A fala do chanceler alemão, Friedrich Merz, que disse que ninguém de sua comitiva queria permanecer em Belém após a cúpula de líderes da COP30, repercutiu no Brasil e motivou respostas do governador do Pará e do prefeito da capital.
Foto de Capa: TOBIAS SCHWARZ / AFP Imagens: AFP
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00:01Autoridades brasileiras reagiram com indignação às declarações do chefe de governo alemão Friedrich Merz sobre Belém do Pará, que cedia a COP30.
00:08Em um congresso empresarial em Berlim, o chanceler elogiou a beleza da Alemanha e afirmou que toda sua comitiva ficou feliz por deixar a cidade amazônica.
00:17Merz participou nos dias 6 e 7 de novembro da Cúpula de Líderes que antecedeu a Conferência Climática da ONU,
00:23quando prometeu uma contribuição significativa à iniciativa brasileira de criar um fundo de investimentos para a proteção de florestas tropicais, embora sem mencionar valores.
00:32As declarações feitas na última terça-feira repercutiram quase uma semana depois na imprensa brasileira e geraram uma onda de reprimendas.
00:39Na rede social X, o governador do Pará, Hélder Barbalho, disse
00:42É curioso ver como quem contribuiu para o aquecimento global acha estranho o calor da Amazônia.
00:47Um discurso preconceituoso do chanceler alemão Friedrich Merz revela mais sobre quem fala do que sobre aquilo do que fala,
00:53e cobrou menos promessas e mais apoio concreto para quem protege as florestas.
00:58Na mesma plataforma, o prefeito de Belém, Igor Normando, publicou
01:01Lamentavelmente, o chanceler alemão destila preconceito e arrogância em seu discurso, muito diferente de seu próprio povo,
01:07que demonstra nas ruas de Belém fascinação por nossa cidade.
01:10A capital paraense é uma cidade de clima tropical, com 1,4 milhão de habitantes, metade deles vivendo em favelas.
01:18Determinado a realizar a conferência em Belém para mostrar ao mundo a realidade da população amazônica,
01:23o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou críticas pela escassez de hotéis para receber mais de 40 mil credenciados.
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