O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), articula uma frente ampla de direita para enfrentar o presidente Lula (PT) nas eleições de 2026. Em evento, ele criticou a gestão federal e defendeu a união da oposição.
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NotíciasTranscrição
00:00Nesse evento, Tarcísio de Freitas também falou sobre o lançamento de uma frente ampla da direita em Misael.
00:09Pois é, várias lideranças lá de centro e de direita, ele falou muito em simbolismo, muito em liderança.
00:16Vou listar pra vocês quem estava lá.
00:18O grupo que Tarcísio cita era composto por presidentes nacionais de partidos.
00:23Então a gente está falando de Valdemar Costa, do PL, de Renata Abreu, do Podemos, Gilberto Kassab, do PSD, Antônio Rueda, do União Brasil e também de Ciro Nogueira, do PP.
00:35Eles falaram, ou melhor, Tarcísio de Freitas falou que é um grupo unido pra 2026 e que eles sabem do que o Brasil precisa.
00:44Disse também que em Brasília tem pessoas que não sabem.
00:47Acompanhe a fala do governador.
00:49Pra quem duvida que esse grupo vai estar no ano que vem, eu digo pra vocês, esse grupo estará unido.
00:57Esse grupo vai ser forte.
00:59Esse grupo tem um projeto pro Brasil.
01:03Esse grupo vai fazer a diferença.
01:05Esse grupo sabe o caminho.
01:08No momento em que há dúvida, no momento em que tem muita gente lá em Brasília perdida,
01:13tem muita gente que não sabe o caminho e que as decisões são tomadas de forma casuística,
01:18às vezes até de forma irresponsável, tem um grupo aqui que tá unido, que sabe o caminho, que quer fazer a diferença,
01:26que pensa Brasil 24 horas por dia.
01:33Veja só quantas vezes ele usou a palavra grupo pra falar das eleições do ano que vem.
01:38Então a gente tem aí esse xadrez político, né?
01:41Esse quebra-cabeça político tomando mais forma.
01:44Evandro?
01:45Valeu, Misaio Mainete.
01:46Um abraço pra você.
01:47Ô, Segre, como é que você avalia essa fala do governador Tarcísio de Freitas?
01:52E ele também menciona o partido que estaria nessa frente ampla é o PL, que tem como principal nome Jair Bolsonaro.
01:58Ó, lógico.
01:58Isso, por exemplo, não excluiria, então, a permanência do ex-presidente até o fim, como defende Valdemar Costa Neto.
02:05Além do mais, Tarcísio é muito respeitoso pelo presidente, sabe que ele está aí pelo presidente Bolsonaro
02:11e ele vai continuar com essa fidelidade.
02:13Essa frente ampla me parece que se prosperar e tomar assim, porque é uma união da direita, coisa incomum.
02:21Em geral, a direita sai com várias pessoas.
02:23Eu não sei se é uma questão de ego, teoricamente estratégico, não sei.
02:27Mas se conseguir um grupo, e não faço questão de utilizar frente ampla, grupo de pessoas que possam trabalhar unificadamente para uma candidatura presidencial
02:39e também nas candidaturas a governador, me parece que o resultado eleitoral pode ser melhor.
02:44Por que que eu digo não frente ampla?
02:45Porque frente ampla é uma atribuição da esquerda.
02:49Quando você fala frente ampla, é esquerda.
02:51Frente ampla no Uruguai funcionou com o Pepe Mujica.
02:55O presidente Lula já tentou algumas vezes dessa nomeação de frente ampla.
03:00Temos que armar um frente ampla.
03:02Então, utilizaria outra palavra para se separar da proposta de esquerda.
03:06Zé Maria Trindade, algumas vezes você já falou sobre a necessidade de vários partidos da direita se unirem nesse momento.
03:13Está tudo ainda muito pulverizado.
03:15Você acha que agora vai?
03:17Não, não vai.
03:19O grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro vai ficar com ele e quem ele lançar.
03:25Eu vou te dizer, é muito importante para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família manter esse grupo unido, né?
03:32Mesmo que perca as eleições.
03:33Estou dizendo assim, para ele, e ele tem o direito de pensar nele, todo mundo pensa exatamente assim na política, né?
03:40E aí o grupo de governadores, veja bem, tem o Ronaldo Caiado que é um trator também.
03:46Ele é um gigante, né?
03:48Experiente em política, um grande empresário, que liderou em muito tempo aqui a bancada ruralista e uniu o Brasil.
03:56Foi o primeiro a chamar os fazendeiros e dizer, gente, nós temos que existir politicamente.
04:02Ele foi o primeiro, Ronaldo Caiado.
04:05Tem o Ratinho Júnior, né?
04:07Tem o Eduardo Leite, tem o Zema, que também é governador de um grande Estado.
04:13Enfim, é muito difícil unir essas pessoas, cada um com seu projeto, né?
04:18E todos falam agora, e é natural que seja assim, que será candidato.
04:21Mas eu entendo que o ex-presidente Jair Bolsonaro não vai desistir assim e concorda com o segredo.
04:28É, haverá um nome Bolsonaro na chapa presidencial, sim.
04:33Olha só, esse termo aí, vamos construir uma grande aliança da direita, frente amplo, o que quer que seja,
04:41para mim, Evandro, mostra que as elites econômicas do país, as elites políticas,
04:46de alguma maneira, querem que se mude o eixo no Brasil.
04:51Que venha um governo de direita, um político de direita, para fazer as reformas necessárias.
04:59E é claro que na direita tem um impasse aí, porque quem tem os votos é Jair Bolsonaro,
05:05ele está inelegível, e no banco de reservas você tem vários candidatos,
05:10talvez o mais forte deles seja Tarcísio de Freitas.
05:13Mas dá a entender que a percepção das elites aqui no país é que a direita tenha que voltar ao poder
05:21para fazer as reformas estruturantes aqui do país.
05:24Só que, Gani, essas reformas, elas são impopulares, digamos, de maneira eleitoral.
05:27Exatamente.
05:28Você acha que mesmo esses partidos da direita conseguiriam vencer essa barreira
05:33de deixar a popularidade de lado e seguir com as reformas?
05:37Porque eu lembro que na época que Michel Temer conduziu as reformas importantes do país,
05:42ele dizia, já que todo mundo me odeia mesmo, eu vou aproveitar esse momento
05:46para passar aquilo que é necessário.
05:48E depois os resultados foram positivos.
05:52Você acha que isso poderia acontecer de novo?
05:54Porque aí a gente está mexendo com figuras que dependem de muito mais popularidade
05:58e se alimentam disso.
06:00Olha só, o Temer é um bom exemplo, o Millen na Argentina é um exemplo.
06:05É claro que num primeiro momento, essas reformas, elas trazem algum mal-estar para a população.
06:12Você passa por um momento de ajuste.
06:15Mas logo em seguida, você começa a colher os frutos.
06:18E também tem um efeito das expectativas.
06:21Por mais que essas reformas sejam duras, Evandro,
06:24como o dólar acaba caindo, como a bolsa sobe,
06:27como os juros acabam recuando, os juros de mercado,
06:31também há um efeito na atividade econômica.
06:34Então, o que a gente vê?
06:36Que governos que optaram por políticas de Estado e não políticas populistas
06:43acabaram colhendo frutos, inclusive, politicamente.
06:47Fernando Henrique, Temer, no início de Jair Bolsonaro, teve pandemia,
06:52mas foi aprovada uma reforma da Previdência.
06:54Não é pouca coisa.
06:56Então, eu vejo, sim, que há espaço e é necessário, goste ou não,
07:00essas reformas, principalmente do lado fiscal, terão que ser feitas aqui no Brasil, Evandro.
07:04Eu quero te ouvir sobre esse movimento, Piperno. Diga.
07:07Bom, primeiro que você sabe que realmente a memória aqui no Brasil,
07:11ela apaga um monte de coisa.
07:12Mas, por exemplo, no Lula 1 foi feita uma reforma da Previdência também.
07:16Ah, foi. Tímido.
07:17Do setor público.
07:19É verdade, mas foi.
07:20Mas, tímido, mas foi.
07:22O Lula fez isso, então, vinte e poucos anos atrás.
07:25Não é exatamente uma novidade.
07:26Não foi a reforma da Previdência.
07:29Ele limitou o teto do funcionalismo público ao teto do Supremo.
07:34Então, elas vão sendo feitas com o tempo e várias vezes,
07:37até porque o perfil demográfico vai sempre mudar e tal.
07:40Então, isso vai ser inevitável.
07:42Agora, de fato, as elites...
07:45O que foi, Zé?
07:46Só um pouquinho, Piperno. Diga, Zé.
07:48Eu queria só falar, me chamou a atenção a fala aí sobre defesas, né?
07:54O mundo mudou.
07:55Por exemplo, assim, hoje, até então era inconcebível que um presidente ganhasse uma eleição
08:00falando em direito de armas, isso era um tabu, falando contra o MST, isso era um tabu,
08:07falando em várias teses que foram vitoriosas e que levaram o ex-presidente Jair Bolsonaro
08:13para a presidência da República.
08:15Por outro lado, eu sempre tive dificuldades em cobrir problemas de saúde de um candidato,
08:22de um presidente da República.
08:24Vem o Jair Bolsonaro e mostra lá como ele está, mostra imagens dele debilitado e tal,
08:32e isso agrega.
08:33Então, o mundo mudou, a situação mudou, e eu acho que é isso mesmo.
08:38O candidato tem que mostrar as suas teses, por mais que elas possam parecer esquisitas e ruins para a sociedade.
08:47Mas é porque existem os que gostam e os que não gostam.
08:50A política mudou e não existe mais aquele bonzinho de tapinha nas costas, e é isso que as pessoas têm que entender.
08:56Vai lá, Piperno.
08:57Não, é claro, o mundo mudou e é muito importante que as pessoas mostrem, sim, tudo o que elas são capazes,
09:03tudo o que elas pretendem fazer.
09:05Agora, de fato, desde quando, quer dizer, as elites, elas iriam concordar com esse tipo de agenda que tem agora.
09:12Agora, pontualmente um ou outro integrante, mas, enfim, no seu todo, na sua maioria,
09:18é óbvio que as elites, em qualquer lugar do mundo, aliás, têm agendas muito mais próximas dos candidatos da direita.
09:26Agora, de fato, há, sim, um movimento por mudanças, um movimento do eleitor de direita.
09:32Ele quer isso, ele já queria, perdeu a última, vai tentar voltar ao poder, é assim.
09:38Agora, precisa combinar com a maior parte do eleitorado e, por favor, tem que reconhecer os resultados das urnas.