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  • há 7 semanas
Transcrição
00:00Vamos lá receber o doutor Álvaro Machado Dias aqui nos estúdios do Olhar Digital.
00:16Muitíssimo boa noite, seja muito bem-vindo, doutor Álvaro Machado.
00:21Muito obrigado, Marisa.
00:22Vamos lá, doutor Álvaro.
00:24Como nós falamos na matéria aqui agora há pouquinho, essa lista de assinaturas traz o nome de pessoas que vão desde cientistas até pessoas públicas e envolvidos na política sobre essa discussão de regulação da inteligência artificial geral.
00:45Como você avalia esse movimento para colocar freios nos avanços da E.A. e mais?
00:50Esse tipo de ação, ele pode ter algum impacto nessa corrida, doutor Álvaro?
00:56Pois é. O abaixo-assinado traz pessoas como o Príncipe Harry, Richard Branson, o cara da Virgin Records, que depois criou aquela companhia aérea e agora lança foguetes tripulados para que dão voltas ao redor da Terra.
01:11Ele traz o Steve Bannon, que é esse ideólogo da direita americana, que é um parceiro que às vezes tem um pouco de amor e ódio com o Trump, mas está lá, firme e forte, formando pessoas com a mentalidade típica dos republicanos em 2025 e assim por diante.
01:32Ele também traz personalidades que do ponto de vista deste assunto, Marisa, eu respeito mais, porque eu gosto quando um assunto é comentado e criticado por quem, pelo menos quando vê na tela aquilo, sabe identificar do que está falando, sabe?
01:47E aí, por exemplo, a gente tem o Jeffrey Hinton, que é o Godfather, o grande capo, o grande pai do assunto, o Prêmio Nobel de Física do ano passado, 2024, que é um dos criadores do Deep Learning, uma personalidade de extremo respeito.
02:03Bom, então, a gente tem aí uma mistura, um saco de gatos nesse movimento, pedindo o congelamento do desenvolvimento da inteligência artificial geral.
02:15Eu avalio esse tipo de movimento, esse em particular, como um importante gesto político, em sentido a maior regulação e ao bom senso, pelo menos mínimo, a gotinha de bom senso, na mente dos empresários à frente dos laboratórios que estão criando os modelos de fronteira,
02:42Frontier Models, como se fala, como, por exemplo, a OpenAI, a Antropic com o Claude Sonnett, que hoje em dia é o modelo mais avançado do mundo, Google e assim por diante.
02:52Mas, para além dessa sugestão, desse movimento de levar um pouco de reflexão na origem, eu vejo muito pouco efeito.
03:03Por quê? Porque esses movimentos, na prática, apesar do ruído que eles criam, eles não têm nenhum poder de imposição.
03:12Porque não existe uma autoridade central do mundo que vai dizer, claro, inteligência artificial, olha, agora vocês precisam reduzir o botão.
03:23É o problema da geopolítica.
03:25Como o John Merschmeier fala, um dos grandes teóricos das relações internacionais, o grande desafio dessas relações entre países é que o sistema como um todo é anárquico.
03:39O que ele quer dizer é que não tem uma autoridade controladora, centralizadora, o que, por um lado, é muito bom, tá?
03:45Mas, por outro, às vezes a gente tem problemas como o do clima e não tem ninguém lá para apertar o botão do bom senso.
03:50Aqui é exatamente a mesma coisa, o que significa que, no fundo, no fundo, o efeito será mínimo.
03:58Agora, doutor Álvaro, e do ponto de vista tecnológico, não é?
04:02Você imagina as superinteligências artificiais saindo mesmo do papel, tendo em vista que essa autonomia toda esperada para essa tecnologia preocupa muitos,
04:16mas também cresce os olhos de muitas empresas.
04:19Como você enxerga isso? É possível que a gente chegue a essa inteligência artificial geral?
04:26Eu acho, eu dou como certo que nós chegaremos, como certo.
04:31Para mim é, assim, óbvio que sim.
04:35A grande questão é o tempo.
04:37E olha só, numa ponta, a gente tem as pessoas que estão profundamente preocupadas com o futuro da humanidade,
04:43a destruição completa do mercado de trabalho por automações capazes de fazer aquilo que os humanos fazem muito antes de existirem políticas públicas repositivas e assim por diante.
04:55Na ponta oposta, a gente tem figuras como o Gary Marcos, professor emérito da Universidade de Nova York, NYU,
05:03que vai dizer que LLMs são um fracasso e que todo dia surgem mais evidências disso.
05:11No meio do caminho, o que a gente tem?
05:13A curva de adoção nas grandes empresas nos Estados Unidos, ela declinou e não cresceu nos últimos meses.
05:21Ponto para o Gary Marcos.
05:23As alucinações não foram eliminadas, mas elas de fato estão caindo.
05:30Não é ponto para lado nenhum, mas mostra que ainda tem um caminho.
05:34As IAs não conseguem realizar tarefas típicas de escritório por mais de 20 minutos com 80% de acurácia.
05:42Também não é ponto para ninguém, mas definitivamente isso mostra um longo caminho até essa capacidade de ter,
05:49como disse o Dario Amodei, o CEO e fundador da Antropic, PHDs dentro de um servidor.
05:58Então, quando a gente olha, eu diria que existem evidências fortes de que a gente converge à inteligência artificial geral,
06:06existem evidências de que há frustrações no reconhecimento da prática à luz das expectativas infladas que foram criadas em 2023 e 2024.
06:20E, sobretudo, existe uma longa jornada, Marisa, até se chegar lá.
06:25A gente não vai ter inteligência artificial geral em dois anos, em três anos, nem em cinco anos.
06:31O André Carpatti, que, na minha opinião, é o pensador mais bacana no assunto,
06:37acabou de falar num podcast muito importante, e todos os podcasts dele são como verdadeiras aulas no tema,
06:43que ele tem uma expectativa de um pouco mais de dez anos para a inteligência artificial geral.
06:48Ou seja, 2035 a 2040, que, curiosamente, é exatamente o período em que se apostava,
06:57lá na virada do século, quando as primeiras pesquisas com o pessoal do NIPS,
07:02que é um grande congresso em ar, enfim, foram surgindo através desses levantamentos de especialistas.
07:09O pessoal dizia, faltam uns 40 anos, e agora parece que faltam uns 10 anos.
07:13Então, eu não acho que a gente está na iminência da inteligência artificial geral.
07:18Eu diria que há muitas evidências contrárias.
07:21Agora, dito isso, Marisa, o grande ponto é que a gente não precisa ter super inteligência
07:27para ter impacto no mercado de trabalho e na vida das pessoas.
07:30Um bom e velho chat EPT, já a gente pode chamá-lo de velho, impacta a vida das pessoas.
07:35Por exemplo, gerando facilidades e acesso à informação de forma fantástica,
07:40mas também uma oportunidade para o aluno nunca aprender uma matéria,
07:43nunca fazer uma lição de casa, e criar aí um estigma,
07:46a partir da imibição e da preguiça, que eventualmente forme sua personalidade
07:50e nunca venha a ser plenamente substituído por uma maneira de pensar
07:55e de fazer mais eficiente e mais autoral.
07:58Ou seja, essas coisas já estão vivendo, já estão se tornando realidade com muito menos.
08:03Mas eu não estou vendo super inteligência no horizonte eminente de forma alguma.
08:07Bom, está certo. E como sempre, nós acompanhamos tudo passo a passo aqui
08:12no Olhar Digital e contando sempre com o doutor Álvaro.
08:15Agora, doutor Álvaro, eu queria aproveitar a sua presença
08:17para falar de um assunto bastante diferente,
08:20que não tem nada a ver com inteligência artificial.
08:22Mas eu queria falar sobre essa revolução que acontece aqui no Brasil,
08:26que é o PIX, que realmente modificou muito a nossa economia.
08:31O PIX parcelado, ele ainda não foi regulamentado pelo Banco Central,
08:36mas já tem até algumas instituições que já estão oferecendo essa modalidade.
08:41Enquanto as normas não são claras, doutor Álvaro, na sua opinião,
08:45quais são os detalhes que o consumidor precisa ficar atento com essa ferramenta,
08:52vamos chamar assim?
08:53Adorei a pergunta, Marisa.
08:55O PIX é muito importante, o PIX é um SPI, um sistema de processamento instantâneo,
09:00um sistema de pagamento instantâneo.
09:02O Brasil não é pioneiro no mundo,
09:05mas do ponto de vista da tecnologia implementada no PIX,
09:08da velocidade e tudo mais, o Brasil é pioneiro sim,
09:11é exemplo no mundo, inclusive o BIS,
09:14que é o chamado Banco Central dos Bancos Centrais,
09:16está desenvolvendo uma arquitetura de comunicação,
09:19de pagamentos entre países, chamada Nexus,
09:22que vai ligar os sistemas de pagamento instantâneos,
09:27e esse sistema Nexus está, assim, bastante influenciado,
09:31sendo bastante influenciado pela experiência brasileira,
09:35ou seja, pelo PIX.
09:36O PIX também, ele influenciou a criação do BribB,
09:40que é o sistema de pagamento automático da Colômbia e também da Argentina.
09:45Então, realmente, é uma coisa importante e o PIX agora está sofrendo várias transformações.
09:51Muitos bancos já oferecem o PIX parcelado.
09:53O que é isso?
09:53Você vai comprar uma compra, você vai comprar alguma coisa
09:56e você compra ela parcelada no PIX.
09:59É uma boa oportunidade para, por exemplo,
10:02a pessoa que não tem cartão precisa comprar algo
10:05e ali está uma chance de crédito.
10:07Porém, o que a gente tem que pensar?
10:10Nesse momento, isso não está regulado.
10:13Então, assim, eu fiz uma análise das taxas
10:17e as taxas variam dramaticamente.
10:20Tem banco que cobra mais ou menos 3% ao mês no PIX parcelado.
10:25Tem banco que cobra mais de 11%.
10:28Olha isso, você vai fazer um parcelamento com uma taxa
10:31que tende a ser maior do que a taxa no cartão em muitos cartões.
10:35Então, essa entrada do PIX nesse mercado,
10:39ou melhor, essa oferta dos bancos,
10:42ela é positiva para quem não tem crédito,
10:45mas ela definitivamente precisa ser analisada com critério pelo consumidor,
10:50porque os juros não são sempre os mesmos.
10:52Há uma promessa de regulação de teto máximo de juros no ano que vem.
10:56Outra coisa, o custo efetivo total da transação,
11:01ele ainda não é obrigatoriamente revelado
11:04quando você vai fazer esse pagamento parcelado.
11:06Então, as pessoas acabam não sabendo quanto elas estão pagando.
11:10Então, eu vejo isso com preocupação.
11:14Assim como eu vejo com preocupação
11:16o risco do aumento do endividamento,
11:20chamado superendividamento,
11:22que é uma realidade brasileira
11:24e que hoje em dia acaba sendo limitada
11:27pela oferta de cartões.
11:29Então, é mais difícil você se superendividar,
11:32que quer dizer, você entrar numa escalada
11:33em que um pagamento de um mês só serve
11:35para você pagar uma parte da fatura do mês anterior
11:37e assim por diante,
11:38quando você não tem cartão.
11:39Mas, na medida em que o PIX parcelado se torne hegemônico,
11:43aí o superendividamento vai ser uma questão mais séria.
11:46A gente vai estar discutindo estratégias contrárias,
11:49ou melhor, de mitigação do superendividamento
11:52aqui no programa no ano que vem, eu acredito,
11:55porque isso vai ser um tema central do Brasil.
11:58Outra coisa que eu acho que é muito importante
12:00a gente pensar.
12:01As pessoas precisam sempre ter consciência
12:04que esse tipo de operação
12:07é uma operação de crédito.
12:10O que isso quer dizer?
12:11Quer dizer o seguinte,
12:12quando você está pegando um parcelado,
12:15pagando alguma coisa de forma parcelada,
12:18na prática você está pegando um empréstimo.
12:21E este empréstimo pode te tornar inadimplente.
12:24E esta inadimplência pode ter um custo dramático
12:28do ponto de vista pessoal,
12:29porque ela vai significar, eventualmente,
12:32uma perda de acesso ao sistema financeiro.
12:35Então, eu acho que esse tipo de operação,
12:38quando é generalizada dessa maneira,
12:40ela acaba exigindo uma consciência,
12:43uma educação financeira na prática.
12:45Não é saber o que são os juros compostos.
12:48Não, é como funciona no dia a dia para mim.
12:51Muito maior.
12:52E eu ainda tenho dúvidas
12:54se essa educação já foi suficientemente explorada no país,
12:59ou se, na verdade,
13:00se é para ter PIX parcelado genericamente,
13:04a gente precisa acelerar esses processos
13:07de formação financeira da nossa população
13:09para que a gente não tenha aí uma cascata de endividamento,
13:13sobretudo nas classes C, D e E.
13:15Agora, doutora Álvaro, até tendo essa perspectiva,
13:20esse cenário, com rápido crescimento do PIX,
13:23e mais até de novas novidades nesse sistema,
13:28até de pagamentos,
13:30como você imagina o futuro do setor?
13:32Até mesmo considerando essa questão da bancarização,
13:37cartão de crédito,
13:38como que fica esse cenário no futuro,
13:40com essas novas formas de pagamento?
13:43Eu vejo algumas questões, acho que quatro questões.
13:47A primeira questão, mais imediata,
13:50é aumento do acesso do desbancarizado atual
13:55ao sistema financeiro.
13:57Por quê?
13:58Porque muita gente está querendo comprar alguma coisa
14:01e não tem crédito, não tem cartão,
14:05a gente está falando, sobretudo classe D e E,
14:06e aí, a partir da possibilidade de fazer um PIX parcelado,
14:10em que você pode estar ligado simplesmente
14:12a um iniciador de pagamento,
14:13ou a uma instituição qualquer,
14:15enfim, você não precisa ser uma pessoa que tenha lá
14:18o seu Master Visa, etc.
14:21Haverá um incentivo para essa entrada no sistema
14:24e para se pensar isso,
14:26e é muito positivo para as pessoas
14:29estarem dentro do sistema financeiro.
14:31Basicamente, um dos grandes marcadores do subdesenvolvimento
14:35é a exclusão do sistema financeiro.
14:38Um outro ponto importante é o seguinte,
14:41a gente vai ter, a partir do ano que vem,
14:44uma grande competição entre os bancos,
14:47porque os iniciadores de pagamento,
14:49eles vão poder ofertar os diferentes bancos para isso.
14:54Então, por exemplo, você vai lá pagar uma coisa
14:57no PIX parcelado no Mercado Livre,
14:59ou sei lá onde, e eventualmente vão surgir opções
15:03de bancos, cada um com a sua taxa,
15:05e você vai escolher isso.
15:07Então, consequentemente, isso vai gerar
15:08aí uma grande disputa.
15:11Um outro ponto que vem na esteira dessa disputa,
15:16e aí eu acho que a gente tem algo, assim,
15:18muito forte que vai acontecer no país,
15:21é um desincentivo ao uso do cartão de crédito,
15:25lembrando que o PIX que você paga já por contato,
15:30ele já reduz muitas vezes o uso do cartão de débito,
15:34porque afinal de contas a fricção toda desaparece,
15:37o custo energético é o mesmo.
15:39Então, aqui a gente começa a ter uma competição,
15:41o Banco Central, de maneira bastante ativista,
15:45entrando nesse mercado com essa oferta,
15:48que, claro que ela é do interesse dos bancos,
15:51mas ela não é do interesse dos adquirentes,
15:53tipo maquininha e de bandeiras,
15:56e esse processo de redução do lucro,
16:02do valor do negócio para essas empresas,
16:07tende a puxar uma transformação dessas empresas.
16:10Eu acho que isso é importante.
16:12Então, por exemplo, o adquirente,
16:15hoje em dia, sobretudo oferece a maquininha
16:18e um software de processamento simples.
16:21Cada vez mais vai ser importante ofertar
16:23um ecossistema de valor inteiro
16:26para o varejista, para o dono da lojinha,
16:29o que é que seja,
16:30porque senão o sujeito vai simplesmente
16:33preferir ficar lá com só o PIX parcelado,
16:35PIX à vista, PIX, tudo que é coisa e ponto final.
16:37Então, eu acho que tem essa mudança
16:40no modelo de negócios que é importante.
16:43E por fim, Marisa,
16:45eu acredito que haverá ecos geopolíticos.
16:49Por quê?
16:50Porque o Trump já está em cima
16:51dos governos dos mais variados países
16:54em função de perspectivas
16:57que envolvem a restrição
16:58em algumas ações e maiores dificuldades
17:01para Big Techs.
17:04Então, por exemplo,
17:05quando o capítulo 19 do Marco Civil da Internet
17:09foi considerado inconstitucional pelo STF
17:13e na prática foi aberta a porta
17:16para a responsabilização das Big Techs
17:19pelos conteúdos disponibilizados na rede
17:23que, enfim, de alguma maneira
17:25criam uma ilegalidade
17:28e não foram removidos de maneira proativa
17:31através de uma notificação judicial, etc.
17:33houve um forte posicionamento do governo americano
17:36sob a perspectiva de que isso era um ataque
17:39às empresas do país.
17:41Eu acho que, nesse caso,
17:42algo parecido tende a acontecer, tá bom?
17:44E eu acho que a gente vai, então,
17:46viver ecos dessa tensão
17:48em algum momento do ano que vem.
17:51Se vai dar em alguma coisa ou não,
17:53são outros 500.
17:53Eu acho que não, a propósito.
17:55Eu não estou achando que isso vai ser catastrófico.
17:57Ai, meu Deus.
17:57Isso é motivo para mudar a decisão.
17:59Muito pelo contrário.
18:00Acho que definitivamente não tem que ser.
18:02Mas eu prevejo que a gente vai viver essas experiências.
18:07Então, aumento do crédito,
18:09aumento da bancarização,
18:10ou melhor, da inserção das pessoas,
18:13sobretudo classe DIE,
18:14no mercado financeiro,
18:15superendividamento,
18:17necessidade de renovação,
18:19quase de uma reinvenção
18:20de adquirentes e bandeiras
18:22e tensão geopolítica.
18:25Esse é o cenário que eu prevejo
18:26a partir do movimento que está acontecendo aqui
18:28do ponto de vista do Banco Central
18:30e dos bancos com associados,
18:31pensando junto essa história.
18:33Está aí, bem o nosso quadro,
18:35olhar do amanhã,
18:36olhar do doutor Álvaro Machado Dias
18:38para o nosso momento financeiro.
18:41Doutor Álvaro, mais uma vez,
18:43temas interessantes.
18:44Muitíssimo obrigado por participar aqui conosco.
18:47E semana que vem teremos mais
18:49para debater aqui.
18:50Muito obrigado e tenha uma excelente semana.
18:54Eu que agradeço,
18:54agradeço a todo mundo que nos acompanhou.
18:56Até quarta que vem.
18:57Até. Boa noite.
18:58Está aí, pessoal,
19:00mais um quadro,
19:01olhar do amanhã,
19:02com o doutor Álvaro Machado Dias,
19:04que é neurocientista futurista
19:06e também professor livre docente
19:09da Universidade Federal de São Paulo.
19:12Nosso muito obrigado
19:13e espero que vocês tenham gostado, não é?
19:15Semana que vem,
19:15vocês já sabem,
19:16tem mais.
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