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A inadimplência entre famílias brasileiras atingiu em setembro o maior patamar da série histórica, iniciada em 2010, segundo a CNC. O levantamento aponta que 30,5% das famílias tinham contas em atraso, reflexo do aumento do endividamento no país.
Reportagem: Julia Fermino

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Transcrição
00:00O Brasil registrou o maior número de famílias endividadas da história. Acompanhe com a Júlia Fermino.
00:08Um novo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC, mostra que 13% das famílias brasileiras afirmam não ter condições de pagar suas dívidas.
00:20Esse é o maior percentual desde o início da série histórica da pesquisa iniciada em 2010. Além disso, o índice de inadimplência nacional também renovou seu recorde e chegou a 30,5% em setembro, o que aponta um quadro crescente de fragilidade financeira e confirma o ciclo de endividamento da população.
00:41De acordo com o economista-chefe da CNC, Fábio Bentes, o cenário se deve à elevação da taxa de juros no país.
00:48No período em que a taxa de juros sobe, é natural que haja uma ampliação de prazos. E aí, quando a taxa de juros demora para cair, esse efeito vai se acumulando dentro do orçamento das famílias, causando primeiramente uma situação de aumento do endividamento, que a gente já observa desde o início desse ano, e numa situação mais grave, num quadro mais grave, que a gente observa agora, de aumento da inadimplência.
01:14Para o CEO da referência capital, Pedro Ross, o aumento constante da inflação contribui com esse cenário de endividamento.
01:22A inflação continuou subindo, o preço das coisas continuou subindo, as famílias ficaram endividadas e o salário mínimo não está acompanhando a alta da inflação e dos preços.
01:33Até porque a inflação meta e a inflação que o governo demonstra é bem diferente da inflação que nós vemos nas prateleiras dos supermercados.
01:41Os números também mostram que 18,8% dos consumidores têm mais da metade da renda comprometida com pagamento de dívidas.
01:49E quase 50% das famílias que não pagam suas dívidas estão nessa situação há mais de 90 dias.
01:56Quando se analisa a faixa de renda dos endividados, os gráficos mostram que houve aumento no número de famílias endividadas que recebem até três salários mínimos,
02:05quando comparamos os meses de setembro e agosto, cenário que para o economista-chefe da CNC, Fábio Bentes, é crítico.
02:13Todas as faixas de renda foram afetadas, o que mostra mais uma vez, sugere a gravidade da situação.
02:21Naturalmente, essa situação é mais crítica, o quadro, a fotografia é mais crítica quando a gente observa as famílias de renda menor.
02:30O endividamento passa de 80% da renda, nas famílias com renda acima de 10 salários mínimos é bem menor do que eles.
02:37Os grupos mais afetados também são formados por consumidores que muitas vezes não conseguem pagar contas por falta de recursos e não por má-fé, como afirma o CEO da Referência Capital, Pedro Ross.
02:50Então, realmente são pessoas ali que muitas vezes não conseguem pagar as contas de casa.
02:55A gente vê que muitas das vezes a inadimplência não é um fato de má-fé, como muitas vezes no alta renda é, às vezes, por uma desorganização ou ele não pagar as dívidas por não querer pagar as dívidas.
03:05Na baixa renda, até três salários mínimos, a gente vê que as pessoas não conseguem se sustentar.
03:11Com um salário mínimo, dois salários mínimos, três salários mínimos, elas não conseguem pagar um aluguel, pagar transporte, pagar alimentação, sobreviver dentro de uma casa, dentro de uma família.
03:21Então, essas pessoas têm sido as mais prejudicadas.
03:24De acordo com especialistas da CNC, a projeção para os próximos meses não é positiva.
03:29Os números apontam para um ciclo de endividamento prolongado diante do contexto de juros elevados e restrição ao crédito.
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