Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 2 horas
O Congresso argentino atingiu mais uma vez Javier Milei ao aprovar uma legislação que restringe o uso de decretos presidenciais — um instrumento central para o presidente ultraliberal, que enfrenta dificuldades para governar sem maioria parlamentar. A decisão acontece duas semanas antes das eleições de meio de mandato, que vão renovar metade da Câmara e um terço do Senado.

SENADO TV (ARGENTINA) / PRESIDÊNCIA ARGENTINA / UNTV / La Libertad Avanza / YouTube / AFPTV / AFP

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00O Congresso da Argentina impôs um novo revés a Javier Milley.
00:04A Câmara dos Deputados aprovou por 140 votos a 80, com 17 abstenções,
00:10a mudança da lei que regula os decretos presidenciais que já havia sido aprovada no Senado.
00:15Desde que assumiu em dezembro de 2023, Milley já assinou mais de 70 decretos de necessidade e urgência.
00:22Para efeito de comparação, nos dois mandatos da ex-presidente peronista Cristina Kirchner,
00:27entre 2007 e 2015, foram 78.
00:31A nova lei estabelece que, diferentemente da legislação atual,
00:34os decretos poderão ser rejeitados com o voto de apenas uma das câmaras.
00:39A decisão do Congresso, onde o ultraliberal não conta com maioria,
00:43acontece na mesma semana em que Milley lançou seu livro sobre o milagre argentino,
00:47tentando reviver os tempos da campanha presidencial de 2023,
00:51quando cultivava a imagem de economista e astro do rock.
00:54O líder de extrema-direita sofre com turbulências financeiras, escândalos em seu partido
00:58e bloqueios do Congresso a seus vetos para um aumento do financiamento da educação e da saúde, entre outros.
01:05No próximo dia 26, ele vai enfrentar as eleições de meio de mandato,
01:09que vão renovar metade da Câmara e um terço do Senado.
01:12O presidente reduziu drasticamente a inflação na Argentina à custa de um duro ajuste fiscal
01:17e agora precisa conquistar mais cadeiras no parlamento,
01:20mesmo sem perspectivas de obter maioria,
01:23para convencer os mercados de que vai ter governabilidade.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado