- há 2 dias
- #120
Na quarta e última parte da entrevista de Eli Corrêa, conta uma história emocionante, fala de política e do futuro do rádio diante da concorrência com o streaming! Tudo nessa edição especial do Café Antagonista #120 apresentado por José Inácio Pilar!
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NotíciasTranscrição
00:00Estamos de volta com Eli Correia para a quarta e última parte dessa nossa entrevista com este
00:19grande radialista brasileiro, ele que é de sertaneja interior do Paraná, já pertinho de São Paulo,
00:26aí ele contou tudo isso nos programas anteriores, você pode assistir a parte 1, a parte 2 e a parte 3,
00:32você vai estender como que ele saiu da cidadezinha dele, foi para Barra Bonita, foi para Jaú, foi para São Paulo,
00:37conheceu um monte de gente, criou o bordão dele, criou também esse quadro famoso que ele até hoje implementa
00:45e mantém no ar, contando histórias saborosas sobre as cartinhas que ele recebe, com base nas cartas que ele recebe,
00:53histórias muito detalhadas e que até hoje encantam o seu público.
00:58E para falar sobre a realidade do mundo do entretenimento, eu queria saber, Eli, primeiro mais uma vez,
01:05já falei isso nos programas anteriores, repito, muito obrigado por estar aqui com a gente no Café Antagonista,
01:10nesse programa especial dividido em quatro partes, como é que você vê o rádio hoje em dia?
01:16Hoje a rádio AM, por exemplo, praticamente deixou de existir, porque muitas das bandas das rádios AM
01:23viraram expansão da rádio 5G, do 5G da telefonia, então hoje é mais FM e tem YouTube, tem TikTok,
01:33tem Facebook, tem streaming, tem tudo, muito mais opção de lazer para as pessoas, qual é o papel do rádio nessa realidade?
01:43Inácio, eu vejo o rádio como eu vi o rádio lá no Rio Grande do Sul, naquele momento terrível que o Rio Grande do Sul viveu,
01:52o rádio foi o único veículo que ainda conseguiu atender equipes de resgate, pessoas perdidas, pessoas ali naquelas enchentes terríveis,
02:03então ali, naquelas enchentes, naquela tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, o rádio mostrou que ele ainda,
02:11nos momentos mais difíceis, ele é insubstituível. Então, disseram que o rádio ia acabar quando a televisão começou a ficar forte,
02:18mesmo assim, vai acabar com o rádio, e não acabou. Aí disseram que o rádio também ia acabar com a chegada da internet,
02:25e toda essa força que a internet tem, essas redes sociais todas aí, mas também não acabou, até porque o rádio vem se reenquadrando,
02:33vem se adaptando a esse novo meio. Então, eu acho que, aliás, isso que o rádio tem que fazer mesmo.
02:38Hoje, por exemplo, eu faço por um de rádio, mas ao mesmo tempo está lá a imagem minha sendo gerada.
02:44Então, é um rádio e televisão. Então, eu vejo que o rádio ainda terá um futuro muito grande.
02:49Eu não sei se foi Bill Gates ou quem falou, que se alguém um dia terá que, vai ter que anunciar o fim,
02:55não vai ser a internet do rádio, e sim o rádio da internet. Quer dizer, não vai acabar nunca.
03:00Então, eu vejo o rádio como ainda um futuro muito bom. Você mesmo falou que o AM, que era o rádio de antigamente,
03:07hoje já não existe mais praticamente, então é o FM, e todas essas redes sociais,
03:11essas plataformas que dão ao rádio uma atualização, né?
03:18Ele não ficou perdido, ele não ficou lá atrás. Então, com pouco investimento, eu acho que você pode fazer do rádio.
03:24Hoje, um veículo também muito atual e muito... continuando a ser o veículo de comunicação que nós sempre tivemos.
03:34Amigo, companheiro, onde você pode estar ouvindo sem necessariamente ter que parar o que está fazendo.
03:40Isso sempre foi uma marca do rádio, né? As pessoas trabalhando e ouvindo o rádio.
03:43E hoje pode continuar fazendo a mesma coisa, só que através do aplicativo, através de outros meios.
03:49Então, não vejo que o rádio esteja vivendo um fim.
03:54Eu acho que está vivendo um desafio para se comunicar ainda melhor usando as bases que nós temos aí de digitais.
04:03E hoje, como é que é um dia a dia do Eli Corrêa?
04:06Você acorda, vai para a rádio que horas, o que é que você faz na rádio?
04:11Todo dia é um programa, obviamente, diferente do conteúdo, mas os formatos.
04:16Como que é um dia seu na rádio hoje em dia?
04:19Veja, eu antes de ir para a rádio, eu sempre vou para o meu estúdio,
04:23onde eu faço gravações para a Carta da Saudade.
04:28Então, eu já separei no dia anterior já algumas cartas.
04:32Então, vai eu, vai o técnico, o Flávio Rangel, né?
04:36Tem que ter um cara aí que manja, porque se não for um cara que também lê você até no olhar, fica difícil.
04:41E o Flávio Rangel tem essa qualidade.
04:43Ele consegue olhar para mim e sabe que música tem que colocar de fundo,
04:46a hora que tem que parar, tem que entrar aquele sinal, sabe aquela coisa?
04:50Suspense.
04:50É que é suspense.
04:51Então, eu tenho até que render homenagem aqui ao Flávio, que é uma parte integrante.
04:56Começamos com outras pessoas, mas já nos últimos 25, 30 anos é o Flávio.
05:01Então, eu começo o meu dia indo para o estúdio, onde faço algumas coisas, mas sempre gravo cartas.
05:08Eu sempre deixo algumas cartas de stand-by.
05:11Então, todo dia, às vezes a história é muito forte,
05:14então eu gravo e já imediatamente levo ela para o rádio no mesmo dia, à tarde, às duas horas.
05:19Então, é assim que é o meu dia.
05:21Aí eu começo ao meio dia no rádio, começo com uma oração,
05:25que é uma marca do meu programa já de muitos anos,
05:28desde quando eu comecei, que me lembro, assim, que eu tive autonomia,
05:31eu coloquei uma oração no rádio e mantenho até hoje.
05:34Tem uma prestação de serviço muito grande,
05:37é bom a gente até nem imaginar, porque muitas pessoas podem pensar
05:41que o lado social que motivou a política...
05:47Lembrando que você foi vereador aqui em São Paulo, em 2004,
05:51de 2020 a 2024.
05:52Isso, eu fui vereador e sou o segundo suplente.
05:55Então, quando alguém veio fazendo alguma coisa no aspecto social,
06:01pode até imaginar, ah, está fazendo, não sei porque tem algum interesse político.
06:04Não.
06:04Eu faço isso desde os anos 70.
06:07Desde os anos 70 que eu venho fazendo um trabalho social,
06:10até por uma questão minha mesmo.
06:13Claro, que nem em 2020, ali naquela pandemia toda, fiquei sem saber o que fazer,
06:19eu pensei que poderia, então naquele momento eu refleti que eu poderia fazer mais alguma coisa
06:23e me candidatei e me elegi.
06:25E pude sim, como vereador, ampliar o meu trabalho,
06:28porque eu acho que foi muito importante para mim, como pessoa, como ser humano,
06:34ver que o meu trabalho pôde até dobrar, né?
06:37E também poder ajudar outras pessoas tantas que se beneficiaram do meu programa e do meu mandato.
06:45Conta um pouco para a gente desse trabalho social que você faz.
06:48Olha, tudo começou quando eu estava na Tupi, em 74, mais ou menos.
06:52Uma moça com um filho no colo chega e me pede uma carta,
06:57para que eu fizesse uma carta que ela ia levar lá no Einstein,
07:00porque o filho precisaria submeter uma cirurgia a laser.
07:04E só nos anos 70, só o Einstein, me parece que tinha aquela cirurgia,
07:10e ela tinha uma confiança que se eu escrevesse uma carta, o Einstein faria a cirurgia.
07:15Eu pensei, falei, meu Deus, eu não sou nem conhecido, estou começando a minha vida agora.
07:18Pô, 74, tinha chegado em 72 em São Paulo.
07:21Ninguém sabe que eu sou, o cara lá no Einstein, você vai levar isso aqui, vai jogar fora.
07:25Não, mas eu tenho fé, eu tenho fé.
07:27Bom, afinal de contas, eu fiz a tal carta.
07:29E dias depois eu recebo do Einstein uma resposta que realmente a cirurgia seria feita.
07:33O menino, o lado social, o assistente social deles tinha entendido que o menino deveria fazer aquela cirurgia e fez.
07:41Naquele momento eu falei, puxa, eu achava que eu não podia nada.
07:44De repente pude uma coisa dessa.
07:46E aí comecei então a abrir espaço para pessoas que precisavam de uma coisa, de outra.
07:51Hoje nós já temos mais de 45 mil cadeiras de rodas e de banho doadas.
07:56Milhões de fraldas, pacotes de fraldas.
07:58Então esse trabalho social começou ali, exatamente.
08:02E uma vez, até se completou, eu estou na Globo, saindo do estúdio para ir para o banheiro.
08:06De repente no corredor tem uma senhora com uma menina.
08:11E a menina estava assim, desse jeito assim, ó.
08:12Estava assim, colada aqui e colado o braço.
08:15Eu fui no banheiro, passei assim, até esqueci do banheiro.
08:18Voltei, mas o que aconteceu aí?
08:19Essa menina estava brincando nas férias e jogou álcool.
08:24E o álcool explodiu.
08:25Colocou aquele prástico, jogou o álcool.
08:28Assim num foguinho lá que ela fez, aquele álcool veio e explodiu.
08:32Ela estava com um colã.
08:33E o colã, aquele tecido que derrete, tanto colou aqui como aqui.
08:37Eu na hora, na hora mesmo, eu deixei tudo o que eu pensei.
08:42Coloquei essa senhora, que era uma avó.
08:44E nós conseguimos, no antigo, né?
08:47Defeitos da face, ali na 23 de maio.
08:49Na hora que uma viatura da rádio levasse a menina, o médico entrou, o doutor Abraão.
08:54Mais tarde fui até, fui numa consulta, falou, você lembra de um caso?
08:58Era eu que fui atendir.
09:00Estava, inclusive, necrosando a menina.
09:03Ela, olha, estava...
09:04Aí, passaram-se alguns anos.
09:06Eu estou em São Miguel Paulista fazendo um show.
09:08E sobe uma mocinha, já uma moça, quase uma moça.
09:12E uma senhora mais...
09:14Eu nem toquei com a imagem de Nossa Senhora para me dar.
09:18Eu falei, bom, e aí?
09:19Quem é a senhora?
09:21Lembra daquela moça lá na Rádio Globo?
09:23Aquela menina, né?
09:24Eu falei, nossa, estava perfeita, graças àquele trabalho.
09:28Então, essas coisas me motivaram a continuar fazendo mais e cada vez mais.
09:32E foi aí que, então, eu chego até hoje meio que realizado nesse aspecto de poder usar o microfone,
09:41não só para fazer algo que eu gosto, levar notícia, informação, como também prestar serviço.
09:47E você imagina ficar com isso para sempre?
09:50Você quer, digamos assim, envelhecer, fazer 90 anos...
09:54Envelhecer é bom, envelhecer já estou.
09:57É melhor que a alternativa, né?
09:58Melhor que a alternativa.
10:00Não, eu vejo, eu acho que uma hora dessa, uma hora dessa, sei lá, de repente vou me dedicar ao estúdio,
10:05às gravações das cartas com mais intensidade.
10:09Mas enquanto eu puder ainda farei rádio.
10:12Você gosta?
10:12É que está chegando o pessoal mais novo aí, né?
10:14Mas eu quero manter um espírito ainda relativamente jovem.
10:19E me diz uma coisa, você que trabalha com a voz, como você mesmo falou,
10:22você faz a gravação das cartas, depois vai para a rádio,
10:25como é que você faz para poupar a sua voz, que é o seu instrumento de trabalho?
10:29Porque tem gente que às vezes não tem técnica, não respira muito com diafragma,
10:32e aí põe tudo na voz e começa a ficar rouco depois de meia hora, quarenta minutos falando.
10:37Inácio, a minha voz já não é mais como já foi.
10:40A verdade é que eu tenho que reconhecer isso, não é mais como já foi.
10:42Agora eu não tenho cuidado nenhum.
10:44Por incrível, talvez deveria ter.
10:46Eu até, tempos atrás, anos atrás, que eu fazia muito show também,
10:50além de rádio e tal, eu fazia show, show, show.
10:53E fazia muito show.
10:54Talvez eu tenha sido o cara que mais fez shows em circos.
10:57Sexta, sábado, domingo e ainda a matininha do domingo.
10:59Então era uma coisa assim de doido mesmo.
11:01E ali eu fiquei com a voz muito cansada.
11:04Tive que visitar várias, aliás, até quero mandar uma doutora Belal,
11:09Mara Belal, uma das maiores fonoaudiólogas do Brasil.
11:13Foi a primeira com quem me tratei.
11:15Depois tive algumas outras.
11:17Mas uns tempos pra cá, talvez por não fazer mais esses shows,
11:20eu tenha meio que relaxado um pouco e larguei a voz pra lá.
11:25Mas, de vez em quando, ainda vem no carro ainda.
11:28Eu me lembro até de uma fonoaudióloga.
11:36Faz que nem um cavalo.
11:42E outros exercícios, né?
11:45Que às vezes eu venho fazendo durante o...
11:46Quando tá muito trânsito, eu falo, acho que o pessoal do lado fala,
11:49esse cara tá louco, esse cara tá doido fazendo tudo isso aí, né?
11:52E eu fico fazendo mil movimentos.
11:54É, esses aquecimentos locais são importantes.
11:56É, então...
11:56No meu tempo de ator eu também fazia bastante isso.
11:59No meio da rua as pessoas ficavam olhando.
12:01Ih, esse é doido.
12:02Tá relixando que nem aquela...
12:04É, então é uma coisa...
12:05Então é assim...
12:05Ba!
12:07Bê!
12:09Ou então...
12:09A...
12:11E...
12:11Sim, aí você vai mais pra baixo.
12:13E...
12:14Extensão vocal.
12:15Eu quando ouço algumas gravações antigas,
12:18eu falo, putz, você bicho, olha como a voz era limpa.
12:20Era uma voz até mais fina.
12:22Agora eu vi uma voz mais pesada.
12:23Vai fazer o quê?
12:24O tempo e a idade, né?
12:26É verdade.
12:26O uso e a idade.
12:28É verdade.
12:29Eu aprendi esses aquecimentos locais com o Wilson Gava,
12:31professor de canto, que estiver nos assistindo.
12:33Um grande abraço.
12:34O Wilson Gava, ele que é especialista em musicais,
12:37ele dá assistência a cantores.
12:39Mas não tô fazendo merchan pra ele, não.
12:40É pelo menos um reconhecimento.
12:42E agora sim, eu quero saber,
12:43quem tá nos assistindo certamente conhece o Eli Corrêa,
12:46mas fala, puxa vida, talvez eu não saiba de todos os canais
12:51que eu posso encontrar o Eli.
12:52Onde as pessoas podem ouvir e, de repente, ver o Eli Corrêa.
12:57Rádio Capital, com certeza, do meio-dia às três.
13:01Aí é som, é áudio e vídeo.
13:03É uma imagem, né?
13:05Televisão.
13:06Então, na Rádio Capital do meio-dia às três.
13:08no canal YouTube Eli Corrêa Oficial.
13:11Canal YouTube Eli Corrêa Oficial.
13:13Onde todo dia, todo dia, tem uma história diferente.
13:18E ainda um podcast que eu acabei tendo que me enveredar por esse caminho,
13:24porque, na verdade, quando eu vejo o trabalho de vocês e outros trabalhos,
13:28eu fiquei pensando assim, poxa, nem que seja um pouquinho,
13:31eu tenho que fazer também alguma coisa nesse sentido.
13:33porque, no rádio, não era assim uma...
13:37Você não usa assim de uma entrevista.
13:39Você lá usa de rapidez, né?
13:42De coisa assim, pelo menos no meu programa.
13:44Então, a chance que você tem de conhecer mais um trabalho
13:47seria fazer algo parecido com o que você faz, Inácio.
13:50Então, foi que eu fiz o meu podcast.
13:53Já tem alguns episódios.
13:56E tá lá, é no canal YouTube Eli Corrêa Oficial Podcast Eli Corrêa.
14:00Maravilha.
14:00O seu programa é do meio-dia às três na Rádio Capital.
14:02E as duas da tarde...
14:04Não, é a Rádio Capital AM e FM.
14:06Só que o nosso FM é banda estendida, 77.5.
14:10Não é a banda normal, é a banda estendida.
14:13O que, de certa forma, um dia a gente espera que seja resolvido isso aí
14:16e a gente comece a operar em banda normal.
14:20Que é estendida, nem todo rádio pega.
14:22Mas, de qualquer maneira, a Rádio Capital tá indo bem.
14:24AM e FM.
14:25FM e fora as redes sociais.
14:26Três horas de programa.
14:27Como é que você consegue fazer três horas de programa?
14:30Rapaz, você sabe que chega a ser curto.
14:33Que beleza, hein?
14:34Rapaz, você tem ali e fala com fulana, e fala com beltrano.
14:39Eu também tenho uma coisa.
14:40Eu coloco...
14:41Não sou uma pessoa assim muito...
14:43Como é que é?
14:43Como diria assim?
14:45Eu sou um cara aberto a tudo que vai acontecendo.
14:48Por exemplo...
14:49Gosta de improvisar no bom sentido.
14:50É, no bom sentido.
14:51Uma informação...
14:52Não tem essa coisa de dizer assim...
14:54Ah, tal coisa não entra agora porque eu tô no ar.
14:56Não, isso não existe.
14:58O que foi de importante, o que foi nesse...
15:00Até músicas...
15:02Me lembro de uma vez, pra você ver como eu sou uma pessoa um pouquinho mais...
15:05Como é que eu diria assim?
15:07Mais aberta mesmo a novidades.
15:10O Mamonas Assassinas foi lançado.
15:14O divulgador veio me trazer o Mamonas Assassinas.
15:17Mas falou assim, daqui não é pra você tocar.
15:18Isso aqui é pra você.
15:19Você não vai tocar mesmo, vai tocar...
15:21Pra ouvir em casa, tal.
15:22Eu falei, mas por que não?
15:23Aí coloquei, né?
15:24Era vitrola ainda, colocamos lá, tal.
15:26Eu falei, não, vou tocar.
15:28Ele falou, mas você vai tocar essa música?
15:29Porque todo mundo tem aquela coisa...
15:31Você...
15:32Você é muito...
15:33Chocar um pouco.
15:35Chocar um pouco, né?
15:36Porque eram só jovens.
15:38Era só...
15:39E o nosso público saindo um pouco mais...
15:41Falei, eu vou tocar.
15:42E toquei lá.
15:43Passei a mão na bunda e não comi ninguém, né?
15:46Outra vez.
15:46Nossa, a rádio toda.
15:48Falei, mas você tocando a música dessa, você tá louco.
15:50Então, aí o Paulo Barbosa veio e quis, né?
15:53Me quis questionar.
15:54O que vocês acharam dessa música?
15:56Tipo assim, essa aberração.
15:58E o pessoal falou assim...
15:59Ah, Paulo, foi legal.
16:01Ele alegou mais o nosso dia e tal.
16:03Aí o Paulo falou, ah, é?
16:04Então começou a tocar também.
16:07Essas coisas...
16:08Eu sou uma pessoa nesse aspecto.
16:09Não sou muito quadrado, assim.
16:11Não sou muito, sabe, fechado.
16:13Procuro ser um...
16:15Estar atento às novidades.
16:17Eli Correia, muito obrigado por participar aqui desse Café Antagonista especial.
16:24Essa que foi a quarta parte.
16:26Você já viu as outras partes.
16:27Se você não viu, veja.
16:29Ele fala como foi a convivência com outros grandes nomes da rádio.
16:32Gil Gomes, Zé Bétio, Barros de Alencar, Paulo Barbosa.
16:37Enfim, um monte de gente importante da rádio que ele conversou.
16:42Que ele nos contou como foi a convivência.
16:44Contou a história da vida dele, da carreira dele.
16:48Como é que ele começou nessa área.
16:50Quem o levou.
16:51Quais os percursos que ele fez até chegar aonde ele está hoje.
16:55E também falou sobre o futuro das rádios.
16:58Nesse mundo digital, de streamings, de Netflix, de YouTube, de TikTok.
17:03Enfim, todos esses assuntos foram abordados nesses quatro programas especiais com Eli Correia.
17:09Que eu tive o prazer de receber aqui.
17:12Deixem a sua curtida se vocês gostarem.
17:14E, claro, acompanhem o Eli na Rádio Capital.
17:18E também no canal do YouTube e do podcast dele.
17:21Legal.
17:22Muito obrigado, Eli.
17:23Oi, Inácio.
17:23Bom, o começo é oi, gente.
17:26Agora é tchau, gente.
17:29Até uma próxima.
17:30Tchau, gente.
17:31Até uma próxima.
17:42Tchau.
17:44Tchau.
17:44Tchau.
17:45Tchau, tchau.
17:46Tchau.
17:47Obrigado.
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