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  • há 2 dias
Às vésperas do Dia das Crianças, tema ganha destaque pela relação com o desenvolvimento infantil.
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Transcrição
00:00Deixa eu te perguntar, você tem criança aí na sua casa?
00:04Me conta como é que são as brincadeiras das crianças que vivem aí perto de você.
00:09São bem diferentes das brincadeiras de antigamente, né?
00:12Isso a gente já sabe, até quem não tem criança em casa com certeza observa isso.
00:17Antes era só pegar uma corda, um carrinho de rolemã, uma bola, um pedaço de giz,
00:23riscar uma amarelinha ali na rua e a brincadeira ia até 11, meia-noite.
00:28Hoje a gente já observa que os pequenos estão muito mais conectados às telas
00:34e estão brincando menos, principalmente essas brincadeiras mais raiz, né gente?
00:39De ir pra rua, aquela que estimula a imaginação, os movimentos, o contato com a natureza,
00:46o contato com os outros.
00:48Eles brincam muito, né? A gente vai se adaptando, mas as coisas mudaram bastante.
00:52Brincar é coisa séria.
00:54Então a gente está aí às vésperas do Dia das Crianças.
00:57Vamos falar sobre a importância que as brincadeiras têm no impacto do desenvolvimento dos pequenos
01:03e também sobre a necessidade que a gente tem de resgatar e algumas brincadeiras raiz, né?
01:08Longe das telas.
01:10Deixa eu sentar aqui e tomar um café e conversar com a Alba Corrêa,
01:14que é psicopedagoga, especialista nesse assunto e que está aqui com a gente no Tribuna Amanhã.
01:20Bom dia, Alba.
01:20Bom dia, Bruna. Tudo bem?
01:22Tudo jóia e você?
01:23Estou ótima, ótima.
01:26Esse assunto é muito interessante, né?
01:28Resgatar as brincadeiras antigas, trazer a criança para o contexto onde ela vai ter contato com outras pessoas.
01:36Eu achei muito lindo quando você falou o contato com a natureza.
01:39É, verdade.
01:40O contato com a natureza, porque isso é uma forma de cuidar também.
01:43As crianças atualmente, elas recebem muito excesso de dopamina pelas telas.
01:48Nossa, sim.
01:49Né?
01:49São as cores, os vídeos curtos, o excesso de informação e aí gera uma dependência da criança.
01:56Quando você coloca as crianças para brincar na rua, elas nem sabem mais como é que se brinca.
02:02Fica até com medo, meio assustada, né?
02:04Ficam, ficam, ficam.
02:06Conhecer regras dentro da brincadeira também é desenvolvimento.
02:11Quando a criança brinca, ela estimula a curiosidade, a criticidade, né?
02:17A brincadeira é um exemplo simples do faz de conta.
02:20É eu me colocar no lugar da Bruna, é a Bruna se colocar no meu lugar.
02:24Eu estou trabalhando ética, eu estou trabalhando cidadania, eu estou trabalhando respeito.
02:29E isso dentro de casa, a gente já começa a desenvolver essas habilidades também com as crianças.
02:34Então, a brincadeira não é só sorrisos, né?
02:37Ela estimula o desenvolvimento do corpo, o desenvolvimento do cérebro.
02:43A gente vive num tempo tão moderno que é tudo corrido, né?
02:45A gente está até falando sobre isso quase agora.
02:47É tudo muito rápido, o adulto.
02:49A gente estava comentando aqui, coitada das mães e dos pais, das famílias, nessa semana das crianças.
02:55Porque, gente, há um dia de mochila maluca, outro dia de cabelo maluco, fantasia.
02:59Pessoal, pensa nas mães, porque a vida é muito corrida, realmente.
03:02Muito corrida.
03:03Mas que legal que estão resgatando e trazendo essa coisa ali da semana da criança, né?
03:08Não é mais o dia da criança, é a semana da criança.
03:10Isso também é muito importante.
03:12As crianças estão empolgadas, ficam esperando essa semana, né?
03:15É o aniversário dela pela segunda vez, de uma forma coletiva.
03:18Verdade.
03:19Eles ficam esperando aquilo, eles se projetam para aquilo, né?
03:22A família fica um pouco sobrecarregada nessa semana, porque tem que ir à papelaria, tem que comprar pela internet, tem que levar a criança, tem que dar a autonomia da criança, escolher o que ela quer fazer, porque isso cria a identidade dela também.
03:36A gente percebe uma grande mudança hoje nas fantasias.
03:40É verdade?
03:42As meninas eram cinderelas, as meninas eram a Branca de Neve e hoje em dia é anime.
03:48Tem uns que eu nem sei o que é, eu olho e falo, ai gente, que personagem que é esse?
03:53A gente vai se distanciando, daí vai ficando para trás, mas eu estou com o meu pequeno lá, eu tenho que me atualizar, né?
04:00Esse é o grande desafio do adulto.
04:02Tendo filho ou não, o avô é responsável pela criança.
04:06O tio também, é toda pessoa que está inserida no contexto de desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança.
04:14Tem esse desafio aí de abraçar...
04:17E viver esse universo, né?
04:19Junto com a criança.
04:21Viver esse universo junto com a criança.
04:23Separar um tempo para isso.
04:24E não só na semana da criança, né?
04:27Por isso que a gente traz a reflexão de que dia de criança são todos os dias.
04:30Com certeza.
04:31A brincadeira tem que acontecer todos os dias.
04:33A gente não pode tirar a criança 100% da tela, porque a tecnologia está posta e a gente não tem o que se fazer.
04:40Mas gerar um equilíbrio, uma hora de atenção para a criança, brincando junto com ela, que seja de massinha, que seja de contação de história.
04:50A gente também tem que desconectar da tela quando a gente está com os pequenos, né?
04:54Tentar, pelo menos.
04:55Tentar.
04:56Porque eles estão vendo a gente ali e eles acabam, né?
04:59Nós somos o exemplo.
05:00Somos os exemplos.
05:01Nós somos os exemplos deles.
05:03Tudo que a gente faz, a criança reproduz ali pelo menos em 60%, 70%.
05:07Então, a gente também fica muito no celular, a criança entende isso como um processo natural.
05:13Não é tirar, né?
05:13Como a gente estava falando, não é tirar a criança do celular, mas é conciliar aquilo com a brincadeira,
05:20que a brincadeira vai estimular o desenvolvimento da criança, a acuidade.
05:26Eu percebo um grande impacto disso na aprendizagem.
05:30Com certeza.
05:31Todos os vídeos que as crianças assistem são de curto prazo.
05:34Só que a criança tem que ficar 5 horas em sala de aula.
05:37Ali, focada no professor.
05:39Focada, 5 horas.
05:41Como é que uma criança que passa o resto do tempo no celular vai conseguir ficar 50 minutos,
05:46que é o tempo de cada aula, na aprendizagem?
05:49Verdade.
05:49Desperta, não desperta interesse.
05:51Não desperta a vontade de estar, de participar daquela aula.
05:55E aí a criança começa a desenvolver outras coisas, né?
05:59Ou um déficit, ou um TDAH.
06:02Mas assim, voltando, né?
06:04Pra porta da brincadeira, se a gente acaba...
06:06Essa questão da tela é muito pertinente, ó.
06:08Porque a gente não vai... não tá aqui pra julgar.
06:12A gente sabe que tem muitas mães e famílias que não tem rede de apoio.
06:18Então, ao longo do dia, às vezes é necessário pra essa mãe fazer qualquer outra coisa,
06:23que a criança fique ali um período assistindo um desenho, né?
06:27Qual que seria...
06:30Dá pra gente falar, pra quem tá assistindo a gente em casa agora,
06:34um tempo ideal?
06:35Pra gente estipular ali por dia, pra gente deixar a nossa criança assistir um desenho?
06:41Depende da idade.
06:43Até um ano não é permitido.
06:45Zero tela.
06:46É, zero tela.
06:48De dois anos em diante, a gente pode fazer isso de forma gradativa,
06:52chegando no limite mínimo ali de duas horas.
06:55Uma hora por dia com tela.
06:56Isso vai aumentando porque a criança de dois, no segundo ano da escola, no terceiro ano,
07:02já faz pesquisa.
07:03Então, a tela aumenta um pouco.
07:05Mas eu entendi que você tá falando do momento livre, né?
07:07Olha, esse é o momento livre.
07:08O pai controlando tudo que tá sendo assistido.
07:11Mas seria em torno de uma hora a uma hora e meia por dia.
07:14Não sendo direto, sendo dividido.
07:17A mãe chegou, o pai chegou, a avó chegou.
07:19Quem cuida daquela criança, né?
07:20Porque hoje não é só a mãe, não é só o pai.
07:22A criança é a responsabilidade da mãe e do pai, mas de todos que estão ali inseridos.
07:27Ela precisa lavar uma louça, ela precisa lavar uma roupa, ela precisa fazer alguma coisa.
07:31Ela não tem uma dinâmica ali de agora de acompanhar a criança.
07:34Acontece.
07:35A gente vive num tempo moderno, né?
07:38E aí, durante 30 minutos, passa um tempo a mais 30 minutos, passa o tempo a mais 30 minutos,
07:44mas jamais à noite.
07:45Passa as 18 horas, esquece, corta.
07:49Esquece, esquece, corta.
07:51A criança vai interagir ali com a sua solitude, né?
07:56Com o seu desenvolvimento, seu conhecimento, com a leiturinha de livro, pra quem já sabe ler,
07:59quem não sabe ler, vai ver figurinha.
08:01Tem muitas revistas que você cola um adesivo e vai colando.
08:04Sim, tem tanta coisa legal hoje.
08:05Tem muitas, tem muitas.
08:06Tanta coisa legal.
08:07Pra quem não tem espaço em casa também, a gente tá falando muito dessa brincadeira raiz,
08:11amarelinha, pular a corda, a pessoa, vai, mas eu moro em apartamento.
08:14Dá pra fazer uma adaptação também, né?
08:17Dá.
08:18Uma coisa que funciona muito bem com as crianças que eu atendo, as famílias que eu atendo,
08:23é a história compartilhada.
08:25Você começa a contar uma história e a criança continua.
08:28Ah, legal.
08:29Aí depois você vai pegando e emendando a história.
08:32Se tiver mais gente em casa, vai cada um, vai montando a sua história.
08:36O show de talentos em casa é maravilhoso também.
08:40Tem os microfones coloridinhos.
08:41Se não tiver o microfone coloridinho, pega a colher de pau.
08:44Pega o controle da televisão.
08:45Pega o controle da televisão.
08:47E vai brincando e vai fazendo um show de talentos dentro de casa.
08:50Com esse tempo do jeito que tá, como é que leva a criança pra um parque?
08:52Não vai pro parquinho, não vai pra lugar nenhum.
08:55É um desespero.
08:55É um desespero.
08:57Aí a gente tem de que brincar desenvolve, né?
09:00O que a gente já disse.
09:01A criatividade, o lado emocional, o lado social.
09:05E aí também é necessário ter o contato com outras crianças.
09:07A troca de experiência, o jeito de brincar, as diferentes idades, né?
09:11As diferentes posturas.
09:13Mas com o tempo fechado, como é que a gente faz?
09:15Como brincar com a criança dentro de casa?
09:19Aí as minhas sugestões são essas.
09:21É o faz de conta, é o show de talentos, é a massinha, é a pintura coletiva, né?
09:25Comprar aquelas folhas grandes pra pôr cartolina.
09:28E desenhar.
09:29Cada um desenha um pouco pra estar estimulando.
09:31A mãozinha, a tinta guache, pintar, né?
09:34Com a criança e fazer, construir.
09:37E depois até colocar isso em algum lugar da casa.
09:39Pra criança olhar a construção da família dela.
09:41Que fica lindo.
09:41Que fica legal.
09:42Olga, chegou uma pergunta muito interessante aqui.
09:46A Lúcia não botou sobrenome nem o bairro, mas ela falou o seguinte.
09:51Bruna, eu não tenho paciência nem tempo para brincar com os meus dois filhos.
09:58Eles têm cinco e seis anos.
10:00Às vezes, consigo ficar um pouco de tempo sentada com eles brincando, mas depois eles
10:07me cobram que eu brinque o resto do dia.
10:10Como explicar para os meus dois meninos, ela falou que tem cinco e seis anos, de que eu
10:15não vou poder ficar brincando, que eles têm que brincar sozinhos.
10:19Uau!
10:19Uau!
10:20Ela falou aqui, na verdade...
10:22Foi bem sincera, né?
10:23Bem sincera, que muitos pais vivem na realidade, no dia a dia.
10:26Não tem tempo, não tem paciência.
10:28E, às vezes, a criança fica ali querendo que o pai brinque, lógico, né?
10:33Que é aquela aproximação, ter os pais ali.
10:35Que é a interação.
10:36Que é a interação, fazer com que os pais entrem para aquele mundo.
10:40Que desafio!
10:41Vamos ajudar a Lúcia aqui.
10:42Vamos ajudar.
10:43Lúcia, não se sinta culpada, não se sinta única.
10:47Isso é mais comum do que você imagina.
10:49É muito comum.
10:51Então, é o seguinte, a criança não necessariamente ela quer o adulto, a mãe ou o pai para a brincadeira.
10:56Ele quer junto.
10:57Ele quer estar perto.
10:58É verdade.
10:59Então, assim, se ela manter um diálogo falando que ela...
11:01É muito importante ela dialogar.
11:04Explicar para as crianças, olha, a mamãe não sabe dessas brincadeiras.
11:07Esse é o universo de vocês.
11:08A mamãe já passou por essa fase.
11:11Já tive a mamãe de vocês.
11:12Ensinar eles a viver junto, mas ela separar o momento para estar perto.
11:16Não precisa brincar, rir, mas estar junto porque ele quer estar junto.
11:20Se é uma mãe que trabalha muito, chega em casa, aí eles vão grudar nela.
11:26É.
11:26Porque eles querem ela perto.
11:27Já ficaram o dia inteiro longe, né?
11:29E ela quer ficar no limbo.
11:30É.
11:31Se desconectar de tudo.
11:32Porque ela já chegou cansada.
11:34E aí ela fica ali entre o que ela acabou de deixar e o que ela está encontrando em casa.
11:38E aí baixa um desespero.
11:40Ou ela também está em casa com duas crianças pequenas.
11:43E a rotina não é uma rotina fácil de cuidar de criança.
11:47Não, não.
11:48E aí a criança quer aquela demanda constante.
11:51Mas é a demanda constante.
11:52Não é necessariamente do brincar.
11:53É de estar junto.
11:55Se ela ficar sentada, sem mexer no celular, olhando nos olhos e vendo, só assistindo a brincadeira...
12:01Talvez já seja o suficiente.
12:03Já vai ajudar.
12:04Já vai ser o suficiente.
12:05Perfeito.
12:05Porque com a maturidade eles vão entender que essa não é a conexão da mãe.
12:10Que a conexão dela, de repente, é o cuidar.
12:12É a comida, é a roupa.
12:13Levar para a escola, levar no médico.
12:15Perfeito.
12:16Você falou da comida.
12:17A gente está falando um pouco aí dessa diferença das brincadeiras de antigamente.
12:21Da importância do desenvolvimento para as crianças.
12:24A alimentação mudou muito também.
12:26E como isso impacta também nas crianças de hoje em dia, né?
12:29Como é importante as famílias também estarem ali em diálogo com as crianças para uma alimentação boa, né, Ronga?
12:37Então, eu acho que a gente se pega no ponto inicial do acelero atual.
12:44É muito mais prático a mãe ou o pai, a pessoa que está ali cuidando da educação e desenvolvimento da criança,
12:50fazer algo prático para a criança comer.
12:52É um miojo, é um mini chicken, é um arroz só, apenas com ovo, né?
12:58Que o ovo tem vários nutrientes, mas não é o suficiente.
13:02Mas uma criança não consegue se desenvolver completamente se ela não tiver todos os eixos alinhados, inclusive a alimentação.
13:09Uma criança que não tem uma alimentação adequada e passa por um processo de anemia de fós-nutrientes,
13:14ela não tem como aprender.
13:16Ela não tem energia para brincar.
13:17Ela não tem energia para se desenvolver em sua completude.
13:21Então, assim, uma fruta.
13:23Ah, criança, mas meu filho não gosta de comer fruta, mas alguma fruta ele gosta.
13:28É.
13:29Alguma fruta ele gosta.
13:30Vai tentando um corte diferente, de repente, bota num pratinho diferente.
13:34Tem que tentar.
13:35Uma criatividade.
13:36É isso aí.
13:37A estratégia que eu uso com o meu filho, que ele é essa coisa do paladar seletivo,
13:42é falar que ele já comeu e gostou.
13:44Eu faço a comida e falo, filho, você lembra disso aqui?
13:47Eu fiz.
13:48Fiz de novo.
13:49Adorou.
13:50Adorou.
13:51Gostei dessa estratégia.
13:52Você adorou ele?
13:53Eu gostei disso?
13:54Falei, claro que você adorou.
13:57Foi tal de, eu vou conversando com ele.
13:59Aí ele fala, mamãe, é muito gostoso.
14:00Olha aí também.
14:01E aí eu já estou conseguindo mudar o paladar dele, inserindo outras coisas.
14:07Uma criança com baixa nutrição, ela também se desenvolve baixo.
14:11Uma criança bem nutrida é uma criança que se desenvolve em sua completude.
14:17Com certeza.
14:18A gente vai conhecer agora, pessoal, Olga, quem está assistindo a gente em casa, o Martim.
14:25Martim, pessoal, é um pequeno gigante de seis anos que sonha em ser cientista.
14:31E ele faz em casa, na rua, essas brincadeiras raiz que a gente está falando.
14:37O Martim, a mãe, consegue inserir ele aí nessas brincadeiras.
14:42A Brunela, a mamãe dele, falou sobre a rotina do pequeno.
14:45Ele é super ligado em arte, adora curtir uma exposição e a família estimula muito isso.
14:51Isso é muito importante.
14:53Importantíssimo.
14:53Vamos ver o que a Brunela, a mãe do Martim, falou.
14:56Roda aí.
14:57Desde bebezinho, ele desenvolveu esse hábito, esse gosto pela leitura.
15:03Eu e o pai dele estamos bem alinhados também na criação.
15:06A gente tenta dar uma criação pautada na disciplina positiva, na educação respeitosa.
15:13Então, desde que eu estava grávida, eu leio para o Martim na barriga.
15:16E ele já cresceu nesse ambiente, né?
15:18A gente sempre faz questão de levá-lo em exposições de arte, cinema, museus, parques.
15:24E de uns tempos para cá, ele decidiu que ele seria cientista.
15:28E desde então, a gente está apostando nesse sonho e dando ferramentas, né?
15:34Para que ele possa brincar e se divertir.
15:37E tudo de uma forma muito lúdica.
15:38A gente não cobra, a gente não tem intenção de forçar nada.
15:42Eu acredito que é tudo de uma forma muito natural mesmo.
15:44E ele vai desenvolvendo esse gosto, esse interesse pela ciência, pela leitura e principalmente pela arte.
15:51Ele ama desenhar.
15:52Eu penso que a criança, ela não é um papel em branco, mas ela é um espelho.
15:56Então, ela reflete muito do que os pais fazem, né?
15:59A gente evita deixar o Martim em telas.
16:01Ele tem acesso, sim, de vez em quando.
16:04E a gente dá preferência por telas maiores, televisão, desenho, em vez de ficar na telinha do celular.
16:10Mas ele, basicamente, gosta de inventar.
16:13Tanto que ele tem poucos brinquedos e é uma opção, assim, que a gente resolveu.
16:19Porque a gente percebeu que ele inventa com caixa de papelão, com canetinha, com tinta e garrafas.
16:25E faz os experimentos dele.
16:26Dá trabalho, sim.
16:29Não é sempre que a gente consegue ter paciência, tá?
16:32Nem tudo são flores.
16:33Mas, dentro das possibilidades, eu acredito que a gente oferece para o Martim esse espaço de criatividade.
16:39E ele nos retribui, sendo essa criança incrível, maravilhosa e super amada.
16:45Parabéns para a mamãe Brunella.
16:47E o Martim, você viu ali, em poucas imagens, olha o tanto de coisa que o Martim faz, né?
16:51E para a idade dele, que autonomia.
16:53Seis anos, é muito ouvido, né?
16:54Seis anos, que autonomia.
16:56O jeito que ele mexe a coordenação motora.
16:59O jeito que ele pensa para poder montar cada coisa.
17:01Cada criança desenvolve de um jeito, mas o estímulo é igual.
17:05Essa família, estimular a criança é muito positivo.
17:09É muito positivo.
17:10E nós também podemos estimular nossos filhos, né?
17:13Sobrinhos, quem está em casa, quem...
17:15Igual como você falou, quem tem filho, quem não tem filho, quem vai ter filho, serve para todo mundo.
17:19Estimular a criança dentro daquilo que ela sabe e consegue fazer, é muito bom.
17:24Perceber.
17:25Meu filho gosta...
17:26O dela gosta de ciência.
17:28Ciência.
17:28Fazer experimento.
17:29Ótimo.
17:30Pode ser que no decorrer do tempo, ele descubra uma outra habilidade.
17:34E aí a gente vai juntando essas habilidades.
17:36Tem criança que tem habilidade demais para comunicação.
17:39Então, é estimular a criança.
17:41Parabéns, família, por esse estímulo.
17:43E muito incrível.
17:44Muito incrível.
17:45Muito bacana.
17:46Olga, obrigada, viu, pela entrevista.
17:48Foi bom demais que as famílias consigam aí, dentro de cada realidade, fazer cada vez mais parte do mundo das crianças.
17:56E estimular, viu, Alba.
17:59Estou chamando você com o nome trocado.
18:01Ô, Alba, perdão.
18:02É mais comum do que você pensa.
18:03Ô, Jesus, Alba, mas deu para acertar aqui no fim.
18:07Obrigada pela entrevista, viu, minha amiga.
18:09Obrigada, obrigada a você.
18:10Nem para você me avisar.
18:11Agora que me avisaram aqui no fone, foi incrível.
18:14Obrigada, viu.
18:15Obrigada, obrigada a você.
18:16E até a próxima.
18:18Até a próxima.
18:18Valeu.
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