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José Maria Trindade comenta sobre o possível poder de influência do Senado na escolha do presidente Lula (PT) para a vaga de Luís Roberto Barroso. A análise também aborda os bastidores da decisão.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/i9XUejfpw-k

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Transcrição
00:00E aí eu quero perguntar pra vocês, Zé, o quanto uma exigência, não vou nem dizer exigência,
00:06pra não parecer que o Senado mandaria na indicação do Presidente,
00:09mas o quanto uma vontade do Senado pode pesar na escolha do Presidente da República
00:15para aquele que vai substituir Luiz Roberto Barroso.
00:19Bem-vindo, meu amigo.
00:22Obrigado, muito boa tarde, boa tarde a todos.
00:25Eu queria dizer que está aqui, nos estúdios da Jovem Pão, o secretário de governo daqui do Distrito Federal,
00:31Zé Humberto, que vem representando o governador, ainda está aqui nos acompanhando.
00:36Eu queria dar boas-vindas ao secretário Zé Humberto, secretário de governo do Distrito Federal.
00:41Olha só, pela Constituição, o Presidente da República é que indica o ministro do Supremo Tribunal Federal.
00:48Eu gosto disso, porque existem 10 ou 12 projetos para mudar.
00:53Fala-se numa votação entre magistrados, entre associações e tal,
01:02e uma definição de uma carreira para chegar ao Supremo,
01:05mas eu entendo que isso acaba criando uma politicagem,
01:09acaba criando um estado de corpo ali,
01:12semelhante ao que aconteceu na lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República,
01:17que foi quebrada, primeiro lá por Michel Temer e depois pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
01:22Então acaba criando essa politicagem.
01:25E o Presidente da República, qualquer que seja ele, tem essa autonomia,
01:29porque vem ungido pelas urnas, votado, e aí o Senado é que deveria colocar o freio,
01:35fazer uma sabatina realmente séria, com profundidade,
01:40analisar o currículo, analisar as intenções do indicado,
01:44aí aprovar ou não.
01:45Acaba que a sabatina se transforma num chazinho das cinco
01:50e tem aquele beijamão famoso que você costuma citar,
01:53onde há reuniões secretas entre o indicado,
01:57é uma eleição entre o indicado e os senadores.
02:00Lá no quartinho escuro de cada gabinete tem um quartinho,
02:04vou revelar aqui o nome, é confissionário.
02:06É um local isolado de tudo, que não tem telefone,
02:09não tem nada, não entra nada, os dois entram.
02:12Então, o senador tem sempre essa possibilidade de conversar com alguém
02:17sem absolutamente nenhuma testemunha,
02:20geralmente é um quartinho cercado, isolado sonoramente,
02:24e ali eles conversam.
02:25Eu acho que isso deveria ser proibido.
02:28O presidente indica e os senadores olham o currículo
02:31e não as promessas que se faz nesse beijamão,
02:34nesse quartinho escuro de cada gabinete.
02:37Então, eu sei também que o presidente Lula já está na mesa dele,
02:42já tem um levantamento completo do Senado Federal.
02:46Ele sabe o que quer cada um dos 81 senadores sobre o Supremo.
02:51Já posso adiantar aqui que a oposição
02:54abraçou o apoio de Davi Alcolumbre,
02:58ao queridinho também do Supremo, que é Rodrigo Pacheco.
03:02Então, se houver indicação do Rodrigo Pacheco, é garantido.
03:05Até a oposição vota, né?
03:08Mas o presidente Lula ainda insiste numa divisão do PT.
03:12Metade do PT quer o Messias, Jorge Messias, o advogado-geral,
03:17e outra metade quer uma mulher e uma mulher negra.
03:20Então, esta é ali a conversa do presidente Lula com esses ministros,
03:26para avaliar também qual é a reação lá no Supremo Tribunal Federal.
03:30Política é assim.
03:30se conhece as bases, as opiniões,
03:34e aí o presidente tem que tomar a decisão final.
03:37Mas, de qualquer maneira, qualquer que seja indicado,
03:41André Mendonça, o então presidente da Comissão de Constituição e Justiça,
03:45que é o Davi Alcolumbre, demorou a colocar,
03:48e me disseram que se colocasse logo no início, seria derrotado.
03:51Então, houve ali uma espera de formação de uma maioria.
03:55Tchau, tchau.
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