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Olha só quem chegou ao estúdio! É a cabeça mais brilhante desde que o Albeta nos agraciou com o professor Karnal que sexta como ninguém! Clóvis de Barros Filho, o homem que está careca de saber que nem todo assunto cabeludo é enrolado, explicou por que a sociedade desvaloriza a educação e o prestígio dos professores, além de analisar o motivo da busca incessante por dinheiro ser um fator determinante para o faz-me-rir fazer a gente chorar tanto. O professor destrinchou a filosofia de Nietzsche e o conceito de "Tornar-te quem tu és" em uma conversa que vai além do clichê. Quando você encara o Pânico ele te encara de volta!

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😹
Diversão
Transcrição
00:00E esse happy hour na segunda aqui, do que se trata?
00:05Bom, sempre me incomodou um pouco a ideia de que o trabalho,
00:12até a própria origem da palavra trabalho remonta a uma máquina de tortura, né?
00:18O trabalho é sempre vinculado a uma espécie de pedágio, uma contrapartida
00:22de alguma coisa boa, como é o salário e coisas de que precisamos.
00:27Então, você dá o trabalho que é ruim e recebe alguma coisa boa em troca
00:32e aí formula-se uma espécie de justiça, né?
00:37Você se submete ao trabalho, mas ao mesmo tempo recebe aquilo de que você precisa para viver.
00:44E eu sempre entendi que isso era um rebaixamento indevido,
00:48de que o trabalho, ele era por si, ou poderia ser por si positivo
00:53e, além do mais, remunerado.
00:56Ou seja, haveria um duplo ganho na possibilidade de trabalhar e no fato de receber por isso.
01:05E aí eu sugiro, ao longo do livro, que cada um reflita sobre todas as alternativas de vida
01:14que já foram cogitadas em que o trabalho, ele não é propriamente um ônus, um sacrifício,
01:20uma desgraça a suportar.
01:21Eu tenho certeza que você, que vem para cá trabalhar diariamente,
01:27você não entende o teu trabalho como uma desgraça que você tem que suportar em troca de um salário no final do mês.
01:35Tenho certeza que não.
01:37Como muita gente que trabalha vê na execução do próprio trabalho um momento de alegria, de prazer,
01:45até porque o trabalho costuma ser, Emílio, o momento de maior potência da nossa vida.
01:56O trabalho costuma ser aquilo que fazemos de melhor.
01:59Porque pela repetição, pelo treinamento, pela formação, pelo nosso talento,
02:05pelas carreiras que escolhemos em função das nossas aptidões,
02:08tudo isso acaba fazendo do trabalho um momento maior de apogeu, assim, da nossa vida.
02:16É uma oportunidade rara de fazer desabrochar a nossa natureza.
02:21Você pega uma planta e a planta vinga quando ela alcança o seu desenvolvimento mais exuberante.
02:30E eu acredito que cada um de nós, no trabalho, tem uma oportunidade desse apogeu,
02:37desse desenvolvimento exuberante de si mesmo.
02:40Você não... né?
02:41Se você supuser, por exemplo, um artista, um pintor,
02:49é óbvio que todo o valor está naquilo que ele faz.
02:55E, eventualmente, o fato dele ainda ganhar por isso,
02:59é um adicional, certamente, de valor menor do que o deleite da pintura.
03:07Assim também um jogador de futebol, cara, um cara que é bom de bola,
03:11ele gosta de jogar bola, ainda por cima pagam.
03:14E um professor gosta de dar aula e ainda pagam.
03:19É verdade que menos do que os outros exemplos.
03:22Depende do cargo.
03:24Ainda pagam.
03:26O Clóvis, eu estava pensando, eu trabalho com economia, com finanças,
03:30tem muito um paralelo com isso.
03:32O cara fala assim, olha, eu ganho X, mas por algum motivo ele acha que vai ganhar muito dinheiro
03:37em algo que ele não tem a menor ideia de como funciona,
03:41seja uma criptomoeda, seja um investimento exótico.
03:45Então, a pessoa, ela fala assim, o que eu me dediquei a vida inteira,
03:48eu não consigo ganhar dinheiro.
03:50E aí ela acha disso.
03:51Você acha que o ser humano sempre é uma espécie de auto-engano
03:55achar que sempre o valor está no externo, assim, em algo que você não tem?
04:02Pois é.
04:03E o que é, assim, mais grave é que passa por aí uma espécie de obviedade
04:09que a vida melhor é aquela vida em que você ganha mais.
04:13O valor da vida está na remuneração, né?
04:17E no final das contas, veja, o meu caso é um caso, eu acho que ótimo como exemplo.
04:25Eu gosto de fazer o que eu faço, explicar.
04:32Ao mesmo tempo, explicar também é, aparentemente, o meu maior talento.
04:39Até porque tenho a firme convicção que talvez seja o único.
04:43Então, veja só, eu faço o que eu gosto e ainda por cima faço aquilo
04:51para o que estou mais qualificado pela minha própria natureza,
04:56por aquilo que é o tal do capital inato de talento e de servo.
05:01Exato.
05:02Então, ao longo da minha trajetória, pelo fato da minha profissão
05:06ser uma profissão de pouca legitimidade,
05:10haja visto as recompensas econômicas de um professor médio,
05:16haja visto a maneira como o professor é tratado na sociedade,
05:19haja visto o fato dos professores serem hoje em dia agredidos em sala de aula
05:24com o apoio dos agressores, de seus pais, das famílias e da sociedade como um todo
05:29que não se revolta contra isso.
05:31O certo é que a profissão de professor não é uma profissão das mais legítimas.
05:35Então, no meio do caminho, sempre teve aquela coisa.
05:38Ô, vamos abrir uma posada em grupos, né?
05:42Vamos, professor, vamos candidatar a deputada estadual, professor?
05:50Vamos, sei lá, né?
05:54Vamos fazer um curso de caça submarina no Mediterrâneo?
05:58Vamos, não sei o que é.
06:00E aí, o argumento é sempre esse.
06:04Você vai acabar ganhando mais do que sendo professor.
06:07É um argumento fácil porque é muito difícil encontrar alguma coisa que remunere menos.
06:14Mas, qual é a graça da história?
06:17Quando você tem alguma convicção sobre a tua natureza, aquilo que você é,
06:23aquilo que é a tua maior força, aquilo que você gosta de fazer, que é tudo um pacote meio amarrado.
06:32Aí, então, essas propostas, eu sempre agradeci, são interessantes, são generosas, são apetitosas, são ótimas, quase que para qualquer um.
06:41Para mim, não serve, por quê?
06:43Porque eu defini propósitos em função daquilo que eu acredito ser.
06:49Ou seja, eu defini aonde eu quero chegar a partir do ponto que eu parti.
06:54O ponto que eu parti é o ponto de um explicador que busca aperfeiçoamento,
06:58no sentido de ter como principal propósito ajudar as pessoas a pensar melhor.
07:04As pessoas da sociedade que eu integro, de que eu faço parte.
07:09Ora, se você me propõe abrir uma posada em Buzos, Buzos é maravilhoso.
07:14Abrir uma posada é trabalhar com diversão, é bacana, é lindo, é espetacular.
07:20Mas não serve no meu caso.
07:22Por quê?
07:23Porque o meu propósito é contribuir com a capacidade intelectiva das pessoas.
07:28A partir de um patrimônio, de um capital que eu acredito ter.
07:32Que é um capital de talento, um capital de investimento, inclusive, nesse talento.
07:39Então, eu não quero.
07:40Eu não quero um monte de outras coisas mais rentáveis, mais aplaudidas, mais simpáticas.
07:48Porque eu acredito ter um trabalho definido por mim mesmo.
07:52Não é uma missão definida por Júpiter ou por uma força transcendente qualquer.
07:57Foi eu mesmo que identifiquei, entre um milhão de propósitos possíveis, aquele que tinha a ver com a minha vida e comigo.
08:07O Nietzsche, ele tem uma frase muito legal.
08:09Torna-te quem tu és.
08:12Pô, a primeira vez que eu ouvi isso foi no ensino médio, aqui no Colégio São Luís.
08:18O professor falou, o filósofo Nietzsche disse, torna-te quem tu és.
08:22Eu me lembro de ter levantado a mão imediatamente.
08:25Falei, não entendi.
08:27O que você não entendeu?
08:28Falei, pô, se eu vou me tornar, eu vou deixar de ser uma coisa para ser outra.
08:34Pensando rasteiramente.
08:37Torna-te quem tu és.
08:38É o seguinte, eu era milho e me tornei pamonha.
08:42Eu era milho e me tornei y.
08:46Agora, torna-te quem tu já és.
08:52Aparentemente é paradoxo.
08:54Mas aí o professor me explicou maravilhosamente.
08:57O professor Teófilo, ele disse, é que você é.
09:03Mas é uma possibilidade, é uma potência.
09:06Você pode se tornar.
09:08Então, isso explica a frase, você tem a vida para implementar aquilo que você é, por enquanto, enquanto possibilidade.
09:20E aí ficou claríssimo para mim que, no meu caso, que tinha já plena convicção de que queria ser professor,
09:28de que queria ser um explicador, eu entendi que eu teria toda a vida para a implementação desse projeto.
09:34Para me tornar, na concretitude da vida, aquilo que eu era, por enquanto, enquanto uma possibilidade.
09:42Sim.
09:43Ô, professor.
09:43Mas o Nietzsche falava o seguinte, que a vida é sofrer, não é isso?
09:46Sim.
09:47Ele falava, a vida é sofrer e você precisa encontrar uma razão para a sobrevivência.
09:54Todos nós temos que encontrar uma razão para sobreviver.
09:59Porque não é fácil, né?
10:00A gente tem sempre percalços da vida.
10:02É verdade.
10:03Uma dessas razões é encontrar o que você realmente gosta.
10:09Você encontrou no teu ramo que você faz muito bem, você...
10:13Sabe, eu acho que é gostoso te ouvir falar.
10:17Não sei se...
10:17Ah, caramba, tá maluco.
10:18É gostoso, você tem esse dom.
10:22As pessoas têm que encontrar isso, mas encontrar isso é muito difícil.
10:26Porque são poucas as pessoas que têm essa oportunidade.
10:28Eu acho que é uma dádiva que a gente tem de fazer o que gosta.
10:32Eu, por exemplo, que você falou, eu me identifico.
10:34Esse é o momento auge da minha vida.
10:38É o momento que eu estou mais feliz é aqui.
10:41Mas eu tenho medo também, porque eu falo daqui a pouco, vou ter que parar de fazer essa merda.
10:44Vou ter que fazer outra coisa.
10:45Eu não sei fazer outra coisa.
10:47Exato.
10:47A coisa que eu mais gosto é isso.
10:49Eu também não sei fazer outra coisa.
10:50E isso eu sei que, pela minha profissão, daqui a pouco eu já estou em decadência há muito tempo.
10:58Tem mais uns 20 anos.
10:59E é isso que vai, a decadência, todos nós teremos a decadência da vida.
11:05E na profissão a gente também será decadente naquilo.
11:08E eu não sei o que eu vou fazer.
11:10Aí eu vou ficar muito triste, professor.
11:12Bom.
11:13Agora que eu não tiver mais esse momento aqui com vocês.
11:15Vou pegar duas coisas.
11:17Hã?
11:17Primeiro lá o começo e depois o fim.
11:20Certo.
11:22Você disse uma dádiva.
11:24Você disse, você descobriu qual é a tua praia.
11:26Você investiu na tua praia.
11:29E, bom, no seu caso, digamos, deu certo.
11:32Mas não é fácil.
11:33Então, a filosofia começou lá no Templo de Apolo.
11:38Escrito assim, onde Sócrates foi.
11:41E a moça lá disse pra ele, você é o mais sábio, o homem mais sábio de Atenas.
11:47O que queria dizer o mais sábio do mundo, né?
11:51E lá estava escrito, conhece-te a ti mesmo.
11:55Aí você vai pra Harvard, ano passado, e tem lá uma espécie de programa interdisciplinar
12:01chamado autoconhecimento.
12:04Vamos combinar.
12:05A preocupação continua bem parecida.
12:07Sim.
12:08Ora, qual é a ideia?
12:10Quanto mais você conhecer sobre si mesmo, mais chance terá de viver uma vida boa, uma
12:17vida pungente.
12:19Eu disse mais chance, porque, claro, tem um pedaço da vida que decorre do acaso dos
12:26encontros e muitas vezes eles são devastadores e não há o que fazer.
12:31Mas aumenta-se a chance de uma vida boa quando você sabe quem é.
12:36Ora, eu então chamo atenção pra necessidade de que esse tema passe a se tornar um tema central
12:46na formação dos jovens.
12:50Seja na preocupação familiar, mas seja na preocupação escolar.
12:56Porque, vamos combinar, talvez em Harvard já seja meio tarde.
13:03Talvez devêssemos criar o hábito de refletir sobre nós mesmos desde mais cedo.
13:10E isso significa o hábito de observar-se, sabe?
13:16De analisar-se, de viver experiências e tirar dessas experiências conclusões sobre quem somos,
13:24o que nos apetece, o que nos atrai, o que nos causa repulsa.
13:29Porque a gente pode viver sem se dar conta do que está acontecendo,
13:33mas a gente pode viver submetendo a vida a uma reflexão de si mesmo.
13:39E isso tem que ser objeto de orientação por parte dos educadores.
13:44Oh, não vive de qualquer jeito.
13:47Observa o que está acontecendo com você.
13:49Porque você vai construindo, como num lego, peça a peça,
13:55um grande edifício sobre si mesmo.
13:58Pô, eu vivi isso aqui, isso me agrediu muito.
14:02Que conclusão eu posso tirar disso, né?
14:04Eu vivi aquilo ali, aquilo ali me deixou fascinado.
14:09Que conclusão eu posso tirar daquilo.
14:11E você vai somando informações, porque o conhecimento de si não acontece num abrir de porta, num tranco só.
14:19Ele é um conhecimento progressivo.
14:22E você vai tirando conclusões sobre si mesmo.
14:25E essas conclusões vão sendo cada vez mais, eu diria, relevantes na hora de deliberar sobre a vida,
14:32tomar decisões e assim por diante.
14:34Então, eu chamo a atenção dos educadores para a necessidade de trazer esse tema para o currículo escolar.
14:43Não como uma disciplina, entre outras.
14:46Mas como uma preocupação transdisciplinar, entre outras.
14:50Ou seja, que os professores possam orientar seus educandos, ainda jovens,
14:54a não viver sem se dar conta do que estão vivendo.
14:58Por quê?
14:59Porque o mundo é um espelho.
15:00O mundo é um espelho.
15:02O que eu quero dizer com isso?
15:05Emílio, o que eu quero dizer com isso?
15:08Quando você vai no banheiro, ao banheiro, e você olha no espelho,
15:13o espelho te mostra aquilo que sem ele você não veria de você, que é o teu rosto.
15:19Difícil.
15:19Com o olho aonde ele está, é difícil ver o próprio rosto sem algo que faça função especular.
15:26O mundo todo é um espelho porque eu venho aqui conversar com você.
15:34Aí eu venho uma vez, saio daqui feliz pra caramba.
15:37Venho aqui outra vez, saio daqui feliz pra caramba.
15:40Se eu não for completamente, assim, desatento, eu começo a perceber que estar aqui conversando com você é algo que me deixa feliz.
15:56Veja como você é um espelho.
15:57Eu descobri, graças a você, uma coisa sobre mim.
16:02Eu descobri que um cenário como esse e uma conversa como essa é algo que a mim me alegra muito.
16:09Eu não conseguiria descobrir se não vivesse a experiência e você não servisse de espelho pra mim.
16:16Uma descoberta a meu respeito.
16:19E assim, vão se somando as experiências, o mundo vai nos informando aquilo que somos,
16:27na medida em que nos informa os afetos que sentimos em função dos encontros.
16:33Vamos imaginar, eu me lembro, eu acompanhava, sempre gostei muito de novela.
16:40E hoje gosto muito das novelas antigas que eu revejo e tal.
16:46Muito bem, eu me lembro que eu assistia Natália do Vale.
16:51E eu ficava fascinado por Natália do Vale.
16:55Ora, Natália do Vale é um espelho.
16:58E por que é um espelho?
16:59Porque me ensinou que eu, diante de alguém como Natália do Vale, se deixa fascinar.
17:06Sem ela eu não descobriria isso a meu respeito.
17:09Entende?
17:10Então, é preciso que os educadores ensinem seus alunos a submeter a vida a uma análise,
17:20a um aprendizado de si mesmo.
17:23O Sócrates disse, uma vida que não é refletida a cada instante, é uma vida jogada no lixo.
17:30E é bem um pouco isso, conhece-te a ti mesmo.
17:33Agora, na hora que você se descobre e você toma decisões em função dessas descobertas,
17:40é preciso se orgulhar de si.
17:42Por quê?
17:42Porque o mundo é rico e articulado na hora de te dissuadir.
17:49É claro.
17:50Opa!
17:50Opa!
17:51Quer dizer, você chega e fala, eu quero ser professor.
17:54Aí você chega em casa e aí alguém olha e diz, meu, isso não enche o bucho de ninguém.
18:00Eu quero ser professor.
18:01Você sai na rua, pô, mas é tanto estudo pra terminar dando aula.
18:06Eu quero ser professor.
18:07Aí o cara vira e fala, escuta, você trabalha também ou só dá aula?
18:11Eu quero ser professor.
18:13Outro dia, o cara virou pra mim e falou, o senhor nunca pensou em senada melhor, não?
18:18Na bucha.
18:20Pô, lembra?
18:20Não, alguém chega pra você e diz, nunca pensou em senada melhor, não?
18:25Eu poderia ter reagido violentamente, mas resolvi investigar.
18:30Falei, o quê, por exemplo?
18:31Não, falando desse jeito, você poderia ser um senador.
18:35Falei, mas é que eu, veja, eu não sou um senador.
18:40Portanto, não me apetece viver como senador.
18:44Isso não significa diminuir o trabalho do legislador.
18:48Outros serão senadores e devem investir nisso.
18:51Eu, não.
18:52Outros, sim.
18:54Eu me limito a ser professor do senador.
18:56Porque se...
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