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Após a megaoperação no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, sete governadores anunciaram a criação do “Consórcio da Paz”, uma aliança para combater o crime organizado e trocar informações de inteligência entre os estados. A reunião ocorreu no Palácio Guanabara, com presença de Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (Progressistas-MS), Celina Leão (Progressistas-DF) e participação remota de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). O Rio de Janeiro será sede inicial do grupo e coordenará o processo de formalização.
Reportagem: Rodrigo Viga

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Transcrição
00:00Agora hoje, a polícia promete divulgar a lista de nomes numa coletiva de imprensa.
00:04E ontem, um encontro no Palácio Guanabara pra debater o combate ao crime organizado
00:09pra sequência dessa guerra civil considerada nessa altura declarada ao narcoterrorismo no Brasil.
00:15Cláudio Castro e vários governadores de direita anunciaram o chamado Consórcio da Paz.
00:20E a gente sabe que em qualquer contexto de guerra, qualquer nomenclatura, tem um simbolismo forte.
00:26Eu já vou aqui acionar o nosso Manofeira pra explicar exatamente o que isso pode representar,
00:29significar, mas claro, a gente vai antes pro Rio de Janeiro.
00:32Confere minha diretora, Lina.
00:34Diretamente pro Rio de Janeiro pra falar com ninguém melhor que ele, nosso repórter Rodrigo Viga.
00:39Fala, Viga. Bom te ver, meu querido.
00:41Atualizações por aí, os principais destaques.
00:44E em relação a essa...
00:45A gente repercutiu muito ontem essa bateção de cabeça em termos de...
00:49Esse atrito entre narrativas oficiais, mas, sem dúvida alguma,
00:53o governador Cláudio Castro cerrando fileira com esses governadores aliados
00:56foi uma imagem potente que mostrou também que eles têm lado nesse momento, nessa disputa,
01:01e parece que é o lado da esmagadora maioria da população que aprova a operação.
01:05O que você acha?
01:08É isso, Marinho.
01:09Bom dia pra você, pra turma toda da bancada,
01:11o nosso ouvinte, espectador e internauta desse morning show.
01:15A gente falou durante toda a semana, não só da mega-operação,
01:18mas dessa necessidade de apoio e de suporte do governo federal,
01:21as forças de segurança do Rio de Janeiro.
01:24Pedidos que foram rechaçados, que foram negados,
01:26houve um problema de comunicação,
01:28criaram aquele tal escritório emergencial de combate ao crime organizado
01:32para justamente dar mais fluidez, mais transparência e agilidade.
01:38É disso que precisa a população do Rio de Janeiro
01:41nessa interação entre dois entes federativos,
01:44governo federal e governo estadual.
01:47Pois bem, depois de muitos outros pedidos,
01:50há por trás também toda uma insatisfação por parte de governadores
01:54mais ligados ao campo da direita, com a chamada PEC da Segurança.
01:57Os governadores disseram que ela tira a autonomia e a independência
02:01dos governos estaduais na área da segurança pública.
02:05E essa dificuldade também em conseguir um apoio,
02:08até mesmo a classificação de traficantes como narcoterroristas,
02:11o que mudaria bastante a atuação, o combate e o enfrentamento
02:15por parte das forças de segurança aqui do país.
02:19Houve então essa mobilização dos governadores
02:21para criar o chamado Consórcio da Paz,
02:24nome inclusive batizado por ideia do governador de Santa Catarina,
02:29Jorginho Melo, que está sempre ligado e conectado,
02:31nos acompanhando aqui na Jovem Pan.
02:33Pois bem, é uma tentativa de dar fluidez,
02:36aumentar a cooperação na área de inteligência,
02:38na área logística e, eventualmente, até de tropas
02:41entre esses estados que vão fazer parte do Consórcio da Paz.
02:46Não tem nenhuma exclusão.
02:48Estavam presentes aqui no Palácio Guanabara
02:50nessa noite de quinta-feira o governador Cláudio Castro,
02:53que era um anfitrião, Jorginho Melo, de Santa Catarina,
02:56tinha virtualmente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas,
02:59a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão,
03:02também o governador do Mato Grosso do Sul, o Eduardo Raidel,
03:06e ainda Ronaldo Caiado, governador de Goiás,
03:09e Romeu Zema, governador de Minas Gerais,
03:11potenciais candidatos à presidência da República no ano de 2026.
03:16Então, falou-se muito nessa necessidade de um Estado ajudar o outro,
03:19visto que o governo federal não tem atendido
03:22essas solicitações dos Estados,
03:25principalmente no campo da segurança pública,
03:27que todos entendem que vai ser a principal pauta das eleições de 2026.
03:32Esse é o primeiro ponto.
03:33Segundo ponto, logo mais haverá uma entrevista coletiva
03:35com a divulgação da primeira lista aqui na cidade da polícia
03:38dos mortos na mega-operação da última terça-feira.
03:43A gente tem falado muito sobre os 117 mortos,
03:46suspeitos de ligação com o Comando Vermelho.
03:48Para a polícia do Rio não há dúvidas
03:50de que todos tinham algum tipo de vinculação,
03:52de ligação com a facção criminosa,
03:53e que as vítimas são, na verdade,
03:55apenas os quatro policiais que morreram,
03:59dois civis e dois militares.
04:00É o maior número de agentes mortos
04:03em uma operação da polícia do Rio de Janeiro em toda a história.
04:05Ainda há outros dez, viu, Marinho?
04:07Internados, hospitalizados, lutando pela vida, lutando contra a morte.
04:13A perspectiva é que essa lista traga nomes
04:15que possam esclarecer, elucidar e, eventualmente, comprovar
04:19para aqueles que ainda duvidam que todos que morreram
04:22na operação da polícia tinham vinculação e ligação com o crime organizado.
04:26A expectativa é que até o final da semana
04:28nós tenhamos todas essas identificações,
04:31corpos liberados,
04:33eu digo até o final da semana,
04:34na verdade, até o próximo domingo,
04:35porque o domingo é o primeiro dia da semana,
04:37todos os corpos liberados
04:38para respectivos velórios e enterros.
04:41Há um pouco de dificuldade,
04:43apesar da celeridade,
04:45na identificação daqueles traficantes
04:47que estavam omiseados, como se diz,
04:49escondidos aqui no Rio de Janeiro,
04:50mas são de outros estados,
04:51principalmente do norte e do nordeste do país.
04:54falta ainda um sistema integrado de comunicação
04:57e de compartilhamento de informações
04:59para essa identificação.
05:01Agora, o FAP, eu tive acesso aí
05:03à denúncia do Ministério Público,
05:04às investigações da polícia,
05:06mais 200 páginas que fundamentaram
05:09essa denúncia do MP,
05:10que foi acolhida pela Justiça
05:12e executada pela Polícia do Rio de Janeiro.
05:15E aí você começa a olhar detalhes, viu, Marinho?
05:17E você vê como é que é o modus operandi
05:19do Comando Vermelho.
05:20Não estão de brincadeira,
05:21estão literalmente organizados
05:24para tentar tomar o máximo de território possível.
05:27Pois bem, já tinham aqueles drones
05:30com bombas que foram lançados
05:33contra a polícia na operação da terça-feira.
05:35Estavam se preparando os criminosos
05:36para comprar drones de mapeamento térmico
05:40para fazer esse monitoramento
05:42das forças de segurança durante a noite.
05:44E também foi revelado todo o protocolo
05:46de blindagem de proteção aos criminosos.
05:48Por exemplo, o traficante mais procurado do momento
05:51é o Eduardo Andrade, conhecido como Doca,
05:53que era o chefão, continua sendo, né,
05:55do alemão e da penha na Zona Norte do Rio de Janeiro.
05:58Tem todo um protocolo de atuação
06:00e, inclusive, o Comando Vermelho
06:01determina que em momentos de maior tensão
06:03esses criminosos sejam levados
06:05para os seus bunkers,
06:06os bunkers do CV aqui no Rio de Janeiro,
06:09comunidades, na verdade, que são complexos,
06:12penha, maré, alemão,
06:14complexo do Salgueiro em São Gonçalo,
06:15que é muito perigoso aí na Rocinha,
06:17na Zona Sul da capital.
06:18Por quê?
06:18Porque ali há um armamento gigantesco,
06:22um aparato capaz de enfrentar
06:23as forças de segurança do Rio de Janeiro,
06:26muitas barricadas e também diversas rotas de fogo.
06:29E para o Doca se sentir mais confortável
06:32no seu dia a dia, no cotidiano,
06:34nesse embate com as forças de segurança,
06:37tem uma lista prévia de quem pode ter contato com ele.
06:40Esses criminosos da mesma facção
06:41não devem ou não podem saber o seu paradeiro,
06:44não podem entrar armados na casa,
06:47no bunker, no esconderijo desse bandido.
06:49Enfim, então, infelizmente,
06:51eu não gostaria de falar isso do meu estado,
06:53da minha cidade, que eu amo de paixão,
06:55mas se isso não me parece um estado de guerra,
06:57eu não sei mais o que é um estado de guerra,
06:59viu, Marinho?
07:00Difícil discordar e difícil também
07:03ter qualquer outro sentimento,
07:04como também o Carioca apaixonado aí,
07:08enfim, em luta em ver a situação
07:09da forma que ela está avançando,
07:11mas, de qualquer forma, foi um facho de esperança,
07:13porque a gente tem que valorizar os bons entre nós,
07:16basta a nossa omissão para o mal prevalecer.
07:18Já diria o ditado.
07:19Valeu, Viga.
07:20Obrigado, mestre.
07:21Obrigado pela presença.
07:22Todas as informações, todos os esclarecimentos.
07:24A gente volta contigo na sequência.
07:26Agora, vou acionando aqui a nossa bancada.
07:29Mano Ferreira,
07:29dando o seu principal destaque aqui
07:31para a gente começar essa discussão.
07:32Muitos fatos e temas aqui
07:34para a gente destrinchar um por um.
07:35Vai, Kassu.
07:36Marinho, em primeiro lugar,
07:37é muito importante que venha a público
07:39a lista de todos os mortos,
07:42para que a gente possa confirmar
07:44a versão oficial
07:45que vem sendo defendida pelo governo
07:49desde o acontecimento da operação
07:51de que todos os mortos
07:53teriam ligação comprovada
07:55com o Comando Vermelho.
07:56Quando essa lista vier a público,
07:59poderemos confirmar essa informação
08:02ou negar,
08:03ou contradizer o governo.
08:04Então, a primeira questão é essa.
08:06Como que o Estado sempre precisa atuar
08:09com transparência
08:10para ter com isso
08:11um reforço de sua credibilidade
08:13diante da sociedade.
08:15Porque o Estado,
08:16diferentemente do crime,
08:17precisa atuar sempre com legitimidade.
08:20Então, isso é muito importante.
08:22Segundo destaque que eu traria
08:23é esse consórcio da paz
08:27juntando a cooperação entre Estados
08:30é muito importante,
08:32mas, por enquanto,
08:34parece muito mais simbólico
08:36do que efetivo.
08:38Uma das coisas que precisa acontecer
08:40para que ele se torne mais efetivo
08:42o próprio Viga já trouxe
08:44na passagem que ele fez.
08:47Ou seja,
08:47a integração entre sistemas.
08:49Como é que até hoje
08:50a gente não tem
08:51uma integração efetiva
08:53entre os sistemas
08:55das diversas polícias
08:56para que a gente consiga
08:58ter um banco de dados
08:59minimamente unificados
09:01sobre os bandidos
09:02que têm ficha corrida
09:03na polícia.
09:04Isso é inacreditável.
09:06Como é que até hoje
09:07a gente não tem isso.
09:09E é um jogo de empurra
09:11de responsabilidades
09:12que todo mundo fica...
09:14Um governador empurra para o outro
09:15que empurra para o governo federal.
09:17E o que a gente precisa
09:19é que as lideranças públicas
09:21tenham, de fato, responsabilidade.
09:23Porque isso não precisa sequer
09:25de alteração legal,
09:26constitucional.
09:27Precisa de vontade política
09:29e de determinação
09:31para fazer com que a burocracia
09:32desses consórcios
09:34de compartilhamento
09:35de sistemas ande
09:36e que, de fato,
09:37os sistemas sejam integrados.
09:39Então é preciso trabalho.
09:41Só que é o tipo de coisa
09:42que não gera manchete espetacular
09:44e que, por si só,
09:46não dá voto,
09:47mas que dá trabalho sério
09:49para gerar uma política
09:51de segurança
09:51que, de fato,
09:52faça o brasileiro
09:53se sentir mais seguro
09:55e protegido pelo seu Estado.
09:57Ainda sobre
09:58exatamente o que se deu
10:00durante a operação
10:01no Alemão e na Penha,
10:02Jesse Peixoto,
10:04o fato, acho que inescapável
10:05nessa altura
10:05que a gente pode concluir
10:06que teve um grau
10:08de sofisticação,
10:09precisão e inteligência.
10:10Claro que a guerra
10:11é sempre um terreno pantanoso
10:12e, claro,
10:13que haverão baixas,
10:14haverão excessos,
10:15enfim, é impossível,
10:16é necessário aqui,
10:18imperativo,
10:19a gente sublinhar dez vezes
10:20aqui agora
10:20para a nossa audiência.
10:21Até vários especialistas
10:22comentando que,
10:23num cenário de guerra,
10:25não é um Big Brother, pessoal.
10:26Então, não dá para ter
10:27a certeza cabal
10:28de que todos ali,
10:30de fato,
10:31eram faccionados
10:32ou se, eventualmente,
10:33alguém era inocente.
10:34Pelo menos é o que
10:35o governo agora
10:36está prometendo
10:37trazer essa informação
10:38e chancelar
10:38essa informação
10:39após as perícias.
10:40Mas, claro,
10:41não dá para saber
10:41quem morreu,
10:42como, o tiro,
10:43aonde, no beco tal,
10:44na viela tal.
10:45Mas o fato é que
10:46cercaram o complexo,
10:47tentaram tirar ali
10:48a trocação principal
10:49dentro das comunidades,
10:50levando ali para a mata,
10:53onde ali se deu
10:53a conclusão
10:54da operação.
10:56Dias Peixoto,
10:57em relação a todos
10:58esses fatos aqui,
10:59interrogações que ainda
11:00estão no ar,
11:01qual é a principal
11:01na tua visão?
11:02Eu acho que é a percepção
11:04das pessoas
11:05em relação
11:05à segurança pública.
11:07A gente vem falando,
11:08no próximo dia da operação,
11:10eu usei uma frase
11:11de um ex-governador
11:12de Minas Gerais
11:13que é que política
11:13é igual nuvem.
11:14Você olha até de um jeito,
11:15você olha e está de outro.
11:16A pauta da segurança pública
11:18entra como um calcanhar
11:20de Aquiles,
11:20uma dificuldade
11:21para o governo federal.
11:22Por quê?
11:23Porque na semana passada
11:24tivemos uma frase infeliz,
11:26traficantes são vítimas
11:27de usuários,
11:28porque a desarticulação
11:30do ministro da Justiça
11:31e o seu pouco trabalho
11:32em relação a contornar
11:34determinados problemas,
11:35não só dele,
11:36mas como o Ministério
11:37da Justiça
11:38e Segurança Pública,
11:39que se esquece bastante
11:40que está ali acoplado,
11:43lidou com a situação
11:44dentro do Brasil
11:45e como está deixando
11:46para o último momento
11:47para endereçar,
11:48leva isso a ser
11:49um calcanhar de Aquiles
11:50e uma dificuldade
11:51que pode sim ser
11:52uma dificuldade grave
11:53eleitoralmente.
11:54André,
11:55há cinco dias
11:56Cláudio Castro
11:57estava na história
11:58do Banco do Réu
12:00em relação a um processo
12:01de cassação
12:02que está sofrendo,
12:03ele estava apagado,
12:05poucos se lembravam dele,
12:06nas pesquisas ao Senado
12:07aparecia apenas com 10%
12:09atrás de Benedita,
12:11do PT,
12:11e do Flávio Bolsonaro,
12:13atual senador
12:14pelo Estado do Rio de Janeiro,
12:15também do PL,
12:16e de repente
12:17ele foi levado
12:18a um protagonismo
12:19simbólico para a nação
12:21como um governador
12:22que tem coragem
12:23de agir e se impor
12:24diante do crime organizado.
12:25Eu não estou fazendo
12:26um juízo de valor,
12:27eu estou fazendo
12:28um juízo de fato.
12:29Em termos eleitorais,
12:30esta operação,
12:32e tem uma pesquisa
12:32que a gente teve acesso
12:33que já mostra isso,
12:35mais de 68%,
12:36quase 69%
12:38do Estado do Rio de Janeiro,
12:40com uma taxa de aprovação
12:42em relação a essa operação,
12:45mostra um número
12:46muito alto,
12:47até mesmo em áreas
12:48próximas,
12:49em áreas onde estão
12:50tanto a Penha
12:51como o Alemão,
12:52a pesquisa tem 62%
12:54no geral de aprovação.
12:55Então, assim,
12:56a grande questão
12:57é que eleitoralmente
12:58essa pesquisa,
12:59essa pesquisa não,
12:59essa operação,
13:00ela leva a um debate
13:01muito forte nos Estados.
13:02Não à toa,
13:03nós temos aí
13:04esse consórcio da paz
13:05com vários nomes
13:06que ou estão
13:07para a reeleição
13:07ou estão concorrendo
13:09em outras áreas.
13:09A vice-governadora
13:10do Distrito Federal,
13:12pré-candidata aí
13:13ao governo do DF,
13:15Celina Leão,
13:16dois presidenciáveis
13:17em pré-candidatura,
13:19Romeu Zema
13:19e Ronaldo Caiado,
13:21a participação online
13:22do governador
13:23Tarcídio de Freitas.
13:24Então, nós vemos
13:25essa coalizão
13:26em torno desta pauta,
13:28que é uma pauta
13:28de soberania também.
13:30Porque se a gente
13:30não tem segurança,
13:32se a gente tem medo
13:32de sair de casa,
13:33se a gente tem medo
13:34de atravessar uma rua,
13:35deixar o filho
13:35em uma festa,
13:36ou às vezes
13:37sair para jantar
13:38à noite,
13:38nós não somos soberanos,
13:39nós estamos reféns.
13:40E hoje o Brasil
13:41ele é refém sim,
13:42ele é refém
13:43do crime organizado.
13:44Impossível discordar também,
13:46doutora Priscila Silveira.
13:47Pensando na questão
13:48até da...
13:50no movimento
13:51que foi feito, né,
13:51de Alexandre de Moraes
13:52assumindo a relatoria
13:54da DPF 635
13:55e após a releitura
13:57que foi realizada
13:57contra ela
13:58ali em abril
14:00desse ano,
14:01qual a sua perspectiva
14:02olhando adiante aqui,
14:03além do fato
14:04que, enfim,
14:05chamou muita atenção
14:06esse arsenal de fuzis
14:07apreendidos na PEN,
14:08apreendidos no alemão,
14:10incluindo ali até
14:10armas de calibre,
14:12enfim, padrão bélico
14:13de exércitos, né,
14:14incluindo vindas
14:15de exércitos
14:16como da Venezuela,
14:17da Argentina,
14:18do Peru,
14:18de outras áreas do Brasil,
14:19parecia uma
14:20Copa América
14:21de fornecimento
14:22de armas ilegais
14:23para o crime
14:23organizado no Brasil.
14:25Então,
14:25muitos detalhes aqui
14:28que eu adoraria
14:28ouvir a tua opinião,
14:29sempre embasada.
14:30Vamos lá.
14:30A gente não pode negar
14:32que 117 pessoas
14:34que não são ali
14:35policiais morreram,
14:36então isso é fato,
14:37né,
14:37incontestável.
14:38Agora,
14:38precisa-se dizer aqui,
14:40Marinho,
14:40que o Estado,
14:41como bem colocou o Mano,
14:43ele deve agir
14:44dentro dos ditames legais.
14:45Então,
14:46o fato de se identificar aqui,
14:47fazendo apenas
14:48uma consideração inicial,
14:49o fato de se identificar
14:51que 117 pessoas
14:52são faccionadas
14:53por si só,
14:54não autoriza o Estado
14:55a sair atirando,
14:57né,
14:58em qualquer cenário
14:59que se dê.
14:59É óbvio que ali,
15:00como bem colocou também
15:01o Viga,
15:02a gente vê um cenário
15:03de guerra,
15:04então precisa-se identificar.
15:05Se eles estavam armados,
15:07obviamente,
15:08há ali um revide,
15:10se houve um revide,
15:11para que a gente possa,
15:12então,
15:12dar legalidade
15:13a todas essas mortes.
15:15E aqui eu não estou dizendo
15:15que a gente não pode
15:17comemorar,
15:17ninguém se comemora,
15:18a gente não comemora
15:19a morte de ninguém.
15:20Ainda que a pessoa
15:20seja ali um faccionado,
15:22a gente sabe
15:22que tem que ser dentro
15:24de um poder legítimo.
15:25Agora,
15:26se eles estão,
15:26se foram apreendidos
15:27cento e tantos fuzis,
15:29a gente observa,
15:30e vai ser isso
15:30de alguma forma comprovado,
15:32que houve uma ação
15:34em regra legítima,
15:36porque se eu tenho
15:36de um lado
15:37alguém que está fugindo
15:38de um mandado de prisão,
15:40ele está armado,
15:42o Estado tem,
15:43dentro de o que a gente
15:44chama norma justificante,
15:46que é uma norma justificante
15:47para a nossa audiência saber.
15:48O Estado
15:49não pode estar
15:50em todos os lugares,
15:51e até mesmo ele
15:53age dentro
15:54de um estrito
15:55cumprimento
15:55do dever legal.
15:56Então,
15:56se alguém está lá,
15:57eu estou cumprindo
15:58o mandado,
15:58eu sou policial,
16:00alguém está armado,
16:01levanta a arma
16:02para mim,
16:02eu tenho o direito
16:04legítimo de revidar
16:05essa ação.
16:07Então,
16:07provavelmente,
16:07isso vai ser desdobrado
16:08desse tipo de situação
16:10que aconteceu lá.
16:11Agora,
16:12o que a gente
16:13precisa também saber
16:14é que eu achei
16:15que dentro
16:16de um cenário de guerra,
16:17a polícia
16:18surpreendeu de alguma maneira.
16:20Surpreendeu
16:20em que sentido?
16:21De levar,
16:22de encurralar,
16:23fazer ali
16:24um muro
16:25e conseguir acertar.
16:27E aqui eu não estou
16:27discutindo se foi certo
16:28ou não
16:29os tiros que se deram,
16:30as mortes que aconteceram,
16:31isso vai ser apurado
16:32dentro dos ditames legais,
16:33mas eu acho que eles foram
16:34de fato surpreendidos,
16:35tanto é verdade
16:36que foram encurralados
16:37até ali
16:38o local onde foram pegos.
16:39E uma outra coisa
16:40que também se diz,
16:41outro dia eu fui falar isso,
16:42foi uma surpresa,
16:44a polícia agiu
16:45sem que fosse esperado,
16:46só que a Jess
16:47colocou uma coisa aqui,
16:48Jess,
16:48que eu preciso
16:49chancelar que eu acho,
16:50tudo isso aqui é político.
16:51Eu digo político porque
16:53morreram os 120,
16:55os 120 já estão lá,
16:56cadê as pessoas
16:57que encabeçam
16:58todas essas organizações?
17:00A maioria delas,
17:01claro,
17:01uma ou outra
17:02foi ali presa,
17:03mas a maioria delas
17:04não foi presa.
17:05Isso é questionável.
17:06E outra coisa,
17:07como ela bem colocou,
17:08o cenário
17:09de eleição
17:10que se avizinha.
17:11A segurança pública
17:12é uma pauta
17:12realmente cara,
17:13ninguém quer ser o dono
17:14quando ela dá errado.
17:16Quando ela dá errado,
17:17quando, por exemplo,
17:18policiais morrem
17:19e aí seria
17:20uma forma de dar errado,
17:21ninguém quer colocar
17:23a segurança pública
17:23como pauta
17:24para título de eleição.
17:26Agora,
17:26quando,
17:27aspas,
17:28conforme a Jess aqui colocou,
17:2962% da população
17:31diz que foi certeiro,
17:32aí o filho é meu.
17:33E aí se unem,
17:34unem ali os governadores.
17:36Claro que a gente
17:37tem que se unir mesmo.
17:39A segurança pública
17:40é um direito
17:41constitucionalmente colocado,
17:43a gente tem esse direito,
17:45pertence aos estados,
17:46mas eu acho que
17:47enquanto a gente estiver
17:48dividindo a bola,
17:50as organizações criminosas
17:51elas vão avançando,
17:53vão ganhando dinheiro,
17:54vão se estruturando,
17:56vão tendo drones,
17:57inclusive com questão
17:58de olhar lá
18:00a temperatura
18:01e o Estado
18:03agindo,
18:04lógico que não é
18:04com 38,
18:05mas apenas ali,
18:06de uma questão
18:07da gente desenhar,
18:08o Estado
18:09com o revólver 38,
18:10entre aspas,
18:11e a organização criminosa
18:13com uma .50
18:14que derruba
18:15até mesmo o helicóptero.
18:17isso está errado,
18:18está errado,
18:19porque o Estado
18:19tem que agir
18:20de forma legítima,
18:21ele pode empregar
18:22a força dentro
18:23da ação legítima,
18:25só que ele não tem
18:26muitas vezes mecanismos
18:27e às vezes
18:27quando ele usa o mecanismo
18:28a população é contrária,
18:30mas morreram
18:30só quatro policiais
18:31e aí
18:32a gente
18:33lamenta toda a morte,
18:35mas o fato
18:35de ter morrido
18:36só quatro policiais
18:36e se fosse o inverso?
18:38Se 100 policiais
18:38fossem mortos
18:39estava certo?
18:40Então tem alguma coisa
18:40errada,
18:41a gente precisa achar
18:41onde está o erro.
18:42É claro que
18:43em qualquer
18:44situação de exceção
18:45como é
18:46um contexto
18:47de guerra
18:47e de conflito armado
18:48como esse
18:49que a gente está
18:50adiante agora,
18:50pessoal,
18:51a gente precisa
18:51de atitudes excepcionais
18:53e realmente
18:54uma disposição política,
18:55uma vontade política,
18:56uma capacidade
18:57de coordenação
18:57e integração
18:58entre os governadores
18:59que esse consórcio
19:00acaba servindo
19:01pelo menos
19:02como uma perspectiva
19:02nesse sentido.
19:03E também
19:04uma perspectiva
19:05de formar
19:06uma espécie de barreira
19:07contra essa tentativa
19:08do governo Lula
19:09com os setores
19:10do judiciário
19:11de alguma forma
19:11minar o federalismo
19:13da segurança pública,
19:14minar a autoridade
19:15dos governadores
19:16de Estado.
19:16Mas de qualquer forma,
19:18crédito onde o crédito
19:18é devido,
19:19até que o governo Lula,
19:20pelo menos nos canais
19:21oficiais,
19:21Mário Cantarelli,
19:22até que reagiu
19:23relativamente bem
19:24a essa situação toda
19:26com uma nota oficial
19:27sóbria,
19:28basicamente indo
19:29ao encontro
19:30do sentimento
19:31do conjunto
19:32da sociedade brasileira
19:33em grande parte,
19:34realmente reforçando
19:36a necessidade
19:36imperativa
19:37do combate
19:37ao crime organizado,
19:38porém,
19:39o problema
19:40é o fã-clube,
19:40os militantes,
19:42enfim,
19:42no X ou
19:43o Schwitter
19:44para os íntimos,
19:45ali a torto e a direito
19:46defendendo a plena
19:47os pulmões,
19:47nenhuma notinha,
19:48nenhum pesar
19:49sobre os quatro heróis
19:50que estão na linha
19:50de frente defendendo
19:52cidadãos brasileiros
19:53independente
19:53da coloração
19:54política e ideológica,
19:56na linha de frente
19:56todo dia,
19:57mas também se escandalizando
19:58para realmente trazer
20:00direitos humanos
20:01para faccionado,
20:02armado até os dentes,
20:03inimigos da sociedade
20:04civil e do Estado.
20:06Como é que você vê
20:06essa encalacrada
20:08que o governo
20:08sempre tem que lidar,
20:09tendo que lidar,
20:10enfim,
20:11o canal oficial,
20:11mas também a militância
20:12não ajudando muito?
20:14É,
20:14acho que o governo federal
20:15está fazendo o seu papel
20:17agora aí
20:18de ter que reagir
20:19ao que está acontecendo
20:20e acho que tem
20:22o lado positivo disso,
20:23que é,
20:24de fato,
20:25a pressão que se faz
20:26para que o legislativo
20:27comece a trazer
20:28soluções claras
20:29para resolver o problema
20:31de segurança pública.
20:32O Mano estava comentando
20:34ontem aqui também,
20:35não é uma primeira ofensiva
20:37ou uma única ação
20:39que vai resolver
20:40um problema complexo,
20:41não existem soluções simples
20:42para problemas complexos,
20:45acho que o governo
20:45está sendo pressionado,
20:47entendo que é legítimo
20:49aí a junção dos governadores
20:52em prol de uma solução
20:54mais conjunta,
20:56que é necessária,
20:58mas de novo,
20:59a gente vê aí ainda
21:00o quanto será que
21:03isso não é só
21:03um movimento político
21:05e a gente espera
21:07e torce
21:08para que,
21:09de fato,
21:09a gente tenha daqui
21:10para frente
21:10soluções de longo prazo
21:12que possam resolver
21:14esse problema.
21:14Todo mundo na mesma página
21:15nesse sentido,
21:16mas é isso,
21:17surpresa para um total
21:18de zero pessoas,
21:19ainda mais a nossa audiência
21:20aqui é sagaz,
21:21não tem nenhum ginásiano
21:22aqui acompanhando
21:22o Morning Show,
21:23políticos por ofício
21:24politizam
21:25e ainda mais em ano eleitoral
21:26aí sai da frente.
21:27de qualquer coisa.
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