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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a gestão petista.

Tarcísio afirmou que “Estatais sempre dão prejuízo com o PT”. O governador disse que o governo federal demonstra desconhecimento em gestão pública.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/qsE2hdBBY9M

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Transcrição
00:00O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, critica o déficit de empresas estatais federais
00:06para defender a privatização de companhias paulistas.
00:11Repórter Matheus Dias chegando com os detalhes, com as informações,
00:15com a alegação do governador e ele cita empresas que possam ser privatizadas aqui em São Paulo.
00:22Bem-vindo, Matheus.
00:26Oi, Tiago. Boa noite pra você. Boa noite a quem nos acompanha.
00:28Ele não cita empresas em específico, mas fala mais uma vez sobre a privatização.
00:33Puxa como se fosse a solução para os problemas, já que ele diz que o PT sempre teve problemas com empresas estatais
00:40e que elas sempre causam prejuízos aos governos do partido.
00:45Tarcísio, então, se baseia em dados recentes divulgados pelo Banco Central,
00:48em que um gráfico disse que o prejuízo em relação a esse ano, o déficit, no primeiro semestre, de janeiro a junho,
00:55chegou a mais de 5 bilhões e 500 milhões de reais só no primeiro semestre desse ano.
01:01No ano passado, o déficit foi de mais de 8 bilhões de reais.
01:05Tarcísio puxou a sardinha para São Paulo, disse que aqui o problema foi resolvido com a privatização.
01:11Ele que disse que essa forma, essa norma que foi colocada aqui em São Paulo respeita mais o dinheiro dos paulistas.
01:19disse que esse é o problema do governo federal, criticou mais uma vez, defendeu mais uma vez, então, a privatização.
01:26Disse, inclusive, que este ano são várias empresas que têm problemas, sim.
01:32Ele não puxou especificamente quais delas são, mas deu a entender que se tratava dos correios
01:37e também da Caixa Econômica Federal, viu, Tiago?
01:40Por outro lado, quando o Banco Central soltou os dados do ano passado, déficit referente a 2024,
01:45esses 8 bilhões de reais, que foi essa gestão passada, inclusive,
01:51a ministra da Gestão e Inovação de Serviços Públicos, Esther Dweck,
01:55não concordou com o recorte que foi analisado pelo Banco Central, segundo ela.
02:00Das 11 empresas que haviam sido analisadas e apontadas naquele gráfico como devedoras,
02:05como empresas que fecharam em déficit, das 11, 9 apresentaram lucros.
02:09Então, para a ministra, isso não configura rombo,
02:13isso configura, inclusive, que as empresas estavam se pagando ali,
02:17estavam acertando os déficits e, por isso, já que não tem rombo,
02:20não teria nenhum custo adicional aos cofres do Tesouro Nacional, viu, Tiago?
02:26Bom, falando sobre Banco Central, o ex-presidente do BC, Roberto Campos Neto,
02:31falou hoje que as fintechs pagam menos impostos do que o banco.
02:37O que mais ele disse e tem recado para alguém do governo com essa fala, não tem?
02:44Tem, é uma resposta, inclusive, ao que disse Fernando Haddad ontem,
02:48o ministro da Fazenda criticou e falou que não é aceitável fintechs,
02:52que são maiores do que muitas instituições financeiras físicas, tradicionais,
02:57pagarem menos impostos do que os bancos de fato pagam.
03:01O Roberto Campos Neto, então, que é ex-presidente do Banco Central e hoje é atual chefe global
03:07de políticas públicas do Nubank, diz que isso não é verdade.
03:10Para ele, hoje, as instituições financeiras digitais, as fintechs,
03:15pagam os mesmos impostos ou até mais, em alguns casos, do que as instituições físicas.
03:20Ele disse que há muita desinformação sobre isso e que as fintechs não pedem para pagar menos impostos,
03:26só pedem para pagar valores justos, já que ambas as entidades, sejam físicas ou digitais,
03:31apresentam os serviços para o mesmo fim, né, Tiago?
03:35Vamos ouvir o que disse Campos Neto.
03:37E aí, na parte de importos, eu vejo uma outra dimensão de grandes ruídos,
03:41porque não é verdade que as fintechs pagam menos impostos.
03:44Quando a gente pega o que de fato foi pago para o governo,
03:47que é a taxa efetiva de impostos, as fintechs pagaram mais para os bancos grandes.
03:51A gente não está, quando a gente fala de fintech, a gente não está querendo pagar menos.
03:55A gente está querendo pagar igual.
03:57Nenhuma fintech quer um tratamento privilegiado,
03:59quer um tratamento justo, com capacidade de competir,
04:03e tem mostrado que tem conseguido fazer bancarização com lucratividade.
04:08Grande parte da bancarização foi feita nas fintechs.
04:13Tudo isso acontece em todo esse cenário que a gente vive, né, Tiago?
04:16Desde o dia 9 de outubro, quando o Lula declarou que as fintechs
04:20deveriam pagar os impostos maiores, impostos justos,
04:23em relação também à MP do IOF, que rolou no Congresso ali,
04:28teve a votação no texto relatado por Carlos Zaratini,
04:32que previa um aumento na alíquota de 9% para 15% na contribuição social sobre o lucro líquido.
04:39Essa pauta, assim como a MP do IOF, foram derrubadas no Congresso,
04:43mas mesmo assim, Fernando Haddad, ministro da Fazenda,
04:46disse que vai rever ainda essa pauta,
04:48procura buscar alternativas e resgatar uma parte do texto
04:52em relação à taxação que ficou apelidada como BBB,
04:55que é a taxação sobre bancos, betes e bilionários,
05:00na tentativa de aumentar o resgate para os cofres públicos,
05:03gerar mais justiça no pagamento de impostos por todas as entidades,
05:08antes que a votação da Lei das Diretrizes Orçamentárias aconteça, né, Tiago?
05:12Pois é, e a expectativa dessa votação para os próximos dias,
05:17e o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto,
05:21reaparecendo publicamente e fazendo críticas,
05:25talvez diretas, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
05:29O Matheus Dias volta daqui a pouquinho na programação da Jovem Pan,
05:31vou chamar Deise Siocari, Dora Kramer e o Túlio Nassa.
05:35Começo agora por você, Deise, falando sobre o primeiro assunto do Matheus
05:39em relação ao governador Tarcísio,
05:43ele aproveitou o momento de discussão dessa crise nos Correios,
05:47falando também sobre a Caixa Econômica Federal,
05:48para vender o peixe dele em relação às empresas aqui de São Paulo.
05:52Será que ele está em campanha?
05:55Eu desconfio que ele esteja em campanha sim, Tiago.
05:58Ele usou algo que é muito nítido na memória da maioria dos brasileiros,
06:03que é a questão dos Correios, né, a gente teve o Mensalão dos Correios,
06:06mas aí eu fui levantar alguns dados aqui só para a gente se situar.
06:11São evidências recentes, tá?
06:13As estatais federais, elas registraram um déficit de 2,7 bilhões
06:18nos primeiros quatro meses de 2025, tá?
06:21Esses são dados do Banco Central.
06:24No governo Lula, entre 2023 e 2024,
06:27as estatais acumularam um déficit de 9 bilhões de reais.
06:32Em 2023, já sob o governo do atual presidente Lula,
06:35algumas estatais federais, elas reportaram um resultado negativo,
06:39em torno de 700 milhões.
06:40Então, sim, algumas estatais, uma boa parte delas,
06:45apresentam resultado deficitário
06:47quando são as administrações do PT.
06:51Mas a gente não pode dizer que são todas elas, né?
06:53E é aí que o Tarcísio entra, dá essa generalizada,
06:57e obviamente, Tiago, que ele entra em campanha.
06:59Mas isso faz parte, né?
07:00Ele está nessa aí de ser ou não ser o indicado,
07:04e aí, de vez em quando, ele volta para os holofotes,
07:06ele sai, ele volta.
07:07Mas não dá para generalizar em relação às estatais.
07:11É, sobre esse debate, viu, Dora?
07:12Não sei porque eu tive essa lembrança.
07:16Gostaria de ver o ex-governador Geraldo Alckmin
07:18se pronunciando sobre isso,
07:19porque quando ele era governador aqui,
07:21ele era um entusiasta da PPP,
07:23parceria público-privada,
07:25e agora ele faz parte do governo
07:26que resiste ao extremo a fazer as privatizações.
07:30São visões diferentes, é claro,
07:32e o governador Tarcísio não deixou barato
07:35e falou sobre as empresas daqui de São Paulo.
07:38Pois é, você vê que tanto na parte do Tarcísio
07:41quanto na manifestação do Campos Neto
07:44são visões de mundos diferentes, né?
07:47Quer dizer, tanto nessa questão da taxação
07:50dos bancos digitais,
07:51aí o Campos Neto está defendendo o peixe dele também, né?
07:55Porque ele está num banco digital, que é o Nubank.
07:58E o governador Tarcísio,
08:01ele não sei nem se é só uma questão eleitoral de campanha,
08:05ele realmente tem essa visão.
08:07E o PT tem outro tipo de visão.
08:11Agora, achei interessante a sua referência ao Alckmin,
08:14porque é isso mesmo,
08:15entusiasta da privatização.
08:17Mas você lembra, Thiago,
08:21claro que você lembra, né,
08:22com essa memória louca, fiada,
08:25ele quando naquele segundo turno da eleição,
08:29de uma eleição que ele concorreu,
08:31e aí foi muito criticado pelo PT no primeiro turno,
08:35porque ia privatizar a Petrobras,
08:37ia privatizar o Banco do Brasil,
08:39a eleição que ele perdeu,
08:41claro, teve menos votos no segundo turno
08:43do que no primeiro.
08:44Aí ele aparece no segundo turno
08:47com colete ou com casaco
08:49cheio de adesivos de estatais.
08:52Foi uma coisa,
08:54um erro colossal
08:56do ponto de vista eleitoral,
08:58porque ele tinha um discurso,
09:00e aí o adversário critica,
09:02e ele aparece como um defensor das estatais.
09:06Então,
09:06pra gente ver como é que as coisas também mudam, né?
09:11Essa questão de privatização
09:13não tem jeito.
09:14É visão de mundo.
09:16Dependência do PT,
09:17talvez a gente não tivesse privatizado a telefonia,
09:22e estávamos até hoje falando em orelhão, né?
09:25Porque foi isso,
09:26o PT lutou muito
09:28contra a privatização da telefonia.
09:32E tudo bem,
09:33porque é a maneira que o partido pensa.
09:37E enquanto estiver no poder
09:39e comandando os processos,
09:41essa questão de privatização em estatais
09:44não se toca.
09:45A campanha de 2006, né,
09:47em que ele perdeu o segundo turno
09:49pro presidente Lula,
09:51e ele morava no Morumbi,
09:53inclusive,
09:53eu como repórter aqui da Jovem Pan,
09:55tava acompanhando o segundo turno,
09:56inclusive,
09:57foi na porta do prédio dele
09:58que ele disse aquela frase
10:00de que o presidente Lula
10:02queria voltar à cena do crime.
10:04agora as coisas mudam muito.
10:06E viu, Túlio?
10:06O governador,
10:08ex-governador Geraldo Alckmin,
10:09torcedor do Santos,
10:10ele até brincava
10:11quando ele falava em PPP.
10:12Ele falava
10:13Pelé,
10:14Pagão e Pepe,
10:16três grandes nomes
10:17da história do Santos,
10:18pra não deixar mentir
10:19do que a gente tá falando aqui, Túlio.
10:22Pois é, Thiago.
10:23Vamos lembrar aqui,
10:25voltar um pouquinho na história,
10:26o PSDB foi o grande partido
10:28das privatizações, né?
10:30Partido este no qual
10:31Geraldo Alckmin surfou
10:33e foi eleito
10:34e exerceu como governador
10:35durante o maior período
10:37aí da época
10:37da República Brasileira,
10:39o cargo de governador
10:39do estado de São Paulo.
10:40Muito pautado
10:42nas privatizações
10:43ou nas parcerias público-privadas.
10:45E você sabe que
10:45ouvindo o Campos Neto falar,
10:47eu lembrei do avô dele, Thiago,
10:49do Roberto Campos,
10:51que foi um grande economista,
10:52inclusive idealizador
10:53do Fundo Monetário Internacional
10:55junto com outros
10:56agentes internacionais,
10:57mas ele dizia o seguinte,
10:59que ele tinha cometido
11:00o único erro
11:01que a política não perdoava,
11:02isso lá em 1991,
11:04que era dizer a verdade
11:05antes da hora.
11:06E o que ele dizia
11:07naquela época?
11:07Ele, que era um liberalista
11:09convicto,
11:10ele dizia que o estado
11:11tinha que ser enxuto,
11:12que o estado não podia
11:13estatizar tanto
11:14da forma que estava estatizando,
11:16que essas privatizações
11:17seriam necessárias
11:18para captar recurso privado,
11:20que é de onde vem o recurso,
11:22e o estado deveria
11:23ser o regulador.
11:24É isso que pautou
11:25depois a política econômica,
11:26inclusive do PSDB.
11:28E, na verdade,
11:29hoje essa política
11:29tem que continuar,
11:31porque uma estatal
11:31tem que dar lucro,
11:33ela tem que funcionar.
11:34O estado não pode
11:35exercer atividade econômica,
11:37a não ser nos casos
11:39em que haja relevante
11:40interesse social
11:41e que ela seja lucrativa,
11:43que ela faça sentido
11:44ao interesse público.
11:45Isso está no artigo 173
11:47da Constituição.
11:48Então,
11:48isso é o óbvio ululante
11:50e não o óbvio ululante.
11:52Ou seja,
11:53as estatais precisam
11:55dar lucro,
11:56precisam ser eficientes.
11:57Se elas não forem eficientes,
11:58elas não têm razão
11:59de existir,
12:00o estado deve regular
12:01e deixar com a iniciativa
12:02privada.
12:03Tiago.
12:03Obrigado.
12:04Obrigado.
12:04Obrigado.
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