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A Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Paraná desmantelou um gigantesco esquema de produção artesanal e venda ilegal de armas, que incluía fuzis de grosso calibre e bazucas. A quadrilha criava armas com peças de Airsoft e até materiais chineses, alcançando um lucro de mais de 150% e abastecendo o crime organizado nos dois estados. O Morning Show debate o nível de especialização e a segunda geração do tráfico de armas, que agora se instala em fábricas clandestinas dentro do país.
Reportagem: Rodrigo Viga
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NotíciasTranscrição
00:00Agora da Polícia Civil do Rio de Janeiro, pessoal, que desmontou um esquema imenso de fabricação e venda ilegal de armas.
00:07E é pra lá que nós vamos, nesse momento, pra entender exatamente como, quem e aonde, com o nosso querido repórter Rodrigo Viga.
00:13Fala, Viga, bom dia. Bem-vindo.
00:15Afinal, é...
00:16Tudo bem, Marinho?
00:17Bom te ver, meu irmão. Traz aqui o contexto pra gente, por favor. Palavra é sua.
00:23Obrigado, Marinho. Bom dia pra você, pra turma toda aí da bancada, do sofá, o nosso ouvinte, espectador e internauta desse Morning Show.
00:29Fabricação de arma no fundo do quintal, de maneira artesanal, mas que, é claro, armava o crime organizado.
00:37E também rendia muito dinheiro, muita receita a essa quadrilha que conecta dois importantes estados brasileiros.
00:45Rio de Janeiro e Paraná. Paraná e Rio de Janeiro.
00:48Ação conjunta acontecendo na manhã desta quinta-feira.
00:52Dezessete mandatos de busca e apreensão estão sendo cumpridos em vários endereços aqui no estado lá do Paraná.
00:57Essa quadrilha aqui no Rio de Janeiro tinha ramificações na capital, é claro, que reúne a maior parte do crime organizado.
01:04Em Teresópolis, na região serrana, município da Baixada Fluminense e lá no Paraná, em também outras cidades, outros endereços.
01:12Como é que agia essa quadrilha?
01:14De alguma forma, conseguia ter acesso a peças, a equipamentos e, na maioria das vezes, montava armas de forma artesanal no fundo de quintal.
01:24Depois vendia, comercializava. Tem um farto material da polícia do Rio de Janeiro comprovando a participação desses integrantes.
01:31E depois dessas armas, chamadas de Frankenstein, por aqui vendidas, auferiam retorno, lucro de mais de 150% de acordo com as investigações da polícia fluminense.
01:45O fato, meu caro Marinho, ouvinte e espectadores e internautas da Jovem Pan, que várias armas, inclusive fuzis, armas de grosso calibre, um lança-rojão, já foram apreendidos até agora nessa operação.
01:55O militar da reserva, que também faria parte do esquema de montagem, de fabricação, montagem e venda desses armamentos, foi preso.
02:03E outros alvos foram presos em flagrantes, embora não houvesse contra ele uma andar de busca e apreensão.
02:08E outros alvos estão sendo procurados pelas polícias do Rio e também pela polícia do Paraná.
02:14As forças de segurança do Rio de Janeiro desse ano vão atingir um triste recorde, viu Marinho?
02:19De apreensão de fuzis que estavam nas mãos de traficantes e milicianos por aqui.
02:24Vamos ultrapassar a marca de 700.
02:26Somente naquela mega operação de 28 de outubro, na PEN e no Alemão, foram retirados de circulação 91 fuzis.
02:33Fuzis que vieram de Venezuela, de Argentina, países aqui vizinhos e também de diversas plataformas.
02:40E uma das grandes preocupações das forças de segurança do Rio de Janeiro é justamente com essa presença predominante, gigantesca de fuzis aqui no Rio de Janeiro.
02:50É uma imposição do crime organizado para se colocar, para se posicionar e mais do que isso, com cada vez mais frequência, está acontecendo aqui no Rio de Janeiro,
03:00a montagem desses fuzis com peças de airsoft, com peças de outros armamentos.
03:07E aí fica mais difícil o rastreamento, o mapeamento e a apreensão dessas armas de grosso calibre capaz de tirar a vida de muitas pessoas, viu Marinho?
03:16É inacreditável, Viga. Isso aí é um diagnóstico, assim, pesadíssimo do que muitos especialistas estão chamando da segunda geração do tráfico de armas, né?
03:27Aquela, parece que já é fantasia imaginar que só os fuzis e os armamentos entram de forma contrabandeada pelo Paraguai, as nossas fronteiras completamente porosas, né?
03:37Mas, realmente, é claramente uma indústria armamentista paralela à clandestina e isso é onde mora o perigo para a sequência.
03:43Obrigado demais pela presença, os esclarecimentos e a gente volta contigo na sequência. Obrigado.
03:51Beleza.
03:52É isso aí. A gente, galera, não te... Grande Viga. Sempre reverente.
03:56Beleza, então.
03:57André.
03:58Beleza, então.
03:59Pouca ideia hoje.
04:00Viga tem crédito, Viga tem crédito de sobra.
04:03Mas isso, eu vou te falar um negócio.
04:05A gente sempre tinha essa percepção que tráfico de armas era coisa que vinha de fora,
04:09mas a gente já tem notícias de Belo Horizonte com fábricas clandestinas, Rio de Janeiro agora,
04:14até em Santa Bárbara do Oeste eu já ouvi falar, então...
04:17Sim.
04:17Isso é, vou te contar, é a segunda geração do tráfico de armas.
04:19A de Santa Bárbara é uma das maiores.
04:21Tá sabendo disso?
04:22Sim, até mesmo a estimativa é que eles produziam até 3.400 armas por ano aqui em Santa Bárbara do Oeste.
04:28Tem noção do que isso representa?
04:30E eu acho que tem um ponto aqui...
04:31Aninha, contextualiza o perigo aqui.
04:32Não, o negócio é o seguinte, a gente fala muito sobre a dificuldade de ingressar nas favelas
04:38e é por isso que as favelas estão dominadas e não sei o quê.
04:42O que a gente tá vendo aqui é um escândalo, porque demonstra que a ineficiência do Estado,
04:48que a falta de presença do Estado, ela não é apenas das favelas.
04:54Porque a gente tá vendo fábrica, gente, fábrica de fuzil.
04:58Vamos deixar bem claro pra nossa audiência que nós não estamos falando de fábrica de faquinha,
05:03de estilete, de canivete.
05:05Nós estamos falando de fábrica de fuzil.
05:07E aí a gente tem dois pontos.
05:09O primeiro é, quem foi treinado pra fazer um fuzil?
05:12Como é que alguém sabe produzir um fuzil?
05:14E segundo, como que a gente permite que fábricas estejam aí presentes nos mais variados estados do Brasil
05:22sem qualquer conhecimento das nossas autoridades?
05:26Isso é um escárnio.
05:27Isso só mostra quão preocupante é a nossa situação de segurança pública atualmente no Brasil todo.
05:34Não é só favela.
05:35A gente tá de volta também pra quem tá nos ouvindo pela rede Jovem Pan de rádio.
05:37O tema da vez realmente é quase um tapa na cara, um banho de água fria
05:41pra gente acordar com o nível que o crime organizado tá chegando.
05:44Não é alarmismo.
05:46Literalmente, aquele consenso que havia que tráfico de armas só vinha de fora, de forma clandestina,
05:50perfurando, infiltrando as nossas fronteiras.
05:53Mas, pelo contrário, tem cada vez mais fábricas sendo reveladas clandestinas dentro do país.
05:58A gente achando, né, Josias, que vinha...
06:00Agora vem por transportadora privada, compras ali de peças ali por sites chinês,
06:05e isso vai rolando e todo mundo vai montando, né?
06:08Os bandidos vão montando ao seu bel prazer, né?
06:11É um perigo e tanto.
06:12Nesse caso, a polícia apreendendo fuzil, polícia civil do Rio,
06:14até bazuca em fábricas ilegais no Rio de Janeiro, pessoal.
06:18Josias, o que você acha?
06:18É, você vê o grau de complexidade que tem a fabricação dessas armas
06:24e a capacidade que as pessoas têm de fazer o mal, né?
06:28O grau de especialização pra se fazer o mal, né?
06:33Agora, também, outra coisa que eu notei foi que,
06:37apesar da complexidade do que eles estavam fazendo,
06:40ou seja, fazendo rifles, fazendo armas,
06:42o prédio todo sem reboco, né?
06:45É um ambiente todo precário.
06:48Então, você vê o baixo desenvolvimento desse ambiente
06:53e, ao mesmo tempo, com a complexidade do trabalho criminoso
06:58que eles estavam fazendo.
06:59Então, antigamente, as pessoas diziam que o crime organizado
07:05vencia no Brasil, porque ele não chegava a ser realmente organizado.
07:10Mas o fato é de estar se especializando e se organizando cada vez mais
07:14e estar ficando mais organizado que o Estado.
07:17A verdade é essa.
07:19Então, e você vê que isso também, os ambientes de favelas,
07:22favorecem muito isso.
07:24E, como eu falei anteontem, são ambientes que não foram civilizados,
07:28ambientes que não foram ocupados pelo Estado.
07:30Eles permanecem alheios à participação do Estado.
07:34É inacreditável, né?
07:36A gente está falando ali que os primeiros fuzis de guerra
07:38entraram no Brasil depois que a União Soviética caiu
07:41e estava precisando fazer caixa
07:43e começaram a vender a torta e a direita para o terceiro mundo, né?
07:47E, nesse momento, foi ali, mais ou menos, que a coisa começou.
07:50A União Soviética e os seus satélites, né?
07:51Agora, acelera na linha do tempo,
07:53o crime organizado está muito mais organizado
07:55que muito órgão público,
07:56com o CNPJ embalando, fazendo toda a logística.
08:00É inacreditável o nível que a coisa chegou,
08:03mas eu prefiro acreditar que ainda há tempo
08:05para a gente reverter isso.
08:06Diego Tavares.
08:07Marinho, isso me fez lembrar de um caso
08:09que teve aqui no Estado de São Paulo,
08:11de um quartel do Exército que foi roubado
08:13por uma facção criminosa
08:15e levaram algumas metralhadoras .50.
08:17E apurou-se que foi feita uma tentativa de venda
08:21para outras facções dessas metralhadoras
08:23que não compraram porque disseram
08:25que era um armamento obsoleto.
08:27Então, a partir daí,
08:28metralhadoras .50 são obsoletas
08:30para algumas facções,
08:32imagina o nível do armamento que eles têm.
08:34E eu não posso deixar aqui de chamar
08:35uma reflexão do tema que está,
08:37acho que o tema mais quente que está hoje
08:39no Congresso Nacional,
08:40que é o PL antifacção
08:42ou o marco legal de combate às facções criminosas.
08:44Qual que é a diferença dessa facção,
08:47dessa possível facção organizada
08:49que está construindo o seu próprio armamento,
08:51do Hamas, por exemplo,
08:52que construía no território da faixa de Gaza
08:55os seus próprios foguetes
08:56para lançar no Estado de Israel.
08:58Isso é mais um ponto que deixa muito claro
09:00que essas facções criminosas,
09:02elas não têm só o objetivo
09:04de vender entorpecentes
09:06e lucrar com essa atividade.
09:07Eles têm um plano de terror,
09:09eles têm um plano de captura de território,
09:11de impor o seu próprio hino,
09:13os seus próprios símbolos,
09:14as suas próprias leis
09:15em parcelas do território do Brasil
09:17e subverter ali a ordem constitucional vigente.
09:20Então, é passada a hora já
09:23de nós reconhecermos que,
09:24em primeiro lugar,
09:25nós estamos em uma guerra
09:26aqui dentro do nosso país.
09:28Tem invasores querendo subverter parte
09:31do nosso território.
09:32E, em segundo lugar,
09:33que a atividade desses invasores
09:34em nada se difere da atividade
09:36dos grupos terroristas aí mundo afora.
09:37É, e tem um aspecto
09:38que a gente deve observar também,
09:40porque não vão ser tratados como terroristas,
09:41pelo menos esse trecho foi retirado, né?
09:43Porque houve alterações.
09:45Mas, trazendo também
09:46para o nosso recheio aqui da conversa,
09:48alguns dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
09:50mostram que, em 2024,
09:52governadores de direita
09:53pagaram 70% da conta da segurança pública
09:55assumida pelos estados.
09:57E, para 2026,
09:58essa é a principal bandeira política da oposição.
10:00Só que no trecho dessa PEC
10:02que trata sobre essa questão,
10:04porque o texto já foi alterado quatro vezes,
10:06porque também o Guilherme Derriti,
10:08que está à frente como relator,
10:09tem recebido as propostas, né?
10:11As recomendações,
10:12até mesmo do governo, né?
10:14Sem, independente de questões políticas
10:15e visões ideológicas diferentes,
10:18tem um aspecto que chama muito a atenção,
10:20que é a destinação para o fundo,
10:22a maneira como o dinheiro,
10:24a distribuição do recurso vai ser tratada.
10:25Porque o governo federal
10:27ainda quer centralizar essas ações,
10:29ou seja, a distribuição
10:30por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública.
10:33E os estados querem mais autonomia,
10:34porque o que de fato demonstra, né?
10:36Por meio desse levantamento do Fórum Brasileiro,
10:38que os estados têm investido
10:39por conta própria nesses recursos, né?
10:42Para que realmente promova ações
10:45de enfrentamento aos criminosos.
10:462026 é logo ali,
10:48não poderia ser diferente.
10:50E vou aqui com o José Esteofre.
10:52Você acha que,
10:53nesse momento,
10:54enfim, o que esse dado aqui revela
10:56que basicamente os governadores de direita
10:57estão segurando a bucha
10:58e fazendo o que tem que ser feito
11:00de acordo com esse levantamento?
11:02Pois é,
11:02e esse é o grande tema da eleição de 2026,
11:05é a questão da segurança pública.
11:07E a esquerda,
11:07ela tem sido muito omissa nessa área,
11:10porque com essa visão complacente
11:12em relação aos criminosos,
11:15não é?
11:15Eles estão perdendo muito o campo.
11:17Isso,
11:18eu acho que essa situação
11:19do que aconteceu no Rio de Janeiro
11:20mudou tudo o cenário para 2026.
11:23Lula estava aparecendo favorito
11:25e, de repente, aconteceu isso.
11:27E os governadores de direita
11:28estão fazendo aquilo
11:29que o povo mais está pedindo mesmo.
11:32Eu acho que um governo de direita,
11:34ele tem que focar principalmente nisso.
11:36É o principal tema do Brasil hoje.
11:39É a questão da segurança pública,
11:40das facções.
11:41Uma grande porcentagem
11:42da população brasileira
11:44vive sob a influência das facções.
11:46Elas definem até quem vai votar,
11:48em quem eles vão votar.
11:50Então, as pessoas precisam,
11:53a esquerda deveria reconhecer
11:54esse tema com mais seriedade.
11:57Mas, entretanto,
11:57eles não estão fazendo isso,
11:58porque toda a visão de mundo deles
12:00é totalmente complacente
12:03em relação à criminalidade.
12:05você vê as falas de Lula,
12:06eles roubam o celular
12:08para tomar uma cervejinha
12:11e, repetidas vezes,
12:12ele fala essas gafes.
12:14E é isso.
12:15Não, muito pior do que...
12:16Chega a ser o descolamento, né?
12:18Quem se arvora,
12:19quem se apresenta
12:20como defensor de pobres e oprimidos.
12:22Hoje você pode ter certeza,
12:23não é o morador
12:25de uma classe média
12:26ou das classes altas,
12:27muito menos o policial
12:28no enfrentamento.
12:29O mais indignado e o mais afetado
12:30são os pobres e os oprimidos
12:32pelo crime organizado,
12:34pela lei do fuzil,
12:35em tantas e tantas comunidades,
12:36em verdadeiros continentes
12:37dentro do Brasil.
12:38Então, é aí que mora o perigo
12:39e a esquerda se descolando
12:41e está aí o desgaste público
12:43nesse momento.
12:44Mas, claro,
12:44tudo pode mudar,
12:45tudo pode acontecer
12:46e a discussão é complexa.
12:48É complexa.
12:4910 horas e...
12:49E aí,
12:50tudo pode acontecer.
12:51E aí,
12:51tudo pode acontecer.
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