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  • há 1 dia
Diagnosticada com impossibilidade de engravidar, Ana Beatriz Bahia atribui à intercessão de Nossa Senhora o nascimento da filha Ana Lívia, hoje com 5 anos.

REPÓRTER: Gabriel da Mota
FOTÓGRAFO: Wagner Santana
EDIÇÃO: Bia Rodrigues (supervisão: Tarso Sarraf)

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Transcrição
00:00O meu milagre, ele tem nome e sobrenome, é a minha filha, Ana Lívia.
00:19Há um tempo atrás, eu fui diagnosticada que eu não poderia ter filhos por uma médica.
00:25E naquela época eu fiquei bem mal, então todo o período do sírio, eu e a minha família, nós temos uma tradição mais de 10 anos,
00:36onde a gente faz a entrega de água na Presidente Vargas, para as pessoas da corda.
00:42E a gente sempre pedia, nos anos, eu e o pai dela, da minha filha, por ela.
00:47No sírio de 2019, enquanto eu estava dando água na corda, simplesmente eu desmaiei.
00:53E aí eu saí, saí da procissão e passei o dia com enjoo, enjoo, só que momentos antes a gente já tinha feito o pedido também para a Nossa Senhora,
01:05que você possa dar vontade dela, que o nosso milagre viesse, que era a nossa filha.
01:10Semanas depois, eu descobri que eu estava grávida.
01:12E hoje está aqui já para contar a história, tem 5 anos, e todo sírio não tem como não agradecer.
01:21Eu atrelo muito a minha filha, a Nossa Senhora.
01:24Então, se ela está doente, se a gente está passando por um momento um pouco mais difícil,
01:30eu me ajoelho, rezo, rezo nela uma ave maria e peço pela intercessão da minha filha.
01:36Porque se hoje eu tenho a minha filha comigo, é graças a ela, porque ela me escutou.
01:42Quantas vezes eu, ajoelhada ali, eu pedi pela minha filha e hoje eu tenho esse presente comigo.
01:48E hoje a senhora atua no sírio pelo exército também?
01:51Atua pelo exército.
01:51Como é que é essa atuação?
01:52Nós participamos através do Pelotão Ponta, para a abertura do caminho para a Santa, através das estações.
02:00Então, nós participamos desde a Pedra do Peixe, onde a gente faz o cordão humano.
02:07Após isso, nós atrelamos até a Avenida Presidente Vargas.
02:10E a gente vem da Presidente Vargas até a Basílica, fazendo essa segurança.
02:15É gratificante.
02:16Seja doando água, seja participando do Pelotão Ponta.
02:20Eu sou suspeita, porque eu vivo o sírio.
02:23Então, eu participo desde a trasladação, emendo na missão do sírio,
02:29porque a gente sai muito cedo do quartel para a Pedra do Peixe.
02:33E é um final de semana que não há descanso, mas que no final, aquilo é tão gratificante.
02:38A gente fica renovado após isso.
02:41O que a senhora espera do sírio desse ano?
02:43Tem algum pedido ou agradecimento especial?
02:44Eu só tenho o que agradecer.
02:46Agradecer pela saúde da minha filha, porque...
02:49Ai, eu vou me emocionar.
02:51Porque em maio, em maio, Ana Lívia, ela foi...
02:56A gente passou por um problema de saúde com ela,
02:59onde ela ficou internada com pneumonia e princípio de derrame pleural.
03:05Então, foram dias assim que...
03:08Nós passamos sete dias no hospital, mas sete em casa, fazendo medicação.
03:11E não tinha uma noite que eu não fosse dormir e não me ajoelhasse no pé da cama, do leito dela,
03:19e rezasse, pedindo para que Nossa Senhora tirasse a gente dali daquele momento.
03:24Porque eu não aguentava mais ver a minha filha sofrendo dentro do hospital,
03:27dizendo que estava sendo furada, que estava entediada.
03:31E eu acho que, para uma mãe, é a pior sensação do mundo.
03:36Você está vendo seu filho sofrer e não poder estar no lugar dele.
03:40É como a própria história de Maria, onde ela viu o filho dela em sofrimento.
03:45Então, eu digo que todas nós mães temos um pouco de Maria com a gente.
03:50E ela já está bem.
03:52Ela está bem, graças a Deus.
03:54Está ótima.
03:55Está aqui, correndo já.
03:56E ela já está bem, graças a Deus.
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