- há 2 dias
- #118
Na terceira parte da entrevista de Eli Correia, ele conta como foi trabalhar Nelson Rubens, Zé Bettio e Gil Gomes, que chegava a terminar seu programa só de cueca! Tudo nessa edição especial do Café Antagonista #118 apresentado por José Inácio Pilar!
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NotíciasTranscrição
00:00Estamos de volta com a terceira parte da entrevista com o nosso querido Eli Correia.
00:17Semana passada ele contou para vocês de onde veio o bordão.
00:22Oi gente, se você não viu, assista o episódio da semana passada.
00:27Hoje ele vai contar para a gente como é que foi trabalhar com outros grandes nomes da rádio.
00:31Estamos falando de Barros de Alencar, Gil Gomes, Paulo Lopes, Zé Bétio.
00:37Muitos nomes que talvez alguns de vocês não conheçam, mas muitos certamente sabem de quem eu estou falando.
00:44E de outros nomes também, que ele achar relevante, que ele acha que merece uma lembrança.
00:49Eli Correia.
00:50Muito bem.
00:51Muito bem.
00:52Oi gente.
00:54Exato. Oi gente, para todo mundo que está nos assistindo.
00:56Oi gente.
00:57E bem-vindos aqui.
00:58Aliás, se vocês estão gostando...
00:59Que saudade de você.
01:00Que saudade de você, que é o programa...
01:02É o programa não, é o quadro que ele falou na semana passada, contando histórias inclusive.
01:07Até tem até a mandiga da banana da terra.
01:11Se você não sabe do que eu estou falando, veja lá, porque funciona.
01:13Mas cuidado, porque funciona.
01:16Então veja lá.
01:17E depois não tem como...
01:18Como desfazer.
01:19Como desfazer.
01:19Então tome cuidado com o que você deseja.
01:21Mas você, como tem uma janela de trabalho na rádio bastante grande, como você mesmo
01:26falou, começou aqui em São Paulo.
01:28Quer dizer, você começou lá em Barra Bonita, foi para Jaú, veio para São Paulo, Rádio
01:32São Paulo, depois foi para Tupi.
01:34Então você também trabalhou com muitos nomes do rádio.
01:38E aí, falando...
01:39Temos Barro de Alencar, temos Zé Bétio, temos Gil Gomes, temos, enfim, Paulo Lopes e outros
01:46que você, certamente, vai lembrar com muito mais precisão do que eu.
01:50Conta para a gente, primeiro, vamos colocar, vai para o Zé Bétio.
01:54Eu estou falando do Zé Bétio em primeiro lugar, porque eu concorri a uma fusquinha dele.
01:57Ah, é?
01:58É, acho que em 86.
01:59Eu tinha 6 anos.
02:00Você é nascido?
02:01Eu já nasci em 80.
02:02Eu lembro, a gente concorreu no rádio, ele estava sorteando, acho que, 30 fuscas.
02:09Era uma coisa assim, foi um ano muito específico e eu estava concorrendo a um fusquinha que, naturalmente,
02:13não veio para mim, veio para outras pessoas, enfim.
02:17Mas, como você conheceu o Zé Bétio e conta para a gente um pouco quem era o Zé Bétio.
02:24Olha, na verdade, o Zé uma vez me ligou e dizendo assim, aquele jeito, ele...
02:31Você não quer vir trabalhar aqui comigo, na Rádio Record?
02:38Primeiro, eu achei também que não fosse o Zé, né?
02:40Eu fiquei meio assim, porque a voz era parecida, mas havia muito trote, como ainda hoje existe
02:45a tal de fake, né?
02:46Eu achei que não fosse o Zé.
02:48Então, eu falei, não, tudo bem e tal.
02:50Aí, ele marcou comigo, falou, você estava meio, parece que desconfiado.
02:53Vem no Café dos Artistas, que é no Largo do Paissandu.
02:57Antigamente, todas as duplas sertanejas se reuniam no Café, ali no Paissandu.
03:02Toda segunda-feira, para agendar shows.
03:05Shows assim, para toda São Paulo, Brasil.
03:07Então, tudo que era dupla, se reunia ali.
03:10Então, vem lá na segunda-feira, que eu estou lá e você vai ver que eu estou te convidando.
03:13Aí, eu fui lá conhecer o Zé.
03:16Aí, ele falou, olha, você não quer trabalhar?
03:18Ele não gostava de se aparecer.
03:19Vamos, vamos ficar meio escondido.
03:20Ele gostava assim, só de ver meio escondido.
03:22Falei, ó, Zé, mas eu não sei, como é que eu vou deixar a rádio que eu estou?
03:27Eu não tenho muita segurança e tal, aquela coisa toda.
03:29Eu estou começando a minha vida ainda.
03:31Bom, acabou não dando certo.
03:33Mas, o Zé, eu conheci nessa circunstância.
03:36E, antes, um pouco, ele trabalhava numa rádio chamada Cometa.
03:39E eu vi, eu estava procurando emprego.
03:41E uma delas foi a Cometa.
03:42E vi o Zé ali, sabe, com aquele anel no dedo, assim.
03:45Conversando desse jeito, que ele conversava assim muito.
03:48Eu falei, bom, isso aí é o Zé que a gente ouve lá, lá na pensão e tal, né?
03:52E aí, coincidiu que depois trabalhei na Rádio São Paulo e me convida, não deu certo.
03:56E essa minha convivência, depois, aí sim, trabalhando na rádio,
04:00contratado que eu fui por outra pessoa, e tempos depois,
04:04a convivência era muito boa.
04:06O Zé era, assim, daquelas pessoas que você não podia, obviamente, interferir em nada.
04:12Ele gostava, realmente, de que as coisas cabinhassem do jeito que ele queria.
04:16E ele era bom pra caramba daquele jeito, né?
04:18Não tinha nem como falar nada.
04:19Não havia, assim, uma certa convivência de ir pra casa de um, de outro.
04:23Isso não tinha.
04:25Mas, no dia a dia, ele era muito legal.
04:27Contador de piada pra caramba.
04:29Era exatamente o que ele era no rádio.
04:31Dona de casa.
04:32Dona de casa.
04:33Ô, dona de casa.
04:33Joga água nele.
04:35Xá!
04:36Ô, gordo.
04:37Hoje, se falasse isso aí, é capaz de sofrer até um processo aí, né?
04:40De gordo.
04:41Ô, gordo.
04:43Acorda, gordo.
04:44Então, mas ele era muito legal, muito, sabe, alegre pra caramba.
04:48Uma pessoa maravilhosa.
04:49O Zé foi o segundo ídolo, vamos dizer assim, que eu conheci.
04:54O primeiro, na verdade, foi o Barros Alencar.
04:56Barros Alencar.
04:57Quando a Tupi me contratou, quando a Tupi me contratou, eu fui trabalhar ali nos Altos Sumaré
05:04e eu tô ali sentado, fazendo o programa e senta no banco que havia dentro do estúdio,
05:08um estúdio grande, senta o Barros Alencar, fica me vendo, esperando eu terminar o programa.
05:14Eu tremia tanto.
05:16Eu tinha o quê?
05:16Eu vinha 20 anos.
05:1820, 21.
05:19Eu tremia tanto que eu ouvia o Barros lá no interior, lá em Barra Bonita, que quando
05:24eu ia pra Jaú, eu pegava o ônibus pra ir pra Jaú e lá na estação Rodoviária tinha
05:28uma moça da Banco de Nova que eu ouvia o Barros direto, eu ficava escutando o Barros.
05:31Falei, nossa, eu tô aqui, é a Tupi, meu Deus do céu.
05:35Sei que foram alguns minutos que foram os mais longos pra acabar, pra que quando eu pudesse
05:40deixar o estúdio, deixar o microfone, ele assumisse.
05:44Eu fiquei assim aquele dia todo, assim, êxtase.
05:47Pô, Barros, eu tô numa rádio em que tá o Barros Alencar, que era um sucesso incontestável,
05:52né?
05:52Aí depois, ali trabalhava também Enzo de Almeida Passos, muito famoso na época, Enzo de
05:58Almeida Passos, e outros.
06:00Depois da Tupi...
06:02Mas o Barros, só pra fechar com o Barros de Alencar, ele era uma pessoa de convivência
06:08fácil, ele era tímido, ele era mais expansivo...
06:10Ele tinha uns amigos dele, vamos dizer assim, ele tinha um grupo que realmente o cercava,
06:15era meio, meio assim, Frank Sinatra e mais...
06:18O Red Pack.
06:18É, eu só era um fã, na verdade, mesmo trabalhando com ele, até modéstia à parte, eu ajudei
06:24a melhorar a audiência dele, porque eu vinha entregando assim com tudo pra ele, né?
06:28Aí às oito e meia ele começava com as campeãs do Barros de Alencar, então...
06:32Mas ele tinha um grupo que era meio fechado.
06:35O Zé já era mais aberto, agora ele, Barros, era mais cercado assim, sabe?
06:39Aquele grupo de gravadora, de divulgadores, de cantores mesmo.
06:43E aí depois do Barros, veio então aí a Tupi, a Record, onde realmente o Zé Bete foi
06:50a primeira pessoa com quem eu convivi, depois o Nelson Rubens...
06:55E que tal o Nelson Rubens no rádio?
06:56Todo mundo conhece o Nelson Rubens na TV, ok, ok, aumento, mas não invento, mas na rádio
07:01Ele seria um Léo Dias de hoje, seria um Léo Dias, que o Léo Dias hoje é o grande nome
07:06desse mundo de fofoca, e o Nelson era mais ou menos por aí, Nelson Rubens.
07:10E o Nelson Rubens, que vinha assim, o Gil Gomes.
07:16Gil Gomes, esse é o ícone.
07:18Esse era um amigão nosso, mas só que também jogava, eu era uma pessoa muito fechada, e
07:24o Gil gostava de jogar, eu já não gostava de jogar, ele gostava do jockey, ele gostava
07:29de baralho, aquelas coisas todas.
07:30Gostava mesmo, né?
07:31Gostava de verdade.
07:32E eu não era assim desse meio, eu era muito interiorano, muito caboclão, muito bobão,
07:39vamos dizer até.
07:39E ele então, mas ele tava com a gente lá, então eu era um fã dele, e ele acabou
07:45se tornando um fã meu.
07:46Naquelas campanhas políticas, quando ainda se podia fazer apresentações, a gente ia,
07:51ele ficava assim às vezes de olho, umas gatinhas, sabe?
07:55Lembro bem do Gil.
07:56O Gil é uma figura maravilhosa, sensacional e inesquecível.
08:00E o concorrente dele, que veio depois, o Afanásio Jazardi.
08:05Afanásio, sim, que virou deputado também.
08:07Aliás, o mais votado.
08:09O Afanásio, ele era, ele tava com o programa no ar, e estava ali.
08:13E eu estava na Record com o Gil.
08:17Aí mudamos, eu fui pra Globo e antecedendo ao Afanásio.
08:22O Afanásio deu um boom, um boom que acabou se tornando depois até o mais votado deputado.
08:27E o Afanásio também, ele era todo cheio de pose, né?
08:30O Afanásio era, sabe?
08:33Às vezes a gente brincava assim, o Afanásio, vire esse revólver pra lá.
08:37Não tinha revólver nenhuma, a gente falava, porque...
08:39O discurso dele de contra-violência.
08:40Contra-violência, combina, sabe?
08:42Mas era um cara muito legal, muito bacana também.
08:44E assim, a gente foi conhecendo várias pessoas.
08:46O Paulo Lopes.
08:47O Paulo Lopes, do Rio de Janeiro, veio trazendo toda aquela carga do Rio de Janeiro.
08:51Aquela coisa de falar com a mulher, né?
08:53Ele tinha um jeito assim, todo...
08:56Envolvente.
08:56Envolvente.
08:57De falar aquilo que a mulher quer ouvir, né?
09:00O Paulo Barbosa.
09:02Paulo Barbosa.
09:02Esse nós tivemos um convívio melhor, de irmos na casa um do outro.
09:06Tivemos um convívio muito legal, muito bacana.
09:08A esposa dele, sabe?
09:10Sensacional.
09:11Mas ele, Paulo, já era um cara mais amigo.
09:15Já um cara assim, no rádio, era a vovó.
09:18Era isso, era aquela...
09:19E fez um grande sucesso também.
09:21Então, essas pessoas todas, quem mais?
09:23Puxa, tanta gente que a gente conviveu.
09:27E foram, talvez, os grandes nomes que marcaram, né?
09:31Mas você estava falando do Gil Gomes.
09:33O Gil Gomes me marcou muito, porque eu gostava muito de ouvir o Gil Gomes, as histórias.
09:37Todo mundo conhece o Gil Gomes.
09:37Quer dizer, muita gente conhece o Gil Gomes por causa do Aqui Agora, que ele, claro, fez as histórias.
09:42Só que na rádio, eu gostava de ouvir ele na rádio.
09:45Eu ouvi durante vários anos na Tupi AM, já nos estertores, digamos assim, da carreira dele,
09:51que era logo antes ou logo depois do programa justamente do Barros de Alencar, também já numa fase mais final.
09:57E era muito gostoso de ouvir rádio, com as suas histórias que você conta até hoje, assim como a do Gil.
10:04Porque na rádio você não vê, não tem imagem.
10:07Então você cria tudo aqui.
10:09Conforme você vai postando o cenário, vai falando, e o carro acelerou.
10:13Você fica imaginando que carro que era.
10:14Como será que era essa estrada?
10:16Será que está claro?
10:17Será que está escuro?
10:18Você fica imaginando tudo.
10:19Essa é a maravilha do rádio.
10:21Essa é a maravilha de você ter que criar tudo aquilo.
10:24É muito bacana.
10:26E você sabe, Inácio, que teve algumas cartas que eu até filmei.
10:30Fiz alguns filmes.
10:31Elas não obtiveram tanto resultado quanto eu narro.
10:36As pessoas preferem ouvir a carta.
10:39Imaginar.
10:39É.
10:40Incrível.
10:41Eu gravei uma meia dúzia de cartas.
10:43Eu acabei fazendo um pequeno filme, assim, né?
10:45Tipo Netflix mesmo.
10:46Sei.
10:47Mas acabou, pelo menos, não sei se não dei sequência, não deu o resultado que eu esperava.
10:51Porque eu achava que, uma vez, fazendo aquilo lá, imagens e tal, pudesse, né?
10:57Mas não.
10:58O pessoal quer ouvir o Eli Correa narrando.
11:00Porque quer fazer exatamente o que você falou.
11:02Quer viajar na história.
11:03Quer imaginar se o cara é alto, se o cara é magro, se o cara é gordo, se o cara é baixo.
11:08E como é que...
11:09Então é isso aí.
11:10Sabe que a imaginação das pessoas é fértil.
11:13A imaginação é fértil.
11:13Sim.
11:14E faz mil coisas, né?
11:15Quando elas veem, talvez, a realidade, de repente, não é bem aquilo que elas imaginaram.
11:20É, porque cada um tem a sua realidade.
11:22Imagine um homem chegando de uma rua escura, noite chuvosa.
11:27Um carro ao longe, pisco o farol.
11:30Pronto.
11:30Você já está imaginando um filme.
11:31Mas o seu filme é diferente do filme da pessoa do seu lado.
11:35Você pensou num carro, você pensou numa rua diferente.
11:37Você pensou num carro, numa pessoa chegando numa rua.
11:39Mas você imaginou ele com uma roupa, o outro imaginou com outra.
11:42Então cada um cria a sua realidade.
11:44Quando você dá isso grátis, digamos assim, num vídeo, a pessoa fala, ah, não é o que
11:49imaginar.
11:49Ah, não...
11:50A pessoa tem uma solução melhor na sua cabeça, né?
11:54Você sabe, Nath, que muitas pessoas que me encontram, eu digo, olha, eu te ouço desde
11:59quando eu era criança, aprendi a ouvir com minha avó.
12:01Minha avó era costureira.
12:02Então, na hora das duas horas da tarde, para todo mundo, ninguém faz barulho.
12:07Vamos ouvir agora a carta do Eli Corrêa.
12:09Duas horas.
12:10Tinha gente em empresas que, às vezes, o almoço, eles faziam de um jeito que ia
12:16até as duas horas para poderem acompanhar a carta da saudade.
12:19Para você ver que a audiência que atingiu essa saudade, e até hoje, ainda é a maior
12:22audiência do rádio.
12:24Às duas horas da tarde, a sessão da saudade.
12:26O próprio canal YouTube mostra que a saudade tem uma força muito grande.
12:29Quer dizer, eu creio que as histórias são contadas desde o início da humanidade.
12:34E elas continuarão sendo contadas.
12:35Mas, agora, depende de como se conta e depende de que história.
12:39E parece que a gente encontrou um caminho, sabe?
12:43É, parece, né?
12:44Parece.
12:45Acho que tem alguns anos aí que parece que isso indica que está realmente confirmado.
12:50Só uma última coisa aqui.
12:51Dá para a gente contar aquela história do Gil Gomes e do ar-condicionado?
12:53Ou você acha que é melhor lá?
12:54Ah, não.
12:55Tá, então vamos lá.
12:55Mas eu acho que não tem nada de mais.
12:57Então, essa é para a gente amarrar esse bloco, porque no próximo bloco, a gente vai
13:01falar, no próximo bloco da semana que vem, a gente vai falar com o Eli.
13:05Sobre a rádio hoje.
13:07Qual é o futuro da rádio?
13:08Qual é o futuro dessa forma de comunicação tão importante e ainda tão valiosa para o Brasil?
13:15Mas antes, conta essa história do Gil.
13:17Aliás, até eu trouxe do Gil uma coisa.
13:19Que o Gil, ele fechava toda, todo o estúdio.
13:22Ninguém.
13:23Só ele e o técnico de som.
13:24Só ele e o sonorizador lá.
13:26E eu, então, porque nas horas da saudade, se fica uma pessoa andando, uma pessoa às
13:31vezes se vê rindo.
13:32Então, você acaba se desconcentrando.
13:34Então, eu mandei, a partir dele, que eu soube que ele fechava tudo, falei, então,
13:38vamos fechar o meu estúdio também de tal maneira que só fique eu e o técnico.
13:41E assim a coisa rendeu mais.
13:43Mas o Gil, ele não suportava ar-condicionado, sob hipótese alguma.
13:47Então, aquele forno ficava o estúdio.
13:50E ele primeiro tirava a camisa.
13:52E dali a puta, tirava a camisa.
13:53Ele terminava quase todos os programas, quase todos os programas, de cueca.
13:58E transpirando, porque ele transpirava muito.
14:01Então, olha, era acabar o programa do Gil, você podia ver que, claro, que só um ou outro
14:06que podia, ele estava de cueca, porque o calor era tanto, e transpirava tanto, e tirava,
14:11e vai, e vai.
14:13E acabava sempre de cueca o Gil Gomes, fazendo o seu programa.
14:17Não me lembro o nome do programa, mas era Gil Gomes Lies Dias.
14:23Esse Lies Dias era demais, né?
14:26Bom dia.
14:27Dava até um tempinho assim.
14:28Você sabe que eu tenho, em algum lugar aqui no meu celular, eu tenho essa trilha.
14:33E eu vou colocar depois no próximo programa.
14:35Mas vamos encerrando esta edição com essa imagem do Gil Gomes.
14:42Aliás, Inácio, Inácio, só um segundinho.
14:45Diga lá.
14:45Ele termina o programa dele dizendo assim,
14:49Você pode não consertar o mundo, mas será um canalha a menos.
14:56Um canalha a menos.
14:58Sim, porque as histórias dele não eram exatamente contos da carochinha.
15:01Ele sempre contava coisas escabrosas, crimes, crimes passionais, muitas vezes.
15:09Era sempre muito interessante, muito interessante, muito gostoso de ouvir o Gil Gomes.
15:14E você que ouviu essa história, fique com a gente, porque no próximo programa, sábado
15:20que vem, você vai entender o que o Eli está lendo do cenário radiofônico brasileiro.
15:26Qual é o futuro da rádio?
15:29Hoje em dia tem rádio na internet, mas hoje em dia também tem Instagram, tem TikTok, tem YouTube, tem Facebook.
15:37Tantas coisas, tantas formas de consumir entretenimento.
15:41Qual é o lugar do rádio?
15:43Semana que vem, você confere.
15:45Tantas coisas, tantas formas de irgendwas, não é a mãe.
16:01Tantas coisas, ninguém se weight a Staatsanagливada, e a mãe disse
16:05que havia encontrado.
16:06Obrigado.
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