00:12E a única coisa que tem que acontecer daqui para a frente é o assunto terminar.
00:18Não vale a pena alimentar mais a situação, está tudo bem.
00:21Estão sabendo tu aquilo que eu estava a sentir?
00:24Uhum.
00:25Porquê que então tu estavas mandando dizer para eu viver aquilo que eu sinto?
00:28Tu não estavas a ser juja contigo própria?
00:30Como as coisas estavam a suceder?
00:32Pronto, e a única coisa que eu disse foi que tu devias viver aquilo que tu sentes aqui dentro.
00:36E não para não criar as coisas e chegar a este ponto.
00:42Sim, claro, eu iria ter que aprender a lidar da melhor forma com a situação.
00:45E acho que todas as conversas que nós já tivemos ficaram bem esclarecidas.
00:49Eu vou afastar-me, vou ter que me afastar porque não vai passar lá para fora a imagem que passou hoje.
00:55E eu não posso continuar a litação que eu tenho contigo porque vai ser entendido completamente como as pessoas vão querer entender.
01:03Ou sigo aquilo que a gente conversou ou sigo isto que me estás a falar agora?
01:08Mas o que eu estou a falar agora é exatamente aquilo que eu sempre falei.
01:11Sim, mas há outra coisa.
01:13Não há mais coisa nenhuma.
01:15E este assunto não é assunto.
01:19Aqui é que eu fico com a cabeça no oito porque assim, agora é que me está a magoar a mim.
01:25A minha forma, tipo, o que eu fiz de me desabafar contigo porque tu percebias que eu não estava bem, que eu tinha alguma coisa, é errado.
01:34Sim.
01:35Mas não é errado ela estar-me a magoar desta forma porque ela sabe muito bem as coisas que me disse.
01:40Miga, eu jamais iria agir à toa, maluca.
01:42Ela vê que o grupo está todo de acordo com isto e ela pensa que tem receio de...
01:48Claro que eu não tenho que vir para aqui e dar as certezas de...
01:52Mas tendo em conta aquilo que tu me dizias e aquilo que eu vejo...
01:55Miga, eu não ia inventar, seja o que for, eu não sou maluquinha.
01:59É brincar comigo?
02:00Claro que é.
02:01Ela tem a pessoa lá fora.
02:03Sim, mas as conversas que ela teve contigo, para mim faz muita confusão esta postura dela.
02:09Podem as duas ir ao público, faz favor.
02:26Vera, o que é que quer dizer com eu não ia inventar, eu não sou maluquinha?
02:31É o seguinte, eu não iria inventar no sentido em que aquilo que eu tinha que dizer à Inês, eu transmiti desde sempre.
02:40Portanto, se eu sinto, não é?
02:44Eu acho que fiz bem em me expressar para ela e demonstrar.
02:49Porque não é inventado, é verdade.
02:51O que é que sentia do outro lado?
02:52Nós, desde o primeiro dia, que temos uma conexão, uma afinidade, tipo de confiança, de proteção e de nos apoiarmos uma à outra.
03:04E eu senti-me confortável em partilhar isso com a Inês.
03:09E a Inês não se sentiu em nenhum momento desconfortável em saber isto da minha parte.
03:15Mas sentia que havia alguma abertura por parte da Inês para essa mostra de sentimentos ou para um dia mais tarde as coisas poderem evoluir?
03:28A Inês soube, a Inês soube da situação e esteve sempre do meu lado.
03:35Tentou sempre entender tudo aquilo que eu lhe dizia, que eu lhe transmitia.
03:41E ela nunca se demonstrou no sentido de querer se afastar por entender que existia ali alguma coisa.
03:50E tentou sempre compreender-me e pronto.
03:54Ó Inês, achava que nós não estávamos a ver estas imagens e que só ontem por obra e Deus e graça de Deus nosso Senhor é que se viu tudo isto?
04:06Não, claro que não.
04:08E eu sempre me demonstrei à Vera exatamente o que eu sentia, tal como ela comigo.
04:14No entanto há limites que não são ultrapassáveis para mim.
04:18A Vera sabe perfeitamente da relação que eu tenho emocional e sentimental com ela aqui dentro.
04:23Nunca passa para o lado amoroso.
04:26Mas o que é que lhe fez confusão ontem? Se está tão certa disso, se está tão certa de que foi dizendo à Vera do que foi o seu comportamento, porque é que ontem ficou tão indignada?
04:40Fiquei indignada com a conversa que foi, porque entre mim e a Vera as coisas sempre ficaram bem esclarecidas entre nós duas.
04:48E sair para fora, eu já tinha falado com a Vera várias vezes que isto iria acontecer se saísse para a Liliana, porque tudo o que passa pela mão da Liliana nesta casa toma proporções gigantes e do modo que ela quer.
05:00E para mim foi uma falta de respeito o que aconteceu, porque estão a insinuar coisas quando ela nem sequer nunca teve uma conversa comigo sobre isto.
05:11Liliana, quer dizer alguma coisa?
05:13Não, Cristina, eu vou dizer, eu por respeito à Vera, eu não vou tocar mais neste assunto, o que eu tenho a dizer aqui é só mesmo...
05:20Por respeito à Vera, mas não à Inês?
05:22Não, não, porque a ligação que eu tenho com a Vera, sem dúvida, não é a mesma que tenho com a Inês, não lhe faltei a respeito, se faltei ontem já lhe pedi desculpa por isso, eu comentava as situações com o que me era transmitido, não tenho nada a ver...
05:37Tu comentas as situações com o assunto da agência que tu queres fazer?
05:40Sim, sim, mas isto já é um assunto desde a primeira, segunda semana.
05:44Do qual tu não tens nada a ver?
05:46Eu tenho, mas a partir do momento em que a minha colega, amiga, fala comigo sobre esse assunto...
05:50Tu podes falar com ela e aconselhá-la a ela a fazer o melhor para ela, não podes nunca me ensinar coisas sobre a mim quando nunca tiveres uma conversa comigo.
05:56Sim, mas tendo em conta aquilo que ela me dizia, eu dava a minha opinião, ponto, é só isso e não vou falar mais sobre isso.
06:03Saiu-te a ti pela boca, por mim, eu estou super bem.
06:06Inês, quantas opiniões vocês já deram em relação a outras pessoas e a outros elementos da casa?
06:12Eu, falando de outras pessoas nesse sentido, como há aqui, até a Liliana pode ser a primeira pessoa a falar.
06:21Eu nunca toquei o nome do Fábio a falar com ela.
06:23O que acontece nessa casa é assunto todos os dias.
06:27Sim, sim, claro.
06:29Então, mas porque é que a Inês pode opinar sobre toda a gente e a Liliana, por exemplo, não pode opinar numa conversa com uma amiga, como a própria disse, sobre si?
06:39A Liliana pode opinar o que ela quiser, o que ela diz fica para ela, as atitudes ficam para quem as pratica.
06:45Neste sentido, eu, quando aconteceu, por exemplo, o que aconteceu entre o Fábio e a Liliana, eu fui a primeira pessoa a chegar ao pé dela e a falar sobre ela dentro daquele assunto.
06:55Nunca toquei no nome de lá fora, nunca toquei no nome de Fábio.
06:59O que é que sentiu ali de diferente?
07:01Eu dei conceitos em relação a ti, certo?
07:03Foi o que eu fiz ou não foi?
07:05Oh Inês, sim, certo.
07:07Mas imagina, tu estás tão chateada por a minha colega vir falar comigo e eu lhe dar a minha opinião, tendo em conta os factos que ela me dizia de certo.
07:15Eu acredito que toda a gente aqui nesta sala já o fez o mesmo comigo.
07:19Mas você não fui eu.
07:20Sim, mas se tanto a tocar a ti, eu lamento.
07:22Eu simplesmente não andei a espalhar.
07:24Exato.
07:25Eu tive uma conversa com a Vera.
07:26Porque tu fazes sem lamento de nada.
07:27Tu fazes sem ter noção do que vai acontecer.
07:29Só, só, só isso.
07:30Tu fazes sempre pela maldade.
07:31Tu fazes sempre pela maldade de experimentar-te bem.
07:32No primeiro dia eu disseste-me a mim que você já não ia ter conversas mais disfarçadas.
07:36A produção não é burra.
07:37Ninguém é burra.
07:38Não, mas todas as conversas que eu tenho com a Vera...
07:41Eu já tinha sido chamada a confessionário por causa desse assunto.
07:44E ainda bem.
07:45Pronto.
07:46E eu sabia que ela não andava bem e com ela testou mais na diversão para suavizar a situação.
07:51Só isso.
07:52Se passou aquela VT, aquilo foi enxerto.
07:54Depois falámos seriamente.
07:55Não está ali o contexto todo.
07:57Exato.
07:58Portanto, não sei porque é que estás assim tão ofendida sendo uma coisa que tu ias a falar.
08:01Vem a conversar com a Liliana sobre o assunto.
08:02É, eu ia Vera.
08:03E aí também as vão conversar com a Liliana sobre o assunto.
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