmente um companheirão em tudo aquilo que a gente construiu junto.
13:53Agora, um CEO que não é da família, o Fernando Modelo, que é o nosso CEO atualmente,
14:00que está há 26 anos dentro da companhia, e que a gente foi seguindo os passos dele desde o primeiro dia que ele entrou.
14:09Então, um bom CEO, aquele que tem uma relação muito próxima com o conselho, né?
14:18Com os acionistas da empresa, e tem uma liberdade de fazer e também uma capacidade de ouvir, né?
14:29Então, não é um CEO que vai lá e impõe as suas coisas.
14:33É um CEO que discute e tem toda a liberdade também de tomar as suas decisões.
14:37Mas essa harmonia é uma coisa que muitas vezes a gente não encontra em muitas empresas.
14:45Eu estou lembrando de uma história que está escrita aqui no livro, que diz o seguinte,
14:50que sempre que quando você contratava alguém, você ligava na loja e se passava por um cliente só para ouvir como apresentavam o seu produto.
15:05Isso é verdade.
15:06Você fazia isso mesmo?
15:07Fazia.
15:08Não, e fazia, muitas vezes eu era o cliente oculto, né?
15:11Porque não era todo mundo que conhecia a minha cara.
15:14Talvez nem a sua voz, né?
15:15Não, não sabia.
15:16Então, em muitas lojas eu ia e ficava perguntando, tentando identificar se aquela vendedora era boa,
15:24se o gerente daquela loja sabia como conduzir o negócio.
15:28Então, e é muito bom.
15:31E quando você não gostava de uma apresentação do produto, o que você fazia?
15:38Eu acho que dava principalmente um feedback para a pessoa.
15:41Porque eu acredito que o grande segredo é como você dar feedback para as pessoas, né?
15:49Tem pessoas que às vezes precisam de um toque e alguém que chame a atenção, não do ponto de vista da autoridade,
15:56mas que possa chamar a atenção de algumas particularidades da pessoa que podem ser corrigidas para que ela consiga desempenhar melhor a sua função.
16:05Tem algum segredo da boa venda?
16:10A boa venda é você vender aquilo que você conhece, né?
16:15Saber o momento em que o teu consumidor também, ele está disponível para venda, para compra, desculpe, né?
16:23Para compra, porque tem pessoas que, por exemplo, entram numa loja e ela entra para conhecer o produto.
16:29Naquele momento, muitas vezes, ela não está afim de comprar.
16:32Então, como que você acaba cativando aquela cliente, não tentando empurrar um produto para ela,
16:39mas sim ouvindo, na próxima vez que ela passar num shopping, ela vai lembrar da pessoa e daquela loja para dizer,
16:47sabe, eu fui super bem atendido para lá, vou fazer, vou comprar o meu presente que eu estou querendo.
16:52Você já declarou que é muito difícil e que você respeita muito nas organizações a cultura de uma organização.
17:03Afinal, qual que é a cultura do boticário?
17:07Peraí, eu acho que uma cultura, às vezes eu falo isso, e não é uma frase minha, do Filipe Kotler,
17:13que diz, né, que a cultura come a estratégia no café da manhã.
17:18E, na realidade, a cultura de uma empresa é dela ter muito bem definido qual o propósito dela, né?
17:26Então, o nosso propósito como organização é que, através da beleza, a gente realmente gere transformação.
17:34Uma transformação nas pessoas, uma transformação na sociedade em que a gente está inserido,
17:40porque aí, realmente, que a coisa, realmente, começa a tomar gosto.
17:45Porque se você passa através de uma empresa e você não gera uma transformação
17:50nas pessoas que trabalham ali, nas suas vidas, né?
17:56Então, eu não quero que o pessoal que trabalha comigo, estou trabalhando aí para o Miguel.
18:00Não, estou trabalhando ali porque essa organização está transformando a minha vida.
18:07Aí que eu acho que vale a pena, e você faz um trabalho social e você gera, né, um país mais justo,
18:16um país mais socialvelmente equilibrado.
18:21E o papel de uma empresa é exatamente esse, né?
18:24O papel de uma empresa é o que ela agrega para um país como o nosso,
18:29dentro das dificuldades que esse país tem.
18:32Então, um empresário aqui, que muitas vezes não é valorizado,
18:37tem um papel fundamental de transformação dentro dessa realidade que a gente vive hoje.
18:44Você está falando dos empresários.
18:45A gente tem uma audiência extremamente cativa entre os empresários brasileiros.
18:50Você mora em Curitiba.
18:52Você fundou uma das maiores empresas de beleza da América Latina
18:57e se manteve relevante, se mantém relevante ao longo das últimas décadas.
19:06Hoje, como é que você avalia o ânimo dos empresários no Brasil?
19:12Eu acredito que o ânimo é um pouco desanimado, né?
19:20Porque o empresário brasileiro, ele precisa de mais estímulo, né?
19:26Ele precisa de menos imposto.
19:28Ele precisa ver que o seu trabalho, ele está alimentando muito mais do que apenas uma máquina
19:36que muitas vezes não traz o retorno que precisaria.
19:40Então, eu acho que o empresariado brasileiro precisa de um ânimo.
19:45Precisa de um incentivo maior.
19:48Precisa de uma compreensão da qualidade de coisas que ele traz para o país.
19:54Eu acho que dá para melhorar muito bem isso.
19:57Olha só, são quantos funcionários, Miguel Cris?
19:59Hoje é 22 mil.
20:0122 mil funcionários.
20:04Diretos, né?
20:04Diretos, exatamente. Além das...
20:07Das franquias.
20:08Então, você pode considerar, né?
20:10Que imagine 4 mil lojas, o que isso gera em termos de mão de obra direta.
20:20E se você quiser colocar 2 milhões e poucos mil revendedores pelo Brasil afora,
20:30Então, a gente não está gerando uma mão de obra direta, mas nós estamos ajudando
20:36muita gente a pagar suas contas também.
20:39Pois é.
20:39Mas o grupo goticário, eu sei, vocês têm muitos jovens entre os profissionais.
20:47Sempre tiveram jovens, sempre gostam ali de ter uma ala de jovens na empresa.
20:52Como é que você avalia os jovens hoje que chegam ao mercado de trabalho?
20:58Hoje existe uma...
21:01Eu acho que o jovem que está entrando no mercado de trabalho, muitas vezes não vem tão bem preparado
21:08como deveria.
21:10Então, as empresas muitas vezes têm que fazer o preparo complementar que ele precisa para
21:17desempenhar as suas funções.
21:19Por outro lado, o jovem de hoje, ele anseia um crescimento muito rápido, né?
21:26Então, hoje em dia, por exemplo, alguém que está trabalhando em 2 anos, 3 anos, o que
21:32ela já quer ser diretor de uma empresa.
21:35Então, eles não dão o tempo necessário para evoluírem dentro do trabalho que fazem.
21:42Então, você tem muitos jovens que ficam pulando de um lado para o outro...
21:45De empresa para empresa.
21:46O que você não cria raízes, o que não é só lutar.
21:52Então, é importante ficar e crescer dentro de uma empresa e evoluir dentro daquilo que
21:59uma empresa pode oferecer.
22:01Vou ser polêmico agora com essa pergunta, hein?
22:04Para você, qual que é o melhor modelo de trabalho?
22:07O presencial, o híbrido ou o remoto?
22:12Eu gosto muito do presencial, vou te falar a grande verdade.
22:16Entendo muito bem o trabalho híbrido, mas com o trabalho híbrido, eu tenho a impressão
22:23que você, muitas vezes, perde um pouco o controle.
22:27Perde o controle porque, às vezes, o trabalho presencial, ele cria uma ligação muito maior
22:36entre os seus colaboradores e cria um lado de amizade e de amor pelo próprio.
22:42Quer dizer, um pelo outro, pelo outro, pelo próximo.
22:46Que no trabalho híbrido isso fica a desejar.
22:50Naturalmente, você tem funções dentro de uma empresa em que o trabalho híbrido funciona
22:55muito bem, mas o presencial é fundamental.
22:58Um xíbrido.
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